Lutas e Vitórias do Messias

Muito boa noite amáveis amigos e irmãos presentes aqui em Bucaramanga. É para mim um privilégio estar com vocês aqui na Colômbia, para compartilhar uns momentos de companheirismo ao redor da Palavra de Deus e Seu Programa correspondente a este tempo final.

Para o qual quero ler em Primeira de Pedro, capítulo 1, versículo 10 ao 13, onde diz:

“Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,

         indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.

         Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.”

Nosso tema para esta ocasião é: “LUTAS E VITÓRIAS DO MESSIAS”.

Nesta passagem que lemos; nos diz o apóstolo São Paulo que o Espírito de Jesus Cristo que estava nos profetas do Antigo Testamento anunciava por meio deles os sofrimentos que viriam ao Messias e também as glórias que viriam depois desses sofrimentos; ou seja: que a Vinda do Messias e os sofrimentos pelos quais passaria o Messias eram anunciados desde o Antigo Testamento, ou seja: que os sofrimentos pelos quais passou nosso amado Senhor Jesus Cristo já estavam profetizados. E Ele por essa causa não evitou esses sofrimentos; não evitou esses sofrimentos, pois tinham que ser cumpridos n’Ele.

Quando São Pedro em uma ocasião em que escutou Jesus dizer que subia a Jerusalém, ia ser tomado preso e seria condenado, Pedro disse: “Tal coisa não acontecerá a ti”. Mas Jesus dizia: “E como vão se cumprir as profecias?”

Ou seja: como vão se cumprir as profecias se Ele evita ir onde tinha que ir? Como iria se cumprir a morte e ressurreição do Messias se Ele não fosse a Jerusalém no tempo designado por Deus para ser preso, ser julgado, ser condenado e ser crucificado no tempo designado por Deus? Ou seja: que a morte de Cristo não podia ser em qualquer tempo, mas no tempo designado por Deus.

Assim como no Antigo Testamento encontramos que, por exemplo, a Festa da Páscoa requeria a morte de um cordeiro no dia 14 do primeiro mês do ano religioso do povo hebreu (que é o mês de Nisán ou Abib).

Não podia ser feito esse sacrifício no dia 10, também não podia ser feito esse sacrifício no dia 20 do mês (o sacrifício do cordeiro pascal), porque tinha que ser no tempo designado por Deus. E Cristo é o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo, e morreu exatamente no dia 14 do primeiro mês, no qual a Festa da Páscoa se preparava e matavam o cordeirinho pascal.

Por isso São Paulo diz que Cristo é nossa Páscoa; ou seja: Cristo é o Cordeiro Pascal; assim como o apresentou João Batista quando disse de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

Agora podemos ver o porquê Cristo tinha que morrer nesse dia e Cristo o sabia. Por isso Cristo se movia no meio do povo hebreu de acordo às profecias que já estavam dadas por Deus, pelo Espírito de Deus, através dos profetas de Deus.

Por exemplo, vejamos aqui algumas profecias: por exemplo, em São Mateus, capítulo 4, versículo 12 em diante; aqui temos porque Cristo foi a este território; e quando foi ali, se cumpriu esta profecia. Capítulo 4 de São Mateus, versículo 12 em diante, diz:

“Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia.

         E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali,

         para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:

         A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia das nações,

         o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou.

         Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.”

E agora, vejam vocês, estando nesse território estava se cumprindo esta profecia que o profeta Isaías deu no capítulo 9, versículo 1 ao 2.

A vida de Jesus foi nada menos que o cumprimento das promessas messiânicas para aquele tempo. Ele cumpriu todas as promessas correspondentes à Primeira Vinda do Messias.

Agora, encontramos que o povo hebreu como nação e a religião hebraica como o judaísmo (encabeçada essa religião no Concílio do Sinédrio, do qual o sumo sacerdote era o líder máximo), encontramos que o sumo sacerdote e o Concílio do Sinédrio não puderam ver em Jesus o cumprimento da Vinda do Messias, o cumprimento do Rei de Israel.

Eles não compreenderam que nas profecias messiânicas estavam a Primeira e Segunda Vinda de Cristo; eles não compreenderam esse mistério, e pensaram que as profecias da Vinda do Messias, todas se cumpririam em Sua Vinda e que era uma só; mas eles não compreenderam que tinha duas partes a Vinda do Messias: Sua Primeira Vinda como Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo e Sua Segunda Vinda como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores; e por isso eles falharam em compreender o cumprimento da Primeira Vinda do Messias.

Eles esperavam a Vinda do Rei, o Messias, o Rei de Israel, mas veio em uma forma tão simples que eles não podiam crer que este jovem carpinteiro de Nazaré era o Messias. Eles esperavam um rei e chegou um carpinteiro.

E agora, vejam vocês como Deus prende os sábios em sua própria sabedoria. Porque com Deus ninguém pode ser o sabe tudo, porque quem realmente sabe é Deus, e Ele foi o que deu a Sua Palavra profética por meio dos profetas; e tudo o que Ele prometeu realizar o cumpre no tempo correspondente e o revela.

E qualquer pessoa que diga: “Deus, o que prometeu aqui o tem que fazer desta forma”; e Deus, quando chega o tempo o cumpre; se o que Deus cumpriu não é na forma que a pessoa imaginava, o que fazem as pessoas? Dizem: “Não, não, eu não creio dessa forma”. Não crê na forma em que Deus o cumpriu, porque a pessoa tinha outra ideia do que Deus cumpriria ou de como Deus o cumpriria.

Isso foi o que aconteceu com o sumo sacerdote e os doutores da Lei e os teólogos da religião hebraica, dos quais Cristo disse que estavam cegos, ou seja: cegos ao cumprimento das profecias messiânicas correspondentes àquele tempo; e Cristo disse: “E se o cego guia ao cego, ambos cairão no buraco (ou seja: no buraco).”

Agora, vejam vocês, as profecias messiânicas da Primeira Vinda de Cristo estavam cumpridas, e aqueles que esperavam ver a Vinda do Messias e disseram ao povo hebreu: “O Messias chegou”, não o podiam ver.

O sumo sacerdote, o líder máximo da religião hebraica sob o judaísmo, todos esperavam que esse homem tão importante, desse a conhecer ao povo hebreu que o Messias já estava na Terra. E ele disse, quando disse a Jesus: “És tu o Filho do Deus vivente? Se és tu, diga-o já e não nos turbe a alma”. E quando Jesus disse: “Já vos disse, e não crestes”, o que disse o sumo sacerdote? “Blasfemou.”

E para que perguntou então? Queria saber se era o Messias? Mas não queria saber para proclamar que o Messias já estava na Terra, mas para dizer que tinha blasfemado para pedir a pena de morte sobre Jesus.

Veem? Nem todo mundo quer saber o cumprimento das promessas messiânicas para crer e dar graças a Deus, mas que há alguns que querem saber para combater o cumprimento do que Deus prometeu. E assim era Caifás e assim eram muitos dos grandes líderes do Concílio da religião hebraica, do Concílio do Sinédrio.

E quando Caifás pergunta ao Concílio da religião hebraica: “O que dizem vocês?” Sabe o que disseram? “Que é digno de morte.”

E para o que queriam religião e concílios e grandes vestimentas religiosas, sacerdotais? Para crucificar o Messias, para rejeitar o Messias em Sua Vinda? E do que lhes valeu pregar religião e pregar que o Messias vinha, e quando veio o rejeitaram?

Agora, em tudo o que aconteceu, já podemos ver que se estava cumprindo a Palavra profética dos sofrimentos pelos quais passaria o Messias, onde Seu próprio povo o rejeitaria porque não veria n’Ele o cumprimento da Vinda do Messias, não o reconheceria; e tudo isso já estava profetizado.

São Paulo em sua carta aos Romanos fala disto, no capítulo 11, versículos 25 em diante. Foi algo forte, duro, mas… vejam, diz:

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.”

Esse endurecimento da alma, que veio ao povo hebreu e rejeitou o Messias em Sua Vinda, será tirado quando tiver entrado a plenitude dos gentios, ou seja: quando tiver se completado o número dos filhos e filhas de Deus dentre os gentios e tenha assim se completado o Corpo Místico de Cristo, ou seja: a Igreja do Senhor Jesus Cristo, a qual esteve sendo formada por gentios desde os tempos de São Paulo em diante; embora de vez em quando entre ao Corpo Místico de Cristo algum hebreu, mas a maioria foram gentios; mesmo que começasse com hebreus, depois continuou com gentios.

E quando tiver entrado até o último dos escolhidos de Deus, os primogênitos de Deus ao Corpo Místico de Cristo, ou seja: à Igreja do Senhor Jesus Cristo…, a qual foi representada neste diagrama que usou o William Branham reverendo.

Vejam; esta partezinha aqui pequenina é o tempo dos apóstolos. E em seguida esta outra parte (onde diz “fé”) é a primeira era da Igreja entre os gentios, onde São Paulo foi seu mensageiro; e o território onde se cumpriu essa era foi a Ásia Menor, e aí Deus chamou e juntou os escolhidos para essa primeira era entre os gentios.

E em seguida Deus continuou trabalhando em Sua Obra, chamando e juntando os Seus filhos de etapa em etapa, de era em era; e assim foi crescendo a Igreja do Senhor Jesus Cristo, a qual começou somente com 120 pessoas em Jerusalém no Dia de Pentecoste, onde nasceu a Igreja de Jesus Cristo com o novo nascimento de 120 pessoas que receberam o Espírito de Cristo no Dia de Pentecoste.

Desde aí em diante foram milhões os seres humanos que creram em Cristo como nosso Salvador e lavaram seus pecados no Sangue de Cristo e receberam Seu Espírito Santo, e — consequentemente — obtiveram o novo nascimento; pois, Cristo disse que era necessário nascer de novo. Assim disse Cristo a Nicodemos no capítulo 3 [São João]; versículo 1 em diante diz:

“E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

         Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

         Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (ou seja: não o pode entender).

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

         Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.

         O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

         Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.”

E nós também não podemos nos maravilhar de que Cristo disse que é necessário nascer de novo para entrar no Reino dos Céus.

E como pode o ser humano nascer de novo para poder entrar no Reino dos Céus? Pois crendo em Cristo como nosso Salvador, lavando nossos pecados no Sangue de Cristo e recebendo Seu Espírito, e aí ocorre o novo nascimento na pessoa; e assim a pessoa obtém um espírito teofânico da sexta dimensão, que é um corpo parecido ao nosso corpo, mas de outra dimensão.

E se a pessoa morre fisicamente aqui na Terra quando terminarem seus dias aqui na Terra, pois vai viver no Paraíso nesse corpo teofânico da sexta dimensão; e no Último Dia e para o Último Dia obterá um corpo novo, jovem e eterno que Cristo prometeu na ressurreição dos mortos em Cristo.

Jesus disse em São João, capítulo 6, versículo 39 ao 40:

“E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia (Para quando diz? O Último Dia).

Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.”

Quando Cristo disse que ressuscitará os crentes n’Ele que partiram? Diz que será no Último Dia.

E agora, vejam vocês, quando a pessoa crê em Cristo como seu Salvador e lava seus pecados no Sangue de Cristo e recebe Seu Espírito Santo; recebeu vida eterna; e mesmo que seu corpo físico morra, a pessoa continua vivendo; vive no corpo teofânico no Paraíso, que é a sexta dimensão; e no Último Dia, que é o sétimo milênio, em algum ano do Último Dia (ou seja: do sétimo milênio) Cristo ressuscitará todas essas pessoas que estão no Paraíso em corpos teofânicos, lhes dará um corpo físico glorificado e eterno, e virão novamente à Terra nesse corpo eterno e jovenzinho que representará de 18 a 21 anos de idade.

E sendo que esse é um corpo eterno, estando nesse corpo, a morte já não poderá causar dano à pessoa no corpo que terá, nem a enfermidade nem nenhum problema dos que atacam nosso corpo físico atualmente. E nós os que vivemos seremos transformados e teremos também um corpo eterno.

Essa é a promessa para todos os que creram em Cristo como seu Salvador, lavaram seus pecados no Sangue de Cristo e receberam Seu Espírito Santo: nasceram de novo e têm vida eterna.

Não importa que o corpo físico não tenha vida eterna; teremos um novo corpo com vida eterna também; mas já quando recebemos o Espírito de Cristo obtivemos o novo nascimento e já temos um corpo teofânico da sexta dimensão com vida eterna; e assim é como começa para os filhos e filhas de Deus nesta Terra esse Programa de Redenção, pelo qual Cristo veio à Terra como Cordeiro de Deus e morreu na Cruz do Calvário.

Agora vejam vocês porque os sofrimentos de Cristo eram para redimir a cada filho e filha de Deus, os quais têm seus nomes escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro.

São chamados os primogênitos de Deus por São Paulo. Em sua carta aos Hebreus, capítulo 12, versículo 22 ao 23, diz:

“… Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos,

         à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus.”

Os primogênitos são os filhos e filhas de Deus, os escolhidos de Deus, dos quais também Cristo falou; têm seus nomes escritos (onde?) no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro. E Cristo com Seu Sacrifício na Cruz do Calvário redimiu todos esses escolhidos de Deus, primogênitos de Deus, eleitos de Deus. Têm seus nomes escritos no Livro de Deus, o Livro da Vida do Cordeiro.

E agora vejam vocês como os sofrimentos de Cristo — incluindo Sua morte — foram para bênção de todos os escolhidos de Deus, os primogênitos de Deus, os filhos e filhas de Deus.

Agora, quando a pessoa vem a esta Terra, nasce neste planeta Terra e seu corpo físico e seu espírito que obtém, é na permissiva vontade de Deus; recebe um espírito do mundo quando nasce e recebe um corpo mortal, corruptível e temporário. Por quê? Porque aparecemos nesta Terra depois da queda do ser humano no Jardim do Éden.

Para uma pessoa aparecer nesta Terra e aparecer como imortal (que não possa morrer o seu corpo físico nem o seu espírito), tem que vir primeiro pela sexta dimensão; ou seja: antes de vir a esta Terra tem que vir à sexta dimensão e obter seu corpo teofânico da sexta dimensão, que é um corpo parecido ao nosso corpo, mas da sexta dimensão, e em seguida vir a esta Terra e obter um corpo criado por Deus.

E papai e mamãe, pois, não souberam nos dar primeiro um corpo teofânico da sexta dimensão e depois criar um corpo físico, porque eles não são criadores; eles somente nos deram um corpo na permissiva vontade de Deus. Mas recordem que tudo isso está conforme ao Programa Divino.

Damos graças a Deus pelos nossos pais terrenos e os ajudamos em tudo o que possamos lhes ajudar, e o fazemos com toda nossa alma. Estamos muito agradecidos pelos nossos pais terrenos e queremos que eles também entrem à vida eterna.

E estamos agradecidos a Deus por nossos filhos também; porque Deus nos dá filhos para que os guiemos no Programa Divino e possam viver eternamente. Porque, quem não quer que seus filhos vivam eternamente? Pois todos queremos que nossos filhos vivam eternamente; e nós também queremos viver eternamente.

E vejam, há uma forma para viver eternamente. Qualquer pessoa pode dizer: “Lá em Gênesis, no Jardim do Éden, havia uma árvore chamada a Árvore da Vida. Se eu vivesse nesse tempo, iria e comeria dessa Árvore da Vida e viveria eternamente.”

Houve muitos militares e muitas pessoas importantes que desejaram encontrar a fonte da juventude. Pois vejam, a Árvore da Vida e a Fonte da Água da vida eterna sabem quem é? Nosso amado Senhor Jesus Cristo! E por isso é que Cristo disse (na leitura que tivemos diz):

“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia”. (São João, capítulo 6, versículo 40).

E São João, capítulo 5, versículo 24, diz:

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”

Agora vejam o simples que é todo o Programa Divino para a pessoa obter vida eterna.

Agora, lhes disse que obtivemos um corpo mortal, corruptível e temporário; portanto este corpo não pode viver por toda a eternidade; e obtivemos um espírito do mundo quando nascemos nesta Terra. E por isso é que Cristo disse que é necessário um novo nascimento.

Nicodemos pensou em um nascimento por meio da sua mãe, de novo; e ele, já sendo velho…, porque disse: “Pode acaso um homem sendo velho…?”. Isso se refere a ele mesmo, que ele queria nascer de novo e queria entrar no Reino de Deus. E Cristo então explica que é por meio de nascer da Água e do Espírito; crendo, pois, em nosso amado Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador, lavando nossos pecados no Sangue de Cristo e recebendo Seu Espírito Santo.

E assim recebemos um espírito do Céu, da sexta dimensão; já não um espírito do mundo, mas do Céu; um corpo celestial, um corpo de outra dimensão, parecido ao nosso corpo, mas de outra dimensão (ou seja: de outro mundo, diríamos). E essa é o tipo de corpo que Jesus tinha e no qual apareceu a Abraão, a Isaque e a muitos dos profetas do Antigo Testamento.

Recordam vocês no capítulo 8 de São João, onde Jesus Cristo está falando  sobre Abraão? Olhem o que diz. Capítulo 8, versículo 56 em diante, diz:

Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.

Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão nascesse, eu sou.”

E isso sim que é grande. Então, o que aconteceu com os que o estavam escutando?

“… pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.”

Ao invés de dizer: “Pois nos explique. Diga-nos como, então, nós fazemos para viver eternamente.”

Agora estas pessoas estavam ali com alguém que tinha visto Abraão e que Abraão o havia visto; mas agora Ele lhes diz: “Antes que Abraão nascesse; eu sou.” Ainda antes que Abraão.

Ele é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o qual apareceu a Moisés e lhe disse: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”, e foi conhecido como o Anjo do Senhor ou Anjo do Pacto. É o mesmo Deus Todo-Poderoso em Seu corpo teofânico, um corpo teofânico que é parecido ao nosso corpo, mas de outra dimensão, ou seja: da sexta dimensão; chamado também o Verbo.

São João, capítulo 1, nos fala deste mistério e diz:

“No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

         Ele estava no princípio com Deus.

         Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

         Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens;

         e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

         Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João (ou seja: João Batista).

Este veio para testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.

         Não era ele a luz, mas veio para que testificasse da luz.

         Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo,

         estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu.”

Quem viria a este mundo? O Verbo, que estava com Deus e era Deus, o Criador dos Céus e da Terra.

“Veio para o que era seu (ou seja: ao povo hebreu), e os seus não o receberam.

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus…”

Porque os que creem nele e creem em Seu Nome; lavam seus pecados no Sangue de Cristo e recebem o Espírito de Cristo; e assim recebem vida eterna, e assim nascem como filhos e filhas de Deus no novo nascimento.

“… os quais (diz) não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.”

É uma Obra de Criação a que se efetua na pessoa que creu em Cristo como seu Salvador e lavou seus pecados no Sangue de Cristo; e obtém o Espírito de Cristo e recebe assim um corpo teofânico da sexta dimensão, chamado também na Escritura “o Anjo do Senhor, que acampa em redor dos que lhe temem, e os defende”. Esse é o Anjo que a Bíblia menciona.

Esse é o corpo teofânico que têm todos os que creram em Cristo como seu Salvador e lavaram seus pecados no Sangue de Cristo e receberam o Espírito de Cristo; e assim começa essa Criação, essa Nova Criação, na pessoa, para poder viver eternamente.

E agora, continuemos vendo aqui; a continuação diz:

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”

O Verbo se fez carne, aquele Verbo se fez carne.

E “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Era o mesmo Deus em Seu corpo teofânico. Esse corpo teofânico é chamado o Verbo de Deus, porque é o corpo da Palavra.

E, em seguida, Deus com esse corpo teofânico veio e criou no ventre de Maria uma célula de vida, a qual se multiplicou célula sobre célula; e foi assim formado o corpo de Jesus, o qual nasceu em seguida aos nove meses; e esse corpo de carne nascido da virgem Maria, ao qual lhe pôs por nome Jesus, é o corpo físico de carne de Deus.

Por isso diz o profeta Isaías no capítulo 7 do seu livro, o versículo 14:

“Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.”

Emanuel significa: Deus conosco, Deus encarnado, o Verbo encarnado, o Verbo feito homem (como nós) aqui na Terra. Por isso veio como profeta, como Filho do Homem. Era nada menos que Deus manifestado no meio da raça humana em carne humana.

Disto falou também o apóstolo de Deus, São Paulo, em Primeira de Timóteo, capítulo 3 e versículo 16, dizendo:

“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.”

Vejam vocês, o que estava dentro daquele véu de carne chamado Jesus, quem era? Deus. O Criador dos Céus e da Terra estava dentro desse véu de carne; aí estava, dentro, com Seu corpo teofânico da sexta dimensão.

Agora, vejam como Cristo, no capítulo 14 de São João, está falando a sobre a Casa do nosso Pai celestial; diz:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

         Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

         E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.”

Sua Segunda Vinda é para nos levar à Casa do nosso Pai celestial; mas temos que passar pelo processo de crer nele, de nascer de novo recebendo Seu Espírito, e estar vivendo conforme ao Programa Divino, para assim sermos levados a Casa do nosso Pai celestial, à Ceia das Bodas do Cordeiro, no Último Dia.

Os que partiram, não há nenhum problema: ressuscitarão em corpos eternos, e os que estamos vivos seremos transformados. E todos estando no novo corpo, no corpo eterno, iremos com Cristo à Ceia das Bodas do Cordeiro.

“Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.

Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?

         Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

Ou seja: que nenhuma pessoa pode ir a Deus para viver eternamente, a não ser por meio de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus; não há outra forma. Continua dizendo:

Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.

         Disse-lhe Filipe: Senhor; mostra-nos o Pai, o que nos basta.

         Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

         Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.

Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.”

As obras que Jesus estava fazendo eram as obras do Pai, as quais estavam prometidas para o Pai celestial, Deus, realizar naquele tempo; e estavam sendo vistas em Jesus, mas era o Pai — que estava nele — fazendo essas obras.

E agora, vejam vocês quem é nosso amado Salvador Jesus Cristo: é o Deus Todo-Poderoso, que se fez homem para realizar a Obra de Redenção na Cruz do Calvário.

Por isso Ele disse: “Se o grão de trigo não cair em terra e morrer, ele fica só; mas se cair em terra e morrer, produz muito fruto”, ou seja: muitos filhos e filhas de Deus iguais ao Senhor Jesus Cristo; porque no Programa Divino está que todos sejamos iguais a Jesus Cristo, com vida eterna.

E vejamos aqui o que nos diz… Diz aqui a Escritura, quando o… quando foram buscar a morte de Jesus…, queriam matar Jesus sempre, em muitas ocasiões; esta é uma delas onde pensam na morte de Jesus. Em São João, capítulo 11, versículo 47 em diante, diz:

“Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem (falando de Jesus) faz muitos sinais.

         Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e tirar-nos-ão o nosso lugar (ou seja: o templo) e a nação.

         E Caifás (ou seja: esse era o sumo sacerdote), um deles, que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,

         nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo e que não pereça toda a nação.

         Ora, ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.

         E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.

         Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.”

Agora vejam o porque Cristo tinha que morrer: para congregar em um só corpo todos os filhos de Deus que estavam dispersos pelo planeta Terra, e que estariam em diferentes eras e gerações aparecendo em corpos mortais.

Agora, lhes falei do corpo físico, que é na permissiva vontade de Deus, é temporário, por isso nasce e depois morre. Mas qualquer pessoa que pensa bem não pode pensar que a vida para o ser humano é somente o viver estes dias; que escassamente alguns podem chegar até 100 anos; quase ninguém chega, e a maior parte também não quer chegar; porque quem vai ajudar dos 100 anos em diante? Têm que procurar uma bengalinha ou um carrinho para sentar-se (alguns, outros, pois, são fortes); mas a maioria morre antes dos 100 anos.

Agora, o Criador dos Céus e da Terra, que é eterno, em Seu Programa está que o ser humano seja eterno; mas por causa do pecado no Jardim do Éden e porque a recompensa do pecado é morte, a raça humana morre daí em diante; mas há uma forma de vida eterna, e essa forma é por meio da Árvore da Vida, que é Cristo nosso Salvador. E Ele começa esse Programa de restauração do ser humano à vida eterna ao crer n’Ele como nosso Salvador e lavar nossos pecados no Sangue de Cristo; e aí Ele nos dá Seu Espírito Santo, esse Espírito Eterno, e assim obtemos primeiramente o corpo eterno da sexta dimensão; porque o que se vê é feito do que não se via.

Portanto, a pessoa tem que vir primeiro a um corpo que não se vê com os olhos humanos, mas que pertence a outra dimensão: à sexta dimensão, no qual Cristo esteve por milhares ou milhões de anos antes de vir em carne humana aqui, no qual apareceu também aos profetas do Antigo Testamento.

E em muitos casos os profetas viam um homem, um varão, um anjo, um varão de outra dimensão, quando lhes aparecia o Anjo do Senhor; porque o Anjo do Senhor é um homem de outra dimensão, chamado também o Verbo, o qual é o próprio Jesus Cristo em Seu corpo teofânico; e por isso podia dizer: “Antes que Abraão nascesse, eu sou.”

Agora, as pessoas, algumas vezes quando escutam sobre de pessoas de outra dimensão (dizem “os extraterrestres”, e se assustam)…; mas vejam; o ser humano, que foi colocado aqui na Terra… Adão é um extraterrestre: veio do outro mundo, de outra dimensão; e o ser humano por si só é um extraterrestre.

Não é ter medo dos extraterrestres, o problema o temos aqui, e temos que resolver nosso problema; e Cristo já o resolveu; a única coisa que é preciso é agarrar a solução de Cristo para viver eternamente.

E agora, Cristo nos dá um corpo teofânico da sexta dimensão, e assim nos tornamos como Cristo no corpo teofânico; assim nós temos um corpo como o que Cristo tinha antes de vir em carne humana à Terra. Um corpo eterno Ele nos dá; vem d’Ele, assim como nosso corpo terreno veio dos nossos pais.

E em seguida, no Último Dia (que é o sétimo milênio), nos dará um corpo físico imortal, incorruptível, glorificado e eterno, igual ao corpo do Senhor Jesus Cristo, e assim seremos à imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo; e viveremos com Cristo como reis e sacerdotes em Seu glorioso Reino Milenial, e em seguida por toda a eternidade.

Assim que valeu a pena os sofrimentos do Messias, de Cristo, porque era todo este Programa pelo qual Ele passaria de sofrimentos, para Ele se tornar responsável e tomar nossos pecados e pagar a dívida do pecado; porque a recompensa do pecado é morte.

Cristo não podia morrer, porque veio sem pecado; mas quando tomou nossos pecados, se tornou mortal. E Ele se fez como nós; se fez pecado por nós, para nos fazer como Ele.

Para Ele nos fazer como Ele, com corpos teofânicos eternos e corpos físicos eternos, teve que tomar nossos pecados; e vejam, e para isso teve que se tornar homem, se tornar um ser humano nesta Terra.

E agora, há algo muito importante que nós não podemos deixar passar despercebido, e é que o ser humano é corpo, espírito e alma; e o mais importante do ser humano é a alma da pessoa. Essa é a semente ou semente de Deus, essa é a que vem de Deus ou não vem de Deus.

O corpo físico é temporário, e o espírito que recebemos do mundo é na permissiva vontade de Deus, ao nascer na Terra; por isso é necessário o novo nascimento.

E nossa alma, quando recebemos Cristo como nosso Salvador, recebe um corpo da sexta dimensão, um espírito da sexta dimensão; e no Último Dia receberemos um corpo físico e eterno e glorificado, e então já teremos — nossa alma terá — corpo físico novo e corpo teofânico ou espírito teofânico novo também; porque o que é na realidade o ser humano é alma, alma vivente.

O corpo é temporário; nos tira- o corpo, mas conitnuamos vivendo, porque nossa alma continua vivendo em outro corpo de outra dimensão.

Agora, podemos ver que toda pessoa tem a oportunidade de comer da Árvore da Vida conforme ao Programa de Deus, e assim desfrutar dos benefícios dos sofrimentos de Cristo em Sua Primeira Vinda e também ser participante de todas as glórias de Cristo que virão e que viriam depois dos Seus sofrimentos.

O que Cristo esteve fazendo depois que morreu, ressuscitou e subiu ao Céu, sabem o que é? Uma nova raça com vida eterna, a qual começou com a criação de um corpo teofânico da sexta dimensão. E para o Último Dia nos dará, nos criará um corpo físico glorificado e eterno, e que será interdimensional; ou seja: que com esse corpo poderemos estar aqui na Terra, mas poderemos ir a outras dimensões e a outros lugares; mas isso está para o futuro, quando já tivermos esse corpo. Não teremos nenhum problema porque já estaremos iguais como nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Cristo necessitou algum um avião ou foguete quando foi para o Céu? Não o necessitou. Assim será nosso corpo também: interdimensional; poderá ir à dimensão que tiver que ir.

Quando Cristo, sob a tempestade que estava açoitando os discípulos, foi em ajuda deles, o encontramos caminhando sobre o mar. Veem? Um corpo sem pecado, um corpo criado por Deus, vejam, não tem limitações; todo o poder divino está manifestado nessa pessoa.

E assim seremos todos nós quando tivermos o novo corpo. Não haverá limitações quanto às coisas que poderão ser feitas por nós; e nem sequer uma gripe poderá nos afetar em nosso corpo, porque será um corpo imortal. E a idade, não importa quantos anos passem por cima desse corpo, permanecerá na aparência de 18 a 21 anos por toda a eternidade, porque já estaremos em um corpo eterno com vida eterna.

E agora, Cristo esteve fazendo uma Obra muito importante no Céu como Sumo Sacerdote, intercedendo por todas as pessoas que têm seus nomes escritos no Livro da Vida de Cordeiro. Ele esteve no Céu, no Templo de Deus no Céu.

Por isso é que depois que Cristo morreu e ressuscitou, depois, ao tempo, pelo ano 70 veio a destruição de Jerusalém e do templo, porque já não se necessita um templo terreno aqui, porque Cristo já como Sumo Sacerdote, como o Sumo Sacerdote Melquisedeque, está ministrando no Templo que está no Céu.

Assim como fazia o sumo sacerdote da religião hebraica no templo; entrava no dia 10 do sétimo mês de cada ano com o sangue da expiação do bode e o colocava sobre o Propiciatório (que estava sobre a arca do pacto, ali no lugar santíssimo); e ao oferecer esse sangue ali sobre o Propiciatório, a misericórdia de Deus se estendia para o povo hebreu; e era reconciliado o povo hebreu com Deus e os pecados do povo hebreu eram cobertos com o sangue do sacrifício, e Deus não via os pecados do povo hebreu e enviava a bênção sobre o povo hebreu.

E agora, não é necessário nem o sangue de um cordeiro literal nem de um bode, porque Cristo já, o Cordeiro de Deus, efetuou Sua Obra de Expiação. Ele é tanto o Cordeiro Pascal como o Bode, e Seu Sangue nos limpa de todo pecado.

O sangue dos animaizinhos do Antigo Testamento somente cobria o pecado, mas o Sangue de Cristo tira o pecado; e então Deus nos vê sem pecado e derrama Suas bênçãos sobre nós. Aí está o segredo daqueles animaizinhos e seu sangue derramado; porque eram tipo e figura do nosso amado Senhor Jesus Cristo morrendo na Cruz do Calvário.

E como já se efetuou um Sacrifício perfeito, já não é necessário esses sacrifícios que o povo hebreu realizava; e o templo já foi tirado e já não há sacrifícios; e Deus já não deseja que se façam sacrifícios, porque Cristo já fez o Sacrifício perfeito. E se já temos o Sacrifício perfeito, para que a pessoa vai procurar um sacrifício imperfeito? Que não o levará a nenhum lugar. Há um só Sacrifício.

E agora, Cristo esteve fazendo intercessão no Templo que está no Céu.

Vejam o Sacrifício do Cordeiro de Deus, de Cristo, que também é o Bode da Expiação para a reconciliação dos filhos e filhas de Deus com Deus, vejam vocês, Seu Sangue não foi colocado no lugar santíssimo do templo terreno que o povo hebreu tinha, mas que foi levado ao Lugar Santíssimo do Templo celestial lá no Céu; e o levou não o sumo sacerdote da religião hebraica, mas o Sumo Sacerdote do Templo que está no Céu, que é Melquisedeque, nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Agora vejam como desde a ida de Cristo ao Céu Ele esteve ministrando no Templo que está no Céu, como o fazia o sumo sacerdote no templo terreno; porque Deus refletiu no templo terreno o que há no Céu no Templo de Deus.

Por isso o sumo sacerdote que o povo hebreu tinha é tipo e figura do Sumo Sacerdote do Templo que está no Céu; mas no Templo que está no Céu não podiam ministrar os sumos sacerdotes daqui da Terra, somente Melquisedeque, que é o nosso amado Senhor Jesus Cristo; esse é o Sacerdote do Templo que está no Céu; e Ele esteve intercedendo com Seu próprio Sangue por todos os que têm seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro para a reconciliação dessas pessoas com Deus e Deus com essas pessoas.

E por isso encontramos que Cristo esteve chamando e juntando Seus filhos de era em era e de geração em geração. Ele disse que Ele os chamaria, Ele os buscaria, Ele os juntaria. Em São João, capítulo 10, versículo 14 ao 16, diz Jesus Cristo:

“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

         Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.

         Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco (ou seja: que não são do redil hebreu); também me convém agregar estas (ou seja: que são gentios), e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor (ouvirão a Voz de Cristo, o Bom Pastor).”

As ovelhas representam os filhos e filhas de Deus, as pessoas que têm seus nomes escritos (onde?) no Livro da Vida do Cordeiro no Céu.

Essas pessoas vêm, sabem de onde? Suas almas vêm da sétima dimensão; e necessitam obter um corpo da sexta dimensão, o qual obtêm quando nascem de novo; e necessitam obter um corpo eterno, o qual receberão quando os mortos em Cristo ressuscitarem nesses corpos eternos e nós os que vivemos formos transformados.

Agora, vejam vocês, é a alma que vem predestinada de Deus. Essa alma é que é filho ou filha de Deus; e vem à Terra em um corpo de carne com um espírito do mundo (quando nasce por meio dos nossos pais terrenos), mas com a promessa de que receberá um corpo teofânico da sexta dimensão e um corpo físico e eterno, conforme ao Programa Divino da Redenção, para o qual Cristo veio e sofreu; e por isso temos os sofrimentos de Cristo, mas também temos as vitórias de Cristo.

Ele obteve a vitória morrendo. A vitória a obteve para nós e para Ele, para que nós pudéssemos viver por toda a eternidade com Ele, porque somos Seus filhos, e nossas almas vêm da sétima dimensão, da dimensão de Deus.

Por isso é que Cristo em uma ocasião disse aos Seus discípulos, que vieram muito contentes porque tinham expulsados demônios quando Cristo os tinha enviado…, e vêm contando a Jesus: “Veja, até os demônios se nos sujeitam em Seu nome”; ou seja: que os obedecem quando usavam o nome de Jesus, e os expulsavam das pessoas. Jesus diz: “Não vos regozijeis disto, mas regozijeis de que vossos nomes estão escritos no Céu.”

Essa é a grande bênção; que nosso nome está escrito no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro, porque isso nos identifica como filhos e filhas de Deus; e isso significa que os sofrimentos de Cristo, em nós produzirão as bênçãos prometidas para a Vinda e Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário, ou seja: que nós somos os que recebemos o benefício da Sua Vinda e dos Seus sacrifícios; e receberemos também os benefícios das glórias e vitórias do nosso amado Senhor Jesus Cristo. Por quê? Porque somos Seus filhos.

E por quanto somos Seus filhos, Ele veio para realizar nossa redenção, para nos colocar de novo em eternidade. Ou seja: que Ele veio com um propósito, sabendo que vinha à Terra para morrer fisicamente; ou seja: quem morreu foi o corpo. O espírito e a alma de Cristo não morreu, somente Seu corpo físico; esse era o que tinha que morrer.

São Pedro em Primeira de Pedro, capítulo 3, versículo 18, diz:

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne (Como morreu? Na carne), mas vivificado pelo espírito (em espírito não morreu, mas foi vivificado)<em>;

         no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão.”

Como foi e pregou aos espíritos em prisão? Em espírito, ou seja: em Seu corpo teofânico, que é um corpo parecido ao nosso corpo, mas de outra dimensão.

         “o qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,

os quais em outro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água.”

Agora, vejam vocês, quando Cristo morreu fisicamente, Ele desceu à quinta dimensão, que é o inferno, e desceu em Seu corpo teofânico (que é um corpo parecido ao nosso, mas de outra dimensão), e foi e pregou a essas pessoas que foram desobedientes no tempo de Noé, as quais estavam lá em seus corpos ou espíritos; porque o espírito é um corpo de outra dimensão, um corpo que se parece ao nosso corpo físico; e foi e pregou a essas almas que estavam lá encarceradas, as quais tinham sido desobedientes no tempo de Noé. Diz:

         “… e pregou aos espíritos em prisão…”

Ou seja: que as pessoas que estavam lá no inferno, que é a quinta dimensão, foi e lhes pregou.

Foi Cristo também quem tomou as chaves do inferno e da morte; e por isso em Apocalipse, capítulo 1, nos diz que Ele tem as chaves do inferno e da morte, porque Ele as tirou do diabo; e por isso depois ressuscitou vitorioso.

Passou também pela sexta dimensão, que é o Paraíso, onde estavam Abraão, Isaque, Jacó, e estavam todos os profetas do Antigo Testamento que tinham morrido, e também João Batista; e com Ele ressuscitaram todos os Santos do Antigo Testamento.

Onde está isso escrito? Vamos ver se está escrito. No capítulo 27 de São Mateus, diz, do versículo 51 ao 52:

“E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra e fenderam-se as pedras. (isto foi quando Cristo morreu);

         E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;

         E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele (ou seja: saíram dos sepulcros, quando? Depois da ressurreição de Cristo), entraram na Cidade Santa e apareceram a muitos (muitas pessoas).”

Abraão, Isaque, Jacó e suas esposas, e todos estes Santos do Antigo Testamento, ressuscitaram e apareceram a muitas pessoas na cidade de Jerusalém; e Jesus Cristo também apareceu aos Seus discípulos, e esteve com eles uns 40 dias aparecendo em diferentes ocasiões (não menos de 8 vezes apareceu aos Seus discípulos em um lapso de tempo de 40 dias), e esteve falando sobre o Reino de Deus e também fazendo sinais e maravilhas; mas com Seus discípulos, ou seja: com os crentes n’Ele, não com o resto do povo hebreu.

E agora, vejam vocês, depois da ressurreição esteve uns 40 dias aqui, em Seu corpo já ressuscitado.

Quando os mortos em Cristo ressuscitarem e nós os que vivemos formos transformados, vamos estar aqui de uns 30 a 40 dias também; e durante esse tempo estarão acontecendo grandes coisas no Programa de Deus.

Mas por agora o que necessitamos é estar prontos para receber o novo corpo. Isso é o que nós precisamos obter: o novo corpo; porque depois que tivermos o novo corpo, já daí em diante; sendo eternos, com um corpo eterno, já as demais coisas, já a pessoa as compreenderá e já não teremos mais problemas; já terá terminado todo problema para os escolhidos de Deus, porque todos serão iguais ao nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Agora estamos no tempo em que assim como Deus, Cristo…, o qual disse que Ele tinha outras ovelhas que não eram desse aprisco, do aprisco hebreu, as quais também devia trazer (os quais são os filhos e filhas de Deus que estariam entre os gentios, os quais tinham que ser trazidos por Cristo ao Seu Corpo Místico de crentes, ou seja: a Sua Igreja): de era em era Cristo esteve chamando e juntando aos Seus escolhidos; e Seus escolhidos estiveram escutando a Voz do Bom Pastor, de era em era, por meio da manifestação de Cristo através do mensageiro de cada era.

E vejam vocês, Ásia Menor foi a primeira era, lá cumprida na Ásia Menor; depois na França, depois na França e na Hungria, depois na Escócia e Irlanda (essa foi a quarta era), e depois na Alemanha, e depois na Inglaterra, depois na América do Norte.

E agora onde Deus chama e junta aos Seus escolhidos? Pois na América Latina e o Caribe. Aí é onde Cristo faz o chamado da Grande Voz de Trombeta do Evangelho do Reino para completar Sua Igreja, completar Seus escolhidos na Era da Pedra Angular; era que se cumpre na América Latina e no Caribe, que é o ocidente (ou seja: o oeste) do planeta Terra. “E como o relâmpago que sai do oriente e se mostra (onde?) no ocidente (Cristo disse), assim será a Vinda do Filho do Homem.”

A bênção de Deus para o Último Dia é para o ocidente, e daí é que passará ao povo hebreu; e é para a parte latino-americana e caribenha onde Cristo chama e junta Seus escolhidos, Suas ovelhas, do Último Dia, e as coloca na Era da Pedra Angular, e nos prepara para ser transformados e raptados neste tempo final.

Agora vejam a bênção tão grande que nos correspondeu no Programa Divino. Estamos vivendo no tempo maior e mais glorioso de todos os tempos e o tempo mais importante para os latino-americanos e caribenhos. Este é o tempo do chamado de Cristo para todas Suas ovelhas latino-americanas e caribenhas.

Alguns latino-americanos e caribenhos talvez pensaram que Deus tinha se esquecido da América Latina e o Caribe, mas não se esqueceu, mas que tinha a maior bênção guardada para este Último Dia.

E agora, nós recebemos os benefícios das LUTAS E VITÓRIAS DO MESSIAS, de Jesus Cristo, e neste tempo em que vivemos esperamos nossa transformação; porque neste tempo é que Ele chama e junta aos Seus últimos escolhidos, Suas últimas ovelhas, para completar o Corpo Místico de crentes, ou seja: para completar o número da Sua Igreja; e quando o completar, Cristo já sairá do Trono de Intercessão no Céu e faz Sua reclamação de todos os que Ele redimiu com Seu Sangue, e ressuscitará os mortos em Cristo e nos transformará os que vivemos.

Agora vejam tantas bênçãos que há nas LUTAS E VITÓRIAS DO MESSIAS, do nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Todas as lutas de Cristo foram para nosso benefício, e todas as vitórias de Cristo foram para nosso benefício também. Ele é quem nos dá a vitória. Dele todos nós dependemos.

Foi para mim um privilégio muito grande estar com vocês nesta ocasião dando-lhes testemunho das LUTAS E VITÓRIAS DO MESSIAS, as quais foram — estas lutas e vitórias — para nosso benefício, para nossa bênção.

E que as bênçãos do nosso Senhor Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, sejam sobre todos vocês e sobre mim também, e em breve se complete o número dos escolhidos de Deus; e em breve todos sejamos transformados e levados a Casa do nosso Pai celestial, ao Céu, à Ceia das Bodas do Cordeiro. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.

Vamos deixar por aqui novamente a José Benjamim Pérez para ele finalizar nossa parte. A parte que faz Miguel Bermúdez agora correspondeu a ele; Miguel já falou com ele para que ele se encarregue dessa parte. Veem? Não há idade.

A bênção de Deus não olha a idade. A bênção de Deus é para os adultos, para os jovens e para as crianças também.

Veem? Primeiro era Bermúdez, uma pessoa já mais adulta, mais velha, quem se encarregava de me apresentar, e depois… (ao final também, falar algo), e agora correspondeu a um jovem. Quem sabe se algum dia corresponda a alguma criança.

Ou seja: que não há idade; a bênção de Deus é para todos. E por isso nós lhe damos graças ao nosso amado Senhor Jesus Cristo, porque por meio das Suas lutas e vitórias Ele nos abençoou com as bênçãos do Céu.

Bom, que Deus continue abençoando a todos, que Deus os guarde, e conosco José Benjamim Pérez. Deus os abençoe e boa noite.

         “LUTAS E VITÓRIAS DO MESSIAS”.

            [Revisão julho 2019]

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