O Sétimo Selo e a Conclusão do Programa de Deus

Muito boa tarde amados amigos e irmãos presentes e telespectadores. É para mim um grande privilégio estar com vocês aqui em Porto Rico, e também em todos os países da América Latina e do Caribe através do satélite, para compartilhar com vocês uns momentos de companheirismo ao redor da Palavra de Deus e Seu Programa correspondente a este tempo final.

Quero ler em Apocalipse, capítulo 8, versículo 1 em diante, onde nos diz:

“E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.

         E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.

         E veio outro anjo e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono.

         E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.

         E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos, e um terremoto.”

Que Deus abençoe Sua Palavra em nossos corações e nos permita entendê-la.

Aqui diz o que aconteceu no Céu quando o Sétimo Selo foi aberto.

         “O SÉTIMO SELO E A CONCLUSÃO DO PROGRAMA DE DEUS”. Esse é nosso tema para esta ocasião, onde espero que Deus nos permita ver o que se aproxima para a raça humana sob este grande evento contido sob este Sétimo Selo quando é aberto no Céu.

Tudo isto que ocorre aqui, podemos ver que é no Céu, e que este Anjo que ministra aqui com o incensário de ouro está ministrando (onde?) no Céu, no Templo que está no Céu; e sendo que toma o incensário de ouro, é o Sumo Sacerdote da Ordem de Melquisedeque, o qual é Jesus Cristo nosso Melquisedeque, pois Ele é Sumo Sacerdote dessa Ordem do Templo que está no Céu. Ele sempre foi esse Sumo Sacerdote e Rei, o qual apareceu a Abraão antes de Abraão ter a Isaac seu filho.

E agora, podemos ver como no Céu se realizam estes grandes eventos sob o Sétimo Selo.

Agora vejam vocês como aqui, quando é aberto no Céu este Sétimo Selo, causou silêncio.

Este mistério do Sétimo Selo é o mistério da Segunda Vinda de Cristo; esse é o segredo contido nesse Sétimo Selo. Por isso é tão importante e por isso causou silêncio no Céu como por meia hora; meia hora não da Terra, mas do Céu. E “um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia”, diz Segunda de Pedro, capítulo 3 e versículo 8, o que é algo que não podemos ignorar como nos diz São Paulo; diz:

“Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia.”

E de onde São Pedro tirou isto? Do Salmo 90, versículo 4, que é um salmo do profeta Moisés.

E agora, sendo que um dia diante do Senhor é como mil anos para nós, podemos compreender então as palavras de São Pedro e São Paulo quando nos falam dos últimos dias.

Por exemplo, São Paulo em sua carta aos Hebreus, capítulo 1, versículo 1 ao 2, diz:

“Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,

         a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.”

E já transcorreram dois mil anos de Jesus para cá, se acrescentarmos ao calendário os anos de atraso que tem. E São Paulo, terá se equivocado dizendo que aqueles dias em que apareceu Cristo e pregou eram os últimos dias? Não se equivocou. Vamos ver por que. Eram os últimos dias, e ainda estamos nos últimos dias.

São Pedro também, falando dos últimos dias no capítulo 2 e versículo 14 do livro dos Atos (isto aconteceu no Dia de Pentecostes), diz… quando todos pensavam que estavam bêbados, ou muitas pessoas pensavam que estes 120 discípulos de Jesus Cristo estavam bêbados, porque os ouvia falar nos idiomas daquelas pessoas que estavam ali presentes, que tinham vindo de outras nações a adorar ali a Deus em Jerusalém; pois eram hebreus, aquelas pessoas, e outros eram convertidos ao judaísmo…

E agora, encontramos que os escutavam a estes 120 crentes em Cristo que tinham nascido de novo ali no Dia de Pentecostes, os encontramos falando as maravilhas de Deus em outros idiomas; e as pessoas perguntavam muito, perguntavam: “O que significa isto? Não são, todos estes que falam galileus?” Diziam: “Não são galileus?” Porque cada pessoa, pela forma de falar e pela forma de vestir, pode-se saber de que território é.

E agora: “Não são todos estes galileus os que falam? Por que lhes escutamos falar em nosso próprio idioma no qual nascemos; as maravilhas de Deus as estão falando nesses outros idiomas?”

Pois ali estava o intérprete: o Espírito Santo, que é quem conhece todos os idiomas; pois estes discípulos de Jesus Cristo talvez não conheciam muito bem nem o próprio hebreu, possivelmente não conheciam toda a gramática nem pronunciavam muito bem seu próprio idioma, mas agora estão falando em outros idiomas. O que significa isto?

Não disse Deus que falaria em outras línguas e em língua de gagos?

Agora, vejam vocês, se perguntavam: “O que significa isto?” E outros, zombando (porque nunca faltam os zombadores quando Deus está cumprindo Suas promessas), diziam: “Estão bêbados”. E Pedro, diz:

“Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a voz e disse-lhes: Varões judeus e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras.

         Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo esta a terceira hora do dia (ou seja: de 8 a 9 da manhã).”

Estavam na quarta vigília. Na quarta vigília receberam o batismo do Espírito Santo, ou seja: receberam o novo nascimento.

Agora, São Pedro vai às promessas divinas correspondentes aos últimos dias e lhes diz com a Escritura o que é o que está acontecendo ali; diz:

“Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:

         E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;

         e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão.”

E desde o dia de Pentecostes para cá Deus esteve derramando do Seu Espírito Santo sobre toda carne, ou seja: sobre toda pessoa que creu em Cristo como seu Salvador, lavou seus pecados no Sangue de Cristo e recebeu Seu Espírito Santo; e assim recebeu o novo nascimento, assim recebeu um corpo teofânico da sexta dimensão, e assim já tem as primícias do Espírito, que é o corpo teofânico da sexta dimensão; para no Último Dia obter também, em acréscimo o corpo teofânico da sexta dimensão, receber um novo corpo físico, o qual é eterno, glorificado e também imortal.

Agora, isto é para os que tiverem recebido o novo nascimento, não é para toda pessoa. Primeiro é preciso crer em Jesus Cristo como nosso Salvador e lavar nossos pecados no Sangue de Cristo e receber Seu Espírito Santo, ou seja: receber o novo nascimento.

E agora, para quando diz São Pedro que Deus prometeu que derramaria do Seu Espírito Santo sobre toda carne? Para os últimos dias; e está derramando do Seu Espírito Santo sobre toda carne desde o dia de Pentecostes até este tempo final.

Vejam; os discípulos de Jesus Cristo não haviam nascido de novo e Jesus Cristo tinha dito que era necessário nascer de novo, e Seus próprios discípulos não haviam nascido de novo; mas Jesus Cristo lhes disse: “Eu tenho que ir, para que venha o Consolador, o Espírito Santo; porque se não vou, Ele não pode vir”. Ele falou da Vinda do Espírito Santo, do Consolador, o qual efetuaria o novo nascimento nas pessoas.

E isso foi o que aconteceu no Dia de Pentecostes: ali nasceram 120 pessoas no Reino de Deus; foram os primeiros que nasceram de novo no Reino de Deus; por isso são bem-aventurados.

E agora, vejam vocês como daquele tempo para cá estiveram nascendo milhões de filhos e filhas de Deus no Reino de Deus. Por quê? Porque essa é uma promessa divina para os últimos dias.

E agora, o que são então os últimos dias? Pois, os últimos dias, sendo que um dia diante do Senhor é como mil anos para nós…

Os últimos dias começaram quando Jesus Cristo estava nesta Terra. Quando Jesus Cristo tinha de 4, ou de 3 a 7 anos de idade, começou o quinto milênio; e o quinto milênio é o primeiro dos últimos dias diante de Deus para os seres humanos. Um dia diante de Deus para os seres humanos é um milênio.

E agora, começam os últimos dias quando Jesus Cristo está aqui na Terra, começando assim o quinto milênio, que é o primeiro dos últimos dias diante de Deus; e os últimos dias diante de Deus são o quinto milênio, sexto milênio e sétimo milênio para os seres humanos.

E de Jesus Cristo até este tempo no qual vivemos já transcorreram dois mil anos para a raça humana, mas diante de Deus quantos dias transcorreram? Somente dois dias; mas para os seres humanos dois mil anos, se acrescentarmos ao calendário os anos de atraso que tem; e já estamos no sétimo milênio, que é o Último Dia diante de Deus.

E é para o Último Dia diante de Deus que o Sétimo Selo é aberto no Céu; é para o Último Dia que entram os últimos escolhidos de Deus no Corpo Místico de Cristo e é para o Último Dia que Cristo estará se revelando no meio da Sua Igreja por meio do Seu Anjo Mensageiro; mas o Anjo Mensageiro de Jesus Cristo, este Anjo que deu a João o apóstolo a revelação do Apocalipse…, do qual diz Jesus Cristo:

“Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas”.

Ele é o enviado de Jesus Cristo para dar testemunho do livro de Apocalipse.

Há muitas pessoas que falam do livro de Apocalipse, mas não sabem que o Anjo enviado por Jesus Cristo para dar testemunho deste livro, desta revelação contida no livro de Apocalipse, é o Anjo do Senhor Jesus Cristo. Diz:

“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo.”

Quem é quem vem com esta revelação apocalíptica? O Anjo de Jesus Cristo.

E agora vejamos o que disse o precursor da Segunda Vinda de Cristo sobre o Anjo do Senhor Jesus Cristo. O precursor da Segunda Vinda de Cristo é o reverendo William Branham, assim como João Batista foi o precursor da Primeira Vinda de Cristo.

Na página 301 do livro de Os Selos em espanhol disse o reverendo William Branham:

“106. Notem bem: No tempo quando Deus ia livrar o mundo antes do dilúvio, Ele mandou uma águia.”

Recordem, uma águia representa um profeta. Essa águia que mandou no tempo em que ia destruir a Terra com um dilúvio, quem era? Noé.

Ele tipifica ou representa os profetas que Ele envia em águias. Por isso quando fala do povo hebreu sendo libertado da escravidão no Egito e levado pelo deserto para a terra prometida, Deus diz que levou Seu povo nas asas de águia. Disso fala por aí pelo Deuteronômio 32; Deuteronômio 32, por aí, nos fala a sobre  águias, e diz (vejamos):

[Versículo 9] “Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.

         Achou-o na terra do deserto e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho.

         Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os e os leva sobre as suas asas,

         Assim, só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho.”

E se não houve deus estranho com o povo hebreu, a não ser somente o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó no meio do povo hebreu, Deus não quer deus estranho. Por isso somente haverá uma só fé para o Reino Milenial, uma só forma de crer em Deus. Em palavras mais claras: haverá somente uma religião.

Por isso diz Zacarias que “naquele dia o Senhor será Rei sobre toda a Terra; e o Senhor será um, e um Seu Nome”. E diz também: “E todos me conhecerão.”

E para o Israel celestial e também o Israel terreno há grandes promessas para este tempo final. Deus se tornará ao povo hebreu, conforme as Suas promessas. Mas para que tempo? Para o Último Dia, que é o terceiro dos três últimos dias.

Agora vejamos em Oséias, capítulo 6, uma profecia muito importante que há para o povo hebreu…

Também as profecias de Zacarias contêm grandes bênçãos para o povo hebreu. Por exemplo, contém o ministério das Duas Oliveiras e dos Dois Castiçais, os dois ramos de oliveira (uma à direita e outra à esquerda do castiçal ou candelabro).

E quando o profeta Zacarias pergunta a Deus: “O que são estas duas árvores de oliveira, estas duas Oliveiras e estes dois ramos de oliveira?”

Pergunta: “E não sabes o que é isto?” E ele diz: “Não, Meu senhor”.

E lhe foi dito: “Estes são os Dois Ungidos que estão diante da presença de Deus”, diante da presença de Deus no Céu, para serem manifestados (onde?) aqui na Terra no tempo final.

Por isso Apocalipse, capítulo 11, é o cumprimento das Duas Oliveiras e dois castiçais e dois ramos de oliveira de Zacarias, capítulo 4.

E o que são estas duas Oliveiras em Apocalipse, capítulo 11? São os ministérios de Moisés e de Elias repetindo-se aqui na Terra.

E assim como o ministério de Elias se repetiu em Eliseu, em seguida se repetiu pela terceira vez em João Batista e em seguida pela quarta vez no reverendo William Branham; pela quinta vez estará se repetindo no Último Dia, no Anjo do Senhor Jesus Cristo, que é o profeta mensageiro da Dispensação do Reino, que é a sétima Dispensação. E o ministério de Moisés estará se repetindo no Último Dia também no Anjo do Senhor Jesus Cristo pela segunda vez.

Quando Deus promete enviar de novo um profeta que já enviou no passado, é o ministério daquele profeta e o Espírito de Deus que estava naquele profeta vindo em outro profeta; assim foi o ministério de Elias cada vez que foi manifestado. E assim é para, também, o ministério de Moisés para o Último Dia, sob o ministério das Duas Oliveiras de Apocalipse, capítulo 11, versículo 3 em diante.

E agora, esses são as Duas Oliveiras que estão diante da presença de Deus.

E agora, no Templo que está no Céu, essas Duas Oliveiras são Gabriel e Miguel; mas na Terra, no Templo espiritual de Cristo, são os ministérios de Moisés e Elias se repetindo no Anjo do Senhor Jesus Cristo, respaldados pelos Arcanjos Gabriel e Miguel; ou seja: que um respaldo do Céu para esses ministérios estará aqui presente.

E por isso é que a profecia diz que se levantará Miguel, o grande príncipe que está de parte dos filhos de Israel (Daniel, capítulo 12, versículo 1 em diante).

Sob os ministérios das Duas Oliveiras é que estarão manifestados os Arcanjos Gabriel e Miguel lutando a favor do povo hebreu, mas antes a favor da Igreja de Jesus Cristo, ou seja: do Israel celestial.

Agora, capítulo 6 de Oséias, versículo 1 em diante, diz:

“Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará”.

Agora vejam como Deus arrebatou e feriu o povo hebreu desde que o povo hebreu rechaçou Cristo em Sua Primeira Vinda, e em seguida lhe vieram esses juízos terríveis; porque o Sangue de Cristo esteve sendo demandado das mãos do povo hebreu e da descendência do povo hebreu, e também o sangue dos profetas que haviam sido mortos pelo povo hebreu quando Deus os enviou.

E agora, é terrível quando Deus demanda o sangue de uma pessoa da mão da pessoa que é encontrada culpada da morte dessa pessoa. Mas agora vejam vocês como diz aqui a profecia: “Deus arrebatou…”

“… porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará.

         Depois de dois dias, nos dará a vida; ao terceiro dia, nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

         Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR…”

Não basta com o conhecimento que o povo hebreu teve durante a Dispensação da Lei, e não basta com o conhecimento que teve até o presente. Diz:

         “… Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR…”

E Jeremias diz: “E todos me conhecerão.”

“Porque eu mesmo que falo, estarei presente.”

Estará presente no cumprimento da Vinda do Messias, e todos conhecerão o mistério da Vinda do Messias. Ou seja: que o conhecimento do povo hebreu aumentará: “prosseguiremos em conhecer o Senhor”.

Agora, vejam o que diz:

         “… como a alva, será a sua saída…”

Como a alva. E como é a alva? Começa com um pouquinho de claridade (na madrugada, quando está raiando a alva), vai aumentando; está a estrela da manhã, que representa o Messias, representa Cristo.

Cristo disse: “Ao que vencer, eu lhe darei a Estrela da Manhã” (Apocalipse, capítulo 2, versículo 28); e Apocalipse, capítulo 22, versículo 16, diz: “Eu sou a Estrela resplandecente da Manhã”, assim diz Jesus.

E agora, primeiro aparece como a Estrela resplandecente da Manhã; isto é quando ainda não amanheceu por completo, mas já está aí presente como a Estrela resplandecente da Manhã; e Sua Mensagem é que já um novo dia dispensacional está raiando, está levantando-se, e um novo dia milenial também, e um novo dia dispensacional também.

“… como a alva, será a sua saída …”

Agora, o princípio, que começa a alva a clarear, se veem algumas coisas, mas outras não se veem; não se compreendem.

Uma pessoa de momento não pode esperar entendê-lo tudo; vai aumentando a luz; e à medida que vai aumentando a luz na madrugada, na manhã, pois vai vendo mais claramente as coisas; mas tem que estar consciente que já está raiando a alva e que o sol já está nascendo. E a pessoa começa a ver pelo leste, começa a ver uma claridade.

E qualquer pessoa pode dizer: “Essa é a luz da lua, ou essa é a luz de alguma cidade que está por esse lugar”, mas quem sabe olha o relógio e diz: “Já é hora de que o sol comece a iluminar, comece a sair; portanto eu olho para o leste, porque pelo leste é que sai o sol. E pelo leste é que nasce o sol, pelo leste é que raia a alva, assim que eu olho para o leste; porque pelo leste sai o mensageiro do leste”. O mensageiro do leste é o sol, e pelo leste também se vê a estrela da manhã anunciando que um novo dia já está raiando.

E agora, Cristo esteve manifestado de era em era em Seus mensageiros de cada era; mas agora, como a Estrela resplandecente da Manhã, estará manifestado no vencedor: “Ao que vencer, eu lhe darei a Estrela resplandecente da Manhã”. Essa manifestação de Cristo como a Estrela resplandecente da Manhã, estará onde? No vencedor, que estará vivendo no Último Dia, quando estará raiando um novo dia dispensacional e um novo dia milenial.

E agora, aparece a Estrela resplandecente da Manhã resplandecendo e começa também a claridade do Sol a ser visto pelo leste; ou seja: a Luz do leste, a Mensagem do leste, que é a Mensagem do Evangelho do Reino, começa a ser visto e começa a raiar a alva; e aí começa o chamado de despertar para todos os filhos e filhas de Deus.

Porque, normalmente, toda pessoa o coloca o despertador para que soe na manhã, para que dê sua mensagem de alarme na manhã, que lhe anuncie que é tempo de despertar. E o relógio de Deus é o povo hebreu, mas o alarme é o ministério de Moisés e de Elias, que é o ministério que tem a Mensagem que chama a despertar a todos os filhos de Deus dentre os gentios e também do povo hebreu.

Um relógio sem despertador não desperta ninguém; e um povo que é o relógio de Deus, sem um despertador não desperta ninguém, não desperta aos Seus filhos; mas o ministério das Duas Oliveiras, o ministério de Moisés e Elias, é o despertador que desperta os filhos de Deus, que os chama com Sua Mensagem do Evangelho do Reino, com essa Grande Voz de Trombeta ou Trombeta Final, revelando as coisas que em breve hão de acontecer, neste tempo final.

E por isso diz: “Levanta-te e resplandece, porque veio sua luz”. É a Luz do leste, a Luz de um novo dia dispensacional: da Dispensação do Reino; e a Luz de um novo dia de era: a Luz da Era da Pedra Angular.

A Era da Pedra Angular é uma Era Eterna, e por isso tem uma Mensagem Eterna, e por isso tem um mensageiro com o Evangelho Eterno, que é o Anjo do Senhor Jesus Cristo.

E agora: “… como a alva, será a sua saída…”

Começa-se a ver primeiro a estrela resplandecente da manhã; ou seja: Cristo como a Estrela resplandecente da Manhã manifestado em Seu Anjo Mensageiro.

E depois, à medida que vai passando o tempo, o sol começa a iluminar mais e mais, começa a dar mais e mais luz (e o sol também representa Cristo). E Cristo manifestado por meio do Seu Anjo Mensageiro estará nos dando cada dia mais e mais Luz, e nos iluminando mais e mais o entendimento da nossa alma e do nosso espírito; e estará nos iluminando as Escrituras correspondentes ao Último Dia, estará nos revelando todas estas coisas que em breve hão de acontecer, neste tempo final.

E à medida que vai se levantando o Dia, à medida que a alva vai aumentando em Luz, cada filho e filha de Deus vão entendendo melhor o Programa de Deus, entendendo melhor todas as Escrituras proféticas que falam deste tempo final, e poderão ver as coisas que não podiam ser vistas em eras e dispensações passadas.

As sete eras da Igreja gentia correspondem ao tempo da noite, por isso se via como em espelho, em escuridão; mas este é o tempo de ver cara a cara. São Paulo diz: “Mas em seguida veremos cara a cara”.

Durante a noite você vê com uma luz emprestada, seja da lua (que toma luz emprestada do sol), ou seja, a luz elétrica (que não é luz própria), ou seja, luz de alguma lanterna ou de alguma vela ou o que for; mas quando sai o sol, você já não necessita nem lanternas, nem coisas assim, nem necessita tampouco a luz da lua (por quê?) porque o sol já saiu; e não há nada que ilumine mais que o sol.

Você se vai ao sol, lá, sob o sol, e se leva uma lanterna, e diz: “Não, eu quero ler isto, mas eu quero ler iluminando com esta lanterna”. Quanto você vai ver lá no sol iluminando com essa lanterna? Nem sequer pode ver com essa lanterna o que está aí, porque há uma luz maior, que é a luz do sol.

E quando as pessoas pegam uma lanterna, ou dizem: “Não, a lua está… vou procurar para onde está a lua, para colocar isto que vou ler, para que a lua me ilumine”. É bastante ignorante a pessoa, porque não compreende que o sol é  quem tem luz própria e está colocado para iluminar durante o dia; e está tratando de procurar outra coisa para iluminar seu caminho ou iluminar o que quer ler.

E assim também aconteceu na Primeira Vinda de Cristo. Todos diziam: “Não, eu creio em toda a Escritura, mas eu me ilumino com a luz do rabino tal ou do sumo sacerdote tal, porque ele teve muita luz sobre as Escrituras; e como ele teve um título grande, pois o que ele disse tem que ser a verdade”. Estando Cristo ali…! Veja; Cristo ainda disse sobre João: “João era uma tocha, uma luz, um lâmpada, que iluminava; e vocês quiseram caminhar a sua luz. Mas eu tenho maior testemunho que João”.

João podia somente iluminar sobre certas Escrituras e apresentar ao povo hebreu a Vinda do Messias, dizer: “Este é o homem do qual eu disse que viria depois de mim”; e ensinou ao povo que cressem no que viria depois dele.

Os que ficaram crendo em João Batista e não passaram a ser crentes de Jesus foram uns tontos. Vejamos se foram tontos ou não.

João e André, quando escutaram a João Batista dizendo: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, quando escutaram isso, seguiram Jesus; e o resto dos discípulos de João ficou com o João Batista.

Agora, fizeram mal o apóstolo João e André em irem com Jesus e deixar João? Fizeram o que tinham que fazer, porque creram naquele que João disse que viria depois dele. E João disse: “depois de mim vem um maior que eu, um maior que eu”. Deixaram ao menor e se foram com o maior. Mal é deixar o maior e ir com o menor.

Agora, vamos ver as promessas e bênçãos que havia para os que seguiam ao menor, e as bênçãos que havia para os que seguissem o maior.

João disse: “Eu os batizo em água”; era batismo de arrependimento para aquelas pessoas, para os que se arrependiam, os batizava em água; mas disse: “Mas depois de mim vem um que lhes batizará com Espírito Santo e Fogo”. João não batizou ninguém com Espírito Santo e Fogo, mas quem viria depois de João Batista seria o que batizaria com Espírito Santo e Fogo.

Para ser batizado em água, seguindo João Batista recebiam o batismo em água; mas para receber o Espírito Santo e obter o novo nascimento tinha que crer e seguir a quem? A Jesus Cristo; o qual batizaria com Espírito Santo e Fogo.

E agora, encontramos que no tempo de João Batista e Jesus houve dois grupos crentes nas profecias daquele tempo.

Uns com luz até João Batista: não podiam ver mais além de João Batista. E as coisas que João Batista dizia que viriam depois dele e o homem que viria depois dele, estando no meio deles, os discípulos de João Batista não o podiam ver, estando no meio deles.

João dizia: “No meio de vós está um o qual vós não conheceis”, e até os discípulos de João Batista nem o conheciam. Era primo de João Batista, segundo a carne.

João, quando o apresentou, disse: “Eis aqui o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, e também disse: “Eu não o conhecia; mas quem me mandou batizar me disse: Sobre aquele que tu vejas o Espírito Santo descer em forma de pomba, esse é Ele. E eu lhe vi, e dei testemunho Dele”.

E agora, os que seguiram João Batista e não seguiram Jesus; o que lhes aconteceu?

Agora, vejam vocês, a promessa de nascer de novo, de receber o Espírito Santo, era para quem? Para os que seguissem ao precursado.

Os que seguiam ao precursor chegavam até o batismo em água; e tinham as promessas de Um que viria depois de João Batista, o qual os batizaria com Espírito Santo e Fogo; mas não podiam receber esse batismo do Espírito Santo e Fogo, e obter o novo nascimento, até vê-lo e recebê-lo: se não o reconheciam, nunca iam receber o batismo do Espírito Santo e Fogo.

Houve dois grupos: o de João e o de Jesus; e vêm a João com a história (para ver se o punham ciumento): “Olhe, agora aquele do qual você deu testemunho, agora lhe seguem mais pessoas que a ti e batiza mais pessoas que tu”. João Batista diz: “A Ele convém crescer e a mim minguar”. Os que ficaram com João, ficaram com o que ia minguando; os que foram com Jesus, foram com o que ia crescendo.

E agora, quando João já está na prisão, envia dois dos Seus discípulos a Jesus para perguntar: “É você aquele que tinha que vir, ou esperaremos ao outro?” Porque se Jesus não era aquele que tinha que vir, do qual João havia dito: “depois de mim vem um do qual eu não sou digno de desatar a correia do Seu calçado”, então João Batista tampouco era o precursor da Primeira Vinda de Cristo; e então tudo o que João tinha anunciado e o que tinha feito; estava perdido.

Mas Jesus, sabendo que João era profeta e sabendo que o tinha enviado diante d’Ele (porque Jesus é o Anjo do Pacto, o qual tinha enviado Seu mensageiro diante d’Ele), sabendo que João conhecia as promessas messiânicas, as coisas que faria o Messias em Sua Vinda, começa curar uns doentes e abrir os olhos aos cegos, a expulsar demônios e pregar, e lhes diz: “Vão a João e digam o que vocês viram: os coxos andam, os cegos veem e aos pobres é pregado o Evangelho.”

Jesus não tinha que dizer: “Digam a João que eu sou o Messias”, não; porque toda pessoa e todo ministro pela Escritura tem que saber as coisas que estão prometidas que o Messias fará em Sua Vinda. Agora, não as fará todas de uma mesma vez; umas são primeiro, outras vão depois e outras vão ao final.

E agora, quando levam a notícia a João das coisas que Jesus está fazendo, João tem que comparar essas coisas que Jesus está fazendo com as que o profeta Isaías no capítulo 61 diz que fará o Messias. E as coisas que faria o Messias na Sua Primeira Vinda são mencionadas pelo mesmo Jesus em São Lucas, capítulo 4, quando Ele tomou essa Escritura de Isaías, e disse (no capítulo 4, versículo 18 em diante):

“O Espírito do Senhor é sobre mim, por que me ungiu para evangelizar os pobres…”

Vê? A pregar a quem? Aos pobres.

Sempre a maior parte das pessoas diz: “Se está pregando aos ricos e eles estão crendo, isso é de Deus”. Mas olhem, aqui diz “para pregar (a quem? as boas novas a quem?) aos pobres”. Assim que as pessoas têm que compreender que se a profecia disser que aos pobres seria pregado o Evangelho, os pobres estariam escutando ao Messias em Sua Vinda dois mil anos atrás pregando o Evangelho aos pobres e cumprindo todas estas promessas.

“enviou-me a curar os quebrantados do coração,

         a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

         E, cerrando o livro e tornando a dá-lo ao (sacerdote, ou seja, ao) ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

         Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos”.

E agora, o Messias no meio do povo hebreu cumprindo a profecia começando Seu ministério. Vejam, não podiam dizer: “Não, a Escritura diz: ‘Perfuraram minhas mãos e meus pés’. Que me mostre suas mãos e seus pés”. Isso era para o final do Seu ministério.

E agora, creem vocês que todo mundo disse: “Glória a Deus que temos ao Messias presente?” Não, Senhor. Vejamos o que aconteceu aí:

“E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José?”

Aí começam procurar algum motivo para dizer: “Este não pode ser o Messias porque este é filho do carpinteiro José (ou seja: de um homem simples); não é filho nem do sumo sacerdote, nem é filho de um homem rico, mas sim de um pobre carpinteiro de Nazaré.”

“E ele lhes disse: Sem dúvida, me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.

         E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.”

Porque na sua própria terra o conhecem e dizem: “Este nasceu em tal local”, outros dizem: “Este estudou comigo na escola”, outros dizem: “Nós conhecemos seus pais”, e assim por diante; e em seguida dizem: “Não pode (este que nós conhecemos) ser um profeta, e menos ser o Messias.”

“Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome;

         e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva.

         E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.

         E todos, na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram (do que?) de ira…”

E não tinham ido à sinagoga adorar a Deus e ir em paz para servir a Deus? E agora, porque Jesus lhes prega estas coisas tão singelas, se enchem de ira?

Veja, vamos à igreja para ser cheios de amor uns para com os outros e não cheios de ira uns para com os outros; mas eles se encheram de ira contra Jesus.

“E levantando-se (todos os que estavam na sinagoga), o expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.”

Ou seja: pensamentos criminosos; e até o último; depois já pediram Sua morte e foi crucificado.

Mas isso não era novo. O povo hebreu falou muito do profeta Moisés e “Moisés é nosso profeta”, mas os que viveram no tempo de Moisés quiseram apedrejá-lo por dez vezes. Assim que podemos ver que a Jesus também trataram de matá-lo em muitas ocasiões, começando Seu ministério. Se mencionarmos todas as vezes que trataram de matá-lo, talvez encontraríamos igual quantidade ou maior quantidade, ou mais ou menos, mas sempre estavam pensando em matar Jesus; e para cúmulo, os sacerdotes, incluindo o sumo sacerdote.

E como pode ser isso, que pessoas que professam a fé em Deus e que professam amar a Deus estejam pensando matar Jesus, a um profeta, porque eles não estão de acordo com Ele e porque Ele ensina a Palavra de Deus tal e como corresponde para esse tempo?

E eles não estão dispostos a se deixar iluminar com a Luz de Cristo, o Sol de Justiça, a Luz do mundo, e dizem: “Não, nós temos nossas próprias interpretações”. Sim, tinham suas próprias lanternas iluminando as Escrituras e dizendo: “Isto significa tal e tal e tal coisa”; e assim diziam muitos doutores em divindade, dos fariseus. Mas essas mesmas Escrituras podiam os saduceus dizer (iluminando com sua lanterninha teológica): “Isto significa tal e tal e tal coisa”; e até, por contradizer ao que criam os fariseus, dizer contrário ao que eles criam.

Por exemplo, na ressurreição. Não criam em ressurreição os saduceus, segundo diz a Escritura, e tampouco criam em anjos; e a Lei foi dada por comissão de Anjos; e Deus ressuscitou no Antigo Testamento diferentes pessoas também, e não criam em ressurreição nem em anjos.

E como pode ser possível que essa seja uma pessoa religiosa, e que até obtenha um nível alto, tanto em ministérios de uma religião, e não creia nem em ressurreição nem em anjos? Ou seja: que onde estavam os maiores incrédulos era na mesma religião como grandes líderes religiosos. Com razão nem creram em Jesus Cristo, o Messias que havia sido prometido (!).

Essa foi a maior incredulidade dos líderes daquele tempo, na sua maioria. Digo “em sua maioria” porque alguns creram em Jesus; nem todos foram tão incrédulos. Nicodemos cria em Jesus, Gamaliel também, José também (de Arimatéia) e outros também criam; mas, você sabe, se cuidando de que não fossem assinalados como que eram completamente seguidores de Jesus Cristo porque perderiam sua posição no Concílio do Sinédrio, ou em alguma posição da religião hebraica, ou posição social ou econômica que tinham naquele tempo.

Alguns se cuidavam, mas sabiam que Jesus era o Messias. Diz que muitos dos príncipes de Israel criam em Jesus, mas pela glória humana não o declaravam abertamente, para não perder essa posição que eles tinham.

Mas a pessoa tem que ser sincera com Deus e consigo mesmo e com os demais: ou crê ou não crê. A pessoa tem que ser tão sincera com Deus e consigo mesmo que a pessoa deve estar disposta a morrer pelo que crê; como estiveram dispostos a morrerem os profetas do Antigo Testamento, o próprio Jesus Cristo e os discípulos do Senhor Jesus Cristo, sem negar a Jesus Cristo.

Agora, vejam vocês como aqui, nesta passagem que temos lido, quando Jesus Cristo dá as boas novas de que o Messias já está na Terra e lhes mostra pelas Escrituras que essa promessa messiânica de Isaías 61 (o Ungido com o Espírito de Deus para pregar o ano aceitável do Senhor) está na Terra e se está cumprindo essa Escritura no meio do povo hebreu através Dele, vejam vocês, isso foi um escândalo para eles e tentaram de matá-lo.

Ao invés de dizer: “Glória a Deus! O Messias está conosco e é um de nossa cidade! Que privilégio tão grande nos deu Deus aqui em Nazaré! Que o Messias esteja vivendo em Nazaré e que de Nazaré, daqui, saia o Messias! Mesmo que não tenha nascido em Nazaré, mas em Belém da Judeia, mas se criou aqui; portanto, o façamos cidadão honorário (ou honorífico) da nossa cidade”. Mas trataram de matá-lo.

É muito triste para uma cidade e para uma nação ou para uma pessoa rejeitar o cumprimento do que estiveram esperando por dias, meses, anos, centenas de anos ou milhares de anos. É muito triste que um povo esteja esperando o cumprimento da Vinda do Messias e quando chega o cumprimento dessa promessa não gostem do Messias, e digam: “Não, nós o estamos esperando desta outra maneira”. Mas veio tão simples!

Vejam: “Um rei, o Rei de Israel, ser um operário da construção (!). O Desenhista, o Arquiteto e Construtor do universo completo, agora que seja um simples carpinteiro de Nazaré (!), nem sequer um engenheiro; um simples operário da construção; isso sim que não podemos crer.”

Deus manifestando-se (como?) em simplicidade; mas se colocavam muito ciumentos com Jesus, porque sendo que Jesus não havia estudado teologia, não tinha um título de doutor em teologia, como os grandes doutores em divindade daquele tempo… Os grandes doutores não podiam fazer o que Jesus fazia, e diziam: “Como pode este homem falar ou fazer estas coisas sem ter estudado? Como é possível?”

Como podia multiplicar os pães e os peixes? Como podia dizer à tempestade: “Emudece”, e se acalmava a tempestade? Como podia caminhar sobre as águas? Como podia abrir os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos? E como podia curar os enfermos, os paralíticos? Como podia fazer estas coisas? Isso não se obtém por doutorados em teologia. Isso se obtém pela unção do Espírito de Deus, porque é o Espírito de Deus quem faz essas coisas.

Assim que não dependia Jesus da sabedoria humana, mas sim da manifestação do Espírito de Deus que estava nele.

E agora se enchiam de ciúmes, porque eles com os grandes títulos que tinham não podiam fazer as coisas que Jesus fazia, e diziam: “Se deixarmos, o povo completo o seguirá” (isso está na Escritura), e diziam: “É preciso acabar com este homem”; ao invés de dizer: “É preciso ajudar este homem, porque Deus o enviou com essa grande bênção prometida para o povo hebreu.”

Olhem em São João, capítulo 11, versículo 47 em diante, diz:

“Depois, os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais.

         Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.”

Pensando mais nas coisas materiais. E ainda, vejam vocês, mais adiante vieram os romanos, o general romano Tito, e destruiu o templo e destruiu a cidade; de qualquer forma ia ser destruída a cidade e o templo. Assim que eles pensaram na destruição, e a destruição somente podia vir se rejeitavam ao Messias. A forma de evitar que Jerusalém fosse destruída e o templo; era recebendo o Messias.

“E Caifás, um deles, que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,

         nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo e que não pereça toda a nação (ou seja: que estava dizendo que convinha matar Jesus; convinha que Jesus morresse).

Ora, ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.

         E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.

         Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem”.

E quem acordou matar Jesus? O Concílio do Sinédrio, encabeçado pelo sumo sacerdote.

E isso sim que é algo terrível para uma religião: que o Concílio da sua religião com o líder máximo, a cabeça, o sumo sacerdote, decretem, concordem, assassinar um homem. E o primeiro mandamento dizia: “Não matarás”; e estavam tratando de matá-lo por ciúmes, porque tinham ciúmes d’Ele e viam que todo o povo estava contente e seguia e recebia os benefícios do ministério de Jesus; e eles diziam: “Não reinará este sobre nós”. Não gostaram, não gostaram como rei.

Agora, não se deram conta que o rei Davi tinha sido um homem simples, um jovem pastor de ovelhas em Belém da Judeia; e que o Filho de Davi, um descendente de Davi, seria um homem simples também.

Agora vejam como na história religiosa acontecem estas coisas que são inconcebíveis para a mente humana. Como um líder religioso como o sumo sacerdote, reunido com o Concílio, concorda realizar um crime contra um homem, um pregador, contra um profeta, Jesus de Nazaré? Isto é inconcebível, mas assim foi.

E tentaram justificar esse crime como? Tentando obter testemunhas que o acusassem e tentando obter evidências de coisas que Ele houvesse dito ou feito que o colocasse como um falso profeta; porque eles o que desejavam era matá-lo, e estavam dispostos a tudo; ainda buscaram falsas testemunhas para justificar o que eles iam fazer. Mas a profecia já dizia que o Messias ia morrer; mas seria para juntar, congregar em um a todos os filhos de Deus que estavam dispersos. Tudo operaria para o bem.

Quando Jesus disse que ia subir a Jerusalém e o iam prender e o iam matar, Pedro lhe disse: “Tal coisa não vai te acontecer”, e não queria que Jesus subisse a Jerusalém; e Ele disse a Pedro: “Aparta-te de mim, Satanás”. Por quê? Porque Pedro não compreendia as coisas de Deus, o Programa de Deus, e estava pensando humanamente porque amava Jesus.

Mas toda coisa que impede o cumprimento do Programa Divino, não é de Deus.

Portanto, Jesus chamou Pedro “Satanás” porque estava tentando de evitar o cumprimento da profecia para o tempo que tinha que ser cumprida a morte do Messias. Tinha que ser no dia assinalado por Deus. Se ocorresse em outro tempo, não operaria a redenção.

As coisas têm que ser no tempo de Deus.

Por exemplo, o povo hebreu não podia dizer: “Eu vou celebrar a Páscoa no décimo mês” ou “no sexto mês”, porque Deus já tinha estabelecido que seria no primeiro mês.

A morte do cordeiro pascal tinha que ser no dia 14, e durante a noite do dia 15 (que começava na tarde do dia 14), durante a noite tinham que comer o cordeiro. Eles não podiam mudar o que Deus já tinha estabelecido. Ou seja: que não era no tempo que as pessoas quisessem, a não ser no tempo que Deus tinha estabelecido.

Agora, vimos como, quando Deus cumpre as promessas que Ele fez, nem todas as pessoas gostam da forma em que Deus as cumpre, mas essa é a interpretação que Deus dá ao que Ele prometeu.

E quando as cumpre e as revela, isso é Deus iluminando com Sua Luz aos filhos dos homens para que vejam o cumprimento dessas promessas; e essa é a interpretação de Deus.

E é preciso deixar de lado as lanterninhas que as pessoas tenham: “Não, que eu o entendi nesta forma porque o doutor, doutor em teologia Fulano de Tal, explicava nesta forma”.

Isso que iluminou essa lanterninha aí teológica; deixe-o quietinho e busque o Sol de Justiça, que é Cristo, para que lhe ilumine a Escritura e lhe dê a conhecer o sentido destas Escrituras.

E agora, Cristo diz em Apocalipse, capítulo 4, versículo 1: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. As coisas que hão de acontecer depois das que aconteceram nas sete etapas ou eras da Igreja gentia, Cristo prometeu que as revelará os que subam onde Ele estará no Último Dia.

A Igreja do Senhor Jesus Cristo teve sete etapas ou sete eras entre os gentios. Neste diagrama que usou o reverendo William Branham, as temos aqui.

Esta pequena etapa aqui marcada é a etapa dos apóstolos.

E em seguida vem esta outra maior, que é a primeira era da Igreja de Jesus Cristo entre os gentios, a qual se cumpriu na Ásia Menor.

Em seguida vem a segunda etapa entre os gentios, que foi cumprida na França, e seu mensageiro foi Irineu (e da primeira era foi São Paulo, mas da segunda era foi Irineu).

E em seguida vem a terceira etapa ou era da Igreja entre os gentios, na França e na Hungria, e seu mensageiro foi Martin.

Em seguida vem a quarta etapa da Igreja de Jesus Cristo entre os gentios, na Irlanda e na Escócia, e seu mensageiro foi Colombo.

Em seguida vem a quinta etapa da Igreja de Jesus Cristo entre os gentios, e se cumpriu na Alemanha, e seu mensageiro foi Lutero.

Em seguida vem a sexta etapa da Igreja de Jesus Cristo entre os gentios, e se cumpriu na Inglaterra, e seu mensageiro foi Wesley.

Agora vejam; na Ásia Menor se cumpriu a primeira era da Igreja gentia, na Europa se cumpriram cinco etapas ou eras; e agora a sétima era se cumpriu na América do Norte e seu mensageiro foi o reverendo William Branham.

Estes anjos mensageiros estão representados no Templo que está no Céu como as sete lâmpadas de fogo que estão diante da presença de Deus; são os sete espíritos de Deus que percorrem toda a Terra; e manifestados aqui na Terra… O Espírito de Deus manifestado em cada um destes mensageiros esteve percorrendo a Terra desde a Ásia Menor até a América do Norte, entre os gentios, chamando e juntando Seus escolhidos de cada era e colocando-os no Corpo Místico de Jesus Cristo, e construindo assim Seu Templo espiritual, construindo assim Sua Igreja.

E agora, podemos ver que por meio de cada anjo mensageiro Cristo iluminou as promessas correspondentes a cada era e revelou as Escrituras, as promessas de cada era, e chamou e juntou aos escolhidos de cada era. Estes anjos mensageiros são os líderes de cada era da Igreja gentia; cada um deles apresentará a Jesus Cristo o grupo de crentes da sua era.

E em seguida que se cumpriu a sétima etapa ou era da Igreja gentia na América do Norte, agora, para onde se foi o Espírito de Deus? Cristo falando da Vinda do Filho do Homem disse: “Como o relâmpago que sai do oriente e se mostra no ocidente, assim será a Vinda do Filho do Homem.”

O oriente é a terra de Israel, que está no Oriente Médio, onde se cumpriu a Primeira Vinda de Cristo; e agora saiu do oriente, recorrendo da terra de Israel a Ásia Menor, da Ásia Menor a França, da França a Hungria, da Hungria a Irlanda e Escócia, da Escócia a Alemanha, da Alemanha a Inglaterra e da Inglaterra a América do Norte, recorrendo assim a Terra e criando Seu Templo, Seu Novo Templo, Seu Templo espiritual.

E agora, depois da manifestação de Jesus Cristo em Espírito Santo no sétimo anjo mensageiro, o reverendo William Branham, para onde se foi Cristo em Espírito Santo? Diz que “a Vinda do Filho do Homem será como o relâmpago que sai do oriente e se mostra (onde?) no ocidente”. O Filho do Homem no ocidente terá Sua manifestação maior. Essa é a manifestação que o povo hebreu verá, assim como a manifestação da Primeira Vinda de Cristo, a Vinda do Filho do Homem no oriente, é a que os gentios viram para receber salvação.

Agora, a Vinda do Filho do Homem no ocidente é o que verá o povo hebreu no Último Dia e a Igreja de Jesus Cristo no Último Dia para receber a transformação dos nossos corpos; assim como para receber o corpo teofânico no novo nascimento é necessário receber, crer, na Primeira Vinda de Cristo; e para receber o corpo físico eterno e glorificado é necessário ver e receber a Segunda Vinda de Cristo, que é a Vinda do Filho do Homem resplandecendo no ocidente.

E agora, já no ocidente, na parte norte do ocidente (o ocidente é o continente americano com o Caribe), na parte norte já se cumpriu a sétima era da Igreja gentia, onde Cristo esteve manifestado em Seu sétimo anjo mensageiro, precursor da Segunda Vinda de Cristo.

E em seguida, onde Cristo estará manifestado no Último Dia no ocidente? Somente resta América Central, América do Sul e o Caribe, para essa manifestação poderosa do Filho do Homem no Último Dia, para essa manifestação como nos dias de Noé, para essa manifestação prometida por Cristo para este tempo final.

Agora, no tempo final Ele estará nos revelando todas estas coisas que em breve hão de acontecer, conforme Apocalipse, capítulo 4, onde diz: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”

Agora, temos que subir ao Céu, ao Templo que está no Céu, e como vamos subir? Não é ali que temos que subir literalmente. De era em era Cristo esteve subindo na construção do Seu Templo espiritual e, ao estar subindo, foi subindo através da Sua manifestação em diferentes nações gentias e através dos Seus diferentes mensageiros.

E agora, vejam vocês, se estivéssemos vivendo no tempo da primeira era, tínhamos que subir à primeira era e escutar a Voz de Cristo por meio de São Paulo; e assim, dependendo do tempo que a pessoa estivesse vivendo; tinha que subir a essa era.

E agora, já transcorreram as sete etapas da Igreja gentia, e onde vamos subir agora? Vamos subir à Era da Pedra Angular, onde Cristo estará nos revelando todas estas coisas que em breve hão de acontecer, neste tempo final.

         “Sobe aqui, e eu te mostrarei as coisas que acontecerão depois destas.”

Ou seja: depois das que já aconteceram nas sete eras da Igreja gentia.

E Apocalipse 22, versículo 6, diz:

“E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.”

Como vamos escutar a Voz de Cristo nos revelando todas estas coisas? Por meio do Seu Anjo Mensageiro, enviado para revelar todas estas coisas que em breve hão de acontecer, neste tempo final. Esse Anjo Mensageiro de Jesus Cristo é o profeta da Dispensação do Reino e Era da Pedra Angular.

Agora, continuemos lendo o que disse o precursor da Segunda Vinda de Cristo na página 301 (que estávamos lendo), onde diz:

“[106]. No tempo quando Deus ia livrar o mundo antes do dilúvio, Ele mandou uma águia (esse foi Noé). Quando decidiu livrar Israel, também mandou uma águia (Esse foi quem? Moisés; ou seja: uma águia é um profeta). Não crê você que quando João estava na Ilha de Patmos, esta Mensagem era tão perfeita que ainda não podia ser confiada a um anjo? Agora, um anjo é um mensageiro, mas você sabia que aquele mensageiro era um profeta? (o Anjo de Jesus Cristo, diz que era um profeta) Creem? Vamos prová-lo. Vejamos Apocalipse 22:9 para ver se não foi uma águia (ou seja: esse Anjo de Jesus é uma águia, ou seja: um profeta; um profeta dispensacional). Ele era um anjo, um mensageiro, mas era um profeta, o qual revelou a João completamente este livro de Apocalipse. Agora vejamos o que João viu:

‘Eu João sou o que ouviu e viu estas coisas E depois que (as) ouvi e vi, prostrei-me para adorar diante dos pés do anjo que me mostrava estas coisas.

E ele (o anjo) disse-me: Olhe que não o faça (nenhum verdadeiro profeta receberia adoração, ou mensageiro qualquer) (nenhum mensageiro receberá adoração; agora, continua dizendo): porque eu sou servo contigo, e com seus irmãos os profetas, e com os que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.’”

Agora podemos ver que este Anjo de Jesus Cristo é um profeta; e se é um profeta, tem que ser enviado a uma era e a uma Dispensação, e com uma Mensagem.

“107. Agora, o Livro era tão importante, e é a Palavra de Deus. Cuidado! Quando a Palavra de Deus é revelada, tem que ser trazida pelo profeta, porque somente a ele chega a Palavra de Deus.”

A quem disse que chegaria a Palavra de Deus? “Profeta no meio de ti (ou seja: no meio de vossos Seus irmãos) levantará o Senhor vosso Deus”, ou seja: profeta como Moisés; e diz que colocará Sua Palavra (onde?) na sua boca.

Esta Palavra apocalíptica é colocada na boca do Anjo de Jesus Cristo e é trazida a João o apóstolo nestes símbolos apocalípticos; e para o Último Dia Jesus Cristo diz: “Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas”. Esse mesmo Anjo que foi enviado a João o apóstolo é enviado à Igreja de Jesus Cristo no Último Dia para lhe dar testemunho de todas estas coisas apocalípticas que devem acontecer neste tempo final.

E agora, por meio desse Anjo é que se receberá no Último Dia a revelação de todas estas coisas que em breve hão de acontecer. De outra forma ninguém poderá compreender estas promessas ou profecias apocalípticas que correspondem a este tempo final.

Se Deus disse que envia Seu Anjo, não busque a outra pessoa; busque esse Anjo, que é o enviado de Jesus Cristo; porque por meio desse Anjo é que Jesus Cristo, o Sol de Justiça estará resplandecendo e nos iluminando todas estas promessas apocalípticas. Não tente iluminar com uma lanterninha quando o Sol de Justiça, Jesus Cristo por meio do Seu Anjo Mensageiro, estará nos dando Luz para poder ver e compreender todas estas promessas apocalípticas.

E agora, para este tempo final, na Obra de Cristo e a conclusão do Seu Programa, Cristo envia à Sua Igreja Seu Anjo Mensageiro; envia-o a Sua Igreja, o Israel celestial, e em seguida o enviará ao Israel terreno.

Este Anjo não terá pressa para ir a Israel terreno. E por quê? Porque o maior estará ocorrendo no Israel celestial, na Igreja de Jesus Cristo; e ele tem a comissão de — com a Mensagem da Grande Voz de Trombeta do Evangelho do Reino — chamar e juntar a todos os escolhidos de Deus no Último Dia, na Era da Pedra Angular; como cada anjo mensageiro de cada era teve a comissão de Deus de chamar e juntar aos escolhidos de cada era na qual foi enviado, na manifestação do Espírito de Cristo através desse mensageiro.

São Paulo, quando quis ir a Betânia, diz que o Espírito Santo o impediu, e lhe mostrou um varão macedônio lhe dizendo em uma visão: “Sobe aqui” ou “Veem aqui e nos ajude”. Por quê? Porque os escolhidos de Deus para a primeira era da Igreja gentia não estavam na China ou nesses territórios, mas estavam na Ásia Menor; e Deus não podia cumprir essa primeira era da Igreja gentia e colocar no Seu Corpo Místico de crentes essas pessoas de lá do oriente, do leste, essas pessoas da China, porque os que seriam colocados nessa primeira era, eram os da Ásia Menor.

Deus tem um Programa e ninguém o pode interromper; e se alguém tenta interromper busca problemas com Deus.

E agora, vimos como estiveram sendo chamados e juntados os escolhidos de cada era. E agora os escolhidos da Era da Pedra Angular são chamados e juntados (onde?) na América Latina e o Caribe, para completar o Corpo Místico do Senhor Jesus Cristo.

E mesmo que isto soe para muitas pessoas um pouco estranho, para Deus não é estranho. Por quê? Porque a parte mais importante do templo que Moisés construiu e do templo que Salomão construiu onde estava? No oeste; e essa parte é o lugar Santíssimo do tabernáculo que Moisés construiu e do templo que Salomão construiu.

E do Templo que está construindo Jesus Cristo, o Lugar Santíssimo desse Templo, que é a Era da Pedra Angular, tem que estar onde? No ocidente, no continente americano, na América Latina e no Caribe.

Agora veem que tudo está lá no templo que construiu Moisés e o templo que construiu Salomão? Porque isso é o que está no Templo do Céu. E Cristo construindo Seu Templo tem que construí-lo de acordo ao modelo dado Por Deus, para que seja o Templo que representa o Templo que está no Céu; e a Igreja de Jesus Cristo, que é o Templo de Jesus Cristo, representa o Templo de Deus que está no Céu.

Já não é necessário o templo de Moisés nem o templo de Salomão; Jesus Cristo já está construindo Seu Templo e está quase terminando a construção do Seu Templo.

E assim como quando Moisés terminou a construção do templo, e Salomão também (a construção do templo), e o dedicou a Deus, entrou Deus na Shekinah, a luz da Shekinah, nessa Coluna de Fogo, entrou por esse templo e chegou até o lugar Santíssimo e se assentou sobre o Propiciatório no meio dos dois querubins de ouro; e isso é o que corresponde no Templo espiritual de Cristo, aqui, na Era da Pedra Angular, na América Latina e no Caribe.

Os ministérios dos dois querubins de ouro lá, no lugar Santíssimo do templo que estava lá em Jerusalém, o templo que Salomão construiu e o templo que Moisés construiu, esses dois querubins são tipo e figura dos ministérios de Moisés e Elias no Templo espiritual de Cristo.

Esta Era da Pedra Angular é a Era do Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo. Por isso é que no Último Dia, quando se concluir a construção do Templo espiritual de Cristo, quando entrar até o último dos escolhidos de Deus à Era da Pedra Angular, em seguida vem o que? A dedicação a Deus; e em seguida vem a plenitude de Deus a esse Templo, e os mortos em Cristo serão ressuscitados em corpos eternos e nós os que vivemos seremos transformados.

Deus disse que glorificará a Casa da Sua glória, e Ele vai glorificar cada membro do Corpo Místico de Jesus Cristo. Teremos um corpo glorificado e eterno; e esse é o Templo de Deus, a Casa de Deus, nos diz São Paulo em Hebreus, capítulo 3, versículo 1 ao 6. Isso está claro porque Cristo tem (o que?) um Novo Templo.

Quando Ele falou da destruição do templo de Jerusalém, está mostrando que haverá um Novo Templo; e esse Novo Templo o construiria um Príncipe, representado no príncipe Zorobabel, descendente do rei Davi, o qual é tipo e figura de Jesus Cristo como descendente do rei Davi. Capítulo 3, versículo 5 em diante, da carta aos Hebreus, diz São Paulo:

“E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;

         mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.”

Agora podemos ver que a Igreja de Jesus Cristo, composta pelos filhos e filhas de Deus, os nascidos de novo, crentes em Cristo, são a Casa de Deus, o Templo de Deus; e esse Templo será completado neste Último Dia, será dedicado a Deus, Deus entrará nesse Templo em toda Sua plenitude, seremos adotados e estaremos com Cristo por toda a eternidade reinando.

Agora, por meio da manifestação de Jesus Cristo em Espírito Santo de era em era veio o chamado aos escolhidos de Deus, e para este Último Dia vem por meio da manifestação de Cristo em Espírito Santo através do Seu Anjo Mensageiro; mas Seu Anjo Mensageiro não é o Senhor Jesus Cristo, mas por meio dele teremos a manifestação de Cristo do Último Dia, a manifestação do Sétimo Selo.

E quando já estivermos transformados, então veremos Jesus Cristo no Seu corpo físico e glorificado; mas antes disso, não, somente veremos a manifestação de Jesus Cristo em Espírito Santo por meio do Seu Anjo Mensageiro.

Mas Seu Anjo não é o Senhor Jesus Cristo, mas ele será o instrumento de Cristo para chamar e juntar os escolhidos de Deus, porque através dele Cristo estará falando a Seu povo; e ele será quem nos apresentará diante de Jesus Cristo como os crentes na Mensagem de Jesus Cristo da Grande Voz de Trombeta do Último Dia, com a qual são chamados e juntados todos os escolhidos de Deus:

“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos…”

Agora, quando lemos nas Escrituras onde nos fala dos Anjos, sempre pensamos em mais de uma pessoa fisicamente.

Como quando a Bíblia fala de Pai, Filho e Espírito Santo, as pessoas diz: “Aí há três, há três”; mas quando Cristo falou disto, quando Felipe lhe disse: “nos mostre ao Pai, e nos basta”, Jesus lhe diz: “Tanto tempo faz, Felipe, que estou convosco, e ainda não me conheceste? Não sabe que eu estou no Pai, e o Pai está em mim, e quem me viu, viu ao Pai?”

Por quê? Porque o Pai estava velado em carne humana. Esse véu de carne chamado Jesus somente era a vestimenta humana do Pai celestial, que estava dentro desse corpo físico.

Há outros lugares onde Jesus Cristo diz: “O Pai e eu uma coisa somos”. Por isso lhe diziam (a Jesus): “Tu, sendo homem, te fazes Deus”, mas era: sendo Deus, que se fez homem para realizar a Obra de Redenção.

E agora, quando na Escritura encontramos que nos fala dos Anjos do Filho do Homem vindo com a Grande Voz de Trombeta para chamar e juntar aos escolhidos, muitos esperam ver as Duas Oliveiras, um por aqui e outro por lá. E os que sabem que esses ministérios das Duas Oliveiras são os ministérios de Moisés e Elias esperam literalmente que venha Moisés por um lado e esperam que venha Elias por outro lado, como esperavam em tempos passados, e quando veio Elias se chamava João Batista. “Ele é aquele Elias que havia de vir”. Precursando como? Precursando o que? A Primeira Vinda de Cristo; e não o conheceram.

Em seguida, quando veio Elias por quarta ocasião precursando a Segunda Vinda de Cristo, o véu de carne se chamava reverendo William Marrion Branham, e também não o conheceram.

E quando vem Elias pela quinta ocasião, pois se chamará do nome que seus pais tiverem posto quando nasceu esse véu de carne, mas o ministério será o ministério de Elias; e nele estará também o ministério de Moisés. E esse será o Anjo de Jesus Cristo, no qual estarão os ministérios de Elias, de Moisés e de Jesus.

Recordem: seus ministérios, mas literalmente nem será Moisés, nem será Elias, nem será Jesus. O Anjo de Jesus Cristo nem é Elias, nem é Moisés, nem é Jesus, mas sim que nele estarão os ministérios de Moisés, de Elias e de Jesus sendo manifestados, sendo operados pelo Anjo do Pacto, o qual estará manifestado no Anjo de Jesus; e assim será como serão chamados e juntados os escolhidos de Deus do Último Dia.

Agora viram o simples é tudo? Quando dizemos: “Jesus estará nos falando no Último Dia” e “Elias estará nos falando no Último Dia” e “Moisés estará nos falando no Último Dia”, pois vejam, estes três são um: o Anjo de Jesus Cristo ungido com o Espírito Santo, e o Espírito Santo falando por meio do Seu Anjo Mensageiro.

Esse é o mistério da Vinda do Filho do Homem com Seus Anjos; mas o Anjo de Jesus Cristo não é Jesus Cristo, também não é Moisés e também não é Elias; ele é o instrumento de Cristo para o Último Dia.

E quando já estivermos transformados, então veremos Jesus Cristo, estaremos com Ele na Ceia das Bodas do Cordeiro e estaremos depois no glorioso Reino Milenial do nosso amado Senhor Jesus Cristo.

Temos que compreender claramente que o Anjo de Jesus Cristo não é o Senhor Jesus Cristo, mesmo que nele estejam manifestados os ministérios de Moisés pela segunda vez, de Elias pela quinta vez e de Jesus pela segunda vez, no cumprimento do que Deus prometeu; e sob esse ministério se estará entrelaçando uma nova Dispensação: a Dispensação do Reino, com uma nova Mensagem dispensacional: a Mensagem do Evangelho do Reino.

Essa era não pertence — a Era da Pedra Angular não pertence — a nenhuma das sete eras da Igreja gentia. Por isso esse Anjo, o Anjo do Pacto, vejam vocês, manifestado em Seu Anjo Mensageiro, estará operando fora das sete eras da Igreja gentia, para benefício de todos os filhos e filhas de Deus, para todos os filhos de Deus, não importa em que grupo religioso estiver.

Esse Anjo Mensageiro não terá barreiras com ninguém, mas que sua Mensagem é para todo ser humano, para todo povo, nação e língua. Ele estará a favor de todo o povo, de todos os filhos de Deus, gentios e hebreus também; mas não irá aos hebreus até que se complete o número dos escolhidos de Deus da Igreja de Jesus Cristo, e sejam ressuscitados os mortos em Cristo e os vivos sejam transformados; ou seja: que quando for, irá com um corpo (como?) eterno, um corpo novo, e sob essa fase ou etapa não haverá nada que Cristo não possa fazer por meio do Seu Anjo Mensageiro.

Agora podemos ver que o mistério do Sétimo Selo na conclusão do Programa de Deus é por meio da manifestação de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, o Espírito Santo, através do Seu Anjo Mensageiro. Por isso é que será algo simples e também algo que nem toda pessoa poderá compreender, a não ser aqueles aos quais é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, os quais têm seus nomes escritos (onde?) no Livro da Vida do Cordeiro.

Por isso é que o Anjo de Jesus Cristo não estará obrigando a nenhuma pessoa. Sua Mensagem é para toda pessoa, mas ele não estará insistindo a ninguém: “Creia na Mensagem”, mas: “Aí está a Mensagem; ora a Deus, leia-a e peça a Deus que te ajude a entendê-la para que receba a bênção de Deus”; e ele amará todas as pessoas, sem importar a que grupo religioso eles pertençam; sua Mensagem é para toda igreja. Para dar testemunho destas coisas, em e a todas as Igrejas, Jesus Cristo diz que enviou Seu Anjo.

O resumo de O SÉTIMO SELO E A CONCLUSÃO DO PROGRAMA DE DEUS é que se encontrarmos a esse anjo mensageiro, a esse profeta mensageiro, encontraremos o ministério de Moisés manifestado pela segunda vez, encontraremos o ministério de Elias manifestado pela quinta vez e encontraremos o ministério de Jesus manifestado pela segunda vez; porque estaremos encontrando o Verbo, ao Anjo do Pacto (o qual é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó), manifestado em Seu Anjo Mensageiro no Último Dia, para nos dar Seu amor e Sua bondade e Sua revelação para sermos transformados e raptados neste tempo final.

         “O SÉTIMO SELO E A CONCLUSÃO DO PROGRAMA DE DEUS”.

Foi para mim um privilégio muito grande estar com vocês nesta ocasião lhes dando testemunho destas coisas prometidas para este tempo final.

Que as bênçãos de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, sejam sobre todos vocês e sobre mim também, e em seguida se complete o número dos escolhidos de Deus, e em seguida todos sejam transformados e levados à Ceia das Bodas do Cordeiro no Céu. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.

A próxima atividade a teremos às 7:00 da noite, Miguel? (Que horas temos por aí, Miguel?). Miguel já lhes estará falando da próxima atividade, assim que vamos deixar Miguel por aqui conosco para continuar e finalizar nossa parte nesta ocasião; e assim damos graças a Cristo por Suas bênçãos nesta ocasião, recordando que estamos vivendo no tempo mais importante de todos os tempos, um tempo de vida ou morte, um tempo que temos que escapar pela vida.

Conosco novamente Miguel Bermúdez Marín para continuar.

Que Deus os abençoe e guarde a todos.

         “O SÉTIMO SELO E A CONCLUSÃO DO PROGRAMA DE DEUS”.

            [Revisão junho 2019]

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