Muito boa tarde amados irmãos e amigos reunidos aqui em Joinville, na República do Brasil. É para mim uma bênção grande estar com vocês na dedicação deste lugar para a glória de Deus neste Último dia.
No Antigo Testamento temos a dedicação do tabernáculo que Moisés construiu e também temos a dedicação do templo que o rei Salomão construiu.
Vejamos aqui, no capítulo 8 de Primeira de Reis, versículos 6 ao 11, o que aconteceu quando Salomão dedicou o templo a Deus:
“Assim trouxeram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor ao seu lugar, ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins.
Porque os querubins estendiam ambas as asas sobre o lugar da arca; e os querubins cobriam, por cima, a arca e os seus varais.
E os varais sobressaíram tanto, que as pontas dos varais se viam desde o santuário diante do oráculo, porém de fora não se viam; e ficaram ali até ao dia de hoje.
Na arca nada havia, senão só as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez a aliança com os filhos de Israel, saindo eles da terra do Egito.
E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor.
E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor.”
Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la, permita Deus entender o que é: “A DEDICAÇÃO DO TEMPLO”.
Vimos, nesta ocasião, que a glória de Deus entrou na casa que Salomão construiu e chegou até o lugar santíssimo e se colocou sobre a arca do pacto; assim tinha acontecido também quando Moisés dedicou o tabernáculo a Deus lá no princípio; e encontramos que na dedicação desse tabernáculo Deus se manifestou em uma forma gloriosa.
Isso está por aí por Êxodo, capítulo 20 (aí, por aí está a ordem); e logo no capítulo 40 de Êxodo está a dedicação do templo, e no versículo 28 do capítulo 40 de Êxodo, temos o que aconteceu quando foi dedicado. Capítulo 40, versículo 33 ao 38, diz:
“Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar, e pendurou a cortina da porta do pátio. Assim Moisés acabou a obra.
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo;
De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo.”
Isso aconteceu quando Moisés dedicou o templo a Deus. E depois, quando Salomão dedicou o templo a Deus, aconteceu o mesmo no meio do povo hebreu: sobre e dentro do tabernáculo ou templo que Salomão construiu, entrou Deus na Coluna de Fogo.
E agora, em Êxodo, capítulo 25, versículo 21 em diante, Deus diz a Moisés:
“E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei.
E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.”
De sobre o propiciatório, do meio dos querubins de ouro, Deus falaria a Moisés todas as coisas que Deus queria revelar ao povo hebreu, e Moisés as falava com povo hebreu.
Porque essa é a ordem de Deus: toda revelação tem que vir a um profeta, e desse profeta passa ao povo; esse profeta transmite essa revelação divina, que é a Palavra de Deus para a era ou dispensação correspondente, ele a transmite ao povo. Assim foi com Moisés e com todos os mensageiros de Deus.
Para cada era e cada dispensação Deus tem algo para realizar, e não funcionará outra coisa a não ser o que Deus tem para esse tempo. E o que Deus tem para esse tempo é um mensageiro ao qual revela, e esse mensageiro revela essa Palavra ao povo de Deus; e aí se abre uma nova era ou uma nova dispensação, e aí têm a Mensagem de Deus para essa era ou para essa dispensação; porque tem que vir por meio de um mensageiro, toda revelação tem que vir por meio de um profeta.
E agora, quando o povo espera a revelação dos Sete Trovões que revelem o mistério do Sétimo Selo, o mistério da Segunda Vinda de Cristo, pois têm que esperar um profeta dispensacional ao qual venha essa revelação, e essa revelação então passe ao povo.
E agora, onde vinha a revelação para o povo hebreu quando Deus aceitou o templo ou tabernáculo que Moisés construiu? Deus lhe disse: “De sobre o propiciatório, do meio dos dois querubins, eu manifestarei a ti, e te falarei contigo tudo o que eu quiser que você fale ao povo; e você falará ao povo em palavras simples.” Isso foi o que Deus disse a Moisés.
E agora, não temos o tabernáculo que Moisés construiu, nem temos o templo que Salomão construiu.
E agora, desde que templo e em que templo vai se manifestar Deus, Cristo, para falar ao povo hebreu? E tem que ter os ministérios das duas Oliveiras.
E agora, onde estará esse templo? Porque vejam vocês, no templo que construiu o rei Salomão estavam os dois querubins de madeira de oliveira coberto com ouro; em que parte? No lugar santíssimo; e do meio dos dois querubins de ouro e madeira de oliveira estava a arca do pacto. Esses dois querubins de madeira de oliveira gigantes foram construídos pelo rei Salomão no novo templo.
E agora, no Novo Templo de Deus, que é a Igreja do Jesus Cristo, temos a promessa que Cristo terá as duas Oliveiras. E agora onde as colocará? Na primeira era? Ali não estavam, na segunda era? Também não.
Recordem que são os dois querubins de madeira de oliveira, que são as duas Oliveiras de Zacarias, capítulo 4 e Apocalipse, capítulo 11, que são Moisés pela segunda vez em seu ministério, e o ministério de Elias pela quinta ocasião.
E sabem o que é o ministério de Elias pela quinta ocasião? Vamos ver o que diz o reverendo William Branham, porque ele foi o Elias na quarta manifestação do ministério de Elias; mas não era Elias literalmente, era o Espírito de Deus operando o ministério de Elias no reverendo William Branham, como tinha operado em João Batista e em Eliseu e em Elias Tisbita.
Vejam, cada vez que Deus opera o ministério de Elias muda de véu de carne e, consequentemente, muda de nome também; muda de nome o Elias que tem que vir.
Quando veio Elias pela primeira vez, se chamava Elias Tisbita. Quando veio o ministério de Elias pela segunda vez, o véu de carne se chamava Eliseu; mas nele estava o ministério de Elias manifestado, e era uma dupla porção do espírito de Elias, o qual pediu Eliseu; e veio sobre Eliseu uma dupla porção do espírito ministerial que estava em Elias; tipo e figura da dupla porção ministerial prometida para o tempo final como as duas Oliveiras.
E agora, a terceira ocasião em que esteve o ministério de Elias na Terra, o véu de carne se chamava João.
Agora, vejam vocês o ministério de Elias mudando de nome ao mudar de véu de carne, mas o ministério é o mesmo: é o Espírito Santo operando o ministério de Elias; e quando o operou em João Batista, o povo hebreu estava esperando a vinda de Elias e a Vinda do Messias. E veio Elias, e não o conheceu; veio com um nome novo, chamava-se João.
Mas a arcanjo Gabriel disse: “Porão nele o nome João; mas ele será um profeta de Deus, e virá com o espírito e virtude de Elias; mas porão por nome João.” O véu de carne se chamava João, mas o ministério que estava nele se chamava Elias, porque era o Espírito de Deus, o Espírito de Cristo, em João Batista operando esse ministério; porque o Espírito Santo é o único que tem ministérios, e os opera nos homens que Ele determinou desde antes da fundação do mundo. “Não é de quem queira nem de quem corre…”
Por isso quando Eliseu disse a Elias: “Eu o que quero é uma dupla porção do espírito que está em ti, que venha sobre mim uma dupla porção.” Elias disse: “Coisa difícil tu pediste.” Porque não é de quem pede e Deus vai dar um ministério de profeta. Mas Deus tinha para Eliseu um ministério de profeta, do qual tinha falado a Elias quando disse: “Vê e unge Eliseu por profeta em teu lugar.” Portanto, o profeta que seguiria depois de Elias seria Eliseu.
E agora, era coisa difícil o que Eliseu tinha pedido, que viesse uma dupla porção do espírito de Elias, que estava em Elias; mas por quanto a promessa para Eliseu, que Deus tinha dado a Elias, era que Eliseu seria profeta em lugar de Elias…
Agora, vejam vocês, Eliseu já tinha nascido para ser profeta: era profeta, vinha com as duas consciências juntas, e o que ele pediu estava de acordo ao Programa Divino que Deus tinha com Eliseu para realizar.
E agora, olhem o que diz o reverendo William Branham na página 449 com relação ao ministério de Elias; diz [Os Selos]:
“[54]. O único Espírito que esteve sobre a Terra, que eu saiba, teria que ser Elias, como foi em seu tempo; e assim foi predito que seria, porque seu Espírito foi nada menos que o Espírito de Cristo (foi o Espírito de Cristo operando em Eliseu, como em Elias, esse ministério). Quando Cristo veio, Ele foi a plenitude, foi o Deus dos profetas.”
Agora, vejam vocês que é o Espírito Santo, o Espírito de Cristo, que estava em Elias Tisbita operando aquele ministério, e estava em Eliseu operando o ministério de Elias pela segunda vez, e estava em João Batista operando o ministério de Elias pela terceira vez, e estava no reverendo William Branham operando o ministério de Elias pela quarta ocasião; e estará na Terra operando o ministério de Elias pela quinta ocasião.
E agora vamos ver esse mistério. Vejam o que disse o reverendo William Branham com relação ao ministério de Elias pela quinta ocasião. Na página 399 do livro Os Selos, na pergunta número 11, diz:
“11. O Elias que vem pregar aos judeus, é o verdadeiro Elias que esteve nos dias de Acabe, ou será somente o espírito de Elias em outro homem?
(A resposta foi):
[94]. Eu pensei que será um homem deste tempo ungido com esse espírito.”
Porque quando vem Elias, conforme a promessa divina, é um homem do tempo em que se cumpre essa promessa, onde está o Espírito Santo operando o ministério de Elias prometido para essa ocasião. O operou em Elias Tisbita e foi um homem daquele tempo, e o operou em Eliseu pela segunda vez e foi um homem daquele tempo, e o operou em João Batista e foi um homem daquele tempo.
Não tinha que ser Elias Tisbita do passado vindo nos dias de Jesus para preparar o caminho, mas o ministério de Elias tinha que vir; mas não Elias Tisbita literal; tinha que vir o ministério de Elias. E, portanto, o que opera o ministério de Elias Tisbita tinha que vir para operar o ministério de Elias pela terceira ocasião; e veio o Espírito Santo e operou o ministério de Elias pela terceira ocasião: em João Batista.
E para precursar a Segunda Vinda de Cristo veio o Espírito Santo no reverendo William Branham e operou o ministério de Elias pela quarta ocasião. E para o ministério de Elias pela quinta ocasião, estará o Espírito Santo em um homem deste tempo operando o ministério de Elias pela quinta ocasião; e esse será quem levará a Mensagem ao povo hebreu.
Mas antes, onde vai estar? Na Casa de Deus. Onde estavam os dois querubins de madeira de oliveira coberto de ouro no templo que Moisés construiu ou no templo que Salomão construiu? Pois estavam no Lugar Santíssimo.
E agora, vejam vocês, vimos Elias na Casa de Deus em quatro ocasiões anteriores, e estará pela quinta ocasião.
Na primeira e segunda ocasião e terceira ocasião esteve na Casa de Deus no Átrio, porque o Átrio é desde Adão até Jesus. E depois o encontramos dentro do Lugar Santo, a Elias em sua quarta manifestação, na sétima era da Igreja gentia. Mas Elias tem que aparecer no Último dia no Lugar Santíssimo, e tem que aparecer com Moisés, e tem que aparecer com Jesus, porque o Filho do Homem virá com Seus Anjos, e Seus Anjos são as duas Oliveiras: Moisés e Elias.
Onde estiver o Filho do Homem manifestado: estará Elias manifestado e estará Moisés manifestado: Elias pela quinta vez, Moisés pela segunda vez e Jesus pela segunda vez. E não há outro lugar na Casa de Deus a não ser o Lugar Santíssimo, por isso aparece a Shekinah vindo ao Lugar Santíssimo; e isso é a Vinda do Senhor no tabernáculo que Moisés construiu, no templo que Salomão construiu, e isso é a Vinda do Senhor para o Último dia no Templo espiritual de Jesus Cristo.
Sua Vinda é, não para a primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, sexta ou sétima era, mas para a Era da Pedra Angular, que é a Era do Lugar Santíssimo. As sete eras correspondem ao Lugar Santo, e vimos Elias no Lugar Santo na sétima era; olhem como Elias ministrou na Casa de Deus e foi subindo na Casa de Deus, do Átrio ao Lugar Santo.
Agora vejam, o ministério de Moisés também ministrou na Casa de Deus, o vemos no lugar do Átrio, e vemos o ministério de Jesus também no Átrio ministrando; e depois nas eras vemos o Espírito de Cristo, o ministério de Cristo, operando nas sete eras através dos sete anjos mensageiros.
E depois, o ministério de Cristo estará operando na Era da Pedra Angular. E como operará? Porque esse é o ministério que nos revelará todas estas coisas que em breve devem acontecer. Em Apocalipse, capítulo 4, versículo 1, nos diz: “Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”
Cristo com essa Voz de Trombeta nos convida para subir para nos mostrar as coisas que devem acontecer depois das que aconteceram nas sete eras. E como vai revelar todas essas coisas que têm que acontecer? Pois já não tem nenhum dos sete anjos mensageiros através dos quais falava nas sete eras, através dos quais falou nas sete eras, porque não pode vir nenhuma revelação a não ser que seja através de um profeta, de um mensageiro.
E a quem terá…? Cristo no Último dia a quem terá para lhe revelar todas estas coisas que devem acontecer, e que as dê a conhecer a nós, e que seja assim o instrumento de Cristo? Pois olhem, essa pessoa é da qual Cristo falou mais; falou mais dessa pessoa do que dos sete anjos mensageiros juntos. Vejam, Apocalipse, capítulo 22, versículo 6, diz:
“E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos espíritos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.”
Enviou quem? Seu Anjo, para quê? Para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Todas essas coisas que em breve devem acontecer, que Cristo prometeu revelar à Sua Igreja, a todos os que sobem onde Ele está no Último dia, na Era da Pedra Angular, vejam vocês, as revela através do Seu Anjo Mensageiro.
Esse é o instrumento de Jesus Cristo para o Último dia, para a Era da Pedra Angular, no Templo espiritual de Cristo, que é na Era do Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual.
Em Apocalipse 22, versículo 16, também Cristo diz:
“Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas nas Igrejas.”
E assim nos revelar todas estas coisas que em breve devem acontecer. Esse Anjo Mensageiro é o instrumento de Jesus Cristo, do Espírito Santo, através do qual Ele estará operando o ministério de Elias pela quinta ocasião, o ministério de Moisés pela segunda ocasião, e o ministério de Jesus pela segunda ocasião. Onde estiver o ministério do Filho do Homem estará também o ministério de Moisés e o ministério de Elias, porque Deus não tem dois profetas maiores ao mesmo tempo, e muito menos vai ter três; mas pode ter três ministérios em um só homem, e não há nenhum problema.
Agora podemos ver o mistério do Templo de Deus. Tudo o que foi mostrado lá é tipo e figura do que estaria acontecendo no Templo espiritual de Cristo, na Igreja de Jesus Cristo.
O Templo espiritual de Cristo neste tempo final será dedicado a Deus para Deus morar em toda Sua plenitude, Deus se manifestar em toda Sua plenitude. Deus entrará em toda Sua plenitude no Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual, Ele adotará Seu Anjo Mensageiro e cada pessoa que estará no Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual. O Lugar Santíssimo é a Era da Pedra Angular, e é construído com seres humanos, como o restante do Templo espiritual é construído com seres humanos, com crentes.
E agora, vejam vocês, este Templo, este Novo Templo…, no novo templo estavam os dois querubins de madeira de oliveira, no que construiu Salomão; e no Novo Templo, que Jesus Cristo construiu, o qual é Sua Igreja, aparecem as duas Oliveiras em Apocalipse, capítulo 11; e em Zacarias, capítulo 4, já estava profetizado. E as duas Oliveiras, diz Apocalipse, capítulo 11, versículo 3 em diante, que são os dois Ungidos que estão diante da presença de Deus.
E agora, vejamos um pouquinho deste Templo em Hebreus, capítulo 3: versículo 5 em diante (5 ao 6), diz:
“E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;
Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.”
E agora, a Casa de Deus, qual é? A Igreja do Senhor Jesus Cristo, somos nós. E agora Cristo está em Sua Casa, Sua Igreja, ministrando de era em era por meio do mensageiro de cada era.
Em Efésios, capítulo 2, versículo 19 ao 22, também São Paulo diz:
“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e membros da família de Deus;”
Recordem que cada crente nascido de novo nasceu na Família de Deus; e a Família de Deus, a descendência de Deus, os filhos e filhas de Deus compõem a Igreja de Jesus Cristo.
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.”
Para ser o quê? Um Templo santo no Senhor: esse é o Novo Templo. Já não necessitamos o tabernáculo que Moisés construiu nem o templo que Salomão construiu, Jesus Cristo já está construindo um Templo para Deus morar nele em toda Sua plenitude.
E Ele termina essa construção do Seu Templo neste tempo final, ao construir o Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual; porque um templo para Deus tem que ter Lugar Santíssimo. E as sete eras da Igreja com seus sete anjos mensageiros correspondem ao Lugar Santo; e depois das sete eras (que são as etapas do Lugar Santo) pois tem que vir o Lugar Santíssimo, que é a Era da Pedra Angular, e tem que ser construído esse lugar com seres humanos.
E agora, podemos ver que através das eras houve um território onde Deus chamou e juntou Seus escolhidos, e construiu cada etapa da Sua Igreja correspondente ao Lugar Santo, e cada etapa teve um mensageiro; e tudo esteve representado também no candelabro com suas sete lâmpadas acesas: as sete eras com os sete mensageiros; mas depois chegamos ao Lugar Santíssimo, à Era da Pedra Angular.
A última era das sete eras se cumpriu na América do Norte, mas agora onde se cumpre a Era da Pedra Angular, a Era do Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo? Na América Latina e no Caribe, onde está chamando e juntando Seus escolhidos, e os colocando na Era da Pedra Angular, no Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo.
E quando estiver completado esse Lugar Santíssimo, pois estará terminado o Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo; e Cristo sairá do Trono de Intercessão, tomará o Título de Propriedade, fará a reclamação: ressuscitará os mortos em Cristo e nos transformará os que vivemos.
E então estará dedicado a Deus o Novo Templo, e Deus estará morando nele em toda Sua plenitude. E terá adotado aí Seu Anjo Mensageiro, e adotará aí Seu Anjo Mensageiro, e se manifestará no poderoso ministério prometido para o Último dia, onde estarão os ministérios de Moisés, de Elias e de Jesus operando com grandes sinais e maravilhas, como está prometido na Escritura.
Vem essa etapa que corresponde à etapa da adoção, para o cumprimento da Visão da Carpa, onde foram vistos os grandes sinais e maravilhas. Essa é uma etapa que será cumprida quando já estiver adotado o Anjo de Jesus Cristo, e forem adotados os escolhidos de Deus; e o povo hebreu verá Deus atuando, Jesus Cristo atuando em Seu Templo espiritual, Seu Novo Templo, porque Deus estará em toda Sua plenitude em Seu Novo Templo; e aí estará a arca do Pacto, e sobre a arca do Pacto estará Deus manifestado.
E agora, como vem a arca do Pacto ao Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo? Isso é muito importante, porque quando Moisés construiu o templo colocaram a arca do pacto no lugar santíssimo, e quando Salomão construiu o templo, antes de dedicá-lo colocaram a arca do pacto no lugar santíssimo.
E como será colocada a arca do Pacto ao Lugar Santíssimo do Templo espiritual de Cristo? Nos diz a página 83, 84 e 85 da mensagem “Tratando de fazer um serviço a Deus fora da Sua vontade.” Diz o reverendo William Branham:
“Cristo é nossa Arca, a Palavra.”
Agora, vejam vocês, Cristo, a Palavra, é nossa Arca.
“Eles quiseram sua denominação…”
Isso foi quando Davi estava levando a arca do pacto à cidade de Davi, e a estava levando em um carro novo, puxada por bois; mas essa não era a forma que Deus tinha estabelecido para levar a arca do pacto. Deus tinha estabelecido que a arca do pacto seria levada sobre os ombros dos levitas, dos levitas da descendência de Coate; não qualquer levita, não qualquer sacerdote; da descendência de Coate, a qual pertence Arão.
E agora, a forma correta era levar a arca sobre os ombros dos levitas; e a arca representa Cristo, por isso é tão importante no tabernáculo que Moisés construiu e o templo que o rei Salomão construiu.
“… ele não pode, notem, não pode ser levado em carros novos denominacionais…”
Ou seja, que podem abrir novas denominações, mas em nenhum carro denominacional pode ser levada a arca do Pacto, Cristo, ao Lugar Santíssimo. E de era em era a arca do Pacto tinha que entrar no Templo de Deus.
No tempo de Moisés e no tempo de Salomão, vejam vocês, entravam-na pelo átrio, seguiam-na passando, passavam-na pelo lugar santo, até que a levavam ao lugar santíssimo. E vejam como veio a arca do Pacto: pelos profetas, desde Adão até Jesus, e de Jesus (por meio dos anjos mensageiros) até a sétima era da Igreja gentia. E depois, daí para frente, para colocá-la no Lugar Santíssimo, como virá? Vamos ver, diz:
“… sua Mensagem não pode ir no carro de uma nova denominação, quando ela deveria estar no conteúdo e vir no coração de um profeta.”
É no coração de um profeta; assim como os sacerdotes carregavam a arca do pacto sobre os ombros, pois as varas que levavam a arca do pacto descansavam sobre os ombros dos sacerdotes, e aí sobre o coração ia a arca do pacto.
E agora podemos ver, sobre o coração de um profeta é que a arca do Pacto tem que ir carregada, ser levada; e é levada de uma era a outra no coração de um mensageiro.
E agora, para entrar no Lugar Santíssimo tem que ir no coração de um profeta, a Palavra tem que se encarnar em um profeta.
E agora, vamos ver este mistério. Na página 84, o penúltimo parágrafo diz [pág. 45, parágs. 318-319]:
“Há tão somente um Arca, esse é Jesus Cristo, e Ele é a Palavra!
Notem, Deus disse ao profeta: ‘Come o rolo’, no Velho Testamento.”
Isso foi em Ezequiel, no capítulo 2 e capítulo 3, quando disse: “Come o rolo.” Para depois que profetizasse. E agora no Novo Testamento:
“Ele ao profeta do Novo Testamento (ou seja, João o apóstolo, no capítulo 10 de Apocalipse, versículo 8 em diante), disse-lhe: ‘Come o livrinho.’ Por quê? Para que o profeta e a Palavra fossem um! (ou seja, que a Palavra se faça carne em um homem, nesse profeta). Vê? Essa é a arca, a Palavra de Deus.”
E vejam como é que vem a arca do Pacto ao Novo Templo, que é a Igreja de Jesus Cristo: de era em era, até que entra no Lugar Santíssimo. E como entra? No coração de um profeta. Se encarna em um profeta no Último Dia, que é o Anjo do Senhor Jesus Cristo, no qual Cristo manifesta os mistérios de Moisés, de Elias e de Jesus; e aí vem a Palavra encarnada, e vem ao Lugar Santíssimo, à Era da Pedra Angular.
Sem estar aí a Palavra não pode ser dedicado o Templo espiritual de Cristo para Deus morar em toda Sua plenitude; mas estando aí a Palavra, a arca do Pacto, no Lugar Santíssimo, esse Templo espiritual ao se completar será dedicado a Deus, e Deus morará em toda Sua plenitude em Sua Igreja, que é Seu Templo espiritual. Esse é o Novo Templo, o qual será ungido com a plenitude do Espírito de Deus, esse será o Templo para o Reino Milenial.
Se fizerem um templo o povo hebreu, literal, voltariam sacrificar animaizinhos; mas no Templo espiritual de Cristo não temos animaizinhos literais; temos Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que foi crucificado, derramou Seu Sangue, e com Seu Sangue nos limpa de todo pecado. Esse é o único Sangue que há no Templo espiritual de Cristo, já não há sangue de animaizinhos; aquilo era tipo e figura do Sacrifício de Cristo.
Agora podemos ver o Novo Templo e a dedicação do Novo Templo para o Último Dia. Em cada ocasião em que dedicamos a Deus um lugar para a pregação da Sua Palavra, e para aí reunirem-se os filhos e filhas de Deus para cantar, e adorar a Deus, e para ouvir Sua Palavra, estamos assinalando à Igreja de Jesus Cristo, é um tipo e figura da Igreja de Jesus Cristo.
Portanto, entendamos corretamente o que é a dedicação de um lugar para adorar a Deus e escutar Sua Palavra. Por isso tem um lugar onde está o púlpito, de onde sai a Palavra de Deus, o qual está tipificando o Lugar Santíssimo a arca do Pacto.
Que as bênçãos de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, sejam sobre todos vocês e sobre mim também. E que este lugar que dedicam nesta ocasião para Jesus Cristo, para a exposição da Sua Palavra, e para vir adorar e glorificar a Deus: seja de grande bênção para todos vocês, e Cristo receba a adoração que oferecerão vocês neste lugar a Jesus Cristo nosso Salvador.
E que continue acrescentando à Sua Igreja neste lugar mais e mais pessoas, mais e mais pessoas que têm seus nomes escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo.
E que use grandemente o ministro ou ministros que estiverem à frente da congregação que se reunirá neste lugar; e que abra mais lugares nesta cidade e em lugares próximos para servir a Jesus Cristo nosso Salvador. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.
Muito obrigado por vossa amável atenção. E nos veremos na atividade da noite, no lugar que já está assinalado.
Que Deus os abençoe e guarde a todos.
“A DEDICAÇÃO DO TEMPLO”.
[Revisão junho 2021]