Muito bom dia, amados irmãos e amigos presentes, e os que estão através da internet e diferentes meios de comunicação.
Que as bênçãos de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, sejam sobre todos vocês e sobre mim também, e nos fale diretamente à nossa alma, e nos revele o que Ele deseja que conheçamos a respeito de A OBRA DO CORDEIRO E DA OBRA DO LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ
Vamos ler em Apocalipse, capítulo 5, versículo 1 em diante, onde diz:
“E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?
E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.
E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.
E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.
E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra.
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares,
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.”
Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la.
Nesta passagem vimos que, no Céu, Deus sentado sobre Seu Trono tem um Livrinho selado com sete Selos em Sua destra, em Sua mão; e chegou o tempo para ser aberto esse Livrinho, o qual é o Livro da Redenção, que contém os nomes de todos os que seriam redimidos pelo Sangue do Cordeiro.
Esse é o Livro da Redenção, o Livro da Vida do Cordeiro; e enquanto Cristo está no Céu fazendo intercessão pelos que têm seus nomes ali escritos, Cristo permanece como Sumo Sacerdote no Céu, no Lugar Santíssimo, onde Ele entrou com Seu próprio Sangue, o qual foi derramado aqui no planeta Terra quando morreu na Cruz do Calvário como Cordeiro de Deus.
João Batista quando viu Jesus em uma das atividades ou cultos que João Batista realizou, quando o viu, ele disse: em São João, capítulo 1, diz [versículo 26]:
“João lhes respondeu…”
A quem? Àqueles que tinham sido enviados a ele, que eram enviados dos fariseus… Vejam, vamos ver aqui esta pergunta… Capítulo 1, versículo 19 em diante (para que tenhamos o quadro claro), diz:
“E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?
E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.
E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.”
Já João, para esse tempo, para esse dia, João anteriormente já tinha batizado Jesus, e o tinha apresentado também como aquele que viria depois dele. E agora, aqui ele diz:
“… mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.
Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim,…”
E como vinha depois e era antes dele? E tinha nascido depois de João Batista: João Batista tinha 6 meses a mais que Jesus. Mas antes de estar em corpo de carne, Jesus já era em Seu corpo teofânico: era antes que João Batista, e era antes que Abraão, e era antes que Adão também; porque Ele é o Melquisedeque que apareceu a Abraão e o Elohim que apareceu a Abraão; o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó que apareceu a Moisés naquela Coluna de Fogo.
Ele é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que libertou o povo hebreu no Egito e os levou à terra prometida; o qual se encarnaria e viveria no meio do povo hebreu; o qual, diz a Escritura em Malaquias, capítulo 3, versículo 1: “Eis aqui eu envio meu mensageiro…” Vamos ver… Malaquias, capítulo 3, versículo 1:
“Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim;…”
Esse mensageiro foi João Batista, o qual veio com o espírito e virtude de Elias; mas ele não era Elias literalmente, mas, o ministério de Elias estava em João Batista; assim como o ministério de Elias depois de estar em Elias Tisbita passou a Eliseu, o qual pediu uma dupla porção do espírito que estava em Elias.
E agora, se encontra em João Batista pela terceira ocasião; mas literalmente João Batista não era Elias; era, o melhor, o ministério de Elias em outro homem, chamado João Batista.
Por isso é que quando lhe perguntam se ele era Elias, ele diz que ele não é Elias. Não era Elias literalmente; nem era o Elias que viria no dia final, no tempo final, para pregar ao povo hebreu; nem tampouco era o Elias que precursaría a Segunda Vinda de Cristo. Ele era o Elias que precursaría a Primeira Vinda de Cristo; e este é o mensageiro que lhe estaria preparando o caminho.
Agora, temos que ver que as coisas que Deus fará, primeiro são refletidas, e temos os tipos e figuras, que dão testemunho do que Deus fará; porque as coisas que Deus fez, que são o tipo e figura, são a sombra, mostram as que Ele fará. A sombra mostra o que Deus fará, o que será (o que?) a realidade.
E agora, nos profetas do Antigo Testamento estava se refletindo o Messias em Sua Vinda. Por isso os que viveram no tempo dos profetas do Antigo Testamento viveram na sombra da Vinda do Messias, porque viveram no que era a sombra: o tipo e figura.
E agora, quando Deus para precursar a Segunda Vinda de Cristo enviou Elias, o ministério de Elias pela quarta ocasião, estava se vivendo na sombra da Vinda do Senhor, no tipo e figura; na sombra, refletida ali no precursor da Segunda Vinda de Cristo. Como nos dias de João Batista se viveu na sombra da Vinda do Senhor; mas quando apareceu Jesus, já não era a sombra, a não ser a realidade.
E agora, depois de enviar Seu precursor preparando o caminho, o qual foi João Batista, diz:
“… e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos (ou seja, YHWH disse que seria assim)”.
Ele é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, e quem prometeu que enviaria Seu mensageiro (diante de quem?) diante d’Ele; porque viria depois YHWH encarnado no meio do povo hebreu, que é o Anjo do Pacto, o Anjo do Senhor que libertou o povo hebreu e disse a Moisés: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.”
E depois de enviar Seu precursor, que foi João Batista, depois apareceu no meio do povo hebreu em Seu ministério manifestado. E João Batista não o conhecia; ou seja, não sabia que esse jovem carpinteiro de Nazaré, o qual segundo a carne era seu primo…, porque tinha nascido por meio de Maria; e Maria era família de Isabel, a mãe de João Batista.
E agora, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Anjo do Pacto, que viria no meio do povo hebreu, estava presente em carne humana; e João diz àquelas pessoas:
“…mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis (está falando do Messias).
Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca (ou seja, do Seu calçado)”.
Estou lendo em São João, capítulo 1, versículos 26 em diante. Continua dizendo:
“Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele…”
Pois Jesus tinha sido batizado por João, consequentemente, era um dos discípulos de João; mas de um dos discípulos do precursor se cumpriu a Vinda do Messias.
Recordem isso bem: de um dos discípulos, dos seguidores do precursor João Batista, cumpriu-se em um deles a Vinda do Messias, como Cordeiro de Deus. Tenham isso em consideração, porque para o tempo final temos a promessa da Vinda do Senhor como o Leão da tribo de Judá; e também temos a promessa da vinda de Elias como precursor da Segunda Vinda de Cristo.
Portanto, é importante… assim como foi preciso vigiar os seguidores, os discípulos de João Batista, do precursor da Primeira Vinda de Cristo, porque em um deles se cumpriria a Vinda de Cristo, a Primeira Vinda de Cristo, como Cordeiro de Deus; vigiem também os discípulos do precursor da Segunda Vinda de Cristo.
Agora, João diz: “Eu não o conhecia”. João diz, estando em seu ministério: “Mas no meio de vós está um ao qual vós não conheceis.” E agora, versículo 29 diz:
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
Nos tipos e figuras, nas sombras da Vinda do Messias no Antigo Testamento, tinha se refletido tanto nos profetas como também naqueles animaizinhos que eram sacrificados a Deus para a paz e a reconciliação do povo hebreu com Deus, sendo tirados – ou cobertos, o melhor, os pecados das pessoas com o sangue daqueles animaizinhos.
Por exemplo: temos o cordeiro pascoal, que era sacrificado no dia 14 do primeiro mês (ou seja, do mês de Abib) do calendário religioso hebraico; porque esse foi o dia em que no Egito sacrificaram os cordeirinhos, e aplicaram o sangue desses animaizinhos no batente e nos umbrais das portas dos lares dos hebreus, e colocaram dentro desses lares o cordeiro assado, e o comeram durante a noite; e depois, durante a manhã, saíram livres, foram libertados, e saíram rumo à terra prometida.
E agora, podemos ver que esse cordeiro pascoal que sacrificaram lá… Cada família sacrificava seu cordeiro, e depois o comiam em seu lar, assado; não podia ser cozido nem preparado em outra forma, mas assado; e o que ficava tinha que ser queimado: não podia ficar nada para o outro dia. E agora, o tinham que comer durante a noite, e o restante ser queimado.
E agora, esse cordeiro representa Cristo, o Cordeiro de Deus. Porque diz São Paulo que Cristo é nossa Páscoa; portanto, sendo Cristo nossa Páscoa, Ele é o Cordeiro Pascoal.
E se Ele é esse cordeiro pascoal que esteve lá no Egito sendo sacrificado para ser depois comido durante a noite, enquanto a morte estaria açoitando os lares no Egito… E todo lar onde não estivesse o sangue aplicado no batente e nos umbrais, a morte entraria e mataria o primogênito dessa família. Ou seja, que era um assunto de vida ou morte: morte para os que não tivessem o sangue e o cordeiro, e vida para os que tivessem esse cordeiro dentro e o sangue aplicado no batente e nos umbrais da porta.
E os que não tinham a revelação correspondente para esse tempo: essa noite foi noite de luto e dor; mas os que tinham a revelação do cordeiro pascoal sacrificado, seu sangue aplicado no batente e nos umbrais, e sendo comido esse cordeiro dentro do lar, dentro da casa, pela família: esses estavam regozijados, tinham a bênção de Deus, e eram os que sairiam livres durante a manhã. Com eles estava (quem?) o Anjo do Pacto, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó; e com eles estava o profeta de Deus para aquele tempo, o profeta Moisés, que é um profeta dispensacional, o profeta da Dispensação da Lei.
E agora, vejam vocês, Moisés sendo um profeta pertencia ao povo hebreu; porque a promessa de Deus é que Deus levanta profeta do meio do povo. Se quem virá para a liberação do povo é um profeta, no qual estará Deus, pois tem que levanta-lo do meio do mesmo povo.
E agora, a revelação de Deus para esse tempo, por meio de quem vinha? Por meio do profeta Moisés; porque toda revelação divina tem que vir por meio de um profeta. Tem que vir a um profeta, e depois desse profeta é dada essa revelação ao povo; o profeta a passa ao povo, assim como Deus a passou a esse profeta; porque Deus coloca Sua Palavra na boca do profeta que Ele envia.
“Profeta (diz Moisés)… Profeta como eu vos levantará o Senhor vosso Deus; a ele ouvireis.”
A quem diz Moisés que o povo está chamado a escutar? Ao profeta que Deus envia, porque nesse profeta vem a Palavra de Deus, a revelação de Deus para o povo. E estar escutando essa Palavra que ele traz da parte de Deus é estar escutando Deus; porque esse profeta é a boca de Deus, por isso a Palavra de Deus é colocada na boca desse profeta.
Deus diz: “E porei minhas palavras em sua boca, e ele falará tudo o que eu lhe mandar. E qualquer que não ouvir as palavras que ele falar em meu Nome, eu exterminarei do povo.” Ou seja, que cada pessoa tem a responsabilidade — porque que tem o livre-arbítrio — de escutar a Voz de Deus por meio do profeta que Deus envia para a era e dispensação que a pessoa está vivendo.
Agora, no tempo de Moisés e no tempo dos profetas do Antigo Testamento, e no tempo de João Batista e no tempo de Jesus, houve muitos grandes líderes religiosos, mas vejam vocês, muitos deles perseguiram os profetas de Deus; e até muitos sumos sacerdotes se levantaram contra os profetas de Deus; e contra do maior profeta de Deus, manifestado como profeta na Terra, o qual foi nosso Senhor Jesus Cristo, se levantou o sumo sacerdote Caifás e seu sogro Anás, que tinha sido sumo sacerdote também.
Assim que vejam, o povo para aquele tempo tinha que estar escutando a quem: o sumo sacerdote ou a Jesus? Tinham que estar escutando ao profeta que Deus lhes enviou: a Jesus de Nazaré.
E agora, o sumo sacerdote lutou contra Jesus e o combateu, até que chegou o tempo em que pediu a morte de Jesus; e por quanto tinha chegado o tempo para Jesus morrer fisicamente, obteve seu pedido, tanto no Concílio do Sinédrio como também ao império romano.
E agora, podemos ver que Deus disse que escutem ao profeta que Ele envia, porque é aí onde Ele coloca Sua Palavra; mas o povo, depois de escutar por um tempo a Jesus (muitas pessoas), depois, quando chegou o tempo em que Jesus tinha que morrer, a maior parte se virou contra Jesus, e junto com o sumo sacerdote pediram a morte de Jesus na Cruz dizendo: “crucifique o, crucifique o!”
Agora, vejam vocês, João Batista tinha sido Seu precursor, Cristo tinha se refletido nele. E agora, quando se cumpre a Vinda do Messias, é um profeta: o profeta de Nazaré, mesmo que tivesse nascido em Belém da Judéia; mas Seu ministério, vejam vocês, começou lá no território de Nazaré, lá na Galileia; e sob o ministério do Messias, sob o ministério de Jesus, estavam se cumprindo as promessas messiânicas e tudo o que o Messias faria em Sua Primeira Vinda.
Vejam, estava se cumprindo em um discípulo de João; em um discípulo do precursor da Primeira Vinda de Cristo, estavam se cumprindo as promessas messiânicas. Estava se cumprindo a Primeira Vinda de Cristo como Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo; o qual tinha sido refletido no cordeiro pascoal que sacrificou o povo hebreu no Egito, e que depois, como uma ordenança divina, cada ano o povo hebreu sacrificava um cordeiro na véspera da Páscoa; ou seja, no dia 14, porque a Páscoa era no dia 15, mas no dia 14 se sacrificava o cordeiro, no primeiro mês do calendário hebraico.
E agora, Cristo se tornou o cumprimento, a realidade, daquilo que foi o tipo e figura da Vinda do Messias, da Sua Primeira Vinda, como Cordeiro de Deus.
Nosso tema é: “A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO”.
Agora, para a Obra do Cordeiro, na Primeira Vinda de Cristo, vejam como todas as profecias que falavam da Vinda do Messias, umas falavam da Primeira Vinda do Messias, a Primeira Vinda de Cristo, a Vinda do Anjo do Pacto, e outras falavam da Sua Segunda Vinda. Mas para muitas pessoas e para muitos profetas não fazia diferença quanto à Vinda do Messias e pensavam que seria uma só. Mas não perceberam, a maior parte das pessoas, que a Vinda do Messias tem duas partes: Sua Primeira Vinda como o Cordeiro de Deus, e Sua Segunda Vinda como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
E agora, na Vinda do Messias o Nome de Deus é manifestado, porque a Vinda do Senhor contém a manifestação do Nome Eterno de Deus.
E agora, em um discípulo do precursor está se cumprindo a Vinda do Messias; e para cúmulo era seu primo segundo a carne e, consequentemente, eram (podiam dizer) irmãos, no sentido de que naquele tempo, quando eram família, se chamavam também irmãos. Irmãos, porque vinham direto dos Seus antepassados, e em algum momento, na raiz de onde tinham vindo se encontrariam que um, e de um, tinham vindo todos eles.
E agora, os levamos a Jacó e aí encontramos, em Jacó, tanto a João Batista como a Jesus; isto é, ao nascer segundo a carne. E agora passamos – continuamos para trás, para o passado, e os encontramos em Isaque; e continuamos mais para trás, e os encontramos em Abraão.
E agora, a promessa que Deus fez a Abraão: “E em tua semente (a qual é Cristo) serão benditas todas as nações.” A bênção para todas as nações está no Senhor Jesus Cristo, que é a Semente Real de Abraão.
E por meio dessa Semente de Abraão é que a bênção passou aos gentios, para chamar dentre os gentios um povo para Seu Nome, que recebe Cristo como o Cordeiro de Deus, o Cordeiro Pascoal, e também como o Bode da Expiação e, consequentemente, cada pessoa aplica o Sangue de Cristo no batente e nos umbrais da porta do Seu coração, da sua alma, e come esse Cordeiro: Cristo, lá em sua alma; porque “não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.” E Cristo sendo a Palavra, temos que comer Cristo a Palavra.
E agora, Ele disse em uma ocasião: “Quem não comer minha carne, e beber meu Sangue, não tem vida permanente em si.” E quando recebemos Cristo como nosso Salvador, e lavamos nossos pecados no Sangue de Cristo, e comemos Sua Palavra, Sua Mensagem, comemos o Evangelho: estamos comendo Cristo, e temos o Sangue de Cristo aplicado em nossa alma.
Agora, o Espírito de Cristo entrando em cada um de nós é o sinal de que o Sangue está aplicado em nosso coração. Portanto, o Espírito Santo, que é a Vida do Sangue do Cordeiro de Deus, entrando na pessoa, o que faz? Produz o novo nascimento na pessoa; e a pessoa obtém assim um corpo teofânico da sexta dimensão.
Bem disse João Batista: “Eu os batizo em água; mas quem vem depois de mim (ou seja, atrás de mim), Ele os batizará com Espírito Santo e Fogo.”
Agora, vejam vocês todas as coisas que o Anjo do Pacto faz, o Anjo do Senhor ou Yahweh ou YHWH; vejam todas as coisas para as quais Ele veio em carne humana em Sua Primeira Vinda.
E João Batista, ao saber que era um familiar (segundo a carne) dele, esteve muito mais contente; mesmo que em uma ocasião veio certa dúvida, talvez, ou certo desejo, de que Jesus Cristo mesmo dissesse abertamente se Ele era ou não era quem tinha que vir depois de João; e mandou perguntar a Jesus, com dois dos Seus discípulos, mandou perguntar a Jesus: “És tu aquele que virás, ou esperaremos outro?”
E Jesus não mandou a dizer: “Sim, eu sou”, mas que fez certos sinais; ou seja, curou doentes; e esteve pregando nessa atividade, nesse culto, e tinham como convidados ali discípulos de João Batista, discípulos do precursor da Primeira Vinda de Cristo, em uma atividade do precursado.
E depois Jesus manda dizer a João com seus discípulos, diz a seus discípulos: “Digam a João: Os cegos veem (porque ali Jesus havia curado muitos cegos, e eles o tinham visto fazer esses milagres), os coxos andam (porque ali Jesus tinha curado muitas pessoas que não podiam caminhar; e os discípulos de João estavam vendo isso), e aos pobres é pregado o Evangelho.”
Assim que a multidão que ali estava, 99% eram pessoas simples, pessoas humildes, pessoas pobres, mas que estavam escutando a Voz de Deus em Jesus, em Seu Ungido. E eram bem-aventurados os que estavam escutando a Voz de Deus por meio de Jesus, mesmo que fossem pobres; e eram desventurados os ricos, que não estavam escutando a Voz de Deus.
Assim que a bem-aventurança com Deus não depende das riquezas terrenas, não depende também da posição social ou econômica que a pessoa tenha, não depende do conhecimento humano que a pessoa tenha obtido nas universidades, mas que depende de que esteja escutando a Voz de Deus para o tempo em que está vivendo.
Por isso é que Apocalipse nos diz: “Bem-aventurados…” Capítulo 1, versículos 1 em diante:
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”
Agora vejam vocês, como no livro de Apocalipse nos diz que são bem-aventurados os que leem e ouvem as palavras da profecia deste livro, deste livro de Apocalipse; deste livro que foi escrito por João o apóstolo, o qual foi revelado a João o apóstolo pelo Anjo do Senhor Jesus Cristo; e esse Anjo é um profeta.
São os profetas os que trazem a revelação de Deus para o povo, porque a eles é dada a revelação de Deus; por isso por meio de um profeta Jesus envia toda esta revelação apocalíptica. É a revelação de Jesus Cristo enviada para Sua Igreja por meio do Seu Anjo Mensageiro, o qual revelou a João o apóstolo todo este livro do Apocalipse, toda esta revelação apocalíptica que foi colocada em símbolos e foi escrita esta revelação.
Agora, continuando aqui com João Batista, vamos continuar lendo o que João diz; capítulo 1, versículo 29, diz:
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
Vejam, Jesus vem a João, por quê? Porque é um dos discípulos de João, que esteve nas atividades de João e foi batizado por João Batista; mas depois começou Seu ministério, e mais pessoas seguiam a Jesus do que a João Batista.
Agora vejam vocês, o ministério de Jesus foi crescendo mais que o de João Batista. E em uma ocasião, vêm algumas pessoas e dizem a João: “Olhe, aquele do qual você deu testemunho, agora seguem a ele mais pessoas que a ti e batiza mais pessoas que você (mesmo que Jesus não batizava, mas Seus discípulos).”
E agora, muitas pessoas talvez tivessem ficado ciumentas, tivessem sido eles os que tivessem estado no lugar de João Batista; mas João Batista não ficou com ciúmes, mas sim disse: “A Ele convém crescer, e a mim minguar.” Portanto, o ministério de João Batista ia decaindo, ia minguando, e o de Jesus ia crescendo.
Talvez algumas pessoas, e até os discípulos de João que ficaram com João, podiam dizer: “Agora Jesus, um dos seguidores de João, agora se separou de João, formou uma divisão do grupo de João e agora está levando os discípulos de João, está levando os seguidores de João; e em acréscimo, outras pessoas também estão crendo nele.”
Agora, fariam bem os discípulos de João, os discípulos do precursor, irem com o precursado? Claro que sim. Para isso foi que veio o precursor: para preparar um povo; preparar um povo a quem? Àquele ao qual ele estava preparando o caminho; para que todos os que tinham seguido o precursor depois seguissem o precursado.
Do que vale às pessoas seguir o precursor se depois não seguem o precursado? Eles somente ficaram no batismo de João, mas não podiam receber o batismo do Espírito Santo; não podiam receber o batismo em Fogo, que daria Aquele que viria depois de João Batista, do qual João disse: “Este é Aquele que vem depois de mim. Eu os batizo em água, mas Ele os batizará com Espírito Santo e Fogo.” Não basta crer e seguir o precursor, mas que é necessário depois seguir o precursado, para receber as bênçãos que traz o precursado.
E ninguém pode receber o Espírito Santo se primeiro não crer em Jesus Cristo como nosso Salvador e lavar seus pecados no Sangue de Cristo; e assim seus pecados são tirados; se materializa a Obra de Jesus Cristo como Cordeiro de Deus morrendo na Cruz do Calvário e derramando Seu Sangue e tirando assim nossos pecados; se torna efetivo esse Sacrifício na pessoa quando recebe Cristo como seu Salvador e lava seus pecados assim no Sangue de Cristo; e depois o Espírito de Cristo entra na pessoa para morar nela, produzindo assim o novo nascimento, dando assim um corpo teofânico, um espírito teofânico da sexta dimensão.
Agora, vejam a Obra do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, em Sua Primeira Vinda. E dessa Obra que realizou na Cruz do Calvário, dependeu tudo o que Ele esteve fazendo desde que Ele veio até este tempo final.
Porque Ele levou Seu próprio Sangue não ao templo terreno, onde o sumo sacerdote terreno levava o sangue do bode; mas que Jesus Cristo, sendo o Sumo Sacerdote Melquisedeque do Templo que está no Céu, pois levou Seu próprio Sangue do Seu próprio corpo terreno, levou lá, ao Lugar Santíssimo do Templo celestial.
O sumo sacerdote terreno pois o levava ao templo do qual ele era sumo sacerdote; e Cristo como o Sumo Sacerdote Melquisedeque, que é o Sacerdote do Templo que está no Céu, pois levou Seu Sangue ao Seu Templo, o Templo que está no Céu; e aí esteve Seu Sangue colocado, no Lugar de Intercessão, lá no Trono de Deus, fazendo intercessão por cada pessoa que tem seu nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro.
Assim como o sumo sacerdote fazia intercessão no lugar santíssimo com o sangue da expiação; onde primeiro sacrificava uma bezerra ou bezerro vermelho, e levava do Seu sangue ao lugar santíssimo, e fazia ali a expiação por ele e pelos demais sacerdotes descendentes de Arão; e depois saía, sacrificava o bode, e levava o sangue do bode ao lugar santíssimo e aspergia sete vezes com seu dedo sobre o propiciatório, onde estavam os dois querubins de ouro e onde Deus estava na Luz da Shekinah. Ali estava a Coluna de Fogo, e ali era onde tinha que ser levado o sangue da expiação.
E depois que terminava… Ele estava durante esse dia da expiação, no dia 10 do sétimo mês de cada ano, estava entrando e saindo do lugar santíssimo; entrava em um dia do ano, mas entrava umas quantas vezes, realizando a obra correspondente ao dia da expiação, para a reconciliação do sumo sacerdote e todos os sacerdotes, e também a reconciliação de todo o povo hebreu. E ele não podia terminar de ministrar até terminar seu trabalho correspondente desse dia.
E depois que já tinha feito a expiação… Ele também derramava desse sangue: colocava sobre o altar de ouro, que estava diante da porta de entrada (mas não dentro do lugar santíssimo, mas na parte de fora, ou seja, no lugar santo, mas ficava frente à porta de entrada); colocava aí também, sobre esse propiciatório de ouro – esse é o altar do incenso, esse altar do incenso, colocava do sangue também da expiação. E depois saía com o sangue e colocava também no altar de bronze, lançava lá também. Ou seja, que colocava desse sangue da expiação no lugar santíssimo, lugar santo e também no átrio. Primeiro esteve, vejam vocês, no átrio, onde foi feito o sacrifício, e daí foi levada a porção correspondente ao lugar santíssimo.
Depois entrava o sumo sacerdote com o incensário de ouro, onde tinha colocado o fogo do altar de ouro, porque esse fogo do incenso estava aceso; e ele colocava no incensário o fogo do altar: colocava esses carvões do altar de ouro, colocava ali, e aí estava aceso esse fogo; e levava em sua mão incenso. E, para entrar no lugar santíssimo, alguns historiadores dizem que lançava o incenso no incensário antes de entrar no lugar santíssimo, e outros dizem que o lançava quando já tinha passado ao outro lado do véu.
Mas agora, vamos ver aqui, no capítulo 16 de Levítico, versículo 12 em diante, diz:
“Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do Senhor, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu.
E porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra.”
Se não fizesse nessa forma, morreria. E já dois filhos de Arão tinham morrido, por entrarem no lugar santíssimo com um fogo estranho. Vejam, no mesmo capítulo 16, versículos 1 em diante, diz:
“E falou o SENHOR a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, que morreram quando se chegaram diante do SENHOR.
Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu (ou seja, que não em todo tempo entre no lugar santíssimo), diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.”
E aí diz como deve entrar nesse dia do ano, que é no dia 10 do sétimo mês de cada ano.
Agora, em Levítico, capítulo 10, versículo 1 em diante, temos o que foi a morte dos filhos de Arão:
“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara.”
Veem como no lugar santíssimo não podiam entrar as pessoas, e ministrar ali, e oferecer ali com seu incensário algo que Deus não tinha ordenado a eles? Porque era o sumo sacerdote o que tinha que realizar esse trabalho; e tinha que levar o perfume correto, o qual era preparado: era moído; e ao lançar esse incenso moído sobre o incensário aceso em fogo, então se queimava; e aí se levantava uma nuvem de fumaça, e isso… Aí estão as orações do povo por misericórdia.
Vejam, isso…, daí…, tudo o que está no livro de Apocalipse já foi refletido no Antigo Testamento. E agora, isto é o mesmo que temos em Apocalipse, capítulo 8. Mas agora, vamos ver:
“Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor.
E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se (ou seja, Arão estava caladinho, sabendo que seus filhos tinham feito algo fora de lugar, estava caladinho e assustadinho também).
E Moisés chamou a Misael e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Chegai, levai a vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial.”
Vejam, aqui são os primos destes filhos de Arão os que vão tirar estes dois filhos de Arão; e aqui Moisés, vejam vocês, diz, diz também:
“… levai a vossos irmãos de diante do santuário, para fora do arraial.”
Veem? No Antigo Testamento, mesmo que fossem primos irmãos, foram chamados também “seus irmãos”.
“Então chegaram, e os levaram nas suas túnicas para fora do arraial, como Moisés lhes dissera.
E Moisés disse a Arão, e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não descobrireis as vossas cabeças,…”
Ou seja, que não podiam fazer luto por estes filhos de Arão; nem Arão podia fazer luto por eles; não podia ficar chorando, estar de luto chorando pelos seus filhos, nem os outros filhos de Arão, Eleazar e Itamar, que eram irmãos desses dois que morreram, que foram rebeldes ao estabelecido por Deus e morreram. Agora, diz:
“… nem rasgareis vossas vestes, para que não morrais…”
Ou seja, que não podiam fazer luto por eles, porque se não, iriam morrer também.
“…para que não morrais, nem venha grande indignação sobre toda a congregação;…”
Até o povo hebreu completo estava em perigo. Não se podia fazer luto por esses desobedientes que atuaram contra do Programa de Deus no lugar santíssimo.
“…mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.”
O resto do povo sim ia ter luto, mas Arão e os filhos de Arão não podiam estar de luto por esses dois filhos de Arão que tinham morrido pelo fogo divino.
“Nem saireis da porta da tenda da congregação, para que não morrais…”
Ali estava uma sentença de morte se saíssem fora do tabernáculo de reunião; tinham que permanecer dentro, para assim não morrerem.
“…porque está sobre vós o azeite da unção do Senhor. E fizeram conforme à palavra de Moisés.”
E aí Deus estabelece mais estatutos para os sacerdotes, incluindo o sumo sacerdote.
Agora, podemos ver que tudo isso tão estrito com relação ao lugar santíssimo representa que no Céu, no Lugar Santíssimo do Templo que está no Céu, é tão estrito que somente Cristo pôde entrar, e foi com Seu próprio Sangue, o Sangue da Expiação.
E agora, vejam vocês como Cristo esteve fazendo intercessão por todo este tempo, desde que subiu ao Céu; e Ele esteve estendendo Sua misericórdia sobre o povo, sobre todos os que têm seus nomes escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro, porque esses são o Israel celestial.
E agora, a Obra de Expiação do Israel celestial; assim como a obra de expiação para o Israel terreno, o sumo sacerdote a realizava no lugar santíssimo, ali no templo que tinham no meio do povo hebreu; agora, para a redenção, para a expiação do Israel celestial: esse trabalho se faz não em um templo terreno, mas no Templo de Deus que está no Céu.
E por isso é que São Paulo diz: “Reconciliai-vos hoje com Deus. Porque Cristo está fazendo essa reconciliação no Céu, no Lugar Santíssimo do Templo que está no Céu; e a pessoa, quando recebe Cristo como seu Salvador e lava seus pecados no Sangue de Cristo e recebe Seu Espírito Santo, ficou reconciliado com Deus.
Cristo está fazendo essa Obra no Céu como Sumo Sacerdote do Templo que está no Céu; e Ele é o Melquisedeque que apareceu a Abraão, o Sacerdote do Deus Altíssimo; e se é o Sacerdote do Deus Altíssimo, pois tem que estar ministrando no Templo do Deus Altíssimo no Céu.
E agora, vejam onde Ele veio buscar o Sangue que Ele tinha que levar ao Lugar Santíssimo do Templo que está no Céu para ministrar ali, como o tinha refletido nos sumos sacerdotes (que entravam no lugar santíssimo no dia 10 do sétimo mês) e como tinha refletido também no profeta Moisés quando dedicou o templo, o tabernáculo, a Deus.
Um templo ou um tabernáculo é uma casa de morada de Deus, seja grande ou seja, pequena. Para o tempo de Moisés não era muito grande o tabernáculo ou templo; já para o tempo do Salomão, já era um edifício grande, mas continuava sendo um tabernáculo, um templo, uma casa de morada para Deus.
E agora, essa casa de morada para Deus representa, reflete, o Templo que está no Céu. Por isso é que o Templo espiritual de Jesus Cristo, que é Sua Igreja, está também conforme, feita conforme, criada conforme, o modelo do Templo que está no Céu.
E tudo o que Moisés colocou no tabernáculo que construiu, e Salomão no templo que ele construiu, vejam vocês, representa as coisas que estão no Céu; portanto, no tabernáculo de Moisés e o templo de Salomão (ou que Salomão construiu) estamos representados todos nós. Em que parte do templo? Isso é muito importante; porque as diferentes partes do templo que Salomão construiu e do tabernáculo que o profeta Moisés construiu, é tipo e figura da Igreja do Senhor Jesus Cristo; ou seja, que o Templo espiritual de Cristo está composto por seres humanos.
E agora, Cristo está fazendo intercessão no Céu por esse Seu Templo espiritual, que é Sua Igreja e que é o Israel celestial.
Vejam, por isso é que Moisés, quando dedicou o templo a Deus, ele aspergiu o sangue tanto no lugar santíssimo, como no lugar santo, como também no átrio; porque o Templo do Senhor Jesus Cristo todo é redimido com o Sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus e o Bode da Expiação.
Com o Sangue da Expiação do Bode, que é Jesus Cristo e Seu Sangue, é redimido esse Templo espiritual de Cristo, que é Sua Igreja.
E agora, vejam vocês a Obra do Cordeiro, de Jesus Cristo nosso amado Salvador.
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, disse João Batista; e em outra ocasião, outro dia, no dia seguinte de ter dito: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo…” Vejam, vamos seguir lendo aqui; de novo leiamos o versículo 29 do capítulo 1 de São João, onde diz:
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem…”
A quem estava preparando o caminho João Batista? A um varão, ou seja, a um homem, que vinha depois dele; a um homem que nasceria no meio do povo hebreu; a um homem ao qual Deus o identificaria como Seu Ungido e ao qual João apresentaria como o Cristo, como o Messias, como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó encarnado, feito homem, no meio do povo hebreu. Porque a Vinda do Senhor sempre tem que ser na forma de um homem, na forma de um profeta; tem que vir como um profeta e tem que ser dispensacional: um profeta dispensacional. E agora, João diz:
“Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.
No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.”
E por que seguiram a Jesus? Porque João Batista veio para preparar o caminho para quem viria depois dele, para que as pessoas seguissem o Messias: ao que viria depois dele. E estes discípulos crentes, seguidores de João Batista, do precursor da Primeira Vinda de Cristo, entenderam corretamente o propósito da vinda do precursor: entenderam que um precursor vem para preparar o povo para a vinda do que virá depois dele, para que o povo siga ao que virá depois dele e creia no que virá depois dele.
São Paulo explicando isto, no livro dos Atos, capítulo 19, disse a um grupo de seguidores do precursor da Primeira Vinda de Cristo; no capítulo 19 do livro dos Atos, diz:
“E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.”
Vejam o atraso que estavam os discípulos do precursor. Por quê? Porque não tinham seguido o precursado, o Senhor Jesus Cristo. E já os discípulos do precursado, os discípulos de Jesus Cristo, já tinham recebido o Espírito Santo; e já fazia anos que todos os que criam no precursado e o seguiam, recebiam o Espírito Santo. E os discípulos do precursor, os discípulos de João Batista, ainda não tinham recebido o Espírito Santo; porque a promessa do Espírito Santo, como as primícias, é para os que seguiriam o precursado: a Cristo Jesus nosso Salvador.
E para o Último Dia, a promessa de receber a plenitude do Espírito Santo, onde os mortos em Cristo ressuscitarão e nós os que vivemos seremos transformados, e então teremos a plenitude do Espírito Santo, será para aqueles que seguirão o precursado; porque para isso vem o precursado: para realizar a Obra correspondente ao Último Dia, que é a Obra do Leão da tribo de Judá.
Agora, os seguidores do precursor, João Batista, estavam muito contentes seguindo João Batista; mas os que estavam seguindo a Jesus estavam mais contentes, porque estavam seguindo Àquele do qual João falou e profetizou que viria depois dele.
E agora, encontramos os seguidores do precursado, do Senhor Jesus Cristo, recebendo as bênçãos de Deus que estavam sendo dadas; e a mente estava sendo aberta, dos discípulos de Jesus Cristo, por Jesus Cristo.
Ele disse: “A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino; mas aos demais não é concedido. Por isso falo em parábolas a eles.” Mas aos Seus discípulos falava abertamente; e as parábolas que tinha falado às outras pessoas as explicava aos Seus discípulos à parte; porque a eles era concedido conhecer os mistérios do Reino dos Céus. E por isso eles conheciam o maior mistério que naquele tempo estava sendo cumprido, manifestado, que era o mistério da Vinda do Messias, da Vinda do Ungido de Deus: Messias, Cristo; e Cristo significa ‘Ungido’, o Ungido com o Espírito Santo.
E agora, vejam vocês a bênção tão grande que há em seguir o precursor; mas vejam vocês a bênção maior que se tem ao receber o precursado, sem menosprezar o precursor, mas reconhecendo o que o precursor disse que viria depois dele. E o que viria depois do precursor cresceria: “A Ele convém crescer, e a mim minguar.”
E agora, vejamos o que São Paulo continua dizendo:
“… E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
Perguntou-lhes, então (Paulo): Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.”
João tinha havia dito: “Eu os batizo com água (até aí chegava João); mas quem vem depois de mim, esse os batizará com batismo de Espírito Santo e Fogo (com Espírito Santo e Fogo)”, ou seja, o batismo do Espírito Santo, para produzir assim o novo nascimento.
“Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus o Cristo.”
Para que vem um precursor? Para preparar o caminho para quem virá depois dele, lhes ensinando que creiam no que virá depois dele.
Mas, vejam vocês, os discípulos de João que ficaram com João foram tardos para entender, duros de coração, foram pessoas que não puderam ver em Jesus o cumprimento de quem viria depois de João; e ficaram como o grupo do precursor, o grupo de João Batista, mas ficaram atrasados por não se tornar do grupo do precursado, do grupo do Senhor Jesus Cristo, que era o grupo que cresceria e era o grupo que receberia o batismo do Espírito Santo e Fogo: era o grupo que obteria o novo nascimento e, consequentemente, obteria o corpo teofânico da sexta dimensão.
Os dois discípulos de João, que ao escutarem João dizer: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, os quais depois seguiram Jesus, deixaram João e seguiram a Jesus; não porque menosprezaram João, mas porque viram que a Mensagem de João estava se cumprindo em Jesus de Nazaré. E seguir Jesus era seguir corretamente a Mensagem de João; seguir ao Senhor Jesus Cristo era seguir o que Deus prometeu por meio de João Batista.
E esses foram os melhores discípulos de João Batista: os que seguiram Jesus Cristo, porque continuaram em frente para receber o que João Batista disse que receberiam os que seguiriam o precursado: receberiam o batismo de Espírito Santo e Fogo.
Agora vejam como Jesus foi um discípulo de João, e como João e André e os outros apóstolos — a maior parte deles — foram discípulos também de João Batista; mas não se detiveram, não ficaram estancados com João Batista, mas que seguiram em frente para ver o cumprimento do que João Batista disse, e seguir o cumprimento da Vinda do Messias em Jesus de Nazaré.
Agora vejam que esses seguidores de Jesus tiveram o coração e a mente aberta para entender o cumprimento do que Deus prometeu por meio de João Batista e os demais profetas do Antigo Testamento, em relação à Vinda do Messias.
Pedro, vejam vocês, foi um dos discípulos principais de Jesus, ou o principal; e em uma ocasião em que Jesus perguntou: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem (isto está em São Mateus, capítulo 16)?” Começaram os discípulos de Jesus Cristo a darem as opiniões que as pessoas tinham sobre Jesus Cristo. Diz, capítulo 16 de São Mateus, versículo 13 em diante, diz:
“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.”
Isso era a opinião do povo, com relação a quem era Jesus Cristo. Pensavam que era João Batista que tinha ressuscitado, outros pensavam que era o profeta Elias, e outros pensavam que era Jeremias e outros pensavam que era algum dos profetas que tinha ressuscitado.
Ou seja, que aquelas pessoas que estavam seguindo Jesus, e que comeram os pães e os peixes, estavam seguindo Jesus como um profeta, mas não estavam entendendo que profeta era quem estava ali; não estavam entendendo que aquele profeta era o Messias, o Ungido de Deus com o Espírito Santo, o qual era nada menos que o varão que João Batista disse que viria depois dele; ou seja, o Messias, o Cristo, o Ungido, o Rei de Israel.
É muito importante entender a Vinda do Filho do Homem e o que Ele está cumprindo nesse tempo.
E agora, Jesus quer saber como o estão seguindo Seus discípulos. “Vindo…” Agora vem Jesus a lhes uma pergunta já diretamente para eles:
“Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?”
Agora, Jesus já não quer saber a opinião que as pessoas têm, o povo, sobre quem é Ele; agora Ele quer saber a opinião deles sobre quem eles creem e sabem que Ele é.
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
Ou seja: “Você é o Ungido, o Messias, o Cristo.” Ou seja: “Você é Aquele que viria depois de João Batista. Você é aquele varão, aquele homem, aquele profeta, que João Batista disse que viria depois dele. Você é Aquele do qual João Batista disse que batizaria com Espírito Santo e Fogo.”
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.”
Essa revelação somente podia vir do Céu, porque dos institutos religiosos e seminários daquele tempo essa revelação não podia vir; porque nas interpretações teológicas não estava de que um jovem carpinteiro de Nazaré seria o Messias, o qual seria um discípulo de João Batista (Seu precursor); e depois Ele começaria Seu ministério e seria o Ungido, o Cristo, o Messias: o cumprimento da Primeira Vinda de Cristo no meio do povo hebreu. Nada disso estava nos livros teológicos, nas interpretações teológicas; nem sequer eles sabiam que o Messias tinha que vir com o nome Jesus, que em hebraico é Yoshua.
E agora, tudo isso os surpreendeu, surpreendeu os teólogos daquele tempo; cegou os olhos dos teólogos daquele tempo, dos doutores em divindade. O véu de carne onde se manifestou, cegou os olhos de todos os sábios e entendidos daquele tempo.
Cristo disse: “Louvo-te, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeu estas coisas dos sábios e dos entendidos…” Quem eram os sábios e entendidos daquele tempo? Os doutores em divindade, doutores em teologia, os sacerdotes e o sumo sacerdote daquele tempo, e o Concílio do Sinédrio. Tudo isto estava escondido, a Primeira Vinda de Cristo estava escondida dos olhos, da inteligência, da sabedoria e teologia daqueles sábios religiosos do tempo de Jesus.
Diziam sobre Jesus que era Belzebu, que tinha demônios e assim por diante, e que era samaritano; eles não conheciam todo o Programa Divino que estava se cumprindo em Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus: na Primeira Vinda do Anjo do Senhor, do Anjo do Pacto, como Cordeiro de Deus, para realizar a Obra de Redenção na Cruz do Calvário.
[São Mateus 11:25] “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”
E agora, ali estava a revelação do Pai celestial, a revelação de Deus: no meio do povo hebreu, manifestada em carne humana, no cumprimento da Primeira Vinda de Cristo. A manifestação estava ali da parte de Deus, Deus em toda Sua plenitude em carne humana, o Verbo encarnado, o Verbo que estava com Deus e era Deus em carne humana; e ninguém conhecia esse mistério, a não ser Jesus Cristo mesmo, e aqueles a quem Ele o quisesse revelar.
À mulher samaritana, falando com ela, revelou esse mistério. Disse: “Nós sabemos que o Messias, o Cristo (que se diz o Cristo), virá; e Ele nos ensinará, nos revelará, todas as coisas, quando Ele vier.” Jesus diz: “Eu sou, que falo contigo.”
Vejam, Ele não foi ao sumo sacerdote e ao Concílio do Sinédrio e os doutores da Lei para dizer: “Eu sou o Messias, eu sou o Rei de Israel, que está prometido para vir neste tempo.” Ele, o melhor, pregou a Palavra e Ele realizou as obras que tinha que realizar; mas não esteve indo a eles, ao Concílio da religião hebraica, para dizer a eles: “Eu sou o que vocês estão esperando.”
No entanto, a uma mulher samaritana de má fama, disse: “Eu sou, que falo contigo.” Disse que Ele era esse Messias, esse Cristo que ela e o povo samaritano estava esperando. E em outras ocasiões também falou aos Seus discípulos, se identificou com os Seus discípulos; e depois dizia aos Seus discípulos: “Não digam a ninguém que eu sou.” Por exemplo: estamos aqui no capítulo 17, versículo 9, de São Mateus; diz:
“E, descendo eles do monte (depois da Transfiguração), Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.”
Proibiu revelar às demais pessoas essa visão. E em outros lugares também proibiu que dissessem que Ele era o Cristo, porque essa revelação era para os crentes n’Ele. Os inimigos de Jesus Cristo queriam que Ele dissesse publicamente que Ele era o Cristo, o Messias, para que? Para proclamá-lo como falso profeta, e aplicar a Lei, e pedir a morte d’Ele.
Isso foi o que o sumo sacerdote sempre queria; e por isso fez a pergunta a Jesus, disse: “Se tu és o Cristo, diga-o já, e não nos turbe mais a alma.” E Jesus disse: “Já disse antes, e não crestes.” Ou seja, que Jesus em Suas pregações já havia dito, tinha revelado; mas todos esses doutores da Lei e o sumo sacerdote e o Concílio do Sinédrio, exceto dois ou três, como José de Arimatéia, Gamaliel e Nicodemos; o resto, vejam vocês, pensavam que Jesus era um falso profeta. Disseram que era belzebu, o príncipe dos demônios, e no entanto era nada menos que o Príncipe de Paz.
Vejam vocês até onde chegou à sabedoria humana, a teologia humana, dos doutores da Lei e do Concílio do Sinédrio, dos setenta sábios que compõem o Concílio do Sinédrio e do sumo sacerdote.
Sabia mais um simples pescador — como Pedro — sobre a Primeira Vinda de Cristo que o sumo sacerdote, e que todos os doutores da Lei, e todos os doutores em teologia, e todos os doutores em divindade daquele tempo, e todos os membros do Concílio do Sinédrio.
Pedro, um simples pescador, que não tinha graus acadêmicos (não tinha um diploma talvez nem do sexto grau), tinha a revelação maior para aquele tempo, que era a revelação da Primeira Vinda de Cristo; da Primeira Vinda do Anjo do Pacto encarnado no meio do povo hebreu, a Vinda do Verbo encarnado, a Vinda do Anjo do Pacto, a Vinda de Melquisedeque, vestido de carne humana.
E agora, vejam vocês como aquelas pessoas simples, aquelas crianças…; eram crianças no sentido da sabedoria humana, porque não tinham uma preparação teológica, não tinham também uma preparação universitária, mas tinham a revelação do Céu: a revelação de quem era Jesus Cristo nosso Salvador.
E agora… Isto está no capítulo 11, versículo 25 (foi o que lhes li), 25 aos 27, de São Mateus.
E agora, no capítulo 16 de São Mateus, onde estávamos lendo sobre confissão de Pedro: “Você é o Cristo, o Filho do Deus vivente.” Vejam, identificou, Pedro, a Primeira Vinda de Cristo. E agora:
“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno (ou seja, as portas do inferno) não prevalecerão contra ela;
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.
E te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que atar na terra será pacote nos céus; e tudo o que desatar na terra será desatado nos céus.
Então mandou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo”.
Os discípulos já sabiam quem Ele era, e Pedro era o porta-voz de todos eles; e por isso, ao confessar esta grande revelação de quem era Cristo, recebeu as chaves do Reino dos Céus; e por isso Pedro teve que, com essas chaves do Reino dos Céus, a revelação da Primeira Vinda de Cristo, abriu a Porta da Dispensação da Graça no Dia de Pentecoste, e entraram milhares de pessoas; e continuaram entrando milhares de pessoas durante o tempo do ministério do Pedro e demais apóstolos.
E depois que foi aberta a Porta para os hebreus para entrarem no Reino de Deus, para entrarem na Igreja de Jesus Cristo e fazer parte da Igreja de Jesus Cristo, agora abre a Porta também aos gentis na casa de Cornélio, pregando lá por direção e unção divina; e agora fica aberta a Porta do Reino dos Céus para os gentios. E depois Paulo foi enviado, mais adiante, aos gentios. E sob o ministério de Pedro e Paulo entraram milhares ou milhões de gentios no Reino dos Céus para fazer parte da Igreja de Jesus Cristo; entraram pela Porta aberta, que é a Primeira Vinda de Cristo como o Cordeiro de Deus tirando o pecado do mundo lá na Cruz do Calvário.
Cristo é a Porta; e a revelação, a chave dessa Porta, é a revelação divina da Primeira Vinda de Cristo, que Pedro tinha e deu a conhecer no Dia de Pentecoste dando testemunho de quem era Jesus: o Cristo, o Messias, cumprindo as promessas da Sua Primeira Vinda como Cordeiro de Deus e como o Bode da Expiação, tirando assim o pecado do mundo; e se tornando efetivo esse Sacrifício em cada pessoa ao receber Cristo como seu Salvador.
Pedro tinha as chaves para abrir a Porta aos primeiros hebreus e depois aos gentios; e depois Paulo continuou entre os gentios. Agora podemos ver que Pedro se dedicou, também, mais aos hebreus e Paulo aos gentios.
E assim como os hebreus trouxeram o Evangelho para os gentios por meio do ministério de Pedro e Paulo, os gentios o levarão aos hebreus. Os gentios levarão o Evangelho do Reino, o Evangelho que estará revelando, dando a conhecer, o mistério da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação.
E assim como os hebreus, por meio do ministério de Cristo em Paulo e Pedro, trouxeram o Evangelho aos gentios; os gentios, por meio do ministério das duas Oliveiras, de Moisés e Elias, o levarão aos hebreus.
Por isso o ministério de Moisés e Elias, das duas Oliveiras, é o ministério que abrirá a Porta aos hebreus no Último Dia; a Porta para entrarem no Reino de Deus, na e à Dispensação do Reino, sob a pregação do Evangelho do Reino, que contém e que gira ao redor da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação.
Agora, antes dos gentios terem a Porta aberta para eles entrarem, antes de terem essa Porta aberta aos gentios ao Reino de Deus, o que aconteceu? Pedro abriu a Porta primeiro aos hebreus, e entraram milhares. E depois entrariam os gentios; porque com a revelação da Primeira Vinda de Cristo sendo pregada por Pedro a Cornélio, ficou aberta a Porta para os gentios, para poder os gentios entenderem e crerem na Primeira Vinda de Cristo no meio do povo hebreu. E São Paulo continuou depois entre os gentios.
E antes de se abrir a Porta para o povo hebreu entrar no Reino de Deus sob a Dispensação do Reino, no sétimo milênio, primeiro é aberta a Porta aos gentios: à Igreja do Senhor Jesus Cristo, a Igreja gentia, para entrar na Dispensação do Reino, e assim entrar no Reino de Deus sob a sétima dispensação, no sétimo milênio, sob a Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação. Na Vinda do Reino de Deus, entrarão primeiro os gentios e depois entrarão os hebreus.
E os ministérios de Pedro e Paulo no meio dos hebreus e depois entre os gentios, representam os ministérios de Moisés e Elias no Último Dia, que são os ministérios que terão a revelação da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação; para abrir assim o Reino de Deus à Igreja do Senhor Jesus Cristo, abrir assim a Dispensação do Reino para a Igreja de Jesus Cristo primeiro e depois abrir a Dispensação do Reino para o povo hebreu.
E a Porta da Dispensação do Reino é Cristo em Sua Segunda Vinda, como a Porta da Dispensação da Graça é Cristo em Sua Primeira Vinda. Cristo é a Porta.
E agora, por essa Porta, durante a Dispensação da Graça estiveram entrando milhões de seres humanos. E esse mesmo Cristo, o Anjo do Senhor, o Anjo do Pacto, que é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, em Sua Segunda Vinda será a Porta para a Dispensação do Reino e para o estabelecimento do Reino de Deus na Terra. E por essa Porta entrarão todos os que serão transformados e raptados no Último Dia: entrarão com Ele, às Bodas, as virgens prudentes; e depois se fechará a Porta para os gentios, e depois se abrirá a Porta para os hebreus; e assim o povo hebreu entrará por essa Porta sob a Dispensação do Reino.
Agora, a Porta, Cristo, se fecha para os gentios muito em breve, quando Cristo terminar de fazer Seu trabalho de intercessão no Céu; o qual ocorrerá quando entrar até o último dos escolhidos de Deus, que têm seus nomes escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro; quando entrar até o último, então Cristo já termina Seu trabalho de intercessão no Céu.
E no mensageiro no qual Ele estará manifestando-se na Terra no tempo final, no Último Dia, mudará aí. E Sua Obra que Ele esteve realizando como Cordeiro de Deus e como Sumo Sacerdote no Céu, fazendo intercessão por todos nós e pelos que partiram em eras passadas e pelos que faltam chegar; depois que terminar Seu trabalho, Ele se manifestará no mesmo mensageiro que está no Último Dia, na Era da Pedra Angular.
Nesse mensageiro no qual Ele estará se manifestando e chamando e juntando Seus últimos escolhidos (do Último Dia), para formar a Era da Pedra Angular, o Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual; depois, quando terminar Seu trabalho de intercessão no Céu, através desse mesmo mensageiro através do qual esteve Ele refletindo e revelando o que Ele está fazendo no Céu…
Assim como esteve revelando em cada era a Obra de Intercessão no Céu; assim também, por meio do Seu Anjo Mensageiro da Era da Pedra Angular e da Dispensação do Reino, Ele nos revela o que Ele está fazendo como Intercessor no Céu. E depois, quando terminar essa Obra, Cristo muda de ministério; e essa mudança de ministério a manifesta em Seu Anjo Mensageiro; e muda aí de Cordeiro a Leão e de Sumo Sacerdote a Juiz de toda a Terra.
E assim como Ele, por meio dos Seus mensageiros — incluindo o mensageiro da Era da Pedra Angular —, esteve revelando a Obra de Redenção, a Obra de Intercessão que Ele esteve realizando no Céu, onde colocou Seu Sangue de Redenção sobre o Propiciatório do Templo que está no Céu; depois estará nos revelando o que Ele estará fazendo como Juiz de toda a Terra.
E tudo o que estará sendo manifestado no Céu, desde o Trono de Deus (no qual já não haverá Sangue, porque Cristo já terá terminado Seu trabalho de intercessão), e tudo o que estará sendo falado por Deus em Seu Templo no Lugar Santíssimo, lá desde Seu Trono: será transmitido à Igreja de Jesus Cristo e também ao povo hebreu, e também à raça humana, por Cristo, o Anjo do Pacto, em Sua manifestação por meio do Seu Anjo Mensageiro; porque em Seu Anjo Mensageiro Ele colocará essa Palavra, e ele falará tudo o que Cristo colocar em sua boca, mas a revelação será do Céu, do Trono de Deus, Cristo trazendo-a.
O Anjo do Pacto, o Anjo que era diferente dos demais, o Anjo Forte que desce do Céu em Apocalipse, capítulo 10, versículo 1 em diante, com Seu rosto como o sol, vestido de uma nuvem, esse é o Anjo que traz a revelação ao Seu Anjo Mensageiro, ao Anjo Mensageiro da Era da Pedra Angular; e por meio do Anjo Mensageiro é revelado, é revelada toda essa revelação à Igreja de Jesus Cristo primeiro, e também é pregada a todos os seres humanos e também ao povo hebreu.
Vejam onde é que Cristo faz essa mudança de ministério: é no mensageiro que Ele terá no Último Dia; e por isso, por meio desse mensageiro Cristo continuará Sua Obra, Sua Obra de Leão da tribo de Judá.
Mas esse Anjo Mensageiro não é o Senhor Jesus Cristo; ele somente é o instrumento do Senhor Jesus Cristo para a manifestação do Senhor Jesus Cristo deste Último Dia, onde Jesus Cristo em Espírito Santo estará manifestado como Ele prometeu. E esse será o Anjo Mensageiro do Senhor Jesus Cristo que no Último Dia será adotado, e junto com ele os escolhidos do Último Dia.
Esse é o mensageiro que obterá a vitória, porque Cristo nele será quem obterá a vitória e dará essa vitória a todos nós; e é a Vitória no Amor Divino. E, consequentemente, nesse Anjo Ele colocará o Nome de Deus e Nome da Cidade do nosso Deus e Seu Nome Novo. Apocalipse, capítulo 3, versículo 12: “Ao que vencer, eu o farei coluna no Templo de meu Deus, e nunca mais sairá dali (ou nunca mais sairá fora); e escreverei sobre ele o Nome de meu Deus, e o Nome da Cidade de meu Deus, a Nova Jerusalém, a qual desce do Céu, de meu Deus, e meu Nome Novo.”
Esse Anjo Mensageiro é quem recebe a Vinda dessa Pedra, dessa Pedrinha branca, com um nome novo escrito. Esse Anjo Mensageiro é o vencedor do Último Dia, do sétimo milênio, que recebe Cristo em Sua Segunda Vinda e, consequentemente, o recebe com um nome novo e, consequentemente Cristo estará manifestado em Seu Anjo Mensageiro com um nome novo.
E Cristo, vejam vocês, assim como dois mil anos atrás, manifestado em carne humana, no véu de carne chamado Jesus de Nazaré, estava como Cordeiro de Deus…; mas mesmo que estivesse ali como Cordeiro de Deus, encontramos que foi no final do Seu ministério em carne humana que realizou a Obra de Redenção como Cordeiro de Deus na Cruz do Calvário, foi no final do Seu ministério. E no final do ministério de Cristo, encontramos que a Obra de Cristo como Leão da tribo de Judá, a Obra de Reclamação, será efetuada plenamente, e os mortos em Cristo ressuscitarão em corpos eternos, e nós os que vivemos seremos transformados.
E aí teremos os resultados da Obra do Leão da tribo de Judá, nosso amado Senhor Jesus Cristo em Sua Segunda Vinda, com um nome novo que ninguém conhece a não ser aquele que o recebe: aquele que recebe essa Pedrinha branca, aquele que recebe a Segunda Vinda de Cristo.
E depois a revela à sua era, aos escolhidos da sua era, os quais terão o entendimento da alma e de todo seu ser aberto, porque por meio dessa manifestação de Cristo será aberto o entendimento de todos os escolhidos de Deus; e ninguém os obrigará a crer, pois eles mesmos verão, compreenderão, entenderão e crerão desde o profundo da sua alma, porque lhes será aberto o mistério da Vinda do Senhor para o Último Dia como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação.
E dessa Obra que ele realizará depende a Igreja para este Dia Final, para sua transformação (para os que vivemos), e para a ressurreição em corpos eternos dos Santos que partiram nas eras passadas.
Por isso é que a esperança da Igreja do Senhor Jesus Cristo para reinar com Cristo por mil anos e por toda a eternidade, tendo corpos eternos, está depositada na Segunda Vinda de Cristo, que é para a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nós os que vivemos; depois de ter recebido a Primeira Vinda de Cristo e Sua Obra de Redenção na Cruz do Calvário como Cordeiro de Deus.
Estamos vivendo em um tempo muito importante, paralelo ao tempo da Primeira Vinda de Cristo e a Obra de Cristo como Cordeiro de Deus.
João Batista o apresentou como o Cordeiro de Deus, mesmo que ainda não tinha feito a Obra de Cordeiro de Deus. Em breve terminará a Obra de Intercessão no Céu como Sumo Sacerdote, e se converterá no Juiz de toda a Terra e Leão da tribo de Judá, e realizará a reclamação de tudo o que Ele redimiu com Seu Sangue precioso.
Há inúmeros propósitos em Sua Primeira Vinda e também em Sua Segunda Vinda; e todos estão envolvidos no propósito e propósitos da Primeira Vinda: todos estão envolvidos na Obra de Redenção, a Obra realizada por Cristo na Cruz do Calvário.
E agora, para a redenção do nosso corpo físico é necessário a Segunda Vinda de Cristo em Sua Obra como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação.
Estamos vivendo neste tempo onde se realiza um entrelace: um entrelace dispensacional, um entrelace de Mensagem dispensacional também e um entrelace da Obra de Cristo como Cordeiro e como Leão; e um entrelace do mortal e o imortal, porque neste tempo é onde a eternidade se entrelaça com o tempo, para nos passar à eternidade; e assim sermos transformados os que vivemos, depois que os mortos em Cristo forem ressuscitados; e depois de 30 a 40 dias estando nesse novo corpo e tendo uma manifestação em toda Sua plenitude de Deus em nós, em Sua Igreja, sob a direção de Cristo através da Sua manifestação no ministério correspondente a este Último Dia em Seu Anjo Mensageiro: Cristo estará estremecendo este mundo, com as coisas que Ele fará quando os mortos em Cristo ressuscitarem e nós os que vivemos formos transformados.
Isso é a adoção para todos os escolhidos de Deus. E quando estivermos adotados, um filho de Deus adotado é colocado para administrar os negócios do Seu Pai; assim como Jesus, quando foi adotado, foi sentado à destra de Deus para administrar os negócios do nosso Pai celestial.
E agora, Cristo adotará a um dos Seus filhos neste tempo final; e também serão adotados todos os mensageiros das sete eras, com os grupos das sete eras; mas como eles já ministraram no tempo que lhes correspondeu viver, o ministério correspondente ao Último Dia será o ministério da Era da Pedra Angular, que é o ministério do Anjo de Jesus Cristo na Era da Pedra Angular, quem será adotado: tanto o ministério como o Anjo de Jesus Cristo, e como o grupo dessa era, todos os escolhidos seremos adotados.
E sob o ministério de Cristo através do Seu Anjo, Cristo realizará todas as coisas que Ele prometeu, as que correspondem ao tempo já de adoção, como também as que correspondem ao tempo antes da adoção, são cumpridas por Jesus Cristo através do Seu Anjo Mensageiro, o qual vem dando testemunho de todas estas coisas que devem acontecer neste tempo final; porque Cristo coloca na boca do Seu Anjo Mensageiro, desse filho de Jesus Cristo, coloca Sua Palavra, para revelar todas estas coisas que em breve devem acontecer, neste tempo final.
E agora, um filho adotado é um que é colocado como administrador de todos os bens do seu pai. E Cristo disse, falando do servo fiel e prudente que estiver vivendo no tempo final quando seu Senhor vier, diz [São Mateus 24:46]:
“Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim.”
Ache-lhe fazendo o que? Dando o alimento espiritual à Igreja de Jesus Cristo na era correspondente à Vinda do Senhor.
Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim (e Sua Vinda é para a Era da Pedra Angular).
Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.”
Para que? Para que os administre.
Em São Lucas também nos fala desse servo fiel e prudente, e o apresenta como o mordomo fiel e prudente. Capítulo 12, versículo 37 em diante, diz, de São Lucas:
“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa e, chegando-se, os servirá.
E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.
Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que não imaginais (ou seja, a Segunda Vinda de Cristo).
E disse-lhe Pedro: Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?
E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração (ou seja, a Mensagem, o alimento espiritual, desse tempo)?
Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
Em verdade vos digo que sobre todos os seus bens o porá.”
Ou seja, que Cristo terá em Seu Reino uma pessoa que estará na parte administrativa; esse será o mordomo fiel e prudente ou servo fiel e prudente, ao qual seu Senhor porá sobre todos Seus bens.
Cristo, em Apocalipse, capítulo 3, versículo 21, disse:
“Ao que vencer (eu) lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.”
Ou seja, na mesma forma em que Deus fez no Céu com Cristo: sentando-o em Seu Trono, agora Cristo fará com o servo fiel e prudente sentando-o em Seu Trono. E qual é o Trono de Cristo? O Trono de Cristo é o Trono de Davi.
E agora, nesse Trono de Davi, Cristo sentará com Ele o servo fiel e prudente, que será o servo fiel e prudente que estará no Último Dia, na Era da Pedra Angular, lhe dando o alimento espiritual correspondente ao Último Dia; correspondente à sétima dispensação, a Dispensação do Reino, e Era da Pedra Angular, e sétimo milênio.
Esse é o alimento espiritual para o sétimo milênio e para a Dispensação do Reino. Com esse Alimento ninguém anteriormente tinha se alimentado, porque esse é o Alimento representado no maná escondido que estava no lugar santíssimo.
E por quanto a Igreja de Jesus Cristo passou no Último Dia à Era da Pedra Angular…; e a Era da Pedra Angular representa o Lugar Santíssimo do Templo de Deus no Céu, e do templo que construiu Salomão e do tabernáculo que Moisés construiu; e no tabernáculo de Moisés estava, no lugar santíssimo, dentro da arca do pacto estava o maná escondido em uma vasilha de ouro.
E agora, o maná escondido representa a Mensagem do Evangelho do Reino, que gira ao redor da Segunda Vinda de Cristo. É a revelação da Segunda Vinda de Cristo o Maná escondido, a revelação escondida, o alimento espiritual escondido das eras passadas e de todos os seres humanos, para ser dado aos escolhidos de Deus; e primeiro é dado ao Vencedor, ao Anjo Mensageiro do Senhor Jesus Cristo na Era da Pedra Angular: ele o come, e também o compartilha com os escolhidos de Deus na Casa de Deus, na Igreja de Jesus Cristo, na Era do Lugar Santíssimo, a Era da Pedra Angular. Esse é nosso Alimento para este tempo final.
E esse servo fiel e prudente é quem obterá o cumprimento dessa promessa de Cristo: “Eu lhe darei que se assente comigo em meu Trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai em Seu Trono.” Portanto, Cristo, assim como quando subiu ao Céu Jesus Cristo, e se sentou à destra de Deus no Céu, e recebeu um novo nome, o Vencedor recebe um novo nome também. Esse novo nome é “o Nome de Deus, e Nome da Cidade do meu Deus, e meu Nome Novo”, diz Jesus Cristo.
E esse mesmo servo fiel e prudente é quem recebe também a promessa: “Ao que vencer, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e as regerá com vara de ferro, e serão quebrantadas como vaso de oleiro; como eu também a recebi de meu Pai.”
Essa mesma autoridade que Jesus Cristo recebeu do Pai quando se sentou no Céu, agora a outorga, em Seu Reino Milenial, a outorga ao Vencedor: ao Seu Anjo Mensageiro; e também outorga um nome novo: Seu Nome Novo, o Nome Novo de Jesus Cristo, que é o Nome Eterno de Deus e Nome da Cidade do nosso Deus; e outorga a autoridade para reger, governar, nesta Terra. Pois somos reis e sacerdotes, portanto, vamos reinar com Cristo por mil anos e depois por toda a eternidade; porque o Reino será dado ao povo dos Santos.
E agora, vejam vocês como o mesmo que Deus fez, o Pai fez no Céu, em Seu Trono, sentando em Seu Trono ao Senhor Jesus Cristo quando subiu vitorioso; agora vejam vocês como Cristo em Sua Igreja, Seu Templo, também Ele coloca aqui Seu Anjo Mensageiro, na Era da Pedra Angular, que é a Era do Trono.
E o trono humano do Senhor Jesus Cristo será o Vencedor, o servo fiel e prudente, e o sentará sobre o trono literal, que é o Trono de Davi; do qual diz São Lucas, capítulo 1, versículos… Este é o Arcanjo Gabriel falando à virgem Maria; diz o Arcanjo Gabriel à virgem Maria… Capítulo 1, versículo 30 em diante, diz, de São Lucas:
“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.”
Dar-lhe-á o Trono de Davi Seu pai; e esse é o Trono onde Ele sentará o Vencedor, o Seu Anjo Mensageiro, no glorioso Reino Milenial.
Agora, vejam vocês que isto é o mesmo que Deus fez com Jesus Cristo quando Cristo ascendeu vitorioso. Morreu, mas ressuscitou e subiu vitorioso; e recebeu um nome novo, e também recebeu autoridade e poder; e todo poder e autoridade foi dado no Céu e também na Terra.
E agora, Cristo ao Vencedor dará autoridade aqui na Terra sobre todas as nações, porque essa autoridade Cristo a recebeu quando subiu ao Céu; e agora a dará ao Vencedor, para esse glorioso Reino Milenial.
E Cristo, assim como recebeu um novo nome, Ele dá um novo nome ao Vencedor: dá o Nome do Seu Pai, e Nome da Cidade do nosso Deus, e Nome Novo do Senhor Jesus Cristo. Ou seja, que esse glorioso Reino Milenial de Cristo estará sob a Dispensação do Reino com um nome novo: o Nome Eterno de Deus e Nome Novo do Senhor Jesus Cristo.
E agora, podemos ver que o que o Pai fez no Céu, no Templo que está no Céu, é o mesmo que Cristo faz em Seu Templo espiritual, Sua Igreja, e é o mesmo que Cristo faz em Seu Reino Milenial; assim como Deus fez com Jesus Cristo quando subiu ao Céu vitorioso.
Mas estas coisas não as podiam compreender as pessoas do tempo de Jesus, enquanto Jesus esteve aqui na Terra em carne humana. E até para os discípulos de Jesus Cristo foi difícil compreender essas coisas, até depois de Pentecoste; do Dia de Pentecoste em diante, Deus abriu a eles todo esse Programa e tudo o que Cristo estaria fazendo no Céu sentado no Trono de Deus.
E agora, Deus para este tempo final, vejam o que estará Cristo fazendo em Sua Igreja: estará realizando a Obra correspondente a este tempo final; e depois estará estabelecendo Seu Reino Milenial neste planeta Terra, depois da grande tribulação.
Agora, vimos: “A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO”.
Na Obra do Cordeiro já vimos todo o Programa que se realizou; e para a Obra do Leão vimos que há grandes promessas, grandes bênçãos, para serem cumpridas; mas há um entrelace de Cordeiro a Leão.
E Jesus Cristo nosso Salvador, que é o Anjo do Pacto, o Anjo do Senhor ou Yahweh ou YHWH, em Sua manifestação em carne humana dois mil anos atrás esteve realizando a Obra de Cordeiro de Deus. E para a Obra de Leão é necessário que esteja novamente na Terra manifestado em carne humana, para essa Obra que Ele fará na Terra — assim como fez a de Cordeiro — produzir no Céu os benefícios para todos nós.
Agora, para este tempo final encontramos que quem foi o Cordeiro dois mil anos atrás em carne humana é quem para o Último Dia estará manifestando-se como o Leão da tribo de Judá.
Agora, em Apocalipse, capítulo 5, temos aí um mistério; capítulo 5, versículo 5 ao 6 (ou ao 7), diz:
“E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos (anuncia-lhe o ancião o Leão da tribo de Judá).
E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra.”
João se virou para ver o Leão que estava sendo anunciado pelo ancião; e quando olhou, o que viu foi um Cordeiro como imolado, que tinha sete chifres e sete olhos. Os sete chifres e sete olhos são os sete espíritos de Deus que percorrem toda a Terra, na manifestação das sete etapas ou eras da Igreja gentia, onde Cristo através de cada anjo mensageiro esteve manifestado iluminando Sua Igreja, dando Luz à Sua Igreja, e assim realizando a Obra correspondente às sete etapas da Igreja gentia.
Agora, o Leão que é anunciado pelo ancião é o mesmo Cordeiro.
Agora, quando Ele toma este Livro… Recordem, o ancião diz que é um Leão, mas João o apóstolo diz que é o Cordeiro. Pois vejam, não é um cordeiro literal nem é um leão literal: é nosso amado Senhor Jesus Cristo no Céu tomando o Livro da Redenção, o Livro que contém os nomes de todos os escolhidos de Deus, de todos os redimidos com o Sangue de Jesus Cristo; é Jesus Cristo tomando o Livro da Vida do Cordeiro, é Jesus Cristo tomando o Título de Propriedade dos Céus e da Terra, para fazer Sua reclamação.
E agora, em Apocalipse, capítulo 10, versículo 1 em diante, diz-nos:
“E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo;
E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra (vejam, vem com o Livrinho dos Sete Selos já aberto)
E clamou com grande voz, como quando ruge um leão;…”
E por que como ruge um leão? Porque Ele é o Leão da tribo de Judá para Sua Obra de Reclamação; porque vem para reclamar tudo o que Ele redimiu com Seu Sangue precioso: para reclamar todos os que partiram e ressuscitá-los em corpos eternos, e para transformar a cada um dos Seus escolhidos que está vivendo neste planeta Terra, nesta Terra, na etapa correspondente a este tempo final. E agora, diz que clamou como quando ruge um leão. Por quê? Porque Ele é o Leão da tribo de Judá.
“… e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.”
Os Sete Trovões é a Voz de Cristo, o Anjo Forte que desce do Céu vestido de uma nuvem; e vem com o Livrinho aberto em Sua mão e vem com o arco íris ao redor da Sua cabeça, ou seja, com o Pacto; e coloca um pé sobre o mar, o direito, e o esquerdo sobre a terra; e clama como quando ruge um leão, porque é o Leão da tribo de Judá.
E agora, ruge e sete trovões emitem suas vozes, e foi proibido a João escrever o que os Trovões disseram; porque o conteúdo desses Trovões é a revelação da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação. E, esse mistério, a Igreja de Jesus Cristo das eras passadas não o podia conhecer ainda, porque o mistério correspondente às sete etapas ou eras da Igreja gentia, para ser revelado a Igreja, era o mistério da Primeira Vinda de Cristo como o Cordeiro de Deus tirando o pecado do mundo.
E agora, para o Último Dia, para a Era da Pedra Angular e Dispensação do Reino, o mistério que Cristo estará revelando à Sua Igreja será o mistério da Sua Segunda Vinda como Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação. E esse mistério é o conteúdo da Voz de Cristo, da Voz dos Sete Trovões.
Cristo falando no Último Dia revela à Sua Igreja o mistério da Sua Vinda. Ele revela à Sua Igreja Sua Vinda à Sua Igreja na Era da Pedra Angular, velando-se e revelando-se em e por meio do Seu Anjo Mensageiro; mas Seu Anjo não é o Senhor Jesus Cristo: ele somente é o véu de carne do Senhor Jesus Cristo para Sua manifestação do Último Dia. E esse é o mistério que causou silêncio no Céu quando foi aberto esse mistério no Céu, em Apocalipse, capítulo 8, versículo 1 ao 5.
E agora, esse mistério é o que Cristo estará cumprindo neste tempo final. E nós somos os que estaremos recebendo os benefícios da Sua Segunda Vinda em Sua Obra de Reclamação como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra. E depois o povo hebreu também receberá os benefícios da Sua Segunda Vinda, porque em Sua Primeira Vinda eles o rejeitaram.
E Sua Vinda tinha que ser a Vinda do Anjo do Senhor, do Anjo do Pacto, em carne humana: em um homem do povo hebreu, nascido no meio do povo hebreu; o qual se cumpriu em Jesus de Nazaré, mas que nasceu em Belém da Judéia. Tinha que ser, Sua Vinda, a vinda de um homem, de um profeta; o qual se cumpriu em Jesus.
E agora, a Igreja de Jesus Cristo esteve esperando a Segunda Vinda de Cristo por dois mil anos aproximadamente. E também o povo hebreu está esperando a Vinda do Messias, a Vinda de Cristo; e não reconheceu: não o reconheceu em Sua Primeira Vinda, mas em Sua Segunda Vinda o vai reconhecer; e verá o Anjo do Senhor, o Anjo do Pacto, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, manifestado no Último Dia em carne humana, realizando a Obra do Leão da tribo de Judá, do Rei dos reis e Senhor dos senhores, e o verão também como Juiz de toda a Terra.
Esse é o mistério que o povo hebreu receberá; o verá e crerá de todo coração, 144.000 hebreus, os quais seguirão o Cordeiro onde quer que Ele vá. E quando o Cordeiro se converter no Leão da tribo de Judá, os 144.000 hebreus o seguirão também; como também a Igreja do Senhor Jesus Cristo, os escolhidos de Deus, os primogênitos de Deus.
Vimos o mistério de A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO, a Obra do Cordeiro de Deus e a Obra do Leão da tribo de Judá.
O povo hebreu está esperando a Vinda do Anjo do Pacto, a Vinda do Verbo em carne humana; ou seja, que estão esperando a vinda de um profeta no qual estiver Deus manifestado e estiver cumprindo Suas promessas correspondentes ao Último Dia. Isso será a Vinda do Anjo do Senhor, do Anjo do Pacto, no Último Dia.
No livro Os Selos, na página 277, nos diz:
“[240]. … pedimos que o Espírito Santo venha agora mesmo, o Cavaleiro do verdadeiro cavalo branco, enquanto Seu Espírito, o Espírito de Cristo, entra em confrontação com o anticristo, e Ele chame os Seus.”
Quem é o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19? É Cristo, o Anjo do Pacto, em Espírito Santo; aqui, vejam vocês, o Espírito Santo, que é Cristo, é o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19, versículo 11 em diante.
E agora, Cristo em Sua Vinda como o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19, versículo 11 em diante, estará na Terra sendo visto.
E agora, como será visto Cristo nessa manifestação? Na página 256 do livro Os Selos diz, que é no qual estamos lendo (o livro Os Selos, pregado pelo reverendo William Branham por revelação divina no ano de 1963), diz:
“121. Mas quando nosso Senhor aparecer sobre a Terra, Ele virá sobre um cavalo branco como a neve, e será completamente Emanuel — a Palavra de Deus encarnada em um homem.”
Se encontrarmos esse homem, encontraremos o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19, a Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado em carne humana em um homem deste tempo final; o qual tem que ser, por obrigação, o profeta da Dispensação do Reino, com a Mensagem do Evangelho do Reino, e o profeta mensageiro da Era da Pedra Angular.
E agora, vejam o que o precursor da Segunda Vinda de Cristo disse que será a Vinda de Cristo, a Vinda do Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19: será a Vinda do Espírito Santo, Jesus Cristo em Espírito Santo, manifestado em um homem deste tempo final. Mas esse homem não é o Senhor Jesus Cristo; esse é outro homem, um homem deste tempo final.
Diz também, na página 146 deste mesmo livro Os Selos, que para este tempo final estará o anticristo e também estará Cristo aqui na Terra; porque este é o tempo onde o anticristo estará manifestado em toda sua plenitude. E isso será o diabo, o espírito do diabo manifestado em uma pessoa, em um homem deste tempo final: e será a besta, o homem de pecado, o anticristo.
Mas para este tempo final Cristo também estará na Terra manifestado em carne humana, em um homem deste tempo final. Vejam como o explica aqui o reverendo William Branham: na página 146 do livro Os Selos, diz:
“[192]. E ao mesmo tempo que o diabo cai do Céu e se encarna em um homem (ou seja, no anticristo, na besta), o Espírito Santo sobe e vem encarnado em um homem.”
Portanto, nesta Terra, para o Último Dia, para o tempo final, teremos a encarnação, por um lado: do diabo no anticristo, no homem de pecado; e por outro lado, pelo lado da Igreja de Jesus Cristo, dos escolhidos de Deus: teremos o Espírito Santo encarnado em um homem deste tempo final, no meio da Igreja de Jesus Cristo, como o Anjo Mensageiro da Era da Pedra Angular e da Dispensação do Reino.
Agora, podemos ver que na encarnação do diabo haverá um homem na Terra onde estará encarnado, e esse será o falso profeta, o anticristo, a besta; e pelo lado do Programa de Deus com Sua Igreja, teremos o Espírito de Cristo, ao Anjo do Pacto, o Anjo do Senhor, o Anjo que era diferente dos demais, manifestado em carne humana, o Espírito Santo encarnado em um homem, em um profeta: o profeta da Dispensação do Reino.
E teremos o verdadeiro profeta de Deus com a encarnação do Verbo, a Palavra, o Espírito Santo nele; e por outro lado teremos o falso profeta, o anticristo, a besta, o homem de pecado, onde o diabo estará encarnado. E assim teremos a Vida e a Morte manifestadas em carne humana na Terra no Último Dia; para assim, os escolhidos de Deus deste Último Dia, estarem seguindo o Verbo, a Palavra, que estará manifestada essa Palavra, o Verbo, o Anjo do Senhor, através de carne humana; mas a humanidade, em sua maioria, estará seguindo o diabo encarnado na besta, o anticristo, o falso profeta, que é o 666.
E para esse tempo chegará um momento, já no final, onde haverá um aperto. E o diabo encarnado em um homem se levantará contra Cristo encarnado em outro homem. E isto será o cumprimento de Apocalipse, capítulo 17, versículo 11 em diante, onde diz:
“E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.”
Agora vejam que o Cordeiro, que é Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, vencerá à besta e os dez reis que darão seu poder e sua autoridade à besta, e que serão — esses dez reis com suas nações e exércitos — os instrumentos do diabo encarnado, e se levantarão contra Cristo, contra a Segunda Vinda de Cristo.
E agora, guerrearão contra o Cordeiro, ou seja, contra Jesus Cristo, o qual virá no Último Dia e estará manifestado em carne humana no meio da Sua Igreja; mas o Cordeiro os vencerá, porque é (o que?) Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Ele é Rei dos reis e Senhor dos senhores porque Ele é o Leão da tribo de Judá; e como Leão da tribo de Judá, Ele é Rei dos reis e Senhor dos senhores; e terá toda autoridade e poder nele para obter a Grande Vitória no Amor Divino neste tempo final.
E agora, podemos ver que haverá um aperto. Também, em Apocalipse, capítulo 19, versículo 19 em diante, diz:
“E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.”
Veem? Aqui temos mais luz, mais explicação apocalíptica, de como será que a besta se levantará contra do Cordeiro e fará guerra contra o Cordeiro.
Essa guerra que fará (“pelejará contra o Cordeiro”), essa guerra que fará será usando esses dez reis e os exércitos desses dez reis; mas o Cordeiro, Cristo, obterá a vitória; porque Ele vem com “um nome que ninguém entende a não ser Ele mesmo; e Seu Nome é: O VERBO DE DEUS”; ou seja, é o Nome do Anjo do Pacto, do Anjo do Senhor. É o Nome do Verbo e, consequentemente, é o Nome Eterno de Deus; porque Deus colocou Seu Nome em Seu Anjo, diz Êxodo, capítulo 23, versículo 20 ao 23: “Não seja rebelde; porque Ele não perdoará sua rebelião, porque meu Nome está nele.”
E agora, Cristo os vencerá. Vejam, o anticristo, a besta, com esses dez reis e seus exércitos, farão guerra contra o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19 e contra os que seguem o Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19.
Mas esses que seguem ao Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19, no Último Dia serão transformados, e teremos o corpo novo, e estaremos adotados; e os que creram e seguiram Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, durante as sete da Igreja gentia, serão ressuscitados em corpos eternos e estarão seguindo este Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19. Portanto, esse é o poderoso Exército do nosso amado Senhor Jesus Cristo, essa é a Igreja do Senhor Jesus Cristo.
“E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.”
Agora, podemos ver como será a Obra do Leão da tribo de Judá, de Jesus Cristo em Sua Segunda Vinda, em Sua Obra de Reclamação, para a ressurreição dos mortos em Cristo e para a transformação de nós os que vivemos.
E agora, nós somos as pessoas mais privilegiadas de todos os que habitam neste planeta Terra, porque somos os que estaremos vendo Jesus Cristo como Cordeiro manifestado em Seu Anjo Mensageiro, e depois Jesus Cristo manifestado como o Leão da tribo de Judá; porque aí, nessa manifestação através do Seu Anjo, é que Ele faz essa mudança neste planeta Terra.
E Ele, quando sair do Trono de Intercessão para fazer a reclamação e se manifestar em toda Sua plenitude adotando Seu Anjo Mensageiro, e todos os escolhidos deste Último Dia (que estarão escutando a Voz de Cristo por meio do Seu Anjo Mensageiro), e ressuscitando os mortos também, em Cristo, de eras passadas; vejam, Cristo através do Seu Anjo Mensageiro estará realizando a Obra correspondente a este tempo final.
E nós somos as pessoas privilegiadas; assim como foram privilegiados os Santos que viveram nos dias de Jesus, e foram os discípulos de Jesus Cristo, os quais viram a Obra de Cristo como Cordeiro de Deus. E mesmo que enquanto eles estiveram com Jesus… Ele estando em carne humana no meio deles, Ele era o Cordeiro de Deus, mesmo que ainda não tinha feito a Obra de Cordeiro de Deus morrendo na Cruz do Calvário.
E para o Último Dia teremos o Anjo do Pacto, Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado em carne humana no meio da Sua Igreja; e Ele é o Cordeiro e também Ele é o Leão da tribo de Judá. E mesmo que ainda não tenha ressuscitado os mortos em Cristo e não nos tenha transformado os que vivemos, Ele é o Leão da tribo de Judá, no ministério do Último Dia, onde é a mudança de Cordeiro a Leão e de Sacerdote a Juiz; para assim realizar tudo o que Ele tem que realizar para que os reinos deste mundo se tornem os reinos do nosso Senhor Jesus Cristo, e seja estabelecido o glorioso Reino Milenial de Cristo neste planeta Terra; e os juízos divinos, as pragas, caiam sobre o império ou reino da besta neste tempo final; e para a restauração do povo hebreu no Reino de Deus, e o Reino de Deus no meio do povo hebreu; e a restauração de cada filho e filha de Deus à vida eterna, ou seja, novamente ao Jardim do Éden: com vida eterna, com um corpo eterno; e para assim estarem durante o Reino Milenial como esteve Adão e Eva no Jardim do Éden.
Agora, podemos ver que este é o tempo maior e glorioso de todos os tempos, onde estariam vivendo os que serão transformados e levados à Ceia das Bodas do Cordeiro no Céu neste tempo final, neste Último Dia, que é o sétimo milênio, no qual todas estas bênçãos têm que ser dadas à Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E até com toda essa manifestação do Senhor Jesus Cristo em Seu Anjo Mensageiro, ele não é o Senhor Jesus Cristo; mas nele estaria o Senhor Jesus Cristo, manifestado primeiro em Seu trabalho durante o final da Dispensação da Graça, e para o começo da Dispensação do Reino, onde seria manifestada essa mudança de Cordeiro a Leão e de Sumo Sacerdote a Juiz de toda a Terra, em A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO.
“A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO”, a Obra do Cordeiro de Deus e a Obra do Leão da tribo de Judá.
E agora, onde estão os que estariam vendo esta manifestação de Cristo no Último Dia? Pois aqui estamos, vendo o que Cristo está realizando no meio da Sua Igreja neste tempo final; onde a etapa da Igreja, a etapa final da Igreja, que é a etapa da Era da Pedra Angular, está se cumprindo na América Latina e no Caribe; onde Ele está revelando o mistério do Sétimo Selo, o mistério do Sétimo Selo revelado por meio da Sua Voz: Sua Voz de e como sete trovões nos falando consecutivamente, diretamente à alma, todas estas coisas que devem acontecer neste tempo final, e nos revelando assim o mistério da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, em Sua Obra de Reclamação.
Que todas as bênçãos de Jesus Cristo, o Leão da tribo de Judá, o qual também é o Cordeiro de Deus, sejam sobre todos vocês e sobre mim também; e em breve se complete o número dos escolhidos de Deus, e em breve os mortos em Cristo ressuscitem em corpos eternos e nós os que vivemos sejamos transformados; e depois depois de 30 a 40 dias, levados à Ceia das Bodas do Cordeiro no Céu. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.
Foi para mim uma bênção e privilégio grande estar com vocês nesta ocasião, dando testemunho de A OBRA DO CORDEIRO, ou seja, do Cordeiro de Deus, E A OBRA DO LEÃO, do Leão da tribo de Judá, que é nosso amado Senhor Jesus Cristo.
À tarde, já às 3:00 da tarde, estarei novamente com vocês; e o tema da tarde será: “A ORIENTAÇÃO DA POMBA E A FORTALEZA DA ÁGUIA”.
A Pomba é o Espírito Santo, representa o Espírito Santo em Sua manifestação durante a Dispensação da Graça; e para o Último Dia Ele estará manifestado também, e estará manifestado como Águia. E aí teremos a revelação de como a Pomba se manifestou na etapa de Cordeiro e como a Águia se manifesta na etapa de Leão. Isso será para a próxima atividade de hoje, às 3:00 da tarde.
Que horas temos por aí? Temos um recesso. Assim que já antes das 3:00, eu já estarei com vocês aqui; ou seja, que já estarei com vocês: estarei aí no quartinho já, estarei…, antes de 5 minutos estarei aí já com vocês (o tempo que me tomar daqui a ali), e já estarei aí esperando vocês. Estarei estudando, para depois estar aqui, no púlpito, revelando tudo o que Deus me der para vocês com relação a ORIENTAÇÃO DA POMBA E A FORTALEZA DA ÁGUIA; e assim todos possamos ver este mistério da Pomba e da Águia, e obter as bênçãos da Pomba e também da Águia neste tempo final.
Que Deus continue abençoando a todos, que Deus os guarde; e novamente conosco Félix Caro para algum cântico e depois ser despedidos em oração.
Que Deus os abençoe e guarde a todos.
“A OBRA DO CORDEIRO E A OBRA DO LEÃO”.
[Revisão maio 2021]