Muito boa tarde, amados irmãos e amigos presentes aqui em Cayey, Porto Rico, e os que estão através da internet e através da televisão.
Que as bênçãos de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, sejam sobre cada uno de vocês e sobre mim também; e nos abençoe e nos fale diretamente a nossa alma; e nos permita compreender a morte de Jesus Cristo e a bênção tão grande que ganhou para nós Cristo na Cruz del Calvário. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.
Hoje, Sexta-feira Santa, conforme o costume do cristianismo, teremos o tema: “O MISTÉRIO DA MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO”.
Para o qual vamos ler em São Mateus, capítulo 27, versículos 35 em diante, onde diz:
“E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.
E, assentados, o guardavam ali.
E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este e³ jesus, o rei dos judeus.
E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele.
Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias,
E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;
E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.”
Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra, e nos permita compreender o mistério da morte de Cristo e a bênção que há aí para cada filho e filha de Deus.
“O MISTÉRIO DA MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO”.
A Vinda do Messias, a Vinda do Senhor, o povo hebreu a estava esperando, e estava esperando também a Vinda de Elias.
Conforme as profecias bíblicas, para o tempo em que veio Jesus dos mil anos atrás tinha que vir o Messias. Conforme a profecia, o filho de uma mulher seria o que feriria o diabo, a serpente, na cabeça; mas a serpente a semente da serpente feriria o Filho, à semente da mulher, no calcanhar, ou seja, os calcanhares seriam feridos.
Agora, vejam vocês, a profecia no capítulo 3, versículo 15 de Gênesis, diz:
“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Agora, vejam aí a profecia da Vinda do Messias e da morte do Messias na Cruz do Calvário.
Agora, a humanidade se preguntará: “E porque Cristo morreu dois mil anos atrás sendo o Rei de Israel, sendo o Messias prometido que o povo hebreu estava esperando?” Porque o rejeitou e pediu Sua morte, e o império romano matou o Messias.
Agora vejam, o povo hebreu e o povo romano são culpados da morte de Cristo, do Messias em Sua Primeira Vinda.
O povo hebreu tem estado recebendo o juízo divino por estes dois mil anos, aproximadamente, que transcorreram, porque o Sangue do Messias foi achado em suas mãos; o Sangue derramado por Cristo foi achado em suas mãos, e por isso tem sido demandado o juízo divino, tem sido demandado o Sangue do Messias da mão do povo hebreu.
Mas também o império romano, o reino dos gentios em sua quarta etapa, vejam vocês, também é responsável da morte do Messias. E o império romano foi o que executou o desejo do povo hebreu, ou seja, matar o Messias em sua Primeira Vinda. E, consequentemente, o império romano é culpado da morte de Cristo.
E al ser culpado o império romano, isso é o império dos gentios o reino dos gentios que estava naquele tempo na etapa do império romano, que é quarta etapa, representada nas pernas de ferro.
E é na segunda parte… Ali estava na Primeira parte do império romano, na Primeira parte desse quarto império dos gentios; e agora a segunda parte do império dos gentios para o tempo final, para a Segunda Vinda de Cristo, se encontrará nos pés de ferro e barro cozido.
E este é o tempo onde Deus demandará das mãos do império dos gentios o Sangue do nosso amado Senhor Jesus Cristo; porque o Sangue de Cristo esteve à disposição de todo ser humano, para que não seja achado em suas mãos, mas sim no coração.
Porque o Sangue de Cristo achado nas mãos das pessoas demanda o juízo divino sobre a pessoa; mas o Sangue de Cristo achado no coração das pessoas, faz que a misericórdia de Deus seja estendida sobre a pessoa, e produza a reconciliação dessa pessoa com Deus e de Deus com essa pessoa. E essa reconciliação começa no interior.
E no Último Dia, encontraremos que no exterior também estaremos reconciliados com Deus, porque seremos transformados; e então teremos um corpo eterno, e assim estaremos fisicamente também reconciliados com Deus.
Agora, vejam vocês, a morte de Cristo foi efetuada dos mil anos atrás, no dia em que o cordeiro pascoal era sacrificado; o qual vinha desde o tempo da saída do Egito, onde sacrificaram o cordeiro pascoal no dia da véspera da Páscoa, e foi aplicado o Sangue do cordeiro pascoal sobre a verga e postes da porta de entrada de cada casa dos hebreus, e dentro foi levado o cordeiro assado, e foi comido dentro pelas pessoas que estavam dentro das suas casas com suas famílias, para que assim o primogênito de cada família pudesse continuar vivendo; pois em toda casa que não estivesse o Sangue aplicado na verga, a morte entraria y mataria o primogênito dessa casa.
Agora vejam como a morte do cordeiro pascoal e seu sangre aplicado na casa onde estaria cada primogênito, livrava cada primogênito (de quê?) da morte. E agora o Sangue do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, nos livra da morte e nos dá vida eterna.
Agora, vejam como no Antigo Testamento foi representada a morte de Cristo na morte de todos os animaizinhos que eram sacrificados para a paz e reconciliação do povo hebreu com Deus.
Cristo é o Cordeiro Pascoal e também é o Bode que foi sacrificado no Dia da Expiação.
O dia da expiação, cada dia dez do mês sétimo de cada ano, se sacrificava o Bode da expiação, para a reconciliação do povo hebreu com Deus. Todos esses sacrifícios oferecidos a Deus eram tipo e figura do Sacrifício de Cristo realizado na Cruz do Calvário.
Agora, por que teve que morrer Cristo por nós? Cristo teve que morrer por nós porque quando o ser humano caiu no Jardim do Éden a raça humana completa foi destituída da gloria de Deus; e a raça humana completa estava representada em Adão e Eva.
E daí em diante, todo ser humano que viria a esta Terra, viria por meio da união de um homem e de uma mulher em suas relações íntimas e, consequentemente, teria um corpo mortal, corruptível e temporário; e teria também um espírito do mundo, na permissiva vontade de Deus, que seria dado a pessoa ao nascer; e viria viver somente uma temporada de tempo nesta Terra nesse corpo terreno.
São Paulo chama esse corpo “corpo animal”. Assim diz em Primeira de Coríntios, capítulo 15 e versículo 44 em diante; diz… Vamos ver, 42 em diante. Primeira de Coríntios 15:42 em diante, diz:
“Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção (ou seja, ressuscitará em um corpo imortal e incorruptível).
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.
Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.”
Primeiro, o ser humano, da queda para cá, recebe um corpo animal, porque foi um animal que enganou Eva e, consequentemente, a raça humana teve que tomar um corpo animal.
Mas, para os filhos e filhas de Deus, Cristo estabeleceu o novo nascimento: ao crer em Cristo como nosso Salvador (a pessoa), e lavar seus pecados no Sangue de Cristo e receber Seu Espírito Santo, recebe um espírito teofânico do Céu, da sexta dimensão, ou seja, do Paraíso; e já entra no Programa, já entrou no Programa de vida eterna, entrou no Programa de uma Nova Criação, do qual Jesus Cristo é o primeiro.
E depois, no Último Dia, a pessoa terá um corpo eterno, o qual Cristo lhe dará na ressurreição dos mortos em Cristo, aos que já partiram; e os que estamos vivos seremos transformados, conforme a promessa divina, e teremos um corpo eterno. Já não teremos um corpo animal, a não ser um corpo celestial; um corpo eterno, um corpo glorificado, um corpo como o do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais.
E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.”
Ou seja, que teremos um corpo físico eterno e glorificado como o do nosso Senhor Jesus Cristo, com um espírito teofânico da sexta dimensão dentro desse corpo eterno; e assim seremos a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo. Dentro do corpo teofânico estará nossa alma, e o corpo teofânico estará dentro do corpo físico e eterno que Ele nos dará.
E isto Ele prometeu para o Último Dia, como nos diz em São João, capítulo 6, versículo 40, onde diz:
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
Agora, vejam vocês que para os crentes em Cristo, que lavaram seus pecados no Sangue de Cristo e receberam Seu Espírito Santo, se seu corpo físico, corpo mortal, corpo animal morreu, não têm nenhum problema; de todas as maneiras esse corpo não é eterno; é temporário, é mortal. Ele (Cristo) nos dará um novo corpo, se nosso corpo físico morrer; e se nosso corpo físico permanece até que os mortos em Cristo sejam ressuscitados, então receberemos uma transformação, e assim obteremos um novo corpo, um corpo eterno.
Agora, vejam o porquê nós estamos vivendo neste corpo mortal, corruptível e temporário: por causa da queda no Jardim do Éden.
Adão tirou da árvore de ciência do bem e do mal, Eva tirou da árvore da ciência do bem e do mal; e a morte – o pecado, entrou por um homem à raça humana e, consequentemente, a morte, porque o pagamento do pecado é morte. E vejam vocês como, a raça humana, em sua infância, caiu (de onde?) da vida eterna, caiu para morte ao cair em pecado o ser humano.
Agora, nos diz a Escritura no capítulo 2, versículo 9 em diante; diz [Hebreus]:
“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.”
Agora, vejam que tudo estava planejado por Deus para que assim acontecesse.
“Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Dizendo: anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.”
Agora, vejam vocês, todos os filhos de Deus que virão ser manifestados neste planeta Terra, veem ser filhos de Deus por meio do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
“Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.”
Por meio do novo nascimento obtemos um novo corpo, um corpo teofânico, um espírito teofânico e, consequentemente, nascemos como filhos do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.”
Agora vejam como Cristo veio a semelhança dos filhos e filhas de Deus que estariam vindo nesta forma humana.
Ele veio em forma humana, mas Seu corpo foi criado por Deus, portanto veio sem pecado. Ele veio sem pecado para tomar nossos pecados e morrer por nossos pecados, para que a morte que cada um de vocês tinha que receber, Cristo recebesse.
E quando Cristo morreu, sabem vocês o que aconteceu? Recordem que a morte de Cristo já estava ordenada por Deus desde antes da fundação do mundo; ou seja que isto não surpreendeu a Deus, mas sim cumpriu o propósito de Deus.
Em Primeira de Pedro, capítulo 1, versículo 19 em diante (19 ao 23), diz… Aqui mostrando a forma em que fomos resgatados por Cristo e Seu Sangue, diz:
“Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo…”
Desde quando? Desde antes da fundação do mundo isso já estava destinado no Programa de Deus, na Mente de Deus. Por isso foi falado depois, em Gênesis e em diferentes profecias, de que isto ocorreria desta forma.
“… mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;”
Foi manifestado nos últimos tempos a Vinda e morte do nosso amado Salvador, a Vinda e morte do Rei de Israel.
Quando Jesus tinha de 4 a 7 anos de idade começou o quinto milênio e, consequentemente, começaram os últimos dias ou últimos tempos. Assim que se cumpriu o dito:
“… mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;”
E por amor a mim também Deus manifestou a Primeira Vinda de Cristo.
“E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;
Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.”
Agora, podemos ver que a Primeira Vinda de Cristo e Sua morte na Cruz do Calvário estava programada por Deus desde antes da fundação do mundo, para poder redimir toda pessoa que tem seu nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro desde antes da fundação do mundo.
Esses são os filhos e filhas de Deus, que viriam a este planeta Terra primeiro em um corpo mortal, corruptível e temporário e com um espírito do mundo, mas que receberiam Cristo como nosso Salvador e lavariam seus pecados no Sangue de Cristo, e receberiam Seu Espírito Santo; e assim obteriam o novo nascimento e entrariam no Programa de vida eterna, no Programa de uma Nova Criação que Jesus Cristo estaria realizando.
E, consequentemente, estaria primeiramente nos dando o espírito teofânico da sexta dimensão, para assim estarmos como esteve Cristo no tempo de Adão, no tempo de Sete, no tempo de Enoque, no tempo de Noé, no tempo de Abraão; em todos esses tempos esteve em Seu corpo teofânico, e realizou diferentes trabalhos correspondentes ao Seu ministério em Seu corpo teofânico; e enviou profetas em diferentes eras e dispensações, e até apareceu em forma visível a alguns profetas; e quando o viram disseram que era um Homem, um Varão, o qual é o mesmo Deus em Seu corpo teofânico, chamado o Anjo do Jeová ou Anjo do Pacto, ao qual Moisés lhe perguntou Seu nome e Ele lhe deu quatro consonantes, as quais é dito que são impronunciáveis para o povo hebreu e para outros seres humanos.
E essas quatro consonantes: YHWH, são as letras com as quais o Anjo do Pacto, o Anjo do Senhor, se identificou, ou identificou como Seu Nome; mas que nas traduções colocaram “Jeová”, porque acrescentaram às consonantes algumas letras; mas a realidade da pronúncia desse Nome não é “Jeová”.
Agora, encontramos que na mesma forma em que estava Jesus Cristo antes de ter Seu corpo físico, o qual se encontrava em Seu corpo teofânico, e por essa razão pôde dizer: “Antes que Abraão fosse, Eu sou.” “Abraão desejou ver Meu dia; viu-o, e se alegrou.” Também havia dito.
Agora, podemos ver o porquê Jesus podia dizer que era antes que Abraão: porque era antes que Abraão, e era antes que Adão também; porque Ele é o Jeová do Antigo Testamento, o Anjo do Pacto, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o qual apareceu no meio do povo hebreu em carne humana. E isso foi a Vinda do Messias como Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo.
Sem Seu Sacrifício na Cruz do Calvário a raça humana já teria desaparecido do planeta Terra, pois Cristo disse: “Se o Grão de Trigo não cai em terra e morre, Ele fica sozinho.” E quantos aos outros seres humanos? Tinham que desaparecer no dia em que Jesus morreu na Cruz do Calvário; porque o juízo divino era demandado nesse dia, e o juízo divino teria caído sobre toda a raça humana. Mas Jesus tomou nossos pecados. Sendo imortal não podia morrer, porque estava sem pecado; e uma pessoa sem pecado é uma pessoa que viverá eternamente.
Por isso Cristo diz: “O que crê em Mim, embora esteja morto, viverá. Não morrerá eternamente.” Ou seja, o único que morre é seu corpo físico, mas Cristo lhe dará um corpo eterno no Último Dia: a ressurreição dos mortos em Cristo e transformação de nós os que vivemos.
Agora, Cristo, ao não ter pecado, não podia morrer. Ele disse: “Ninguém me tira a vida.” Agora, Ele disse também: “Eu a ponho por Mim mesmo para voltá-la para tomar.”
Ele, para poder morrer, tomou nossos pecados; e o pagamento do pecado que tinha que cair sobre nós, caiu sobre Jesus.
E por isso, vejam vocês, por quanto o pagamento do pecado é morte, Ele teve que morrer e teve que ir ao inferno, porque esse é o lugar que corresponde a todo pecador depois que termina seus dias aqui na Terra.
Agora, vejam o porquê Cristo teve que morrer na Cruz do Calvário: para assim tirar nossos pecados, Ele levá-los por nós, morrer por nós, pagar a pena do pecado.
E é como quando uma pessoa tem uma dívida grande (já seja no banco ou com alguma pessoa), se essa pessoa não pode pagar essa dívida está em graves problemas, perderá tudo, porque o banco reclamará em juízo tudo o que pertence a essa pessoa: automóveis, casas, propriedades; perderá tudo.
E agora, vejam vocês, o ser humano que tenha uma dívida (a dívida do pecado) perderá tudo, porque o pagamento do pecado é morte; perderá o direito a viver eternamente.
Mas no banco, se uma pessoa… Ou em alguma dívida, uma pessoa se apresenta e pede a dívida da pessoa que está endividado, e diz:
— “Eu vim saldar essa dívida.”
Dizem-lhe:
— “Pois esta é a dívida.”
E agora, vejam vocês, a nossa dívida era grande, e o pagamento era a morte.
E se uma pessoa toma a dívida de outra pessoa e o pagamento… Se você deve em um banco um milhão de dólares, e outra pessoa os paga por você (diz: “Eu vou pagar a dívida desta pessoa”, e a paga por você), quanto lhe deve você ao banco? Não lhe deve nada. O banco não pode ir a corte para demandar você e lhe tirar suas propriedades; não pode demandar você ou não pode colocá-lo no cárcere por não pagar uma dívida, porque essa dívida já foi saldada. E ficou saldada essa dívida. Você quanto deve? Não deve nada. E agora…, somente deve as graças ao que lhe pagou a dívida.
E não nos cansamos de dar graças a Cristo porque pagou nossa dívida na Cruz do Calvário; pagou-a com o que Deus demandava: a morte do devedor; e por isso teve que ir ao inferno.
Diz Primeira de Pedro, capítulo 3, versículo 18 ao 22:
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;”
O que morreu foi o corpo físico, diz:
“… mas vivificado pelo espírito;
No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão;”
Foi e pregou no que? No espírito, ou seja, em Seu corpo teofânico teve que descer ao inferno, que era onde tinha que descer cada filho de Deus; e cada pecador aí é que desce. E agora, Cristo teve que descer ao inferno, e ali:
“… pregou aos espíritos em prisão,
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água;”
Pregou para quem? Para aquelas pessoas que viveram no tempo de Noé, e até antes do tempo de Noé, mas que foram desobedientes à Palavra de Deus.
Os que viveram no tempo de Noé e não creram na Mensagem de Noé — e Seu profeta (e o profeta de Deus, o qual foi Noé) —, vejam vocês, foram onde? Ao inferno, quando morreram pelo dilúvio. Oito pessoas somente se salvaram naquele tempo.
E agora, vejam vocês, Cristo foi e pregou a essas pessoas ali; não para salvação, mas sim censurou a incredulidade deles, e confirmou e vindicou que Noé era Seu profeta para aquele tempo.
Depois encontramos que Cristo passou ao Paraíso, do qual falaremos mais adiante; ou seja, estaremos falando no domingo na manhã e na tarde, a respeito de Cristo no Paraíso (se não nos der tempo nesta tarde).
E estaremos falando da ressurreição do nosso amado Senhor Jesus Cristo, o qual antes de morrer teve um ministério de três anos e meio aqui na Terra, pregando às pessoas que estavam vivendo sobre a Terra; mas depois foi ao inferno, à quinta dimensão, e continuou pregando lá. E lá Ele obteve a vitória, e tomou as chaves do inferno e da morte, as tirou do diabo, e ressuscitou; passou ao Paraíso e depois ressuscitou. E isso vamos deixar aí pendente para as próximas conferências.
Agora, podemos ver que Jesus Cristo morreu por nós na Cruz do Calvário, e teve que ir ao inferno e estar ali, em um lugar terrível; mas esteve ali aproveitando bem o tempo, ou seja, pregando às almas que estavam ali encarceradas.
E no inferno, pois há diferentes lugares, como os há também aqui nesta Terra. Podemos dizer que nesta Terra há diferentes lugares, chamadas “nações”; e assim também no inferno, na quinta dimensão, há diferentes lugares; e também no Paraíso, na sexta dimensão, há diferentes lugares.
Por isso é que quando o precursor da Segunda Vinda de Cristo esteve no Paraíso antes dele terminar seus dias aqui na Terra, receberam-lhe (quais?) os convertidos dele. Não apareceram ali os convertidos dos outros anjos mensageiros das eras anteriores a ele, porque esses estavam com seus anjos mensageiros no local onde tinham que estar: lá na sexta dimensão, mas em certo lugar lá da sexta dimensão.
Agora, podemos ver que há diferentes dimensões, e todos queremos pois as melhores dimensões, que são a sexta dimensão e a sétima dimensão.
Mas terá que viver nesta dimensão de luz, tempo e matéria, crendo em Cristo como nosso Salvador, lavando nossos pecados no Sangue de Cristo e tendo o Espírito de Cristo – obtendo o Espírito de Cristo; para assim termos o novo nascimento, termos um corpo teofânico da sexta dimensão; para, ao terminar nossos dias aqui na Terra, ir viver no Paraíso nesse corpo teofânico.
Mas se termina o tempo e os mortos em Cristo ressuscitam, quando os virmos (se estivermos vivos) então receberemos uma transformação; porque já temos a transformação interior, somente nos falta a transformação exterior: do corpo animal a um corpo celestial.
E assim então estaremos à semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo: com um corpo eterno, e também à imagem de Cristo: com um corpo teofânico da sexta dimensão, como o corpo teofânico do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Agora, podemos ver o porquê Cristo teve que morrer na Cruz do Calvário dois mil anos atrás, lá em Jerusalém. O povo hebreu tinha que estar cego, como dizia a Escritura, para não ver, não compreender que Jesus de Nazaré era o Messias prometido para o povo hebreu, e Rei de Israel; que era o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó vestido de carne humana visitando seu povo Israel.
Agora, vimos a primeira crucificação, a morte de Cristo em Sua Primeira Vinda, a qual foi tipificada na rocha que Moisés feriu com sua vara lá no deserto, para dar água ao povo hebreu.
Na segunda ocasião em que Moisés feriu uma rocha, a qual representava Cristo, essa rocha representava Cristo em Sua Segunda Vinda. E Deus lhe disse: “fale à rocha, e te dará água para todo o povo.” Moisés feriu a rocha duas vezes, feriu a rocha com sua vara; e Deus se zangou com o Moisés, e lhe disse: “Por quanto não me glorificaste, não passará com o povo à terra prometida.”
E por que vai se zangar Deus com Seu profeta Moisés, um profeta dispensacional, porque Deus lhe diz que lhe fale à rocha e Moisés fere a rocha? Porque aquela rocha representava Cristo em Sua Segunda Vinda; e a rocha seria ferida uma só vez: na Cruz do Calvário.
Cristo, a Rocha, a Pedra não cortada por mãos em Sua Primeira Vinda, seria ferida essa rocha lá na Cruz do Calvário; mas em Sua Segunda Vinda não seria ferida essa Rocha, não se realizaria uma segunda crucificação, porque com o Sacrifício de Cristo em Sua Primeira Vinda bastava para todos os filhos de Deus ser redimidos.
E agora, por quanto Moisés feriu a rocha uma segunda ocasião, quando teve que trazer água para o povo em outro lugar, encontramos que rompeu o tipo e figura da Segunda Vinda de Cristo sem ser ferido.
E agora, a Segunda Vinda de Cristo receberá uma segunda crucificação, ou seja, haverá uma segunda crucificação (isso é na Segunda Vinda de Cristo); mas por quanto não pode ser uma crucificação física, tem que ser uma crucificação espiritual.
E na Segunda Vinda de Cristo haverá pessoas que falarão contra o cumprimento da Segunda Vinda de Cristo, ao não entenderem o cumprimento da Segunda Vinda de Cristo; e isso será contado para essas pessoas como uma segunda crucificação de Cristo, e o juízo divino cairá sobre essas pessoas.
Agora, esse é um mistério que neste tempo final estará sendo manifestado na Vinda do Filho do Homem com Seus Anjos. No cumprimento da Sua Vinda haverá grandes líderes religiosos que se levantarão também contra a Segunda Vinda de Cristo, como se levantaram contra grandes líderes religiosos do povo hebreu, contra a Primeira Vinda de Cristo; e contará na mesma forma aos que se levantem contra a Segunda Vinda de Cristo.
Agora, para este tempo final, tudo o que aconteceu lá literalmente, fisicamente, acontecerá espiritualmente também. Mas para este tempo, vejam vocês, a crucificação de Cristo é no espiritual, a crucificação da Segunda Vinda de Cristo.
E a Segunda Vinda de Cristo descendo ao inferno, à quinta dimensão, e pregando às almas encarceradas, será a manifestação da Segunda Vinda de Cristo produzindo os grandes milagres e maravilhas quando já a Porta da Misericórdia se fechou, quando já tiverem entrado todos os escolhidos de Deus no Corpo Místico de Cristo e se completou o número dos escolhidos de Deus no Corpo Místico de Cristo, e já tenham recebido a intercessão de Cristo no Lugar Santíssimo do Templo que está no Céu, e já tenham obtido Sua misericórdia, a misericórdia de Cristo.
Depois Cristo descerá manifestado em toda Sua plenitude sairá do Trono de Intercessão no Céu e se manifestará através de carne humana, através do mensageiro que Ele tenha na Era da Pedra Angular e Dispensação do Reino, usando-o neste tempo final.
E aí haverá um grande aperto nesse tempo, e haverá uma grande manifestação da plenitude de Deus; será a plenitude de Cristo manifestada; e estará realizando grandes sinais e maravilhas, e estará sendo pregado o Evangelho do Reino aos perdidos, que já não poderão receber salvação, porque a Porta já estará fechada.
Cristo já terá terminado Sua Obra de Intercessão no Céu, no Templo que está no Céu; portanto, estará manifestado em toda Sua plenitude através de carne humana em Seu Anjo Mensageiro; e estará pregando às almas que já não têm oportunidade de receber Cristo como Seu Salvador, porque já a Porta se fechou, a Porta da Misericórdia. E já a Porta da Dispensação da Graça estará fechada — Cristo é essa Porta —, e já não haverá mais oportunidade para entrar. Assim que isso está para acontecer mais adiante.
Ainda há misericórdia da parte de Cristo, porque Ele ainda está no Trono de Intercessão no Céu, fazendo intercessão até que entre até o último dos Seus escolhidos escritos no Livro da Vida do Cordeiro desde antes da fundação do mundo.
E Ele (Cristo) está em Espírito Santo, manifestando-se de era em era por meio de cada mensageiro de cada era; e neste tempo final, na Era da Pedra Angular, por meio do Seu Anjo Mensageiro nos revelando todas estas coisas que em breve devem acontecer.
E através do Seu Anjo Mensageiro coloca os ministérios de Moisés pela segunda vez, de Elias pela quinta vez e de Jesus pela segunda vez, na Vinda de Jesus Cristo em Espírito Santo no Último Dia, manifestado, velado e revelado através de Seu Anjo Mensageiro.
Contra essa manifestação de Cristo em Seu Anjo Mensageiro falarão algumas pessoas; lhes será contado isso como uma segunda crucificação de Cristo, às pessoas que o façam.
E agora, vejam vocês, Ele é – Cristo é a Palavra, o Verbo; e Ele vindo no Último Dia em carne humana será a Vinda do Cavaleiro do cavalo branco de Apocalipse 19, do qual o precursor da Segunda Vinda de Cristo disse:
“[121]. … quando nosso Senhor apareça sobre a Terra, Ele virá sobre um cavalo branco como a neve, e será completamente Emanuel — a Palavra de Deus encarnada em um homem.” (Página 256 do livro Os Selos em espanhol).
Agora podemos ver o que para este tempo final estará acontecendo; o qual será paralelo à Primeira Vinda de Cristo: Seu ministério lá no meio do povo hebreu, e Sua morte na Cruz do Calvário, e depois Sua ressurreição e ascensão ao Céu. Tudo isso estará se repetindo em um plano espiritual no Último Dia.
E assim como Cristo realizou todas aquelas promessas, cumpriu-as; para este tempo final estará cumprindo as que foram prometidas para o Último Dia.
Por isso é que, assim como ressuscitaram com Cristo os Santos do Antigo Testamento, e depois subiram com Cristo 40 dias depois ao Céu, assim também nós seremos transformados, e os mortos em Cristo serão ressuscitados primeiro; depois de estarmos aqui de 30 a 40 dias, subiremos ao Céu, a Ceia das Bodas do Cordeiro, à Casa do nosso Pai celestial.
Agora, podemos ver que há um Programa Divino, o qual está se realizando desde Gênesis até Apocalipse, e nós somos parte desse Programa Divino. Não podemos ignorar nossa parte nesse Programa Divino.
E nesse Programa Divino nos correspondeu a melhor parte do Programa de Deus, nos corresponde a parte dos escolhidos de Deus, dos filhos e filhas de Deus que estariam vivendo neste tempo final, como correspondeu a melhor parte para os escolhidos de Deus das diferentes eras da Igreja gentia – das sete eras da Igreja gentia, no tempo em que eles viveram. Mas nossa parte é muito melhor que a que eles tiveram.
Agora, as cordas nos caíram em lugares deleitosos, e grande é a herança que nos correspondeu, a todos nós.
Estamos vivendo no tempo em que o Sacrifício pelo pecado já foi efetuado por nosso amado Senhor Jesus Cristo dois mil anos atrás; e tem se feito realidade em nós quando recebemos Cristo como nosso Salvador, e lavamos nossos pecados no Sangue do Jesus Cristo, e recebemos Seu Espírito Santo; e assim fomos selados com o Espírito Santo de Deus para o Dia da Redenção, ou seja, para o Dia da transformação dos nossos corpos e a ressurreição dos mortos em Cristo em corpos eternos.
Agora nos encontramos em uma etapa muito importante no Programa Divino, onde temos que obter a redenção do corpo, ou seja, o corpo novo que Ele prometeu para cada um de nós; temos que terminar nossos dias neste corpo animal, este corpo mortal, corruptível e temporário.
E se foi bom viver neste corpo mortal, corruptível e temporário, que é um corpo animal, como será no novo corpo? Que é um corpo celestial, um corpo como o do nosso amado Senhor Jesus Cristo. Vai ser a maior coisa que tenhamos experimentado em nossa vida dentro de um corpo, e nunca deixaremos esse corpo eterno que temos que receber.
Agora, se no Programa de Deus não tivesse estado desenhado todo o ocorrido, o que teria acontecido? Pois o ser humano não teria caído lá no Jardim do Éden e, consequentemente, nós teríamos vindo à existência neste planeta Terra, não neste corpo mortal, corruptível e temporário, a não ser teríamos vindo à existência por criação divina em um corpo imortal.
Mas Deus em Seu Programa determinou que passaríamos uma temporada em corpos mortais, e teríamos esta experiência única, a qual nunca mais se repetirá para nós. É uma experiência única, na qual nós somos colocados neste planeta Terra para fazer contato com a Vida Eterna, que é Jesus Cristo, para no Último Dia depois obter a imortalidade física também.
Já obtivemos a imortalidade espiritual, ou seja, a imortalidade do espírito, ao obter um corpo ou um espírito teofânico da sexta dimensão. E obtivemos também a imortalidade que todo ser humano deseja obter.
Cristo disse: “O que crê em mim, como diz a Escritura, rios de Água viva correrão por seu ventre. Isso é o Espírito de Cristo vindo à pessoa que crê em Jesus Cristo, e produzindo assim o novo nascimento.
Também Ele disse em São João, capítulo 11, versículo 25:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?”
Agora, vejam vocês, ao dizer que “não morrerá eternamente” se refere ao corpo, porque o corpo é mortal e morre; mas ressuscitará (a pessoa) em um novo corpo, se for um crente em Cristo, porque essa promessa é para os crentes em Cristo. Ele diz: “O que vive e crê em Mim, embora esteja morto, viverá.”
Agora, vejam vocês que o Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário era necessário; de outra forma nós não estaríamos aqui vivendo neste tempo final. Somente estaria Jesus Cristo vivendo neste planeta Terra, caminhando de um lado a outro em Seu corpo de carne, mas sem nenhuma outra pessoa aqui na Terra.
Agora, Deus deu à raça humana uma extensão de vida, para que procurem a vida eterna.
A Porta da Misericórdia algum dia se fechará; mas o importante é que estejamos dentro da Casa de Deus, no Lugar Santíssimo do Seu Templo espiritual neste tempo final. É o lugar onde Ele está chamando e juntando todos os Seus escolhidos que vivem neste tempo final, ou seja, no Último Dia.
E quando entre o último, completou-se o número dos escolhidos de Deus do Corpo Místico do Jesus Cristo, e depois se fechará a Porta; como aconteceu quando as virgens prudentes entraram com Cristo às Bodas, e se fechou a porta; os que ficaram fora, ficaram para a grande tribulação, onde será o choro e o ranger de dentes.
Agora, vimos o mistério da morte do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Graças a Deus que morreu na Cruz do Calvário dois mil anos atrás; se não, não estaríamos nós hoje aqui. Ele tomou nossos pecados, morreu na Cruz do Calvário, pagou o preço da redenção.
E agora, quanto deve você? Ele pagou tudo. Nós não tínhamos com o que pagar o preço da redenção. Ele pagou o preço da redenção com Sua própria vida, para que nós possamos viver eternamente.
Não é por acaso que nós estamos vivendo aqui na Terra, não é por acaso que aparecemos neste tempo neste planeta Terra, nestes corpos mortais; não é por acaso. É por predestinação, por eleição divina, é por escolha divina.
Quantos de vocês disseram Deus: “Eu quero aparecer no fim do tempo vivendo?” Nenhum de vocês disse a Deus que queria viver neste tempo; foi Deus que escolheu o que cada um de vocês, e eu também, viéssemos viver em carne humana neste planeta Terra neste tempo final, para fazer contato com Cristo e Seu Programa correspondente a este tempo final; e sermos chamados e juntados em Sua Igreja, Seu Corpo Místico de crentes, na etapa da Era da Pedra Angular; e aí estarmos tranquilos, e selados com o Espírito de Cristo, para sermos transformados neste tempo final nós os que vivemos, os que fiquemos vivos quando os mortos em Cristo ressuscitem.
Ou seja, que todos os que estejamos vivos quando ocorrer a ressurreição dos mortos em Cristo, seremos transformados.
Alguns dos nossos poderão partir. E se parte algum, pois saúdam os que estão lá no Paraíso, e lhes dizem que tudo está se cumprindo conforme foi prometido; e que depois eles regressarão. Ou possivelmente eles vão explicar a vocês – ou a algum de vocês que se vá antes, que depois já vão ressuscitar em corpos eternos, e vão estar conosco neste tempo final.
Agora, vejam vocês, vão aparecer aos escolhidos de Deus, à Igreja de Jesus Cristo, à Noiva de Jesus Cristo deste tempo final. Eles aparecerão à Igreja e no meio da Igreja do Jesus Cristo na etapa correspondente a este tempo final, e no território onde esteja se cumprindo essa etapa da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Por exemplo: vejam vocês, José morreu (José, o filho de Jacó), ele morreu, morreram Abraão, Isaque, todos eles morreram. Encontramos que José morreu no Egito, e depois seu corpo foi levado à terra de Israel. Outros morreram em diferentes lugares. Mas quando ressuscitaram com Cristo, apareceram (onde?) em Jerusalém, que foi o lugar onde estava Cristo crucificado, depois sepultado e depois ressuscitado.
E agora, para o tempo final, onde esteja cumprindo a etapa da Era da Pedra Angular e onde esteja se abrindo a Dispensação do Reino, será o território que dará as boas-vindas aos mortos em Cristo quando ressuscitarem neste tempo final; e estarão compartilhando conosco neste tempo final. E disse o precursor da Segunda Vinda de Cristo que quando os virmos seremos transformados.
Onde têm que aparecer então? Pois onde vão ser transformados os que os vão ver. Onde estarão os escolhidos de Deus que vão ser transformados é que vão aparecer os escolhidos das eras passadas que ressuscitarão em corpos eternos.
Agora podemos ver a bênção tão grande que temos, a qual vai ser cumprida neste Último Dia. Daremos as boas-vindas aos mortos em Cristo que ressuscitarão em corpos eternos. Aparecerão a muitos, como apareceram a muitos dois mil anos atrás, os que ressuscitaram com Jesus Cristo; do qual falaremos no domingo pela manhã, primeiro Deus.
Agora, vimos a importância da morte de Cristo na Cruz do Calvário. Vimos que era necessária Sua morte na Cruz do Calvário no dia em que Ele morreu; não podia ser em outro dia, tinha que ser nesse dia.
O governo deu as costas a Cristo, e deixou cair sobre Ele a pena máxima, que é a pena de morte, para agradar a religião hebraica. A religião hebraica deu as costas a Cristo e pediu Sua morte, pois o condenou como um blasfemo porque havia dito que era Filho de Deus.
E o sumo sacerdote, o representante da religião hebraica, pergunta-lhe: “É Você o Cristo, o Filho do Vivente, do Deus vivente?” E Jesus lhe diz: “Você disse.”
Em outro dos Evangelhos lhe diz abertamente: “Já lhes disse isso antes, e não acreditastes.”
E o sumo sacerdote rasgou suas vestimentas sacerdotais, e disse: “blasfemou!” E pergunta aos do Concílio do Sinédrio o que eles pensam, e eles dizem: “É digno de morte.” O sentenciaram à morte.
Mas por quanto o povo hebreu não podia executar nenhuma pessoa, não podia efetuar a morte de nenhuma pessoa embora o sentenciasse a morte, porque era o império romano o que tinha a parte do governo e era o que podia matar alguma pessoa sentenciada a morte; e por essa causa pediram ao governo romano que o crucificasse, porque tinha sido achado — segundo o sumo sacerdote — culpado de morte, o sumo sacerdote com o Concílio da religião hebraica, o Concílio do Sinédrio.
Agora, podemos ver que não teve um juízo justo, podemos ver que não o teve da parte da religião, nem da parte do governo, ou seja, da política; mas sim por conveniências religiosas e conveniências políticas preferiram condená-lo a morte e crucificá-lo lá em Jerusalém. Mas todos estavam conscientes de que nenhum mal Ele tinha feito.
Ele era inocente, mas foi sentenciado como culpado à pena capital: a morte na Cruz. Essa era a pena máxima do império romano, e caiu sobre nosso amado Senhor Jesus Cristo; mas tudo já tinha sido ordenado por Deus.
E agora, Sua morte na Cruz do Calvário foi para bênção de todos nós.
Vejamos em Sua morte a bênção que Ele ganhou – que Ele ganhou para todos nós:
Agora nós não temos que ir ao inferno; tampouco temos que morrer eternamente; somente morre parcialmente ou temporalmente o corpo daqueles que partem, mas depois regressarão em outro corpo, em um corpo eterno.
E já não teremos problemas no corpo, porque será um corpo eterno: não adoecerá, não ficará velho e nunca morrerá; representará, por toda a eternidade, de 18 a 21 anos de idade, ou seja, uma aparência de um jovem, e isso é para toda a eternidade.
Esse é o corpo no qual nós tínhamos que vir originalmente se o pecado não entrasse na raça humana lá no Jardim do Éden; mas como todas as coisas operam para bem: tudo operou para bem.
Esta experiência de viver em um corpo mortal, corruptível e temporário é uma experiência única pela qual estiveram passando os filhos e filhas de Deus, para servirem a Deus nestes corpos mortais; e no Último Dia obterem depois o corpo imortal e eterno.
Todos os filhos de Deus estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro desde antes da fundação do mundo, ou seja, todos os filhos e filhas de Deus, os primogênitos de Deus, dos quais Cristo disse: “O que é de Deus, a Voz de Deus ouve.” E também disse: “Minhas ovelhas ouvem Minha Voz, e me seguem.” (São João, capítulo 10, versículo 1 ao 16).
Ele também disse que Suas ovelhas ninguém as arrebata da Sua mão; ou seja que embora entrasse o pecado no Jardim do Éden à raça humana, com tudo isso, as ovelhas de Deus, os filhos e filhas de Deus não se perderão, mas sim viverão eternamente por meio do Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário.
Vimos: “O MISTÉRIO DA MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO”.
Ele foi crucificado durante a manhã, já de 12:00 em diante, a terceira hora… – da sexta hora em diante (corrijo). Da sexta hora em diante, que são 12:00 do meio-dia, de 11:00 às 12:00 começaram trevas sobre a Terra; e depois, à hora nona, que é de 2:00 às 3:00 da tarde, clamou Cristo:
[São Mateus 27:46] “Eli, Eli, lamá sabactâni?”
O qual significa:
“Meu deus, Meu deus, por que me desamparaste?”
E:
“Eli, Eli, lamá sabactâni?”
Ou seja:
“Meu deus, Meu deus, por que me desamparaste?”
E depois, mais adiante, clamou e entregou o Espírito ali; ou seja, Seu Espírito saiu do corpo; Cristo com Seu corpo teofânico saiu do corpo de carne, e desceu à quinta dimensão; e Seu corpo de carne ficou morto ali. Depois foi colocado em um lençol e colocado em um sepulcro, o qual era de José, um homem rico o qual tinha crido em Jesus.
Vimos este mistério da morte de Cristo e o porquê Ele tinha que morrer: para efetuar o pagamento da nossa redenção, e poder retornar cada filho de Deus a Deus e à vida eterna.
E onde estão os escolhidos de Deus do Último Dia, que seriam chamados, juntados e selados com o Selo do Deus vivo, e que estarão esperando os mortos em Cristo que ressuscitem, e esperando a transformação dos seus corpos? Pois aqui estamos neste Último Dia, esperando o cumprimento dessa promessa; porque Cristo com Sua morte na Cruz do Calvário nos redimiu, lavou-nos com Seu Sangue precioso de todo pecado e nos deu Seu Espírito Santo.
E agora estamos neste tempo final clamando por nossa redenção, pela redenção do corpo, clamando pelo corpo novo que Ele prometeu para cada um de nós.
Que depois todos tenhamos esse novo corpo, que depois todos obtenhamos a redenção do corpo físico e sejamos todos a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.
Foi para mim um privilégio muito grande estar com vocês nesta ocasião, lhes dando testemunho de: “O MISTÉRIO DA MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO”, nosso amado Salvador. E damos as graças a Ele por tudo o que tem feito por todos nós.
Que Deus lhes abençoe e lhes guarde.
E novamente conosco deixo o reverendo Miguel Bermúdez Marín para continuar e finalizar nossa parte nesta ocasião. Conosco Miguel Bermúdez Marín.
Que Deus continue abençoando a todos.
“O MISTÉRIO DA MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO”.
[Revisão abril 2023]