Muito boa noite amados irmãos e amigos pressente aqui em Olavarría, Argentina. É para mim uma grande bênção estar com vocês, para compartilhar uns momentos de companheirismo ao redor do Programa Divino correspondente a este Último Dia, e ver assim nosso tema correspondente a esta ocasião: “O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”.
Sob este tema: “O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”, estaremos nesta noite vendo o Programa de Deus correspondente a este tempo final.
Para o qual quero ler duas Escrituras. Em São Mateus, capítulo 16 (a primeira), versículo 13 em diante, onde diz… versículo 13 ao 20, diz:
“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno (ou seja, do inferno) não prevalecerão contra ela;
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.”
Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la.
“O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”.
Vejam como a e na simplicidade divina se cumpriu a Primeira Vinda de Cristo, a Primeira Vinda do Messias, ou seja, a Primeira Vinda do Ungido de Deus em toda Sua plenitude.
Encontramos que o povo hebreu estava esperando o cumprimento da Vinda do Messias, pois todos os profetas tinham falado da Vinda do Messias; e no meio do povo hebreu todos esperavam a Vinda do Messias como só uma.
E a Vinda do Messias tem duas partes muito importantes: a primeira parte é a Vinda do Messias como Cordeiro de Deus em Sua Obra de Redenção na Cruz do Calvário, e a segunda parte da Vinda do Messias é a Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação.
Agora, a primeira parte, que foi a Primeira Vinda de Cristo, a Primeira Vinda do Messias, encontramos que estava sendo esperada pelo povo hebreu em uma forma grande, e entretanto veio cumprida em uma forma simples: era a simplicidade de Deus manifestada.
Sempre o véu de carne que Deus usou sempre foi um indivíduo simples. Encontramos que através dos profetas do Antigo Testamento, Deus foi manifestado em pessoas simples; e depois, quando se cumpriu a Primeira Vinda do Messias foi em uma pessoa simples chamado: Jesus de Nazaré.
Agora, quantas pessoas tinham pensado que a Vinda do Messias no meio do povo hebreu seria cumprida em um jovem carpinteiro de Nazaré? Isso era algo inconcebível à mente dos teólogos daquele tempo, era algo inconcebível à mente dos sacerdotes daquele tempo, era algo inconcebível à mente dos doutores da Lei. Era algo inconcebível à mente dos membros do Sinédrio, ou seja, aos membros do Concílio da religião hebraica, composto esse Concilio por setenta sábios do povo hebreu, sábios em assuntos religiosos, ou seja, doutores em teologia ou divindade; e a cabeça do Sinédrio era o sumo sacerdote, outro homem sábio do povo hebreu.
E nenhum deles nem sequer tinha pensado que a Vinda do Messias seria cumprida em forma simples, em simplicidade, por meio de um homem simples do povo hebreu. E como a Escritura dizia que seria da descendência de Davi, pois eles pensavam que esse homem tinha que ser um homem bem importante, um homem com grandes doutorados e com grandes títulos; e quando veio o título que tinha era ‘carpinteiro’.
Agora, quantas pessoas no meio do povo hebreu estavam esperando a Vinda do Messias? Pois todas as pessoas. E a religião hebraica anunciava a Vinda do Messias; os ministros, os sacerdotes da religião hebraica, anunciavam ao povo que o Messias viria, e que antes de vir o Messias apareceria o profeta Elias.
Mas vejam, quando também se cumpriu a vinda do profeta Elias, a vinda de Elias, foi em forma simples também.
Agora, os sacerdotes daquele tempo, incluindo o sumo sacerdote e os membros do Concílio da religião hebraica, seguramente interpretavam a vinda do profeta Elias para esse tempo como o regresso do profeta Elias, de Elias Tisbita que tinha ido em um carro de fogo, ou seja, em um disco voador, e portanto, tinha que retornar em um disco voador.
Mas quando se cumpriu a vinda de Elias que tinha que vir naquele tempo, olhem em quem se cumpriu e vejam como se cumpriu essa promessa divina; pois está prometido que Elias viria.
E agora, quando Jesus Cristo esteve no Monte da Transfiguração e se transfigurou diante dos Seus discípulos, e depois desceu com Seus discípulos (Pedro, Tiago e João) do Monte, encontramos que fazem uma pergunta, os discípulos do Senhor.
Aparece no capítulo 17, versículo… Vamos ver, versículo 9 em diante. Aqui Jesus lhes fala a respeito da visão que eles viram lá no Monte da Transfiguração, e lhes diz que não digam a ninguém o que eles viram lá. Diz capítulo 17, versículo 9 em adiante, diz [São Mateus]:
“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.
E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?”
Pois a Escritura prometia que Elias viria: no capítulo 4 de Malaquias, e também no capítulo 3.
E agora o povo hebreu está esperando a vinda do profeta Elias.
E agora, encontramos que os discípulos já têm o Messias no meio deles… Vejam, no capítulo anterior, Pedro diz a Jesus:
“Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (ou seja, ‘Tu és o Messias’).”
Porque Cristo, Messias e Ungido significam o mesmo; é o mesmo. O Cristo ou o Messias é o Ungido de Deus com o Espírito de Deus em toda Sua plenitude.
Por isso foi que Jesus quando tomou a Escritura lá na sinagoga de Nazaré e leu a passagem de Isaías, capítulo 61… Lá em São Lucas, capítulo 4, vejam como Jesus lê essa passagem e o que diz depois de ler essa passagem; vocês vejam, diz… Capítulo 4, versículo 17 em diante de São Lucas, diz:
“E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim (Veem? Veem o por que era o Ungido, o Cristo, o Messias? Porque o Espírito de Deus estava sobre Ele, estava sobre Ele em toda Sua plenitude), pois que me ungiu (aqui diz que o ungiu; era o Ungido de Deus) para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.”
Agora vejam como Jesus Cristo toma as Escrituras, a profecia que fala da Vinda do Ungido, da Vinda do Messias; e depois que lê essa Escritura, lhes diz: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” Dando testemunho de que estava cumprida em Sua pessoa essa promessa messiânica, essa promessa da Vinda do Messias, da Vinda do Ungido de Deus.
E agora, eles, vejam vocês, tinham o Ungido, ao Messias, no meio deles. Os discípulos estavam com o Messias, e o Messias estava com Seus discípulos.
E agora perguntam a Jesus:
“… por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus respondendo, disse-lhes: Em verdade, Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas (está falando de Elias que virá para restaurar).
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.”
E por que João Batista é Elias? Vamos ver. No livro de São Mateus, capítulo 11, Jesus, falando sobre de João Batista…; vamos ler do versículo 9 em diante, diz:
“Mas, então que fostes ver? um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
Porque é este de quem está escrito: eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.”
O profeta Malaquias, no capítulo 3, tinha falado do mensageiro que Deus enviaria diante d’Ele; e também o profeta Isaías, no capítulo 40, falou desse mensageiro. Segue dizendo:
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.”
E por que o menor do Reino dos Céus é maior que João Batista, sendo João Batista um profeta tão grande? Do qual Cristo diz: “Dos nascidos de mulher não se levantou um maior que João.” Porque João Batista pertence ao povo hebreu, que é o povo dos servos de Deus; e o menor do Reino dos Céus pertence à Igreja do Senhor Jesus Cristo, que é o Israel celestial.
O Israel celestial é a Igreja do Senhor Jesus Cristo; e os membros da Igreja do Senhor Jesus Cristo são os filhos e filhas de Deus.
E agora, o que é maior: um filho ou um servo? Na Casa de Deus um filho é maior que um servo.
E por essa causa, vejam vocês, Moisés e todos os profetas, como Elias e João Batista, todos eles pertencem aos servos, pertencem ao povo hebreu; portanto, os pertencentes ao Corpo Místico de Cristo, à Igreja de Jesus Cristo, são maiores: o menor é maior que o maior dos servos.
Ou seja, que o menor, pois é… (digamos) quando se nasce em uma família, vão nascendo os filhos, e o mais novo é o menor, o Benjamim da família; isso é em ordem de nascimento.
E agora, vejam vocês: em ordem de nascimento, no Reino dos Céus, temos, por exemplo: a ordem de nascimento de todos os filhos de Deus; o último que nascer no Reino dos Céus é maior que João Batista e que Moisés e que qualquer profeta do Antigo Testamento.
E em ordem quanto à posição que cada filho e filha de Deus ocupa na Igreja de Jesus Cristo: quem tem menos importância na Igreja do Senhor Jesus Cristo é maior que João Batista e que qualquer dos profetas do Antigo Testamento.
E dos mensageiros do Senhor Jesus Cristo, o menor… E agora, quando falamos do menor falamos em dois sentidos: o menor em posição (que seria algum dos mensageiros de Jesus Cristo, dos oito mensageiros de Jesus Cristo), e o menor quanto a ser o último que aparecer deles.
Quanto ao de menor importância dos oito mensageiros de Jesus Cristo, o menor deles é maior que João Batista; e o menor deles, pois, tem que ser um que não tenha sido profeta: qualquer dos mensageiros que foram, o melhor, reformadores.
Mas o menor quanto a ordem de nascimento no Reino de Deus, pois seria o último mensageiro do Senhor Jesus Cristo; que seria o mensageiro da Era da Pedra Angular; esse seria o menor quanto a ordem de nascimento. Mas os últimos, diz a Escritura, que são os primeiros.
E Cristo não disse, quando todos tratavam de ser o maior no Reino de Deus ou Reino dos Céus…? Estavam lutando todos porque desejavam a posição mais alta. E vejam, em São Mateus, capítulo 20…
Recorde que todo mundo desejou a posição mais alta no Reino de Deus; e isso está bem. Porque a pessoa não deve ser negligente nas coisas de Deus; a pessoa deve procurar o máximo no Programa Divino, para alcançar o máximo que possa alcançar essa pessoa na posição em que Deus o colocou; de outra forma seria um negligente.
Seria como uma árvore que pode produzir (digamos) a cem por um, e que se coloque a produzir a trinta por um: está omitindo dois terços e um pouquinho mais do que pode produzir; ou seja, essa seria uma árvore avarenta e negligente, uma árvore que não ama tanto ao Senhor. Porque para o Senhor há que produzir o máximo.
E sabem vocês o que diz o Senhor para os que produzem ao máximo e para os que têm muitos talentos? Quando foi tirado o talento daquele que tinha um e não o usou, o Senhor disse:
— “Agora, tomem esse talento e deem esse talento ao que tem mais, ao que tem 10 talentos.”
E disseram:
— “Mas Senhor, esse é o que mais tem: tem 10 talentos; e os multiplicou e agora tem 20.”
— “Pois deem esse talento adicional a esse que tem mais. Porque ao que tem, será lhe dado mais; e ao que não que tem, até o que tem será tirado.”
Veem? Aquele que não fez nada com o que Deus deu e não se preocupou com as coisas de Deus, o que aconteceu? Foi tirado tudo o que Deus lhe tinha outorgado; o qual não era da pessoa mas sim de Deus; e Deus pôs nas mãos dessa pessoa para produzir, e não produziu: foi tirado, e a pessoa perdeu o talento; e não somente perdeu o talento, mas que perdeu toda a bênção de Deus, porque disse o Senhor: “E agora, atado de pés e mãos, lancem a esse servo (onde?) onde será o choro e o ranger de dentes (ou seja, ao forno de fogo).”
E agora vejam vocês o que será daqueles negligentes que não se preocuparam pelas coisas de Deus e por produzir para Deus.
E agora, vejamos que sempre é muito importante tratar de produzir o máximo para nosso Senhor, por amor divino; não por competição, mas sim porque amamos ao Senhor e queremos fazer o máximo para o Senhor.
Em São Mateus, capítulo 20, versículos 20 em adiante, diz:
“Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido (estes filhos de Zebedeu são: João o apóstolo e Santiago ou Tiago).
E Ele diz-lhes (Disse a ela, à mãe destes jovens): Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino.”
E sabem que essa é uma boa atitude de uma mãe, buscar as bênçãos maiores para seus filhos? Toda mãe deve procurar para seus filhos a bênção de Deus, e tratar de alcançar o máximo para seus filhos; ou seja, lutar a favor dos Seus filhos.
O exemplo, deu a mãe de Jacó, a qual soube da bênção que ia ser falada por Isaque; e disse a Jacó:
— “Olha, teu pai disse a teu irmão Esaú que vá de caçada e consiga um animalzinho, prepare-o em um guisado e o leve, para teu pai comer e depois abençoa-lo.”
E era a Bênção da Primogenitura a que ia ser falada sobre Esaú. E a mãe de Esaú e de Jacó disse a Jacó:
— “Agora vamos preparar um cabrito.”
A mãe de Jacó sabia o gosto do pai de Jacó, porque era sua esposa.
— “Vamos preparar um cabrito, e você o levará a teu pai para que ele te abençoe (ou seja, para que receba a Bênção da Primogenitura).”
Porque a bênção de Deus é falada por meio de um homem.
E vejam vocês, Jacó dizia:
— “Mas se eu for onde está meu pai, ele vai, ou seja, que eu sou Jacó e não sou Esaú, e em vez de me abençoar vai me amaldiçoar.”
Sua mãe lhe disse:
— “Não se preocupe, poremos as peles do cabrito em suas mãos e nos lugares onde deve ter pelo, e então quando ele te tocar, pois sentirá que tem pelos, e então vai pensar que você é Esaú e vai te abençoar.”
— “Mas mamãe, e se percebe, e ao invés vez de me abençoar me amaldiçoa?”
— “Então eu me farei responsável; a maldição que vá cair sobre ti, que caia sobre mim.”
Vejam vocês, uma mãe buscando a bênção para seus filhos luta a favor dos Seus filhos, e não vê impossibilidades, o que vê são as possibilidades. Porque sem a bênção de Deus, do que vale a uma pessoa viver?
Agora, lutando pela bênção de Deus, esta mãe lutando pela bênção de Deus para seu filho Jacó, vejam vocês, obtiveram a bênção de Deus: a Bênção da Primogenitura.
Prepararam o cabrito, levou-o Jacó ao seu pai; seu pai escutou a voz de Jacó e disse: “É a voz do meu filho Jacó.” Mas quando tocou seus braços, disse: “Mas são os braços de meu filho.”
Ou seja, o tato, pelo tato disse que eram os braços do seu filho; pelo ouvido disse que era a voz de Jacó; mas pelo tato disse que eram os braços do seu filho Esaú. Depois, pelo cheiro da sua roupa disse que era seu filho Esaú, seu primogênito. E que outro dos sentidos usou? A vista não pôde usar, porque já estava cego; assim que essa estava a favor de Jacó também.
E sua mãe, pois estava a favor de Jacó. Porque toda mãe deseja a bênção de Deus para seus filhos amados, e deve lutar para que a bênção de Deus venha sobre seus filhos.
Uma mãe que não luta pela bênção de Deus para seus filhos é uma mãe que não tomou responsavelmente sua posição como mãe; porque não é somente ter filhos e os ter aqui, e que nasçam, e dar comida, mas buscar a bênção de Deus para eles também, para que possam viver eternamente; assim como os trouxeram para vida temporária, procurar para que possam viver eternamente. E toda mãe que ama seus filhos e conhece a Palavra de Deus buscará a bênção de Deus para seus filhos também.
Agora esta mãe lhe diz a… Vejam, já disse que Jacó conseguiu a Bênção da Primogenitura.
E agora vejamos aqui. A mãe de Tiago e João queria a bênção maior para seus filhos: a bênção de que fossem colocados no glorioso Reino de Jesus Cristo um de cada lado.
Essa mãe deles não era uma mãe tola, era uma mãe muito entendida, muito sábia e muito amorosa, que amava muito seus filhos e amava muito ao Senhor Jesus Cristo também; e buscava o melhor para seus filhos. E se houver uma posição alta no Reino de Deus, ela a queria para seus filhos; e não ia ficar com os braços cruzados sem lutar por essa posição para seus filhos se era possível obter essa bênção.
“Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.”
Uma pessoa que está buscando a bênção de Deus não pode olhar as circunstâncias negativas como um estorvo para conseguir a bênção de Deus; tem que sempre pensar que sim, que se pode; isso é ter uma fé positiva: “Sim podemos.”
“E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.”
Ou seja: “Não é meu dar isto a vocês, mas dá-lo (a quem?) àqueles para quem está preparado.”
E em Apocalipse, capítulo 3, versículo 21, Jesus Cristo diz:
“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.”
Essa era a posição, a bênção que a mãe do Tiago e João estava buscando para seus filhos; e eles também a estavam procurando. E agora Cristo promete esta bênção para o Vencedor.
E agora, olhem vocês, como esta posição tão importante estaria disponível para ser obtida pelo Vencedor no Último Dia.
Agora, esta é a posição que ocupará o servo fiel e prudente ao qual Seu Senhor pôs, colocou, sobre Sua Casa (Sua Casa é Sua Igreja) para que dê o Alimento a tempo, ou seja, sua ração espiritual da Palavra de Deus, a Mensagem correspondente a esse tempo.
De era em era Cristo colocou servos fiéis e prudentes que deram o alimento espiritual à Sua Igreja, aos Seus filhos a tempo.
Mas para o Último Dia é que estará o servo fiel e prudente dando o Alimento a tempo, o qual estará presente na Vinda do Filho do Homem; porque a grande bênção é para quem estiver no tempo final dando esse alimento espiritual aos filhos e filhas de Deus.
Mesmo que os anjos mensageiros das sete eras têm uma grande bênção e uma posição muito grande no Reino de Deus, diríamos: que é o Conselho do Reino de Cristo ou o Gabinete e Conselho de Cristo; ou seja, os que estarão representando as diferentes eras e grupos das diferentes eras.
E agora, vejam vocês, diz:
[São Mateus 24:46] “Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim.”
Ou seja, que a grande bem-aventurança é para o servo que estiver presente quando nosso Senhor venha. Esse é o servo fiel e prudente do Último Dia que estará na Era da Pedra Angular e Dispensação do Reino dando o alimento espiritual do Evangelho do Reino a todos os filhos e filhas de Deus.
E esse será quem receberá a bênção que buscaram João e Tiago e a mãe deles; mas foi dito que não era d’Ele dá-lo mas àqueles para quem está preparado; ou seja, que para eles essa posição e essa bênção, não estava preparada.
E agora, vejam vocês como todos os discípulos de Jesus Cristo lutaram para serem o maior no Reino dos Céus ou Reino de Deus. E Cristo, tomando uma criança, disse que o maior seria aquele que serviria aos demais; Ele também disse que o maior seria o último.
Agora, vejam vocês como isto vai cumprindo Escrituras de tempos passados; porque os primeiros serão últimos, mas os últimos serão primeiros.
E também quando se aplica a um mensageiro ou a mensageiros, pois os primeiros mensageiros, pois são os últimos, e o último mensageiro, pois é o primeiro; e o maior, pois é o menor.
E o maior, sendo o menor, isto tem que ver com nascimento; porque o menor na casa, o Benjamim da casa, é o último que nasceu na casa. E o último que nasce na Casa de Deus como mensageiro, pois é o último mensageiro de Jesus Cristo, o mensageiro para a Era da Pedra Angular e Dispensação do Reino.
Agora, vejam vocês como quando aplicamos todas estas coisas, que o menor do Reino dos Céus é maior que João Batista, encontramos que o menor como parte do Corpo Místico de Cristo — mesmo que não seja um ministro — é maior que João Batista; e como mensageiros, o menor dos mensageiros é maior que João Batista, e o último dos mensageiros também é maior que João Batista.
E vejam vocês, e o último dos mensageiros será maior que todos os mensageiros anteriores, exceto Jesus Cristo.
Agora, isso o colocaria na posição que buscaram Tiago e João com ajuda da sua mãe; mas essa posição estava ordenada desde antes da fundação do mundo para esse servo fiel e prudente que no Último Dia estará com o ministério de Moisés e o ministério de Elias manifestado aqui na Terra.
Agora, continuemos vendo o que diz Jesus sobre João Batista. Fizemos uma pausa aí e tivemos uma brecha para procurar algumas coisas que iam com isto que o menor do Reino dos Céus é maior que João Batista. E agora, continua dizendo:
“E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.”
Outras versões podem dizer: “O Reino dos Céus se faz forte, e os valentes o arrebatam.” Qualquer das duas está bem. Continua dizendo:
“Porque todos os profetas e a lei profetizaram até o João.”
Qualquer pessoa que não compreenda o que isto significa pode pensar que depois de João Batista não viriam mais profetas.
Mas não é profeta também Jesus de Nazaré, e é um profeta maior que João? E não são profetas os apóstolos do Senhor também? São Pedro e São Paulo não são profetas também? São apóstolos e profetas. Temos as profecias deles que falam sobre os últimos dias e das coisas que Deus fará neste tempo final no qual nós estamos vivendo.
Agora, os profetas até João profetizaram. Quais profetas? Os profetas da Dispensação da Lei até João profetizaram.
Mas os profetas da Dispensação da Graça começaram com o profeta maior: o Senhor Jesus Cristo, um profeta dispensacional; e continuaram com Pedro e demais apóstolos; e com São Paulo e com os demais mensageiros das eras da Igreja gentia (os que foram profetas); até chegar no reverendo William Marrion Branham, que dos sete anjos mensageiros foi o maior mensageiro, o profeta maior. E os profetas da Dispensação da Graça até William Marrion Branham profetizaram.
Mas e não virá outro profeta depois dele? Sim, mas para outra dispensação: para a Dispensação do Reino, e para outra era: a Era da Pedra Angular; e esse é um profeta dispensacional.
Esse é o profeta que vem com a Mensagem do Evangelho do Reino; e é o profeta da Dispensação do Reino, para abrir a Dispensação do Reino com a Mensagem do Evangelho do Reino.
E com a vinda desse profeta se cumpre a manifestação do servo fiel e prudente que estaria no Último Dia dando o alimento espiritual a tempo a todos os filhos e filhas de Deus. Esse é o profeta mensageiro representado no servo fiel e prudente que estará no Último Dia alimentando os filhos e filhas de Deus (onde?) na Casa de Deus.
E qual é a Casa de Deus? É a Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E esse é o servo fiel e prudente que se sentará com Cristo em Seu Trono. E qual é o Trono do qual Cristo fala aqui?
Cristo quando subiu ao Céu vitorioso se sentou no Trono do Pai, e lá recebeu um nome novo; e lá esteve fazendo intercessão por cada pessoa que tem seu nome escrito no Livro da Vida do Cordeiro desde antes da fundação do mundo. Cristo esteve fazendo intercessão lá como Sumo Sacerdote com Seu próprio Sangue derramado na Cruz do Calvário como Cordeiro de Deus.
E agora, encontramos que Cristo esteve no Trono do Pai sentado ali fazendo intercessão. Mas Cristo nos fala do seu Trono também. E qual é o Trono de Jesus Cristo? O Trono de Jesus Cristo é o Trono de Davi.
Por isso é que nos diz o Arcanjo Gabriel, nos falando desse Trono, nos diz em São Lucas, capítulo 1, versículo 30 em diante, quando apareceu à virgem Maria, lhe diz:
“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.”
Esse é o Trono onde Jesus Cristo senta para reinar sobre o povo hebreu por mil anos e logo por toda a eternidade; e desde esse Trono Cristo reinará sobre todas as nações. E esse é o Trono do qual Cristo fala quando diz:
“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.”
Cristo venceu e se sentou com o Pai em Seu Trono lá no Céu; e agora Cristo, ao Vencedor, promete que se sentará com Ele em Seu Trono aqui na Terra, nesse Trono de Davi.
E agora, vejam vocês como esta promessa e esta bênção que há nesta promessa estavam buscando dois dos apóstolos do Senhor; ou seja, que se deram conta que havia uma grande bênção, e que Cristo se sentaria no Trono de Davi.
E assim como Deus no Céu tem Seus Arcanjos Gabriel e Miguel, um à destra e o outro à esquerda (ou seja, à direita e à esquerda estão estes Arcanjos ali no Céu), pois eles em seguida, pois pensaram: “Pois Cristo tem que ter aqui na Terra em Seu Trono também um de cada lado.” Assim quiseram ocupar a posição que ocupam Miguel e Gabriel lá no Céu.
Mas essa posição estava reservada para ser concedida ao servo fiel e prudente que no Último Dia estará no meio da Igreja do Senhor Jesus Cristo, e receberá essa bênção.
Cristo disse, falando desse servo fiel e prudente, ao qual quando seu Senhor vier, achar fazendo assim, diz:
“Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim.
Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.”
E o que significa lhe pôr sobre todos Seus bens? Se o puser sobre todos Seus bens o coloca como administrador, e ao ser colocado como administrador estará com Cristo no Reino Milenial; e será o instrumento que Cristo terá na administração desse Reino, será quem se sentará com Cristo em Seu Trono.
Agora, isto está tipificado em diferentes lugares na Bíblia.
Assim como Cristo se sentou no Trono do Pai no Céu…; e vejam vocês todas as coisas que Jesus Cristo esteve fazendo desde o Trono do Pai.
E aí vamos deixar isto quietinho, porque é… Temos pouco tempo para entrar em cheio em tudo o que contém o sentar-se com Cristo em Seu Trono.
Mas vejam vocês, quem se sentou com o Pai em Seu Trono, Jesus, o carpinteiro de Nazaré — no qual se cumpriu a Primeira Vinda de Cristo, a Primeira Vinda do Messias como Cordeiro de Deus em Sua Obra de Redenção —, encontramos que era um homem simples, um carpinteiro lá em Nazaré, o qual tinha nascido em Belém da Judeia lá em uma manjedoura; e o qual tinha nascido por meio de uma mulher simples, uma jovem simples, mesmo que fosse descendente do rei Davi. Ela era descendente do rei Davi como também José era descendente do rei Davi.
E agora, vejam vocês como para que se cumpra a Escritura, que tinha que vir por meio da tribo de Judá e por meio da família de Davi, por meio da família de Jessé e por meio dessa linha de Davi: veio por meio de uma virgem descendente do rei Davi. Ela era uma princesa, mesmo que fosse uma mulher simples e pobre.
Mas a pobreza e simplicidade não tiram a grandeza que Deus tenha dado à pessoa; e a grandeza não tira a simplicidade e humildade de uma pessoa.
Os que pensam serem grandes e importantes, olhem, não são nada, não são nada diante de Deus. Por quê? Porque pensam que porque têm muitos milhões de dólares e muitas coisas, ou grandes títulos de Terra, são grandes pessoas; mas diante de Deus não são grandes.
Grandes são os filhos e filhas de Deus, e estiveram vindos em forma simples neste planeta Terra. Deus colocou essas suas almas, as colocou em véus de carne simples. Porque a grandeza, o grande não é o véu de carne, é o que está dentro desse véu de carne: a alma dessas pessoas é o grande; mas o véu de carne é um véu de carne simples.
Deus colocou filhos e filhas Seus até entre os nativos e entre os índios, e entre pessoas tão e tão simples que ninguém podia imaginar que no meio deles Deus tivesse filhos primogênitos, mas sim os tem; e também no meio de todas as esferas sociais da raça humana.
E assim Deus escolheu os véus de carne onde colocaria essas almas de Deus, esses filhos e filhas de Deus, essa semente de Deus. Porque a semente de Deus é a alma; isso é o mais importante do ser humano. E essas almas, vejam vocês, foram colocadas em diferentes véus de carne.
Por isso é que há filhos e filhas de Deus que estão vivendo em um nível médio, outros estão vivendo em um nível pobre, outros estão vivendo no meio de nativos (seus véus de carnes são dos nativos), outros estão vivendo no meio de outra classe de gente (o véu de carne, pois veio por meio de outras pessoas), e assim por diante; muito poucos são os que se encontram bem acima. Mas encontramos que todos são de cima, do Céu.
E quando os mortos em Cristo forem ressuscitados em corpos incorruptíveis e nós os que vivemos sejamos transformados, todos estaremos no topo.
Veja, a alta sociedade para o Reino Milenial, sabe qual será? Os filhos e filhas de Deus, os membros do Corpo Místico de Cristo; essa é a realeza, e a Cabeça dessa realeza é Deus. E por meio de Jesus Cristo é que vieram esses príncipes e princesas em véus de carne simples, em simplicidade. Isso é a simplicidade divina.
Como quando Deus veio velado em carne humana na pessoa de Jesus; vejam vocês, o grande era quem estava dentro daquele véu de carne, mas o véu de carne era simples: um jovem carpinteiro de Nazaré.
Que grandeza há em um jovem carpinteiro, humanamente falando? Não há nada de grandeza, não há atrativo nele para desejá-lo, não tem um grande título nem riquezas; mas o que estava dentro desse véu de carne chamado Jesus era o grande.
E Deus atua nesta forma para que ninguém leve a glória, para que a glória não seja terrena mas celestial; e a glória celestial é manifestada nessa singeleza, em simplicidade: em véus de carne simples. Assim foi Deus manifestado em carne humana, e assim manifestou Seus atributos: Seus filhos e filhas os esteve manifestando em véus de carne simples.
A Primeira Vinda de Cristo, que foi a Vinda do Anjo do Pacto, do Anjo do Senhor — que é o mesmo Jeová, o mesmo Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó —, vejam vocês, veio manifestado em carne humana em singeleza, em simplicidade, em um véu de carne simples. E Cristo dizia: “Bem-aventurado quem não ache tropeço em Mim.” Pois ninguém esperava que a Vinda do Messias fosse em uma forma tão simples.
E estavam tropeçando com o quê? Com a singeleza, com a simplicidade de Deus. A simplicidade sempre é o véu de carne, aí é onde está a simplicidade; em algo simples, em algo simples é que Deus coloca Sua grandeza.
A Primeira Vinda de Cristo foi em simplicidade.
E agora, para o Último Dia, vejam vocês, podemos ver a simplicidade da manifestação dos filhos e filhas de Deus de era em era: estiveram vindos em véus de carne simples. E para o Último Dia, a Segunda Vinda de Cristo também está prometida para ser cumprida em simplicidade.
Vejamos o que diz o precursor da Segunda Vinda de Cristo falando sobre a simplicidade. Na página 17 do livro Os Selos, quando está pregando sobre o tema “Deus em simplicidade”, diz…, falando sobre a Segunda Vinda de Cristo, e também mostrando como foi de era em era, e como foi a Primeira Vinda de Cristo, diz:
“60. Muitos passam por cima por razão da maneira em que se revela (por quê? Porque se revela sempre em um véu de carne simples). O homem tem suas próprias ideias do que deve ser Deus e sobre o que Deus fará (ou seja, de como Deus vai fazer as coisas, os homens fazem suas próprias ideias). Como disse muitas vezes, o homem é igual como sempre foi; ele sempre está louvando Deus pelo que fez, olhando o que Deus fará no futuro, mas ignorando o que Deus está fazendo no presente.”
E isso é o que nós temos que captar: o que Deus está fazendo no tempo em que a pessoa está vivendo. O que Deus fez no passado isso já é história; e o que Deus fará no futuro ainda está por acontecer; mas o que Deus está fazendo no presente, isso traz a bênção de Deus para a pessoa quando capta, quando entende e recebe.
“[60]. Assim é. Olham para trás e veem a coisa tão grande que Deus fez, mas não podem ver a coisa tão simples que Deus usou para efetuá-la (não podem ver o véu de carne tão simples que Deus usou para fazer isso tão grande que Deus fez). Olham adiante e veem quão grande vem, e em nove de dez casos, as coisas já estão acontecendo, tudo ao seu redor, no entanto é tão simples que não sabem.”
Que não percebem que Deus já está cumprindo todas essas coisas que Ele prometeu. Desde dez coisas que tenha prometido nove as está cumprindo, e nem percebem essas nove que estão sendo cumpridas.
Segue dizendo nesta mesma página, no último parágrafo diz:
“64. Então como você pode ver, não achamos a grandeza e realidade de Deus revelada nas coisas grandes das quais pensamos, mas Ele está nas coisas simples. Agrada a Deus revelar-se, e depois ocultar-se, ocultar-se e logo revelar-se nas coisas simples. Estas coisas, o homem, passam despercebida, pois você pode dizer: ‘por que atuaria assim um Deus justo?’ É porque o homem foi feito originalmente de uma maneira que não tratasse de se cuidar de si mesmo. O homem foi feito para confiar completamente em Deus. Por isso somos figurados como cordeiros ou ovelhas. Uma ovelha não pode guiar a si mesma, tem que ter quem a guie; e o Espírito Santo é Quem nos deve estar guiando. Então assim é feito o homem; e Deus fez todas Suas obras tão simples para que as pessoas simples as pudessem entender. Deus se faz simples junto com os simples para assim ser entendido pelos simples; de outra maneira, disse em Isaías, capítulo 35: ‘De tal maneira que os insensatos não errem.’ É tão simples. E nós sabemos que Deus é tão grande até que esperamos que seja um Ser muito grande, e então passamos por cima das coisas simples; tropeçamos com a simplicidade. Assim é como falhamos em nossa busca de Deus: tropeçamos com a simplicidade.”
E agora passamos à página 472, vamos à página 472. Está falando do Sétimo Selo, que é a Segunda Vinda de Cristo. Diz assim:
“164. Notem bem a Mensagem do tempo do fim (este Selo) (ou seja, o Sétimo Selo)…”
A Mensagem do tempo do fim é o quê? O Sétimo Selo, ou seja, a Segunda Vinda de Cristo.
“[164]. Ele nos revelou os seis Selos, mas não diz nada do Sétimo. O Selo do tempo do fim, quando começar será algo completamente secreto, segundo a Bíblia.”
Quando começar o quê? O Sétimo Selo, ou seja, quando começar a Segunda Vinda de Cristo a ser cumprida. Quando se abrir a Segunda Vinda quanto ao seu cumprimento será (o quê?) completamente (o quê?) um segredo.
Para que tenham um quadro claro disto, vejamos: O povo hebreu estava esperando a Vinda do Messias; e quando começou a Vinda do Messias, o que estava acontecendo? Pois a virgem Maria estava recebendo a visita do Arcanjo Gabriel, e estava dando a boa nova, a boa notícia que ela conceberia e daria à luz um filho, e seria Filho do Altíssimo, e Deus lhe daria o Trono de Davi: ou seja, que seria o cumprimento da Vinda do Messias; e depois, nove meses depois, estava dando à luz lá em Belém da Judeia.
E vejam, ela vivia em Nazaré e José também, mas o Messias tinha que nascer em Belém da Judeia; e por causa de um decreto que o rei Herodes editou, tiveram que ir. Cada pessoa teve que ir à cidade a qual pertencia ou da qual descendia ela, para ser nessa cidade registrado nesse censo que estava se fazendo; e não podiam dizer: “Bom, é que não posso ir, porque tenho dor de cabeça” ou “porque tenho gripe” ou “não podemos ir porque minha esposa está grávida”. Não. Tinham que ir; e lá foram José e Maria.
Maria já tendo entrado no mês para dar à luz (ao nono mês), foram para lá para se registrarem no censo; e estando lá chegaram as dores de parto, chegou-lhe o tempo de dar à luz, e deu à luz em Belém da Judeia, para que se cumprisse a Escritura: que tinha que nascer, vir de Belém da Judeia ; e tinha que vir (de onde?) da descendência do rei Davi; e tinha que vir, vejam vocês, da raiz de Jessé. Por meio do rei Davi teria que vir essa descendência, e assim veio Jesus. Vejam todas as Escrituras que se cumpriram em Jesus.
E agora, o que estava acontecendo quando o Arcanjo Gabriel apareceu a Maria e depois quando nasceu Jesus em Belém da Judeia? Estava começando a Vinda do Messias; estava o Selo da Vinda do Messias sendo aberto, estava se abrindo esse Selo ali, estava no começo.
E agora aqui, a Segunda Vinda de Cristo, que é o Sétimo Selo, nos diz o precursor que quando este Selo do tempo do fim quando começar, quando começar, será algo completamente secreto, segundo a Bíblia. Quando começa o Sétimo Selo é quando começa a Vinda do Senhor.
Agora, vejam vocês, a Primeira Vinda do Senhor estava ali, tinha começado com o nascimento de Jesus ali em Belém da Judeia; e depois esteve um lapso de tempo de 29 anos e meio no meio do povo hebreu; onde cresceu, se converteu em um jovem e chegou a uma idade de adulto: a 29 anos e meio. E tudo estava ali: o Selo da Primeira Vinda de Cristo estava ali aberto, tinha começado; mas Seu ministério não tinha começado.
Seu ministério como Cordeiro de Deus para realizar a Obra de Redenção na Cruz do Calvário não tinha começado, mas ali estava o véu de carne que morreria na Cruz do Calvário como o Cordeiro de Deus e tiraria nossos pecados.
Agora vejam como ali estava a Vinda do Senhor por 29 anos e meio; e depois começa Seu ministério de três anos e meio, está no meio do povo hebreu em Seu ministério, e ainda não o conhecem. Mesmo que o conhecessem como Jesus de Nazaré, como o carpinteiro de Nazaré, não o conheciam nem o reconheciam como o Messias, o Cristo, o Ungido com o Espírito de Deus em toda Sua plenitude; nem reconheceram Seu precursor: João Batista, o qual veio com o espírito e virtude de Elias.
Jesus, falando de João Batista, vejam vocês, nos disse que os profetas até João profetizaram. Mas continua dizendo:
“E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.” Capítulo 11, versículo 14 [São Mateus].
E no entanto se chamava João. E quando perguntam a João Batista em uma ocasião se ele era Elias, ele diz que não; porque João Batista literalmente não era o profeta Elias, não era Elias Tisbita, mas que era outro homem, outro profeta, no qual Deus estava operando o ministério de Elias, o qual tinha operado em Elias Tisbita e tinha operado também em Eliseu. Assim que estava operando esse ministério de Elias pela terceira ocasião em outro homem: em João Batista.
Quando Deus promete que enviará um profeta que já tinha enviado no passado e já se foi, quando Ele promete enviar esse profeta (promete enviar esse profeta, mencionando o nome desse profeta do passado), quando cumpre essa promessa: é o ministério daquele profeta em outro profeta, em outro homem.
E por isso é que Jesus diz: “João é aquele Elias que tinha que vir. Se vocês o querem receber, ele é aquele Elias que tinha que vir.” É outro profeta com o ministério que esteve no profeta Elias. Assim é sempre que Deus prometeu a vinda de um profeta que já veio no passado, teve seu ministério e se foi.
Também encontramos que há outras promessas para a vinda (por exemplo) de Moisés e para a Vinda de Jesus; essas promessas serão cumpridas na mesma forma: será seus ministérios regressando à Terra em outro véu de carne.
Os ministérios de Moisés, de Jesus e de Elias estão prometidos para regressarem à Terra em outro véu de carne; esse véu de carne será o servo fiel e prudente, será o Anjo do Senhor Jesus Cristo, no qual estará o Espírito Santo manifestado operando esses ministérios.
E agora, vejam vocês como veio o precursor da Primeira Vinda de Cristo, e depois veio Jesus; e João Batista o apresentou como o Messias, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; e esteve no meio do povo hebreu e não o conheceram, não o conheceram como o Messias: o rejeitaram.
E agora, para a Vinda do Filho do Homem com Seus Anjos temos as mesmas promessas: temos a promessa que Deus enviará Elias novamente para preparar o caminho para a Segunda Vinda de Cristo.
E se vocês o querem receber, o reverendo William Branham é esse Elias que tinha que vir neste Dia final, neste tempo final, preparando o caminho à Segunda Vinda de Cristo; e já se foi, já se foi Elias em sua quarta manifestação. Era o ministério de Elias em outro homem.
Agora temos a promessa da vinda de Elias pela quinta ocasião, que será o ministério de Elias operado pelo Espírito Santo no Último Dia em outro homem; e ele será uma das Duas Oliveiras.
Porque as Duas Oliveiras de Apocalipse, capítulo 11, e de Zacarias, capítulo 4, são os ministérios de Moisés e de Elias; os ministérios que estão representados nos Dois querubins de ouro e nos Dois querubins de madeira de oliveira cobertos de ouro que estão no lugar santíssimo do templo que o rei Salomão construiu.
Esses dois ministérios de Moisés e Elias estão representados no Céu em Gabriel e Miguel, estes dois Arcanjos que Deus tem lá em Seu Templo no Céu, no Lugar Santíssimo; são os Anjos que estão diante da presença de Deus. E por isso quando em Zacarias nos fala das Duas Oliveiras, nos diz que são os Dois Ungidos que estão diante da presença de Deus; e no Céu os que estão diante da presença de Deus são Gabriel e Miguel.
E no templo que Salomão construiu e o que Moisés construiu, os que estão diante da presença de Deus são os Dois querubins de ouro; e no templo de Salomão os Dois querubins de ouro e os Dois querubins de madeira de oliveira cobertos com ouro.
E no Templo espiritual de Jesus Cristo, no Lugar Santíssimo, pois são os Dois ministérios de: o ministério de Moisés pela segunda vez e o ministério de Elias pela quinta vez no Anjo do Senhor Jesus Cristo; e nesse mesmo Anjo do Senhor Jesus Cristo estará Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado no Último Dia. Ou seja, que estarão os ministérios de Moisés, de Elias e de Jesus manifestados no Anjo do Senhor Jesus Cristo.
E uma promessa tão grande, da vinda destes três grandes ministérios à Terra no Último Dia, será cumprida em forma simples, em um véu de carne simples chamado o Anjo do Senhor Jesus Cristo. Aí estará o Anjo do Pacto, o Anjo do Senhor, que é nosso amado Senhor Jesus Cristo manifestado em Espírito Santo, com os ministérios de Moisés e Elias sendo manifestados por meio desse véu de carne; e estará sendo manifestado o ministério de Jesus também aí, nesse mesmo véu de carne.
A promessa da Vinda do Filho do Homem é com Seus Anjos; e vindo o Filho do Homem com Seus Anjos estará manifestado em Seu véu de carne correspondente ao Último Dia, que é o Anjo do Senhor Jesus Cristo.
Onde estiver o Filho do Homem manifestado, Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado, aí estará o ministério de Moisés, o ministério de Elias e o ministério de Jesus; e isso é a abertura do Sétimo Selo para o Último Dia.
Agora, quando começar o Sétimo Selo, quando começar a ser manifestado, será completamente um segredo. Ou seja, quando o começo do véu de carne se realize, e quando nascer no Reino de Deus, no Templo espiritual de Cristo, na Igreja de Jesus Cristo (por meio de crer em Cristo como seu Salvador, e lavar seus pecados no Sangue de Cristo, e receber o Espírito de Cristo), tudo isso será um mistério; porque esse é o começo, esse é o começo do Sétimo Selo.
Mas para o final ou para quando já estiver perto do final do Sétimo Selo, todas estas coisas serão compreendidas pelos escolhidos de Deus, pela Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E à medida que vai se avançando no Programa Divino, o ministério do Sétimo Selo, o ministério de Jesus Cristo com Seus Anjos por meio do seu Anjo Mensageiro, irá em uma forma progressiva até que se chegue à adoção, à adoção desse servo fiel e prudente.
Porque para o Último Dia haverá um ministério na Igreja do Senhor Jesus Cristo que será adotado com o véu de carne onde estará esse ministério; o qual foi tipificado no Monte da Transfiguração, onde Jesus foi adotado. E isso nos fala deste Último Dia, para a adoção de todos os filhos e filhas de Deus, onde o ministério correspondente ao Último Dia estará adotado e também o instrumento onde estará esse ministério.
Agora podemos ver onde nos encontramos no Programa Divino.
Agora, tudo tem que ir em uma forma progressiva.
Os escolhidos de Deus para serem adotados estarão vendo a Vinda do Filho do Homem com Seus Anjos, velado Jesus Cristo em Espírito Santo em carne humana em um véu de carne simples, em Seu Anjo Mensageiro; no servo fiel e prudente que estará na Casa de Deus, na Igreja do Senhor Jesus Cristo, no Último Dia, alimentando os filhos e filhas de Deus com a Mensagem do Evangelho do Reino.
E até com toda essa manifestação tão grande do Filho do Homem, de Jesus Cristo em Espírito Santo com os ministérios de Moisés, de Jesus e de Elias, até com tudo isso, o véu de carne, o Anjo do Senhor Jesus Cristo, o servo fiel e prudente não é nem Moisés, nem Elias, nem Jesus; ele somente é o instrumento onde Jesus Cristo em Espírito Santo estará manifestando estes ministérios prometidos para o Último Dia, onde o Sétimo Selo seria velado e revelado. Seria aberto o Sétimo Selo, porque estaria manifestado neste Último Dia conforme a promessa divina.
Esse é o mistério do Anjo que tem o Sétimo Selo que apareceu na nuvem em 28 de fevereiro de 1963, quando apareceram ao reverendo William Branham sete anjos mensageiros de Jesus Cristo.
Ali estão, nessa nuvem estão os anjos mensageiros das sete eras ou etapas da Igreja gentia, da Igreja entre os gentios; e também está outro Anjo que era muito diferente dos demais. Ali há oito anjos mensageiros ao todo, incluindo o sétimo anjo mensageiro: o reverendo William Branham.
Estão os sete anjos mensageiros das sete eras, e está outro Anjo que era muito diferente dos demais, do qual diz o reverendo William Branham na página 469 do livro Os Selos, diz:
“153. E notaram que disse que um desses anjos era muito diferente? Me pareceu muito distinto dos demais. Estavam em uma constelação com três a cada lado e um acima; e o que estava ao meu lado, contando da esquerda para a direita, esse seria o sétimo Anjo. Ele era mais brilhante e significava mais para mim que os demais. Disse que tinha o peito assim robusto e estava voando para o Oriente. Disse-lhes também que: ‘Me levantou, me elevou.’”
Qual foi o Anjo que levantou o reverendo William Branham, quem o levou a essa constelação? Foi esse Anjo que era muito diferente dos demais.
“154. Agora, aqui está! Era quem tinha o Sétimo Selo, o qual mantive como uma pergunta em minha mente toda minha vida. Os outros Selos significaram muito para mim, desde então; mas vocês não imaginam o que significou este sétimo (Selo).”
Agora, vejam vocês, o Sétimo Selo, o tem qual dos anjos? O Anjo que era muito diferente dos demais.
E assim como cada anjo mensageiro de cada era foi manifestado em carne humana para ter seu ministério, o Anjo que era muito diferente dos demais — o qual é Cristo, o Anjo do Pacto — tem que ser manifestado em carne humana no Último Dia em Seu Anjo Mensageiro, para poder ter o ministério do Último Dia e cumprir assim a abertura do Sétimo Selo, cumprir assim o mistério do Sétimo Selo; e realizar Sua Obra como Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação.
Agora vejam todas as coisas que estão contidas sob este Sétimo Selo ou neste Sétimo Selo; por isso é tão importante conhecer o mistério do Sétimo Selo.
O mistério do Sétimo Selo está no Anjo que era muito diferente dos demais; aí está o mistério.
E a manifestação desse Anjo que era muito diferente dos demais em carne humana no Último Dia é a abertura do Sétimo Selo; onde estará esse Anjo que era muito diferente dos demais manifestando os ministérios de Moisés pela segunda vez, de Elias pela quinta ocasião e de Jesus pela segunda ocasião. É a manifestação do Anjo do Pacto, do Anjo do Senhor, no Último Dia em carne humana em Seu Anjo Mensageiro.
Mas o Anjo Mensageiro de Jesus Cristo nem é Jesus Cristo, nem é Moisés, nem é Elias; mas nele estarão manifestados os ministérios de Moisés pela segunda vez, de Elias pela quinta vez e de Jesus pela segunda vez.
Quem os estará manifestando? Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado em Seu Anjo Mensageiro estará operando, manifestando, esses ministérios; e isso será O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA no Último Dia no meio da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E bem-aventurado quem não achar tropeço no Anjo do Senhor Jesus Cristo! No véu de carne onde estará Jesus Cristo em Espírito Santo manifestado operando esses ministérios, e cumprindo assim a abertura do Sétimo Selo.
“O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”.
Sempre Deus atuou em simplicidade, para que assim nenhuma pessoa dê a glória ao véu de carne mas a Deus. Deus é muito ciumento, e Ele diz que não dará Sua glória a ninguém; portanto, a glória pertence ao nosso Deus.
A Ele seja a glória e a honra pelos séculos dos séculos. Amém.
Veem que a simplicidade na qual Deus se manifesta impede que roube a glória de Deus? O melhor, a pessoa o único que pode dizer: “Essas coisas que estão acontecendo, que estão sendo feitas, não são feitas por um homem; porque nenhum homem pode fazer estas coisas que estão sendo feitas (assim disse Nicodemos a Jesus), se Deus não estiver com ele.”
Era Deus em Jesus, foi Deus em cada mensageiro, e será Deus neste Último Dia manifestado em simplicidade.
Encontramos, por exemplo: no caso de Moisés; Deus tinha um profeta já preparado para a liberação do povo hebreu, mas tudo isso seria em simplicidade, e até a Mensagem que ele pregaria viria em simplicidade; e por isso encontramos Moisés com problemas para falar; tudo isso ajudava para que a simplicidade fosse maior.
Moisés, quando rejeitou dar a Mensagem e pediu um ajudante para que falasse por ele, tirou um pouco da simplicidade de Deus; porque uma Mensagem tão grande vindo por meio de uma pessoa que não podia falar bem, fazia que fosse maior a simplicidade, ou seja, que a simplicidade fosse maior (maior simplicidade, e isso dá lugar a maior glória para Deus), e se necessitava então uma maior manifestação de Deus.
E agora, vejam vocês, São Paulo, por exemplo: um apóstolo tão grande como ele tinha problemas na vista; e chegou um tempo em que já, quando escrevia, dizia: “Escrevo … Olhe com que grandes letras lhes escrevo.”
Recordem que quase todas as pessoas que têm problemas na vista, que falta visão (se não usarem óculos), quando escreverem vão escrever bem grande, para quê? Para poder ver o que estão escrevendo; porque se não verem o que estão escrevendo, pensam que estão escrevendo pequeno e que ninguém pode ler, e quem não pode ler é ele mesmo. Mas uma pessoa com boa vista pode ler; mas escreve com letras grandes para escrever bem e ele poder entender o que escreveu.
E Paulo, já por último tinha que escrever bastante grande, e também tinha quem escrevesse por ele algumas das cartas também. E vejam vocês, tinha problemas em sua visão.
Diz que tinha orado a Deus por três ocasiões para que Deus o libertasse, tirasse esse aguilhão que tinha, que o esbofeteava em sua cara, em seu rosto: era o problema da vista. E Deus lhe disse: “Minha graça te basta; porque Meu poder se aperfeiçoa em tua debilidade.” Veem? Aí a debilidade humana, a fraqueza humana, fazia que se manifestasse o poder de Deus, se aperfeiçoasse o poder de Deus.
São Paulo com problemas da vista, e orava pelos doentes. Qualquer pessoa podia dizer: “Eu não vou onde está Paulo para que ore por mim, porque ele tem problemas e não pôde solucionar seus problemas de saúde, como vai orar por outra pessoa?” Mas vejam, até os sudários, ou seja, os lenços e coisas que São Paulo usava, levavam às pessoas que estavam doentes, e até pessoas que tinham espíritos maus, e eram libertados.
O poder de Deus aperfeiçoado em um homem fraco e simples. Assim sempre foi.
Se buscarmos os mensageiros de Deus encontraremos que na parte humana foram fracos, tiveram problemas de saúde. Por exemplo: vejam o homem de Deus, Isaque, não estava cego quando foi abençoar os seus filhos? Estava cego.
Algumas pessoas pensam que um homem de Deus não pode ter algum problema de saúde; pois olhem, não creríamos então em Isaque, que era um profeta de Deus, porque estava cego.
E depois Jacó, no último dos Seus anos, também tinha o mesmo problema. Quando foi abençoar, vejam, quando foi abençoar José (e abençoou José abençoando seus filhos: a Efraim e a Manassés), talvez José pensou que porque já estava Jacó cego colocou a mão sobre o menor tendo que colocar sua mão sobre o maior, e quis mudar as mãos, e Jacó disse: “Não. Deus cruzou minhas mãos.” E abençoou o menor com a Bênção da Primogenitura; assim como Isaque abençoou o menor, Jacó, com a Bênção da Primogenitura. Vejam, o mesmo se cumpriu depois.
E agora, nesta ocasião Jacó estava consciente do que estava fazendo; Isaque não sabia o que estava fazendo. Mas vejam vocês, consciente ou inconsciente, a Palavra de Deus de bênção foi falada em ambos os casos.
E para nosso tempo pois estamos todos conscientes escutando a Bênção da Primogenitura sendo falada sobre nós.
Bem-aventurado quem não achar tropeço nem em Isaque porque era cego, e no entanto era um profeta; nem em Jacó porque ficou cego depois, e era um profeta. Mesmo que recebeu a bênção da mudança de nome, vejam, saiu manco; e seguiu manquejando não sabemos por quantos anos, não se sabe se por todo o resto da sua vida; mas é melhor um manco com a bênção de Deus, que uma pessoa sã sem a bênção de Deus.
Não disse Cristo que é melhor entrar no Reino de Deus, no Céu, com um olho menos ou com um braço menos, que ter os dois braços ou ter os dois olhos e ir para o inferno? Pois claro que é melhor perder um membro do corpo, ter um membro do corpo a menos, mas entrar no Céu; e estar completo em seu corpo físico e ir para o inferno. Porque o mais importante é o Reino de Deus e Sua justiça, as demais coisas são acréscimos na vida.
E até, vejam vocês, o corpo que temos, pois o vamos deixar por completo. Se morrer, pois jogam lá ao cemitério.
E se quando os mortos em Cristo ressuscitarem todos estamos ainda neste corpo visível, seremos transformados. E se falta um braço a uma pessoa, pois no novo corpo não vai faltar um braço: vai ter o corpo completo; ou seja, que no novo corpo estaremos completos e estaremos em um corpo perfeito.
Agora, Deus esteve manifestando Seu Espírito nestes corpos mortais, corruptíveis e temporários, manifestando Sua glória em simplicidade; mas algum dia teremos o corpo eterno, e já tudo será grande, será em grandeza tudo o que teremos: um corpo eterno glorificado, a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo. Tudo será em glória depois.
Mas agora, enquanto isso, tudo é em simplicidade. E não podemos perder a visão da simplicidade divina, tanto em cada um de vocês como em cada mensageiro que Deus enviou.
Vejam que a maior parte dos filhos e filhas de Deus foram pessoas simples, pobres; mas Cristo disse: “E aos pobres é pregado o Evangelho.” Ou seja, que no meio dos pobres, no meio da raça…, no meio da classe média e da classe pobre é que mais filhos e filhas de Deus, Deus colocou nesta Terra em véus de carne desses dois níveis; desses dois níveis são a maioria dos filhos e filhas de Deus.
Dos níveis altos, ou do nível alto, muito menos, ou seja, uma quantidade menor, para que assim não estejamos trabalhados em excesso pelas coisas deste mundo e vamos dizer: “É que não tenho tempo para nada.” Porque isso é o que na classe alta quase sempre se diz. Estão muito ocupados nas ocupações desta vida e as riquezas desta vida, e não têm tempo algumas vezes nem para comer.
Assim que graças a Deus porque colocou no meio da classe média e da classe pobre a maior parte dos Seus filhos, os quais sempre dizem: “Eu não terei tempo para algumas coisas; mas para Deus tenho todo o tempo disponível! E se tiver que tirar férias para atender algumas atividades especiais, falo em meu trabalho, peço umas férias para estar nas coisas Deus; essas são as melhores férias que uma pessoa pode tirar.
No entanto, na classe alta tiram férias para irem à praia, para irem de viagem, e não aproveitam para irem numa viagem com Deus, para irem às atividades de Deus, procurar Deus e as bênçãos de Deus. Veem?
Assim que a simplicidade de Deus, a simplicidade divina, vejam vocês como está manifestada em todas as coisas relacionadas ao Seu povo.
E agora, para o Último Dia nos encontramos no território latino-americano e caribenho no Programa Divino, um território simples: é a simplicidade de Deus. Onde Deus realizará as grandes coisas é o território simples latino-americano e caribenho.
E vejam vocês como o mistério da simplicidade divina é para que ninguém roube a glória de Deus, e para que ninguém possa entender o Programa de Deus, a Obra de Deus, a menos que seja por revelação do Céu. Cristo disse a Pedro: “Não te revelou isso carne nem sangue, a não ser Meu Pai que está no Céu.”
E em outra ocasião anterior, orando ou dando graças a Deus pelo que Deus estava fazendo, Jesus disse no capítulo 11, versículo 25 em diante, disse [São Mateus]:
“Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos (ou seja, dos teólogos daquele tempo e doutores em divindade, e sacerdotes e sumo sacerdote da religião hebraica), e as revelaste aos pequeninos.
Sim, o Pai, porque assim te aprouve.
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”
Agora vejam como algo tão grande foi revelado naqueles dias a pessoas pequenas, a crianças (falando em termos compreensíveis para nós); crianças quanto ao conhecimento daquele tempo. Eram pessoas que não tinham muito conhecimento, não eram pessoas graduadas da universidade, e quase nenhum deles seguramente tinha terminado a escola; eram pessoas pescadores (muitos deles), outros agricultores, e assim por diante; mas eram pessoas que tinham recebido a revelação do Pai celestial, porque tinham seus nomes escritos (onde?) no Livro da Vida do Cordeiro desde antes da fundação do mundo.
Vejam como Deus sempre atuou em simplicidade; e ao atuar em simplicidade, as pessoas singelas, simples, captam essa manifestação de Deus.
Deus atua em simplicidade e os singelos, simples, as pessoas simples recebem essa revelação divina; captam Deus manifestado em simplicidade, e dizem: “Isto era o que eu estava esperando!” É manifestado nessa forma simples das pessoas simples.
A Primeira Vinda de Cristo, vejam vocês, foi manifestada em forma simples: um jovem carpinteiro, comendo com as pessoas daquele tempo; agarrava um pedaço de pescado, partia-o, comia dele; e assim por diante.
Vejam, não era um homem destes da alta sociedade, que para comer um pedaço de pescado tinham que lhe trazer uns talheres especiais, sentá-lo em uma mesa bem formosa e vir uma pessoa, uma pessoa servindo para comer um pedaço de pescado. Mas vejam vocês, veio o Messias comendo no meio dos pescadores, falando com eles, falando nos termos deles também, veio em simplicidade; veio como um deles, um do meio do povo.
Assim é como sempre Deus atuou.
Essa é a simplicidade divina, e esse é O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA. E quando Deus promete algo grande, cumpre em simplicidade; e se prometer algo maior cumpre em mais simplicidade.
Assim é para nosso tempo no qual nós vivemos. Todo o Programa Divino é cumprido em simplicidade.
Quando líamos sobre os escolhidos que com Grande Voz de Trombeta seriam chamados e juntados no Último Dia, talvez alguns pensavam: “Essas devem ser pessoas bem importantes desta Terra.” Mas vejam, onde estão essas pessoas, esses escolhidos que seriam chamados e juntados? Veja, aqui estamos; pessoas simples escutando a Voz de Cristo, essa Grande Voz de Trombeta nos chamando e nos juntando, e nos revelando todas estas coisas que em breve devem acontever, neste Último Dia.
E aqui estamos na América Latina e no Caribe, o território escolhido de Deus para esse chamado dos escolhidos do Último Dia; e tudo isto está cumprindo-se em simplicidade.
Vimos: “O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”.
E somente podemos dizer: “E eu não sabia que era um filho de Deus.” E por meio da Voz de Cristo, agora sim sabemos que somos filhos e filhas de Deus, os primogênitos de Deus, os escolhidos de Deus, que estaríamos escutando a Voz de Cristo manifestada em simplicidade.
Que Deus os abençoe, que Deus os guarde. Muito obrigado por vossa amável atenção, e continuem passando todos uma noite cheia das bênçãos de Jesus Cristo.
Deixo conosco o ministro aqui, vamos deixar o ministro aqui ou a pessoa dos cânticos para continuar, e assim que possam retornar cedinho.
Já passamos de meia hora, verdade, Julio? Chegamos, chegamos já à hora… 1 com 49. Assim que devo 11 minutos para outra próxima ocasião.
Que Deus os abençoe e os guarde; e deixo por aqui o pastor Zurita, para continuar e finalizar conforme tiverem programado.
Que Deus nos abençoe, Deus os abençoe irmão Zurita, e que Deus abençoe a cada um de vocês também.
Muito obrigado.
“O MISTÉRIO DA SIMPLICIDADE DIVINA”.
[Revisão janeiro 2023]