Muito boa tarde amados amigos e irmãos presentes. É para mim uma bênção muito grande estar com vocês nesta ocasião, para ver o tema desta ocasião: “O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Vamos ler em Levítico, capítulo 23 e versículos 26 ao 32, onde Deus diz ao profeta Moisés da seguinte maneira:
“Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor.
E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o Senhor vosso Deus.
Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.
Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo.
Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações.
Sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.”
“O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Este dia da expiação dado por Deus ao povo hebreu, no sétimo mês de cada ano e no dia dez do sétimo mês, se oferecia a Deus a expiação do bode; e o sumo sacerdote oferecia uma bezerra para expiação também por ele.
E entrava o sumo sacerdote com o sangue da expiação da bezerra (expiação pelo sumo sacerdote), e ia ao lugar santíssimo com o Incensário de ouro, com brasas de fogo, brasas acesas, e o perfume aí no Incensário, e ia e oferecia a Deus essa expiação por ele.
E depois, quando saía, ia, tomava o bode, se efetuava o sacrifício do bode, tomava o sangue do bode, e levava ao lugar santíssimo; e ali oferecia a Deus a expiação do bode, oferecia seu sangue em expiação no lugar santíssimo, diante da presença de Deus.
Disto nos fala em Levítico, capítulo 16 e versículos do 1 em diante, onde diz:
“E falou o SENHOR a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, que morreram quando se chegaram diante do SENHOR.
Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto.
Vestirá ele a túnica santa de linho, e terá ceroulas de linho sobre a sua carne, e cingir-se-á com um cinto de linho, e se cobrirá com uma mitra de linho; estas são vestes santas; por isso banhará a sua carne na água, e as vestirá.
E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto.
Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa.
Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação.
E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, e a outra pelo bode emissário.
Então Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e o oferecerá para expiação do pecado.
Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.
E Arão fará chegar o novilho da expiação, que será por ele, e fará expiação por si e pela sua casa; e degolará o novilho da sua expiação.
Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do Senhor, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu (ou seja, ao lugar santíssimo).
E porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra.
E tomará do sangue do novilho, e com o seu dedo espargirá sobre a face do propiciatório, para o lado oriental; e perante o propiciatório espargirá sete vezes do sangue com o seu dedo.
Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório.
Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel.
Então sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor.
E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará.
Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo.
E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto.”
Agora, vejam todo este ritual que se realizava no meio do povo hebreu no dia da expiação; e tinha que ser feito conforme Deus ordenou ao povo hebreu por mão do profeta Moisés, para assim ser reconciliado o povo hebreu com Deus; e isto era feito a cada ano no meio do povo hebreu, no templo que estava no meio do povo hebreu.
Primeiro eles tiveram o templo que Moisés construiu, o tabernáculo feito de peles; e em seguida o povo hebreu em Jerusalém teve o templo que Salomão construiu; e depois, quando foi destruído o templo de Salomão, foi reconstruído de novo; e assim por diferentes ocasiões em que destruíram o templo em Jerusalém, foi reconstruído; e o povo hebreu ofereceu a Deus este ritual, este rito da expiação, conforme o estabelecido por Deus através do profeta Moisés.
Sem efetuar isto que Deus ordenou ao profeta Moisés para o povo hebreu, a bênção de Deus não vinha sobre o povo hebreu, mas o Juízo divino, se não fizessem conforme o estabelecido por Deus ao povo hebreu.
São Paulo nos falando deste mistério, no capítulo 9 do livro aos Hebreus, nos diz [versículo 1]:
“Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre.
Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,
Que tinha o incensário de ouro…”
Esse é o Incensário de ouro que o sumo sacerdote enchia com brasas de fogo do altar que estava diante do lugar santo, mas não… Que estava no lugar santo, diante da entrada do lugar santíssimo; e dali, desse altar do incenso, desse altar que estava ali, encontramos que Arão tomava brasas acesas e as colocava no Incensário; e ali, com esse Incensário e com perfume colocado dentro desse Incensário, subia essa nuvem de fumaça com o aroma do incenso até a presença de Deus no lugar santíssimo.
E agora, vejam que Deus ao povo hebreu deu estas ordenanças e leis; e com estas ordenanças e leis que deu ao povo hebreu, Deus estava representando ou refletindo o que Deus realizaria em Seu Programa.
Todas estas festas que o povo hebreu realizava, estas sete festas, são tipo e figura da Obra que Deus faria à medida que iria passando o tempo.
Por exemplo: temos a festa da Páscoa, a qual foi cumprida lá no Programa Divino, a qual representava o Sacrifico de Cristo na Cruz do Calvário. E agora São Paulo nos diz que nossa Páscoa é (quem?) Cristo.
E agora, vejam o porquê Cristo teve que morrer na véspera da Páscoa, assim como o cordeiro pascoal tinha que morrer na véspera da Páscoa. E Cristo na véspera da Páscoa morreu, conforme a como era feito na festa da Páscoa. Já essa Festa foi cumprida por Deus em Seu Programa com a morte de Cristo na Cruz do Calvário na véspera da Páscoa.
E agora não se requer que as pessoas tenham essa festa da Páscoa literalmente, mas tenham essa Festa da Páscoa que estava representada na festa da Páscoa do povo hebreu.
A Festa da Páscoa de Deus é o Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário, para todos os filhos e filhas de Deus comerem a Carne do Filho do Homem e beber Seu Sangue; ou seja, crer em Jesus Cristo como nosso Salvador e lavar nossos pecados no Sangue do Cordeiro, e receber Seu Espírito Santo; e assim ter vida eterna da parte de Deus.
Agora, no Antigo Testamento vimos que a Páscoa que se realizou, para o povo hebreu no outro dia sair, encontramos que se realizou; e o sangue do cordeiro pascoal foi colocado na verga da porta de cada casa e nos postes, e isso guardaria, protegeria, os primogênitos que estavam nessa casa, para que a morte não os tocasse.
E isso é o que o Sangue de Cristo esteve fazendo na Festa da Páscoa atualizada: Protegendo essas pessoas que têm seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro, esses predestinados de Deus, eleitos de Deus, filhos e filhas de Deus, que vieram viver neste planeta terra de era em era.
Eles tomaram o Sangue do Cordeiro e o aplicaram em suas almas, às suas almas; e isso os protege da morte espiritual e, consequentemente, os protege da morte eterna no lago de fogo. Digo “morte eterna” porque será para sempre essa segunda morte; ninguém poderá se levantar dessa segunda morte.
E agora, encontramos que também a Igreja do Senhor Jesus Cristo como Corpo Místico de crentes tem o Cordeiro Pascoal e tem o Sangue do Cordeiro aplicado; e por isso está comendo a Palavra de Deus: está comendo a Cristo de era em era, ao comer a Mensagem do Evangelho da Graça e ter a Mensagem do Evangelho da Graça dentro dela, dentro da Igreja do Senhor Jesus Cristo; e assim ter Cristo dentro, em suas vidas como indivíduos, e na vida da Igreja do Senhor Jesus Cristo como Corpo Místico de crentes.
Cristo esteve manifestado em Sua Igreja, de era em era, por meio dos anjos mensageiros de cada era, realizando Sua Obra correspondente a cada era.
E agora, vejam que assim como houve uma comida para comer em cada casa que tinha o cordeiro pascoal, encontramos que na Casa de Deus, a Igreja do Senhor Jesus Cristo, esteve Cristo, o Cordeiro Pascoal, e estivemos comendo a Cristo de era em era em uma forma espiritual; e assim estiveram sendo protegidos os escolhidos de Deus, sendo colocados na Casa que tem em seus batentes e no umbral o Sangue de Jesus Cristo aplicado; e assim é para cada indivíduo também.
Na Casa de Deus Cristo esteve em Espírito Santo manifestado de era em era, e esteve abençoando o Seu povo; e o Seu povo esteve sendo alimentado fielmente pelo servo fiel e prudente de cada etapa; e assim é como nós estivemos comendo Cristo de era em era.
Cristo era o Verbo, a Palavra, e continua sendo o Verbo, a Palavra. E quando nós comemos a Palavra de Cristo: estamos comendo espiritualmente a Jesus Cristo. Ele disse: “Quem não comer Minha Carne e beber Meu Sangue, não tem vida permanecente em si mesmo.”
Agora, vimos que tanto a Páscoa celebrada pelo povo hebreu para depois sua saída do Egito, da escravidão no Egito…, é tipo e figura da morte de Cristo na Cruz do Calvário. Cristo é essa Páscoa que se refletiu naquela Páscoa do povo hebreu para a saída da escravidão.
E agora, por meio de Cristo nossa Páscoa, saímos da escravidão, e recebemos o Espírito de Cristo, o espírito de adoção; não o espírito de escravidão, mas o Espírito de Cristo, o espírito de adoção, para já não sermos escravos, mas, sermos livres.
E agora, também a Páscoa que o povo hebreu depois celebrava pelo deserto, a qual a realizava no tempo em que tinha celebrado a primeira Páscoa; e depois, quando entraram na terra prometida, também celebravam essa Páscoa na mesma data; vejam vocês como isso era tipo e figura de Cristo nossa Páscoa, morrendo na Cruz do Calvário, e sendo colocado Cristo nossa Páscoa em uma nova dispensação, e sendo colocado na Casa de Deus, que é a Igreja do Senhor Jesus Cristo.
E agora, também a festa das primícias que era oferecida a Deus, encontramos que foi cumprida quando Jesus Cristo ressuscitou: ali estava essa Festa sendo cumprida.
Depois a Festa do Dia de Pentecoste, quarenta dias depois que Cristo subiu ao Céu, encontramos que veio o Espírito de Cristo sobre 120 pessoas; e ali estava se cumprindo a festa do dia de Pentecoste que o povo hebreu celebrava sempre, quando já haviam transcorrido as festas anteriores, da Páscoa e das primícias.
E agora, vejam vocês, como esta festa se realizava no dia cinquenta, contando desde que o cordeiro pascoal tinha sido comido no meio do povo hebreu; ou seja, contado desde o dia da Páscoa até no dia cinquenta: no dia cinquenta se realizava a festa de Pentecoste. E essa festa tipificava o que aconteceu no Dia de Pentecoste, quando 120 pessoas foram cheias do Espírito Santo, e Deus foi manifestado ali abençoando àqueles crentes em Jesus Cristo que tinham seguido ao nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Quem chamou e juntou, quem recolheu os Seus escolhidos que receberiam o Espírito Santo no Dia de Pentecoste? O mesmo Jesus Cristo. Tomem isso em consideração, porque em algum momento vamos necessitar.
E agora, Cristo, depois de subir ao Céu e depois de descer em Espírito Santo sobre 120 pessoas, estivemos vivendo neste período de tempo onde Cristo esteve manifestado em Sua Igreja durante todas estas sete etapas ou eras da Igreja gentia que já transcorreram; e esteve chamando e juntando os Seus escolhidos de era em era.
E o que esteve acontecendo? Espiritualmente (espiritualmente, entendam) se esteve realizando a Festa dos Tabernáculos, espiritualmente falando; ou seja, que de etapa em etapa o povo de Deus esteve se movendo de era em era. E agora, para o Último Dia, esta Festa também, espiritualmente falando, foi manifestada na sétima etapa ou era da Igreja gentia.
Mas esta Festa tem que ser manifestada em uma forma mais ampla, e essa Festa dos Tabernáculos nos fala do glorioso Reino Milenial do nosso amado Senhor Jesus Cristo; aí é onde se cumprirá plenamente, e onde teremos o significado pleno sendo cumprido, do que foi esta festa dos tabernáculos no meio do povo hebreu.
Também temos, vejam vocês, a sexta festa é a festa… Aqui passei por cima da festa das trombetas e a festa da expiação.
A Festa das Trombetas corresponde ao povo hebreu, onde Deus chama e junta no meio do povo hebreu, no meio do Israel, a todos Seus membros do povo hebreu (ou seja, os que têm seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro), e os foi chamando; e no Último Dia soa a última Trombeta, onde, com o som da última Trombeta se cumpre a Festa das Trombetas, onde Deus fala ao povo hebreu e onde Deus terá os 144.000 hebreus ali em sua terra para receber Cristo, para receber a Segunda Vinda de Cristo, como o Rei dos reis e Senhor dos senhores, para se sentar no Trono de Davi.
Também temos a Festa da Expiação. Esta Festa da Expiação se cumpriu em Cristo, porque Ele é nossa Expiação, Ele é sua Expiação para Sua Igreja.
E agora, para o povo hebreu, vejam vocês, Cristo é a Expiação também. Esta Expiação se realizou: Cristo foi morto, o Sacrifício da Expiação.
E quando Ele morreu, ressuscitou e subiu ao Céu, entrou como entrava o sumo sacerdote com o sangue do sacrifício da expiação: entrava no lugar santíssimo e colocava esse sangue; na mesma forma que tinha feito com o sangue do bezerro ou da bezerra, fazia com o sangue da expiação do bode, e fazia assim por sete vezes; e encontramos que isso é o que Cristo esteve fazendo no Céu.
De era em era, vejam vocês, como as sete etapas ou eras da Igreja gentia, os que correspondem a essas eras, foram redimidos pelo Sangue de Jesus Cristo; e encontramos que a Igreja de Jesus Cristo é redimida pelo Sangue de Jesus Cristo, o Sangue da Expiação.
Mas vejam vocês que a reconciliação para o povo hebreu não se efetuava até que terminava essa obra do sumo sacerdote no lugar santíssimo. Encontramos que depois o povo hebreu, quando via o sumo sacerdote sair, o via vivo de novo, sabia que já sua reconciliação estava realizada, e recebia com alegria a reconciliação.
Agora, vejam vocês as coisas que tinham que acontecer neste dia com o povo que estaria esperando essa reconciliação. Não era um assunto de deixar que o sumo sacerdote fizesse tudo, havia uma parte que o sumo sacerdote não podia fazer, esta é a parte que correspondia ao povo; e aqui está, em Levítico, capítulo 23; versículo 29 diz, vamos ver, diz:
“Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo.”
Vejam como o povo tinha que estar arrependido por seus pecados, tinha que estar aflito por ter pecado todo esse ano, todo esse tempo diante de Deus. E quem não se afligir, quem não estivesse arrependido dos seus pecados e chorasse seus pecados, quem não se afligir, quem não tivesse dor de ter pecado, o que aconteceria? Será cortada essa pessoa, de onde? Do povo. Por quê? Porque não se afligiu diante de Deus por ter pecado.
Ou seja, que não teve arrependimento, essa pessoa. E por quanto não teve arrependimento e o tempo passou, essa pessoa já — conforme a Lei Divina — será cortada do povo: não pertencerá mais a esse povo; portanto, essa pessoa não poderá viver eternamente, perdeu o direito à vida eterna.
E agora, no espiritual, para a Igreja do Senhor Jesus Cristo: toda pessoa arrependida de ter pecado confessa seus pecados a Deus; e quando o Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, sair do Lugar Santíssimo, estaremos todos totalmente reconciliados com Deus, com um novo corpo que Ele prometeu para todos nós. Ele virá, para que assim não somente em espírito e em alma, mas em corpo também, estejamos reconciliados com Deus.
Agora, já recebemos uma reconciliação espiritual: estamos reconciliados com Deus por meio de Cristo e Seu Sacrifício e Seu Sangue derramado na Cruz do Calvário, o qual foi colocado no Lugar Santíssimo do Templo que está no Céu.
Mas agora, vejam vocês, ainda existe a morte física em nossos corpos, por quê? Porque estes corpos ainda necessitam uma mudança, uma transformação; e quando isso ocorrer, já nem ficaremos velhos, nem adoeceremos, nem morreremos; seremos eternos fisicamente também, teremos um corpo glorificado, e seremos todos a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Veem o importante que é esta Festa da Expiação? A qual se materializa, converte-se em uma realidade para vida eterna, com Cristo como o Sacrifício da Expiação.
E agora, vejam vocês que enquanto o sacerdote está no lugar santíssimo, ele coloca ali o Incensário, e ali estão as orações que o sumo sacerdote faz a favor do povo. E em seguida que tudo é realizado e Deus aceita o sacrifício da expiação levado pelo sumo sacerdote ali, Deus estaria ali…, vejam vocês, Ele disse que estaria ali (como?) na nuvem.
No capítulo 16 é que diz (de Levítico), é que Ele diz: no capítulo 16, versículo 2, diz:
“Disse, pois, o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.”
Onde apareceria a nuvem? Sobre o Propiciatório, no lugar santíssimo; portanto, não podiam entrar ali todo tempo, somente no dia da expiação; e com sangue, o sangue da expiação correspondente.
Agora, vejam como em Hebreus, São Paulo obteve essa revelação ali, e nos diz… Hebreus, capítulo 9, versículos 3 em diante, diz:
“Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,
Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente.”
E agora, vejam que o templo que estava na Terra, construído por Moisés, e depois o outro que Salomão construiu, são tipo e figura do Templo que está no Céu.
E assim como no templo terreno se realizava essa obra, onde entrava o sumo sacerdote com o sangue do bode…; o bode, vejam vocês, era sacrificado (onde?) no átrio, mas o sumo sacerdote levava o sangue do bode ao lugar santíssimo, e o colocava sobre o Propiciatório.
E o Cordeiro de Deus — que também é o Bode da Expiação — Jesus Cristo, morreu aqui na Terra, mas Seu Sangue Ele levou ao Céu, ao Lugar Santíssimo; e entrou ali e colocou ali Seu Sangue, sobre o Propiciatório.
Agora, podemos ver como nós estamos aqui no Átrio, nesta Terra, onde o cordeiro e o bode, que representam Jesus Cristo, foi sacrificado.
E agora, vejam vocês como Cristo passa até o Lugar Santíssimo. São Paulo explica isto aqui, nos dizendo:
“Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;
Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;”
Por si mesmo, pois oferecia o sangue da bezerra que era sacrificada pelo sumo sacerdote e por sua casa; e depois que realizava esse trabalho ali no lugar santíssimo, de levar o sangue por ele e por sua casa, depois saía e levava o sangue do bode: depois levava o sangue do bode e o oferecia pelo povo, para a reconciliação do povo com Deus.
“… Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez…”
Vamos ver:
“Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços;
Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo;
Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo,
Que é uma alegoria para o tempo presente…”
Agora, vejam que todas as coisas que estavam no templo são simbólicas; ou seja, representam coisas que Deus teria e realizaria em Seu Programa.
“Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço (ou seja, não podia tornar perfeitos aos que praticavam esse culto, por quê? Porque aquilo era o tipo e figura);
Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.”
Entrou no Lugar Santíssimo que está no Céu com Seu próprio Sangue, obtendo para nós eterna redenção, eterna salvação e reconciliação para nós, com Deus. Isso é o que Cristo obteve ao subir ao Céu e se apresentar como Sumo Sacerdote com o Sangue próprio d’Ele, que foi derramado na Cruz do Calvário.
E assim, vejam vocês, como O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO se materializa no Sacrifício de Cristo. E para o Último Dia, Cristo, assim como saía o sumo sacerdote do lugar santíssimo já havendo realizando todo seu trabalho, Cristo sairá no Último Dia tendo realizado todo Seu trabalho: tendo feito intercessão por cada um dos membros de Seu Corpo Místico de crentes, e também pelo povo hebreu.
E Cristo se apresentará para proclamar a reconciliação plena de todos os filhos e filhas de Deus, e para proclamar a reconciliação do povo hebreu com Deus.
E agora, essa reconciliação e essa Obra que Cristo realizou será compreendida pelo povo hebreu; e vejam vocês o que acontecerá: Zacarias, no capítulo 12 do seu livro, nos diz algo muito importante que acontecerá com o povo hebreu. Capítulo 12, versículo 10, diz:
“Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido.
E a terra pranteará, cada família à parte: a família da casa de Davi à parte, e suas mulheres à parte; e a família da casa de Natã à parte, e suas mulheres à parte;
A família da casa de Levi à parte, e suas mulheres à parte; a família de Simei à parte, e suas mulheres à parte.
Todas as mais famílias remanescentes, cada família à parte, e suas mulheres à parte.”
E o versículo 1 do capítulo 13 de Zacarias, diz:
“Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para purificação do pecado e da imundícia.”
Aí, vejam vocês como para o Último Dia o povo hebreu despertará espiritualmente.
Agora podemos ver por que o povo hebreu não recebeu Cristo em Sua Primeira Vinda, não o recebeu, e também não creu na Mensagem da Sua Primeira Vinda. Mas vejam, Deus diz por meio do profeta Isaías que o povo hebreu o receberá. No capítulo 59 e versículo 17 ao 21, diz o profeta Isaías em Palavra de Deus, diz:
“Pois vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto.
Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa.
Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira.”
O inimigo, que é o anticristo, a besta, onde estará o diabo encarnado, virá como um rio; ou seja, que virá com exércitos; e Cristo levantará bandeira contra ele. Ou seja, Cristo “levantará bandeira contra ele”, isto é: Cristo será manifestado em Sua Segunda Vinda no Último Dia, conforme a Sua promessa, e essa é a bandeira levantada contra o inimigo no Último Dia.
A Segunda Vinda de Cristo é a proteção para todos os filhos e filhas de Deus dentre os gentios, para a Igreja do Senhor Jesus Cristo, e também para o povo hebreu.
“E virá um Redentor a Sião (aí o têm), e aos que em Jacó se converterem da transgressão, diz o Senhor.
Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre.”
E depois continua dizendo no capítulo 60, versículo 1 em diante; diz:
“Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti (é a Vinda do Redentor a Sião, essa é a Luz para o povo hebreu e também para a Igreja do Senhor Jesus Cristo).
Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti.”
Essa é a Segunda Vinda de Cristo vindo como o Sol nascente no Último Dia, como Deus disse por meio de Malaquias, capítulo 4 e versículo 2, dizendo:
“Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria (durante o Reino Milenial a alegria e a felicidade serão grandes para todos os filhos e filhas de Deus).
E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés…”
E por que pisarão aos maus, os quais serão cinzas sob a planta dos seus pés? Porque para o glorioso Reino Milenial os maus já estarão queimados com fogo atômico; e a cinza vulcânica terá coberto todos os terrenos, e serão férteis; e estaremos caminhando sobre um terreno que foi preparado para o glorioso Reino Milenial.
E onde estarão os maus? Sob a planta dos nossos pés, já estarão convertidos em cinzas. Isso é o que diz Malaquias, capítulo 4 e versículo 1:
“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.”
Agora, estas profecias soam como algo catastrófico para a raça humana, mas estas profecias são assim para os maus, os que fazem maldade. Para o Último Dia virá este Juízo divino, assim como veio o Juízo divino do dilúvio sobre a raça humana que viveu no tempo de Noé. Encontramos que ninguém cria que Deus ia destruir a raça humana naquele tempo com um dilúvio; vejam, com água, uma coisa tão simples, a qual todos os dias as pessoas tomavam; mas agora viria em tal forma que os afogaria, e destruiria assim aquela geração pré-diluviana.
E agora, vejam por que foi; diz nosso Senhor Jesus Cristo falando do tempo final, falando do tempo da Vinda do Filho do Homem, diz que será como nos dias de Noé: que comiam, bebiam, se casavam e se davam em casamento, e não perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, destruiu a todos; assim será a Vinda do Filho do Homem, assim será o dia em que o Filho do Homem se manifestará, assim será. Ou seja, que será um tempo paralelo ao tempo de Noé, onde a raça humana foi destruída, e somente escaparam Noé e sua família.
E para o Último Dia temos as profecias que falam do Juízo divino que virá sobre a Terra; e a humanidade não compreenderá que na Terra estará Jesus Cristo, o Filho do Homem, manifestado em Seu Anjo Mensageiro nos dando Sua Mensagem Final, a Mensagem do Evangelho do Reino, e nos preparando para sermos transformados e raptados neste Último Dia.
Mas os escolhidos escutarão a Voz de Deus, porque “quem é de Deus, a Voz de Deus ouve”. “Minhas ovelhas ouvem Minha Voz, e me seguem”, diz nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Agora, vejam como São Paulo pôde obter também luz sobre esta passagem de Isaías, capítulo 59, versículos 17 ao 21; e ele menciona essa passagem em sua carta aos Romanos, no capítulo 11, e nos diz o motivo pelo qual o povo hebreu não recebeu a Cristo em Sua Primeira Vinda e não creu no Evangelho da Graça, não creu em Cristo como seu Salvador.
Agora, vejam vocês o porquê é um mistério que o povo hebreu…, pois estava esperando a Vinda do Messias; veio, esteve com eles, e o rejeitaram.
Agora, desse mistério nos fala São Paulo em Romanos, capítulo 11 e versículo 25 em diante (para não ler muito; vocês leem os versículos anteriores em seus lares), diz:
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (vem? É um mistério) (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.”
Ou seja, até que tenha entrado até o último escolhido, membro do Corpo Místico do Senhor Jesus Cristo; ou seja, até que tenha se completado o número dos membros da Igreja do Senhor Jesus Cristo. E se complete esse número onde? Na Era da Pedra Angular; porque já estas eras já passaram, já estão no passado, e somente resta vigente a Era da Pedra Angular, onde são chamados e juntados todos os escolhidos de Deus, todos os filhos e filhas de Deus, todas as ovelhas do Rebanho do Senhor; são juntadas (onde?) no Corpo Místico de Cristo, na etapa ou era da Pedra Angular, que é a era correspondente a este Último Dia.
E assim como houve um território onde Deus chamou e juntou os Seus escolhidos em cada uma destas etapas da Igreja gentia, também para o Último Dia, para o cumprimento da Era da Pedra Angular, onde são chamados e juntados os escolhidos de Deus, há um território.
E qual é esse território? E quais são essas pessoas que serão chamadas e juntadas neste Último Dia? Pois aqui estamos escutando a Voz de Cristo, a Grande Voz de Trombeta, e sendo colocados na Era da Pedra Angular e Dispensação do Reino, no Corpo Místico do Senhor Jesus Cristo; e sendo preparados assim, para em breve sermos transformados e termos o novo corpo, e os mortos em Cristo serem ressuscitados e também ter o novo corpo, o corpo eterno que Ele prometeu para cada um de nós.
E quando será isto? Quando se completar o Corpo Místico de Cristo, ou seja, quando entrar até o último dos escolhidos do Corpo Místico de Cristo na Era da Pedra Angular, que é onde entram os últimos escolhidos do Corpo Místico de Jesus Cristo.
Já os das eras passadas tiveram seus mensageiros, tiveram sua Mensagem, tiveram sua época, onde entraram na era que lhes correspondia viver.
E agora, onde Deus está chamando os Seus escolhidos? Na Era da Pedra Angular, que é esta era; e é Cristo a Pedra Angular, a Pedra que os edificadores rejeitaram, quem faz o chamado na Era da Pedra Angular (assim como fez o chamado nas diferentes eras, por meio dos Seus sete anjos mensageiros que Ele já enviou e tiveram seus ministérios).
E agora, por meio do Seu Anjo Mensageiro na Era da Pedra Angular, Cristo, a Pedra que os edificadores rejeitaram, faz o chamado final, faz o chamado dos últimos escolhidos para completar o Corpo Místico de Cristo, o Templo espiritual de Cristo, e os mortos em Cristo ressuscitarem e nós os que vivemos sermos transformados; e assim chegarmos à estatura de um Varão perfeito, chegarmos à imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
E depois que isto tiver ocorrido: que tiver entrado a plenitude dos gentios, que tiver entrado até o último dos escolhidos… Porque a plenitude dos gentios é o Corpo Místico de Cristo, a Igreja do Senhor Jesus Cristo. Até que entre todo o Corpo Místico de Cristo, todos os escolhidos de Deus, quando entrar até o último dos escolhidos, entrou a plenitude dos gentios.
“E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador,…”
Agora, vejam vocês, aqui São Paulo, tomando as palavras dadas em Isaías, nos mostra este mistério; e agora nos mostra que o Libertador irá a Sião (de onde?) – ou irá ao povo hebreu (de onde?) de Sião.
E Sião representa espiritualmente à Igreja do Senhor Jesus Cristo; porque a Igreja do Senhor Jesus Cristo tem a promessa da Segunda Vinda de Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação. E Ele reclama Sua Igreja, e Ele reclama todos os direitos que correspondem à Sua Igreja e, consequentemente, Ele nos dá o corpo novo que Ele prometeu para todos nós.
E por isso estando o Libertador, Cristo, manifestado em Sião, em Sua Igreja, realizando a Obra de chamar e juntar os Seus escolhidos, e depois de fazer a reclamação de tudo o que nos pertence, e ressuscitar os mortos em Cristo e nos transformar os que vivemos: depois disso corresponde ao povo hebreu.
Por isso eles estiveram esperando, e estiveram cegos à Primeira Vinda de Cristo e à Obra de Redenção na Cruz do Calvário; eles estiveram cegos à Expiação que foi efetuada lá, dois mil anos atrás, no monte Calvário.
E agora, vejam vocês o que acontecerá na Segunda Vinda de Cristo:
“… De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.
E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados.”
E aí vem o quê? A reconciliação do povo hebreu com Deus e de Deus com o povo hebreu.
E virá assim a bênção para o povo hebreu, e Deus estará manifestado no meio do povo hebreu; e durante a grande tribulação estarão caindo os juízos divinos sobre o reino, o império da besta, do anticristo, para ser tirado o reino do anticristo, e os reinos deste mundo passarem a ser do nosso Senhor Jesus Cristo e do Seu Ungido, do Seu Cristo; e assim começar (depois da grande tribulação) o glorioso Reino Milenial, onde estaremos todos nós com corpos eternos, como reis e sacerdotes.
Agora, o povo hebreu quando receber a Cristo, vejam vocês, Deus disse por meio do profeta Zacarias, no capítulo 12, versículo 10 em diante, que o povo hebreu se lamentará, chorará; e também aqui, em Apocalipse, capítulo 1, versículo 7, diz:
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.”
Agora, vejam vocês como Deus vai operar para que a festa da expiação que o povo hebreu guardava ou realizava uma vez ao ano, no dia dez do sétimo mês de cada ano, se converte em uma realidade materializada no meio do povo hebreu.
Essa Festa já foi realizada por Cristo na Cruz do Calvário; e agora Ele está no Lugar Santíssimo no Templo que está no Céu, como fazia o sumo sacerdote quando levava o sangue da expiação: o sangue do bode o levava ao lugar santíssimo e o colocava sobre o Propiciatório, onde Deus estava manifestado nessa nuvem, na luz da Shekinah, a nuvem da Shekinah.
E quando Cristo sair do Lugar Santíssimo que está no Céu, a reconciliação para o povo hebreu se converterá em uma realidade materializada no meio do povo hebreu.
Vejam, eles verão a Segunda Vinda de Cristo e depois compreenderão o que foi a Primeira Vinda de Cristo. Eles escutarão a Mensagem do Evangelho do Reino, e por meio dessa Mensagem conhecerão a Segunda Vinda de Cristo, e por meio dessa Mensagem — ao estar sendo pregada — se revelará a história do que foi a Primeira Vinda de Cristo.
E assim o povo hebreu despertará, seus olhos espirituais serão abertos; e verão o que foi a Primeira Vinda de Cristo e o que é a Segunda Vinda de Cristo; e chorarão amargamente pelo pecado de ter rejeitado a Cristo em Sua Primeira Vinda, e ter pedido a morte de Cristo, da qual eles foram cúmplices; porque é culpado tanto quem realiza um crime como quem o planeja; e quem o planejou foi o povo hebreu, e quem o executou foi o império romano.
Assim que podemos ver que o povo hebreu esteve sofrendo muito por causa da morte de Cristo na Cruz do Calvário; porque o rejeitaram e pediram Sua morte.
E agora, no Último Dia, dois mil anos depois, aproximadamente, o povo hebreu sentirá arrependimento pelo que fez dois mil anos atrás com a pessoa de Jesus de Nazaré; e o povo hebreu saberá que esse era seu Messias, seu Rei, o qual eles rejeitaram. Mas Ele falará com amor, e lhes revelará que tudo isso era necessário que acontecesse para se realizar a Expiação pelo pecado, e assim Cristo tomar dentre os gentios um povo para Seu Nome, que é Sua Igreja; e quando a plenitude da Igreja do Senhor Jesus Cristo, a plenitude dos gentios, entrasse, depois Cristo se revelar ao povo hebreu.
Por isso é que todos os que foram à terra de Israel para converter o povo hebreu a Cristo, converter o povo hebreu (como nação) a Cristo, fracassaram; mas houve pessoas do povo hebreu que receberam Cristo como Salvador como indivíduos, e foram abençoados.
Portanto, a Obra não foi em vão, de levar a Mensagem do Evangelho à terra de Israel. Os que o fizeram, vejam vocês, fizeram um grande trabalho, quando conseguiram que hebreus tenham crido em Cristo como seu Salvador.
Mas a quantidade grande dos redimidos com o Sangue de Cristo, pertencentes à Igreja de Jesus Cristo, foram dentre os gentios; mas como é um povo chamado para Seu Nome dentre todas as nações, inclui também alguns hebreus que recebem a Cristo como seu Salvador, como indivíduos, mesmo que sua nação (como nação) não o recebeu, e ainda não o recebeu. Mas o receberá como nação.
E o glorioso Reino de Davi, que é o Reino do Messias, onde Cristo se sentará sobre o Trono de Davi, estará estabelecido no meio do povo hebreu depois da grande tribulação. E ali estaremos com Cristo como reis e sacerdotes, reinando com Ele; porque Ele nos redimiu com Seu Sangue, e a Obra do Dia da Expiação para nós se converteu em uma realidade e fomos reconciliados com Deus. Ou seja, que os escolhidos dentre os gentios são reconciliados com Deus primeiramente, e depois o povo hebreu.
Estivemos vendo: “O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Nós estamos vivendo em um tempo muito glorioso, onde nós estivemos recebendo os benefícios da Expiação de Cristo por nossos pecados, para nossa reconciliação com Deus. E a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nós os que vivemos, é um dos benefícios que obteremos por meio de Cristo, por causa da Expiação de Cristo por nossos pecados.
Vimos a importância do Dia da Expiação e como se cumpriu em nosso amado Senhor Jesus Cristo e Sua Obra de Redenção na Cruz do Calvário.
Veremos também as demais festas, como a dos Tabernáculos, que é o Milênio. Já disse que isso, ao se materializar essa Festa dos Tabernáculos, se cumpre no Milênio, é o Milênio, assim como era a sétima festa; e agora é para o sétimo milênio essa Festa, sendo cumprida como o glorioso Reino Milenial do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
E vimos como toda a Obra que Deus realizaria, a refletiu nas festas, nessas ordenanças de festas que lhes deu, que deu ao povo hebreu para cumprir, para guardar em e durante o ano, cada uma em seu devido tempo.
Depois olhamos também em Levítico, capítulo 25, versículo 8 ao 13, onde o dia da expiação, em um ano muito especial…; a expiação, o dia da expiação, vinha todos os anos no dia dez do sétimo mês; mas no ano número cinquenta se efetuava algo grande esse dia da expiação, o qual Cristo estará materializando neste Último Dia no meio da Sua Igreja e neste planeta Terra.
Agora, este ano cinquenta (50 é Pentecoste) é o ciclo divino que foi refletido no Dia de Pentecoste; e agora é refletido no Ano de Pentecoste.
Agora, para… Quando foi refletido no Dia de Pentecoste, pois isso se cumpriu no Dia de Pentecoste, quando 120 pessoas receberam as primícias do Espírito.
E agora, para o Ano de Pentecoste, sendo materializado no Programa Divino, é que receberemos a plenitude do Espírito de Deus, conforme a Sua promessa. E é aí, nesse ciclo divino sendo cumprido no meio da Sua Igreja, que os mortos em Cristo ressuscitarão e os que estamos vivemos seremos transformados. Depois este ciclo divino se cumprirá novamente no final – ao finalizar o Reino Milenial, e a humanidade entrar (depois do Juízo Final), entrar a humanidade que entra com vida eterna, entrar na eternidade.
Diz, capítulo 25, versículo 8 ao 13, diz [Levítico]:
“Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra,
E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.
O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,
Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis.
Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.”
Agora, este Ano de Jubileu: para a Igreja do Senhor Jesus Cristo é materializado neste tempo final no qual nós vivemos, onde, depois de passadas essas sete etapas da Igreja de Jesus Cristo (que estão representadas, essas sete etapas, nesses sete anos festivos que houve durante quarenta e nove anos), depois chegamos ao ano festivo número cinquenta (é o número cinquenta e também é o ano festivo número oito); e sendo o ano festivo número cinquenta ou o Ano Cinquenta, o Ano do Jubileu, sendo esse ano festivo, é o tempo onde se entra na plenitude da vida eterna; para depois do Milênio se entrar na plenitude da eternidade.
E agora, a Igreja do Senhor Jesus Cristo entra a eternidade neste ciclo divino antes de começar a grande tribulação, porque são — dos seres humanos que vivem nesta Terra os primeiros que entram na vida eterna estando vivos aqui na Terra, mais os escolhidos das eras passadas.
Agora, vejam como isso estará sendo materializado, na Igreja do Senhor Jesus Cristo, no ciclo divino que é representado no Ano do Jubileu, que é a Era da Pedra Angular.
A Era da Pedra Angular está representada no Ano do Jubileu, e também a eternidade está representada no Ano do Jubileu; e por isso é que a Era da Pedra Angular é uma era eterna: a Era Eterna do Amor Divino, a Era Eterna do Senhor Jesus Cristo, a Pedra que os edificadores rejeitaram; e por isso nessa era é que a Igreja do Senhor Jesus Cristo que partiu ressuscitará em corpos eternos, e entrará a eternidade em corpos visíveis, em corpos glorificados; e nós os que vivemos entraremos a eternidade física também, recebendo uma transformação dos nossos corpos; e sendo assim todos a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Agora, vimos o mistério do Ano do Jubileu também aqui, que se efetua no Dia da Expiação.
Agora, vejam o importante que é o Dia da Expiação para a Igreja do Senhor Jesus Cristo neste Último Dia: é o tempo onde cada um regressa à sua Família e à sua posse, ou seja, a sua herança; e é o dia onde se escutaria a Mensagem do Evangelho do Reino, a Mensagem que proclama liberdade em toda a Terra, a Mensagem que anuncia esta grande liberação que Deus estará realizando com e em Seus filhos que partiram, e nos que vivemos neste tempo; pois regressaremos à vida eterna com um corpo teofânico eterno e também com um corpo físico eterno, um corpo glorificado; e assim seremos a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
Neste Dia da Expiação do Ano do Jubileu se reflete a eternidade, que vem depois do sétimo milênio, que vem depois do Reino Milenial e que vem depois do Juízo Final. E também se reflete a Era da Pedra Angular; e por isso está representada no oito, porque o oito representa infinito [∞] e também eternidade.
E o ano do jubileu, o ano cinquenta, era também o ano número oito festivo, onde se proclamava liberdade em toda a terra, e onde se regressava à herança, à posse e à família cada qual; cada um regressava à sua família e a sua herança.
E agora, vejam onde nos encontramos no Programa Divino: nos encontramos no ciclo divino da Era da Pedra Angular, representado no dia da expiação do ano cinquenta; ou seja, representada nossa era no ano do jubileu; e aí é onde Cristo em algum momento sairá do Trono de Intercessão, para assim cada escolhido de Deus regressar à sua herança e a sua Família, nossa Família celestial, pois somos colocados em lugares celestiais em Cristo Jesus.
E nos diz São Paulo… Vejam vocês, se alguma pessoa escuta dizer que há seres humanos aqui, que vivem na Terra, que são seres celestiais, se assustam e pensam ou creem que não é verdade; ou pensam e dizem: “Pois são os extraterrestres que estão conosco.”
Mas veja, todo ser humano vem de outra dimensão, portanto, é um extraterrestre; e os escolhidos de Deus também são extraterrestres, e nosso Senhor Jesus Cristo também é um extraterrestre. Não disse: “Ninguém subiu ao céu, a não ser quem desceu do céu; o Filho do Homem, que está no céu?” E também disse… Ele também nos disse: “Saí do Pai, e volto ao Pai; saí de Deus, e volto a Deus.”
E este tipo extraterrestre, vejam, não é dos que necessita um avião ou um foguete para ir ao Céu. Quando Jesus Cristo foi subir ao Céu, se despediu dos Seus discípulos e subiu ao Céu; e uma nuvem o desapareceu, o levou ao Céu; porque ia à sétima dimensão, ia direto ao Templo que está no Céu, ao Lugar Santíssimo desse Templo que está no Céu.
E agora, vejam o que nos diz São Paulo: capítulo 15 de Primeira de Coríntios, versículos 42 em diante, diz:
“Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.”
Agora, vejam vocês, viemos neste corpo corruptível e fomos semeados aqui por Deus, colocados aqui neste corpo corruptível; mas se ressuscitará em incorrupção, ou seja, que os Santos que partiram ressuscitarão em corpos incorruptíveis.
“Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor.”
Porque aí estará todo o poder de Deus manifestado nesse corpo novo; e se ressuscita em glória também, porque se ressuscita com o corpo teofânico dentro do corpo físico que teremos.
“Semeia-se corpo natural (este corpo que temos é corpo animal), ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual (o corpo de Jesus Cristo é corpo espiritual e celestial).”
Agora, vejam vocês, continua dizendo:
“… há corpo natural, há também corpo espiritual.
Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
Mas não é primeiro o espiritual…”
E se uma pessoa não é fiel no pouco, estando neste corpo animal, pois no muito não vai ser colocado; não vai ser colocado no corpo celestial, espiritual e glorificado, porque aí é onde está o muito, aí é onde está a herança de Deus sendo dada a essas pessoas. Mas aos que são fiéis estando neste corpo mortal e animal, a promessa é, dada por Cristo: “No pouco foste fiel…”
Vejam, estar neste corpo é estar no pouco; somente temos aqui uma temporada de 70 a 100 anos; alguns conseguem passar dos 100, mas sempre morre; quem mais viveu foi Matusalém, e por mais que viveu (o qual foram 969 anos), com tudo isso morreu.
E agora, se um que viveu tanto morreu, quanto mais os desta geração, que somente a ciência garante um período de tempo normal de uns… Quantos anos? 70 anos? Talvez menos.
Mas vejam vocês, a Bíblia fala de 70 anos, e nos mais fortes 80. Ou seja, que a Bíblia garante mais tempo, mais idade, mais anos aos seres humanos que a própria ciência; porque tudo depende das condições em que estiver o mundo, a humanidade, em cada época.
Se há muita contaminação e há muitos problemas, e não há solução a esses problemas, pois a vida do ser humano se encurta; mas se há solução para esses problemas, pois se pode alongar um pouco mais; mas não chega a 200 anos, nem a 300, nem a 500, nem a 800, nem a 900 e algo.
No entanto, há uma forma de chegar a 100 anos, a 200, a 500, a 1000, a 2000, a 100.000, a 1.000.000, e por aí você continua acrescentando; e somente há uma palavra que se pode usar: eternidade. Uma vida eterna para todos os crentes em Jesus Cristo, que o receberam e lavaram seus pecados no Sangue de Jesus Cristo, e receberam a Expiação de Cristo, e receberam Seu Espírito Santo; é uma vida eterna que Ele prometeu para Seus filhos.
Cristo disse em São João, capítulo 6 e versículo 40:
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
Para quem é a promessa da ressurreição no Último Dia, e a vida eterna? Para os que creram em nosso amado Senhor Jesus Cristo, lavaram seus pecados no Sangue do Cordeiro e receberam Seu Espírito Santo; e foram mudados, ou seja, nasceram de novo; assim é como se nasce no Reino de Deus, e vem ser parte do Corpo Místico de Jesus Cristo.
Continuo lendo aqui em Primeira aos Coríntios, capítulo 15 (onde estávamos lendo), onde nos diz:
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.
Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.”
Ou seja, o que vem para os filhos e filhas de Deus é o espiritual, é o corpo glorificado e eterno no qual viveremos por toda a eternidade; e estaremos jovenzinhos, representando por toda a eternidade de 18 a 21 anos, estaremos na flor da juventude.
“O primeiro homem é da terra, terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu (veem que é do Céu, Jesus? Veio do Céu).
Qual o terreno, tais são também os terrestres; e qual o celestial, tais também os celestiais (quem são os celestiais? Os filhos e filhas de Deus).
E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.”
Ou seja, que, assim como viemos a esta Terra com um espírito do mundo e um corpo mortal e corruptível, viremos com a imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo: viremos com um corpo teofânico dentro do corpo físico e eterno que receberemos; e assim estaremos à imagem e semelhança do nosso amado Senhor Jesus Cristo.
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus,…”
Com este corpo mortal não podemos herdar o Reino de Deus; nossa herança não a podemos obter tendo este corpo terreno. Quando tivermos o corpo eterno, teremos nossa herança; e estaremos como reis e sacerdotes neste planeta Terra, e reinaremos com Cristo por mil anos e depois por toda a eternidade.
E se se enche este planeta Terra, não se preocupem: olhem durante a noite para o céu, em uma noite estrelada, e vocês verão que há muitos lugares onde podemos ir quando tivermos o novo corpo. E são lugares que Deus criou com um propósito; não somente para estarem ali de enfeite, cada lugar, cada planeta, cada estrela e cada sol, mas que estão ali com um propósito divino.
E quando já estivermos transformados e tivermos assim o novo corpo, e estivermos reinando com Cristo, daí em diante veremos qual é o Programa com todo esse sistema planetário que Deus criou.
Tudo isso é parte de nossa herança; e somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo Jesus. Ou seja, que Cristo é quem estará à cabeça de todos os herdeiros, para o trabalho que se realizará depois da grande tribulação, e depois dos reinos deste mundo, quando já estiverem nas mãos de Jesus Cristo.
Continua dizendo:
“Eis aqui, vos digo um mistério:…”
Vejam:
“E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.”
Ou seja, que este corpo não pode ser incorruptível, porque é temporário e é um corpo corruptível; portanto, não pode viver eternamente sem se corromper: tem que ficar velho e morrer. Mas haverá alguns que não verão morte, porque quando os mortos em Cristo ressuscitarem, os que estivermos vivos e os virmos ressuscitados, seremos transformados sem ver morte; e teremos assim o novo corpo; seremos transformados em nossos átomos, e assim é como se cumprirá essa promessa da transformação dos nossos corpos.
Continua dizendo:
“Eis aqui, vos digo um mistério (é um mistério do Reino de Deus): Na verdade nem todos dormiremos (ou seja, nem todos vamos morrer); mas todos seremos transformados (ou seja, todos vamos ter um corpo eterno, um corpo glorificado, e todos vamos ser a imagem e semelhança de Jesus Cristo. Todos vamos ser transformados, de mortais a imortais),
Num momento (quando?), num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará …”
É muito importante levar em consideração essa Trombeta; porque esta é a Trombeta do Ano do Jubileu, esta é a Trombeta que estará soando, e essa é a Trombeta da Mensagem do Evangelho do Reino proclamando a Mensagem correspondente ao Último Dia, e revelando o mistério da Segunda Vinda de Cristo. Continua dizendo:
“… e os mortos (ou seja, os mortos em Cristo das eras passadas, e alguns dos nossos que se foram) ressuscitarão incorruptíveis (ou seja, em corpos eternos), e nós seremos transformados.
Porque convém que isto que é corruptível (este corpo corruptível) se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.”
E daí em diante nunca mais um escolhido de Deus morrerá. E os que vivem nesta Terra continuarão vivendo eternamente, se são escolhidos de Deus, e são chamados e juntados e escutam a Voz de Cristo, a Trombeta Final, que é a Mensagem do Evangelho do Reino dando a revelação, a Mensagem do Último Dia, e proclamando liberdade em toda a Terra: revelando, anunciando, que chegamos ao tempo em que os filhos e filhas de Deus serão libertados, serão adotados, serão transformados e terão o corpo eterno, e receberão a herança de Deus, a qual perdeu Adão e Eva no Jardim do Éden.
“O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Tudo isto ocorre no Dia da Expiação atualizada no meio da Igreja de Jesus Cristo, neste Último Dia; ocorre tudo isto no Ano do Jubileu, no Dia da Expiação do Ano Cinquenta, todo isso atualizado na Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Vejam vocês, há duas coisas grandes que Deus tem aqui na Terra, e são as duas coisas maiores que Deus tem na Terra. Sabem quais são? Maior que isso não há nada: Uma é Seu Espírito Santo, e a outra é a Igreja do Senhor Jesus Cristo. Essas são as duas maiores coisas que Cristo tem, que Deus tem, aqui na Terra.
Assim podemos ver que a Igreja do Senhor Jesus Cristo não é qualquer coisa, como talvez algumas pessoas pensaram sem perceberem que duas coisas grandes, Deus tem aqui, as maiores: Seu Espírito Santo e Sua Igreja; e as duas coisas estão juntas, porque Seu Espírito Santo está (onde?) em Sua Igreja.
Assim que vejam vocês o que é a Igreja do Senhor Jesus Cristo: o lugar onde está Deus, a maior coisa que existe, e que é o Criador de toda a Criação.
E agora, vejam como Cristo veio atualizando todas essas festas do povo hebreu, e como o dia da expiação estava assinalando a algo maior que um mero dia no qual se realizava o sacrifício de um bode: estava representando Jesus Cristo e Sua Obra de Expiação.
Cristo é nossa Expiação. Você não necessita um bode a cada ano, como era feito no meio do povo hebreu, para ser sacrificado no dia da expiação por seus pecados, para serem reconciliados com Deus. Já temos o Sacrifício perfeito da Expiação, que é nosso amado Senhor Jesus Cristo.
“O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Foi para mim um privilégio muito grande estar com vocês, dando testemunho de: “O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
Que as bênçãos de Jesus Cristo, o Anjo do Pacto, nosso amado Salvador, sejam sobre cada um de vocês e sobre mim também; e os benefícios da Expiação de Cristo se materializem em toda sua plenitude em cada um de vocês e em mim também; e em breve todos sejamos transformados, os que vivemos, e os mortos em Cristo sejam ressuscitados, e estejamos todos juntos aqui na Terra com o novo corpo; e estejamos de 30 a 40 dias aqui, e depois vamos à Ceia das Bodas do Cordeiro no Céu, na Casa do nosso Pai celestial, como Cristo o prometeu. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.
Foi realmente um momento para mim muito importante, este, ao estar falando a vocês do Dia da Expiação, desse mistério; e poder ver através da Escritura onde nos encontramos neste Último Dia; e ver que temos a Expiação, temos Cristo, nossa Expiação pelo pecado.
Vamos pedir ao reverendo Miguel Bermúdez Marín, que passe por aqui para continuar.
Eu dou graças a Deus, porque Deus tem aqui na América Latina e no Caribe, e aqui na Guatemala, pessoas que receberam a Expiação do Dia da Expiação atualizada, materializada, cumprida em Jesus Cristo, e fomos reconciliados com Deus.
E agora nossa alma e nosso espírito está reconciliado com Deus. E em breve teremos o corpo físico que Ele prometeu, o qual será eterno, para viver por toda a eternidade, reconciliados com Deus por toda a eternidade.
Que Deus os abençoe e os guarde. E vamos pedir a Miguel passe por aqui para continuar e finalizar nossa parte nesta ocasião.
Que Deus os abençoe e guarde a todos.
“O MISTÉRIO DO DIA DA EXPIAÇÃO”.
[Revisão julho 2022]