O Regresso dos Cidadãos Celestiais à Casa do Pai

Muito bom dia a todos os presentes e a todos os que estão em diferentes lugares; e também boa tarde aos que estão em lugares que já passamos de 12:00, do meio-dia. E uma saudação muito especial também ao missionário Miguel Bermúdez Marín lá na Guatemala, onde se encontra nesta ocasião.

E para todos os irmãos e irmãs em diferentes nações também uma saudação; e que Deus abençoe a todos, e Deus nos ajude estarmos preparados para a Vinda do Senhor para nossa transformação e arrebatamento ou rapto de todos os escolhidos de Deus, que são a Família de Deus, composta pelos crentes em Cristo de diferentes Eras através do tempo.

No Nome do Senhor Jesus Cristo, os abençoe a todos e os prospere espiritualmente e materialmente; e nos abra nesta ocasião as Escrituras para compreender, e nos abra o entendimento para ver, entender tudo o que Ele tiver para nós nesta ocasião. No Nome do Senhor Jesus Cristo. Amém.

Para esta ocasião buscamos a Escritura em Levítico, capítulo 25; e também em Isaías, capítulo 61.

Diz assim, Levítico capítulo 25, versículos 8 ao 13:

Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra,

E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.

O ano quinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,

Porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis.

Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.”

Diz Isaías 61, versículo 1 ao 3:

O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;

A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado.”

Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la.

Nosso tema para esta ocasião é: “O REGRESSO DOS CIDADÃOS CELESTIAIS À CASA DO PAI”, ou seja, à Casa do nosso Pai celestial.

Tudo o que Deus fará neste planeta Terra está representado nas festas judaicas, tudo está aí codificado e, consequentemente, para entender o Programa de Deus para o tempo em que a pessoa vive, necessita ver qual é o tempo dessas festas, em qual das festas que estão sendo materializadas, está vivendo a pessoa. Consequentemente, é importante conhecer as festas hebraicas, festas judaicas, porque aí estão selados os mistérios de Deus e Sua Obra que Ele realizaria no meio de Israel e no meio da raça humana.

Esta Festa do Ano 50, como vimos, é tão importante, a tal grau, que cada um regressará à sua família, cada um será libertado, regressará à sua família, e seus bens também regressarão à pessoa que recebe a bênção da liberação. Podemos ver que esse ano cinquenta também está representado nos dias cinquenta, que é o dia de Pentecostes.

Recordemos que Pentecostes significa ‘cinquenta’: ano de Pentecostes, ano cinquenta. E assim como houve um Pentecostes lá em Israel, Onde se abriu esse ciclo de Pentecostes no aposento alto…1; e daí esteve se vivendo no tempo de Pentecostes, tempo de bênção, de liberação para o ser humano por meio de Cristo nosso Salvador.

É um ciclo divino que está marcado como a Dispensação da Graça, onde Deus estende Seu amor e Sua graça a todo aquele que o recebe como Salvador e, consequentemente, recebe a bênção de obter o perdão dos seus pecados, ser limpo com o Sangue de Cristo e ser batizado em água em Seu Nome; e Cristo batizá-lo com Espírito Santo e Fogo, e produzir na pessoa o novo nascimento.

Abriu-se esse ciclo divino de Pentecoste no aposento alto, ao redor de dois mil anos atrás na cidade de Jerusalém, e continuou a bênção de Pentecostes durante a Dispensação da Graça com a Igreja do Senhor Jesus Cristo.

Toda a Dispensação da Graça está dentro do ciclo divino do Dia de Pentecostes; e há grandes bênçãos nesse ciclo divino, onde Deus chama todos os que têm seus nomes escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro.

Esses são os escolhidos de Deus, os escolhidos de Deus, escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro, desde antes da fundação do mundo. Esses são os que apareceriam na Terra como a Família de Deus, os filhos e filhas de Deus, que viriam em uma etapa de prova aqui na Terra.

E nos perguntamos: Se não tivesse acontecido um problema lá no Jardim do Éden, onde pecaram Adão e Eva, o que teria acontecido? Nós estaríamos na Terra com corpos eternos, imortais e glorificados, desde, cerca de, seis mil anos atrás.

Mas estava no Programa de Deus que tudo acontecesse, porque em Deus estão os atributos de Curador, estão os atributos de Provedor. Ele se proveu de Sacrifício para a solução do problema dos Seus filhos, os quais viriam mais adiante, na Dispensação da Graça, para terem um sacrifício pelo pecado: o Sacrifício de Cristo na Cruz do Calvário.

Recordem, não criticamos Adão nem a Eva, porque é um Programa Divino que esteve se realizando desde o tempo antigo, o qual estava na mente de Deus. E nós estávamos na mente de Deus como atributos do pensamento divino para virmos à Terra, sermos manifestados na Terra.

Essas são as ovelhas que o Pai deu a Cristo para que as busque e lhes dê vida eterna; e dentre todas essas ovelhas o Senhor Jesus Cristo é o primogênito, é o principal desse aprisco e rebanho de Deus. Por elas, Cristo veio dois mil anos atrás e deu Sua vida por Suas ovelhas que o Pai lhe deu para que as buscasse e lhes desse vida eterna. E é um privilégio muito grande que Deus nos tivesse em Sua mente eternamente para sermos manifestados na Terra neste tempo final.

Nos correspondeu o tempo mais importante, mais glorioso de todos os tempos, porque é o tempo para um novo Pentecostes; já não um Dia de Pentecoste sendo materializado, mas um Ano de Pentecostes sendo materializado, sendo atualizado, tornado realidade na Igreja do Senhor Jesus Cristo e para o povo hebreu.

Para chegar ao Dia de Pentecostes transcorriam sete (7) sábados, consequentemente, sete (7) semanas, que somam quarenta e nove (49) dias; e no dia cinquenta (50) era o Dia de Pentecoste, onde receberam o Espírito, cento e vinte pessoas crentes em Cristo, no aposento alto, lá em Jerusalém.

E agora, esse ciclo de cinquenta dias, em uma escala mais alta é manifestado, onde transcorrem sete semanas de anos, que são quarenta e nove anos; e depois o ano cinquenta é o Ano do Jubileu.

Ou seja, que o Ano de Pentecostes está em uma escala mais alta que o Dia de Pentecostes; e é para este tempo final que o Ano de Pentecoste terá cumprimento.

Nos dias de Jesus, Ele leu Isaías, capítulo 61, versículo 1 em diante, onde diz:

O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;

A apregoar o ano aceitável do Senhor…”

E aí se deteve, em São Lucas, capítulo 4. Por que não continuou lendo? Porque Ele veio para proclamar o Ano aceitável de Deus, no qual Deus tem misericórdia das pessoas que o recebem como único e suficiente Salvador.

Se continuasse lendo, na continuação dizia: “e o dia de vingança do nosso Deus.” É que o Dia de vingança do nosso Deus é pregado neste tempo final, no Ano do Jubileu; e assim cumprirá a Escritura correspondente a este tempo final.

Portanto, Ele virá neste tempo final proclamando o Dia de vingança do nosso Deus; ou seja, anunciando os juízos divinos que hão de vir sobre a raça humana neste tempo final, que é o Último Dia, o último milênio. “Porque um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.”2.

Portanto, estamos enfrentando o Ano do Jubileu, onde há grandes bênçãos para mim, e para quem mais? Para cada um de vocês também.

Aí, nesse ciclo divino, está a Segunda Vinda de Cristo, está que Ele vem como Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. E virá e trará os mortos em Cristo que partiram em eras passadas, e os do nosso tempo que partiram; os trará em Sua Vinda, os ressuscitará em corpos glorificados, e aparecerão aos crentes que estarão vivos neste tempo, no ciclo do Ano do Jubileu, que tem grandes bênçãos no campo espiritual e físico para todos os crentes em Cristo.

A passagem que está antes desse ciclo do Ano do Jubileu são sete (7) semanas de anos, que são quarenta e nove (49) anos; e no ano quarenta e nove (49) (que é um sábado de ano) se junta na continuação, une-se o ano cinquenta (50), o Ano do Jubileu.

Esse Ano do Jubileu contém o mistério ou segredo do que Deus estará fazendo neste tempo final para bênção de todos os crentes em Cristo do nosso tempo e de eras passadas. Aí é onde ocorrerá a transformação.

Assim como o Dia de Pentecoste veio uma transformação interior para os crentes que estavam ali, um novo nascimento no campo espiritual, recebendo o Espírito de Deus. E durante toda a Dispensação da Graça, essa é a bênção grande: receber o Espírito de Deus e, consequentemente, receber o novo nascimento, o qual coloca a pessoa no Reino de Deus, na Casa de Deus, como um filho ou uma filha de Deus.

E no Ano do Jubileu, está a promessa da ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nós os que vivemos; e também a pregação do Dia de vingança do nosso Deus, onde estará se anunciando o juízo divino que cairá durante a grande tribulação sobre a raça humana.

Por isso, foi que Jesus, quando leu Isaías, capítulo 61, deteve-se onde dizia: “para pregar o ano aceitável do Senhor.” Não continuou lendo, porque a continuação dizia: “e o dia de vingança do nosso Deus.”

E, consequentemente, o Dia de vingança do nosso Deus é para ser pregado, para ser anunciado neste tempo final pelo Ungido que Deus tiver para este tempo final, para proclamar o Dia de vingança do nosso Deus; o qual corresponde aos ministérios de Elias e Moisés, ministérios das Duas Oliveiras, dos quais Cristo falou em Suas pregações, Seus ensinos, e até no Monte da Transfiguração, onde mostra como será a Vinda do Reino de Deus.

E o Filho do Homem vindo em Seu Reino, apresenta essa visão para Jesus, e a cada lado de Jesus: Moisés de um lado e Elias do outro lado; porque essa é a ordem da Vinda do Senhor.

Em São Mateus, capítulo 16, versículo 27, diz que Ele vem com Seus Anjos. Ele vem com estes ministérios de Moisés e Elias no tempo final. Essa é a ordem para a Vinda do Senhor, como Cristo mostrou lá no Monte da Transfiguração. Diz, capítulo 16, versículo 27 ao 28, de São Mateus, diz:

Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.

Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.”

E depois os levou a um monte alto, ao Monte da Transfiguração, e se transfigurou diante deles. Seu rosto resplandeceu como o sol, Seus cabelos se tornaram brancos como branca lã e apareceram a cada lado de Jesus: Moisés e Elias.

Em São Mateus, capítulo 24, versículo 30 ao 31, Cristo diz:

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”

“Juntará os escolhidos.” Estes escolhidos são cento e quarenta e quatro mil hebreus que serão chamados neste tempo final, doze mil de cada tribo, conforme diz Apocalipse, capítulo 7, versículo 1 em diante. Aí está o Anjo que vem com o Selo do Deus vivo, para chamar, juntar e selar cento e quarenta e quatro mil hebreus, doze mil de cada tribo.

Ou seja, que os ministérios de Moisés e Elias têm esse trabalho no tempo final para chamar e juntar os escolhidos do povo hebreu, que são cento e quarenta e quatro mil, doze mil de cada tribo.

Ou seja, que eles têm uma grande bênção prometida da parte de Deus para este tempo final. Terão uma posição muito importante no Reino de Deus e sua administração do Reino de Deus na Terra durante o Reino Milenial.

Quando chegar o momento, Deus lhes abrirá as Escrituras e o entendimento para compreenderem e receberem a Palavra correspondente a este tempo final; e serão juntados e preparados para ficarem na lista dos judeus escolhidos de Deus desde antes da fundação do mundo.

As Duas Oliveiras, os ministérios de Moisés e Elias, estarão ligados aos cento e quarenta e quatro mil judeus ou hebreus neste tempo final. É por meio dos ministérios de Moisés e Elias que Deus falará aos judeus e que lhes abrirá as Escrituras e o entendimento para compreenderem. Será o quinto Elias.

Quando o quarto Elias quis ir aos judeus, Deus o proibiu, e disse que tinha que ser de acordo com Apocalipse 11, que são Moisés e Elias3. Portanto, há uma grande bênção para os judeus neste tempo final.

Quando os virmos recebendo a Palavra para este tempo final, escutando a Palavra (onde estará se proclamando o Dia de vingança do nosso Deus, e se estará manifestando o Ano de Deus, o Ano do Jubileu), recordem: já chegamos ao final; e nos faltará pouco depois para a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nós os que vivemos.

Porque os escolhidos do Corpo Místico de Cristo, da Sua Igreja, não têm que passar pela grande tribulação; mas os cento e quarenta e quatro mil, sim, passarão pela grande tribulação. Eles não pertencem a Igreja-Noiva, mas que eles são os escolhidos do povo judeu, do povo hebreu, e têm sua parte no Reino de Deus.

Agora, neste Ano do Jubileu, que é o que corresponde depois da Festa do Dia de Pentecoste, do dia 50, essa festa continua com sua bênção até que é selado até o último escolhido no Reino de Deus; e depois começa o Ano de Pentecostes ou Ano 50.

A cada cinquenta anos, o ano cinquenta era de liberação; todas as propriedades que tinham vendido ou que as tinham perdido por alguma causa, regressavam ao dono original; ao regressar ao dono original, então se marcava o preço da venda de uma casa de acordo com o tempo que faltasse para o ano do Jubileu.

Se estava longe, o ano do Jubileu, do momento de uma venda de casa, custava mais a casa e o terreno; se faltava um ano para o ano do Jubileu, não valia quase nada a propriedade, porque tinha que devolvê-la ao dono original, o qual a tinha comprado. Ou seja, que quase ninguém comprava no último ano, porque não dava tempo para semear e colher.

Agora, nos encontramos em um ciclo divino muito, mas que muito importante, onde estão escondidos os mistérios de Deus correspondentes a este tempo final, junto com as outras festas que correspondem a este tempo final. E isto marcará o tempo para o regresso dos cidadãos celestiais à Casa do Pai celestial, para estarem na Ceia das Bodas do Cordeiro; e isto é no Céu.

Enquanto acontece a grande tribulação e os juízos divinos caem sobre a Terra, os escolhidos, os cidadãos celestiais estarão em outra dimensão com Cristo e os anjos de Deus nessa grande festa no Céu, que durará três anos e meio, onde é investido o Messias-Príncipe como Rei para se sentar no Trono de Davi e governar o Reino de Davi.

Para Israel há uma bênção muito grande neste tempo final; e maior, há para a Igreja do Senhor Jesus Cristo, os escolhidos ou escritos no Céu, no Livro da Vida do Cordeiro.

É o tempo para nosso regresso à Casa do nosso Pai celestial:

O REGRESSO DOS CIDADÃOS CELESTIAIS À CASA DO NOSSO PAI CELESTIAL.”

Continuem passando uma tarde feliz, cheia das bênçãos de Cristo; e nos vemos na próxima sexta-feira e próximo domingo.

O REGRESSO DOS CIDADÃOS CELESTIAIS À CASA DO NOSSO PAI CELESTIAL.”

1 Atos 2:1-4

2 Salmo 90:4, Segunda de Pedro 3:8

3 As Setenta Semanas de Daniel – SPN61-0730M “Instruções de Gabriel a Daniel”. Pág. 41, pár. 159-164 na publicação da Gráfica LGCC

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