Muito boa tarde ministros companheiros no Corpo Místico de Cristo nosso Salvador. É uma bênção e grande privilégio estar com vocês nesta ocasião, para compartilhar com vocês uns momentos de companheirismo ao redor da Palavra de Deus e Seu Programa correspondente a este tempo final.
Para o qual vamos ler no livro dos Atos, capítulo 26, as palavras do apóstolo São Paulo, versículos 19 ao 23, e diz assim:
“Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.
Antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judeia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.
Por causa disto os judeus lançaram mão de mim no templo, e procuraram matar-me.
Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Isto é, que o Cristo devia padecer, e sendo o primeiro da ressurreição dentre os mortos, devia anunciar a luz a este povo e aos gentios.
E, dizendo ele isto em sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar.
Mas ele disse: Não deliro, ó potentíssimo Festo; antes digo palavras de verdade e de um são juízo.
Porque o rei, diante de quem também falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto.
Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.
E disse Agripa a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão!
E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.
E, dizendo ele isto, levantou-se o rei, o presidente, e Berenice, e os que com eles estavam assentados.
E, apartando-se dali falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.”
Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la.
Tomamos o versículo 19 para nosso tema, que diz:
“Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial.”
“OBEDIENTES À VISÃO CELESTIAL.”
Se a pessoa não é rebelde, então é obediente; pelo qual, Paulo foi obediente à visão celestial que Cristo lhe deu para anunciar o Evangelho de Cristo, reconhecendo Cristo como o Messias, como O Salvador, e o dando a conhecer a judeus e a gentios, como Cristo na visão, havia dito a ele.
Pois São Paulo relata sua conversão, e lhe diz no versículo 12 em diante deste mesmo capítulo 26, diz Paulo:
“Sobre o que (ou seja, ir buscar os cristãos, levava cartas dos sacerdotes para levá-los presos, tomá-los presos), indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,
Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.
E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.
E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;
Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio,
Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.”
Aqui São Paulo narra claramente sua experiência, sua conversão a Cristo e o que Cristo lhe disse que tinha que fazer: era colocado como ministro, como testemunha de Cristo, para anunciar o Evangelho de Cristo, para abrir os olhos espirituais das pessoas, para que se convertessem das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus. Ou seja, o colocou para fazer um trabalho muito importante entre judeus e gentios; e por último, já foi mais para os gentios que para os judeus, porque tinha sido colocado como apóstolo para os gentios. Ele não foi rebelde à visão celestial, mas obediente à visão celestial.
Através da história do cristianismo como do Judaísmo, através da história do povo hebreu como da Igreja do Senhor Jesus Cristo, encontraremos homens de Deus que não foram desobedientes à visão celestial, como Enoque, Noé…
Noé teve a revelação divina do projeto divino, que seria a construção de uma arca, e foi encomendado esse trabalho a Noé1, e Noé não foi rebelde à visão celestial; no cumprimento ou realização do que ele viu em visão, estava a salvação para ele e sua família. Ou seja, no cumprimento, em realizar a visão que Deus deu, está a bênção de Deus.
Encontramos também Abraão, que não foi rebelde à visão celestial quando Deus disse que saísse da Sua terra e da Sua parentela para uma terra que Deus lhe mostraria2; e Abraão foi obediente: saiu e chegou a essa terra, recebeu essa bênção; Deus disse que tudo o que pisasse a planta dos seus pés seria para ele e sua descendência3. Não foi rebelde à visão celestial e obteve a bênção de Deus.
Encontramos também Isaque e Jacó. Jacó não foi rebelde à visão celestial: Deus o guiava, lhe mostrava as coisas, e ele fazia como Deus lhe mostrava; e obteve a bênção de Deus.
Vejam, quando Jacó foi para a casa do seu tio e seu primo, para o território de Arã, Deus lhe apareceu e lhe disse: “Não te deixarei até que cumpra tudo o que te disse, tudo o que te prometi.4”
Depois, quando esteve uns 20 anos vivendo lá e já era um homem rico, lhe aparece o Anjo de novo e lhe diz que se vá à sua terra; e ele conta às suas esposas, e elas estão de acordo em irem com ele; elas também não foram rebeldes à visão celestial que tinha sido dada a Jacó. E saíram para a terra que Deus tinha prometido a Abraão, a Isaque e a Jacó, e a todos os descendentes deles, e chegaram à terra.
Jacó com sua família, com suas esposas e seus filhos, receberam a bênção de Deus; porque no cumprimento da visão celestial está a bênção de Deus.
Encontramos outras pessoas, como Gedeão: não foi rebelde à visão celestial, fez o que o Anjo disse e obteve a vitória, o qual foi uma bênção para ele e para o povo.
Sempre no cumprir a visão celestial está a bênção para a pessoa e para os que estão com ele.
Temos também outros homens de Deus. Mencionamos Moisés? Moisés não foi rebelde à visão celestial que obteve lá no Sinai, quando o Anjo de Deus lhe apareceu naquela árvore e lhe falou; o enviou ao Egito com uma missão divina5. E ao ser obediente a essa visão divina, missão e visão…; porque na visão que recebeu de Deus, foi encomendada a missão.
Como a São Paulo: na visão que recebeu, também foi encomendada à comissão, ou seja, o que ele tinha que fazer.
E agora, encontramos também outras pessoas as quais Deus apareceu, como a Josué também, e disse: “Moisés morreu. Agora tu, esforça-te e sê valente.” E Deus começa a lhe falar, e diz: “Tu repartirás a terra em herança às tribos.” A ele, correspondia esse trabalho; já Moisés, às duas tribos e meia, tinha repartido antes de cruzar o Jordão, e o resto Josué ia fazer.
Não foi rebelde também à visão de cruzar o Jordão. Não foi rebelde às palavras do Anjo que se encontrou com ele e tinha uma espada na mão6: não lhe fez frente, não atacou esse Anjo: era o Anjo de Deus, era Cristo em Seu corpo angelical.
Encontramos que Josué não era rebelde à visão celestial que lhe era mostrada em diferentes ocasiões, e teve a vitória; até parou o sol, se deteve o sol e a lua por Palavra de Deus na boca de Josué, para obter a vitória naquela batalha que estava liberando7.
Assim encontramos muitos profetas, e juízes também, e os profetas, como Samuel, que não era rebelde à visão celestial que lhe era dada em diferentes ocasiões. Vejam, já tinha ungido a…, ou o povo queria um rei, e Deus estava reinando através de Samuel, que era juiz e profeta (isso era teocracia: isso é Deus reinando por meio de um homem); e agora, o povo queria que um homem reinasse para Deus, queriam um homem para rei, e Samuel não queria; porque o melhor é Deus reinando sobre o povo através de um homem. Mas o povo insistia.
Samuel muito triste, comunica a Deus, que o povo quer uma mudança de governo, quer que seja mudada a teocracia pela monarquia; e Samuel sabia que a perfeita vontade de Deus era a teocracia, e estava muito aborrecido com o povo, e fala com Deus e Deus diz: “Dê ao povo o que estão pedindo.8”
Samuel pensava que o povo o tinha rejeitado porque já estava velho, que era a desculpa que eles tinham. Podiam dizer: “Bom, Samuel, seria bom que o próximo que estará como juiz em teu lugar já o conheçamos e nos apresente, para o irmos conhecendo.” Mas, o melhor, eles não queriam isso, eles queriam um rei, não um juiz.
E então Deus lhe diz que dê o rei, porque não rejeitaram Samuel, diz: “Não rejeitaram a ti, mas que Me rejeitaram, para que Eu não reine sobre eles.” Não reine na forma que estava fazendo: através de um homem; melhor, eles queriam que um rei fosse o que reinasse e, consequentemente, que esse rei reinasse sobre o povo e reinasse para Deus; ou seja, que fizesse um reino, tivesse um reino, para Deus. Mas o melhor é Deus reinar sobre o povo através de um homem.
E agora, Samuel mesmo que não estivesse de acordo com o desejo do povo, Deus havia dito que quando o povo quisesse rei, podia ter um rei, e tinha que ser do mesmo povo9. Isso é também o mesmo sentir das nações, que exige que seu presidente seja do próprio povo; tem que haver até nascido no mesmo país e ser, consequentemente, um cidadão desse país.
E agora, Samuel esteve muito triste, mas não foi desobediente à visão celestial; fez como Deus lhe disse: Deus mostrou a quem tinha que ungir e o ungiu, e amou de coração essa pessoa.
Depois, mais adiante, o rei não obedecia a Palavra que Deus lhe dava por meio de Samuel, porque Samuel ainda estava vivo; e vejam o conflito entre monarquia e teocracia.
Na teocracia, o líder que Deus usa, se sujeita ao Programa de Deus, ao que Deus diz; mas na monarquia, alguns líderes, reis, não se sujeitam ao que Deus disse por meio do profeta, através do qual Deus esteve reinando na teocracia; não se sujeitam a Moisés, a Josué e ao que falou por meio dos juízes e profetas e, consequentemente, vêm problemas para o povo.
Davi foi o melhor rei. E vejam, quando o povo quis rei, ainda o rei que era conforme o coração de Deus não tinha nascido; ou seja, que o povo tinha que esperar uns anos até que nascesse o rei que seria conforme o coração de Deus.
Sempre encontramos que alguns querem as coisas antes de tempo, e as coisas têm um tempo no Programa de Deus.
Encontramos depois, Davi já jovenzinho, e Saul já tinha desobedecido a Deus, quando desobedeceu, o que Deus disse por meio de Samuel.
A pessoa pode ler e vê que Samuel foi quem falou, mas falou em Palavra de Deus; era profeta e era o último dos juízes, e era um homem muito importante; até ministrava também os sacrifícios; ou seja, tinha um ministério muito grande; e ministrava lá no tabernáculo desde muito jovenzinho.
E agora, quando Deus mais adiante diz, depois, depois de ter rejeitado Saul, diz: “Vá a Belém da Judeia e ali me ungirás ao que Eu te indicar10.”
E agora, para Samuel era um problema, porque diz a Deus: “Bom, saio eu para lá, e Saul chega a saber: vai me matar.” Ou seja, que sabia que quem tinha ungido como rei, agora não era tão amigo como no princípio.
Perdeu a cabeça, essa posição de rei, que até próprio o profeta Samuel sabe que o podia matar, para conservar o trono; quando Deus já o tinha rejeitado. E ele pôde dizer: “Já que já Deus me rejeitou como rei, vamos ver qual Deus quer como rei, e eu vou ceder o lugar, porque não fiz de acordo como Deus ordenou que fizesse; e o vou ajudar em tudo.”
Saul nem Samuel sabiam quem seria o próximo rei, mas já tinha carreira militar sem uniforme, e tinha feito mais sem uniforme que os que tinham uniforme; tinha feito mais que Saul, pois Saul tinha medo do gigante, de Golias, e todos os do seu exército também; e um jovenzinho foi e aceitou o desafio que houve ali.
Agora, já tinha sido ungido, sim, como rei, mas uma coisa é ser ungido como rei (no capítulo 16 de Primeira de Samuel) e outra coisa é se sentar no trono.
É como os candidatos a presidentes ou a alguma outra posição, de governador, ou de presidente municipal, ou prefeito, ou reis, que já estejam reconhecidos e escolhidos para serem o candidato; mas desse momento a se sentar no trono presidencial há um período de tempo onde é preciso lutar muito, que batalhar, para obter a vitória de se sentar no trono presidencial.
E esse é o período de tempo pelo qual Davi passou: foi ungido sendo um jovenzinho, e do campo, mas era conforme o coração de Deus; e era o menor da família, a quem tinham lá no campo trabalhando com o rebanho.
Esses irmãos de Davi, sete irmãos mais velhos que ele, representam os sete anjos mensageiros das sete etapas ou Eras da Igreja, como também podem representar os sete mensageiros das sete etapas da Igreja hebraica sob a Lei; nesse caso, essa primeira tipologia, o sétimo foi João Batista; e o oitavo, que está representado no rei Davi (porque no rei Davi se refletiu Cristo), o oitavo é Jesus Cristo.
Davi significa ‘amado’, ‘o amado’. E no Monte da Transfiguração11, como também quando João batizou Jesus12, Deus disse: “Este é Meu Filho amado.” Vê? O Amado, o Davi.
Davi, sendo tipo e figura de Cristo, é passado por uma etapa de sofrimento; e depois volta e recupera o trono, e é uma etapa de bênção e de glória.
E agora, Cristo depois se sentou no Trono de Deus, o Trono mais importante, mais importante que o Trono de Davi. Assim que não o deixaram sentar-se no Trono de Davi, mas vejam como tudo opera para o bem: se sentou em um Trono superior, o Trono de Deus celestial; mas tudo isso estava no Programa Divino.
Portanto, não falamos contra o povo hebreu, pois, estava se cumprindo um Programa Divino; como também não falamos contra Adão e Eva, Deus já sabia tudo isso; e se Ele não o impediu, quem somos nós para estarmos criticando Adão e Eva, ou o povo hebreu porque tenham rejeitado a Jesus? Tudo isso estava no Programa Divino, e já estava refletido, tipificado, em José o filho de Jacó, e também em Davi, e em outros profetas.
E agora, por quanto se abriu a Dispensação da Graça, vejam vocês…; mas vamos um pouquinho antes.
Vejam, Davi também… ou Samuel, não foi rebelde quando foi mostrada a visão de que ungisse Davi: foi, arriscou sua vida, usou a estratégia que Deus lhe deu, e então o ungiu como rei13; e depois o rapaz foi para o campo outra vez a trabalhar com as ovelhas.
Quando ocorreu a guerra com os filisteus14, Deus o guiou, Deus guiou todas as coisas para que estivesse lá, visse o que estava acontecendo; mas foi levar queijos e outras coisas aos seus irmãos, mas seus irmãos, e sobre tudo o mais velho, diz: “Não, tu o que vieste é ver a guerra, porque você é rebelde, você é assim.” Ou seja, que era desse temperamento. E lhe correspondeu escutar os comentários de que quem vencesse esse gigante, o rei iria dar a filha, ia ser genro do rei, ia dar riquezas, e coisas assim; e interessou a Davi. E a quem não?
E por quanto o Espírito de Deus estava nele e estava no Plano de Deus que fosse assim, quando está perguntando e perguntando, aparece Golias, e o Espírito de Deus se moveu dentro dele; e ele já tinha perguntado: “O que vão dar a quem vencer a esse gigante?”
E agora, chegou o tempo, e o levam onde estava o rei, porque estava um rapaz perguntando muito, e quando o levam, ele diz que vai enfrentar o gigante; não está sendo rebelde à visão celestial que ele acordado está vendo, porque ele está vendo que vai vencer o gigante, e ele já está vendo por onde vai dar, por onde está o ponto fraco do gigante. Ou seja, ele tinha uma visão muito clara de que se ia ser rei, coisas tinham que acontecer para que obtivesse esse lugar.
E quando o levam lá a Saul, e Saul o vê, e se o… Seguramente pensou: “Os que são grandes aqui do meu exército, nenhum, nem eu (diria ele), e agora vem este rapazinho…; vamos ver o que tem.”
E Davi fala em uma forma tão positiva, e diz que o Deus que o livrou do urso e do leão o vai livrar desse também, desse incircunciso; e levantou a fé de Saul. Então lhe colocam a armadura, e não pode caminhar com a armadura, e se era a de Saul, muito menos, porque Saul era um gigante, um homem alto, e Davi era um rapaz.
Mas tira todo esse armamento, e pega sua funda, com o que ele estava acostumado a se defender, busca umas pedras, cinco pedras lisas, e vai enfrentar o gigante, e com seu cajado. Isso foi o que Davi pôs nas mãos de Deus, para que Deus o usasse com essas ferramentas de guerra simples, rústicas; mas se com uma vara, um cajado, Moisés foi para libertar o povo, agora Davi tinha mais equipamento: o cajado, a funda e as pedras.
Recordem que sempre é uma obra de fé a que tem que ser feita para uma vitória divina.
Vai, enfrenta o gigante e obtém a vitória; inexplicável, mas real. E lá agora, seguramente todos diriam, quando vai com a cabeça do gigante para o rei e a entrega…; mas a espada não a entregou, ficou com a espada como motim de guerra de guerra. E agora tem que esperar que o rei cumpra a recompensa, e aí, pois são desculpas (depois que fizeram a recompensa, quando a tem que dar, são muito esquivos); mas tinha que cumprir a recompensa.
Depois, já mais adiante obtém a recompensa, pela metade; e já depois fica ciumento também quando escutam… Saul fica ciumento, porque escuta que depois, depois da vitória que Israel obteve, encabeçada não pelo rei, mas por Davi, começam a cantar as mulheres, as donzelas: “Saul matou milhares”, e ficou contente, “e Davi dezenas de milhares”, dez vezes mais; e aí ficou ciumento, e depois pensa: “Agora o que falta é que lhe deem o trono também15”; pois isso era o que faltava, porque pertencia a Davi.
Recordem que Davi sempre representa, por ser o oitavo filho, o menor, sempre vai representar Cristo, Cristo em Sua Vinda: Cristo em Sua Primeira Vinda e Cristo em Sua Segunda Vinda. E Ele vem em Sua Segunda Vinda para se sentar no Trono de Davi.
E Deus vai reinar — como foi prometido — por meio do Messias, vai reinar sobre o povo hebreu, e aí vamos ter uma combinação de teocracia e monarquia. E isso veremos mais adiante, em outras ocasiões.
E agora, o que falta é que apareça o número oito.
No tempo do reverendo William Branham, ele estava olhando uma bênção que há aí, e por isso ele dizia que Davi era o número sete; mas depois em outro lugar, já diz que é o número oito.
É que na Bíblia há um lugar onde assinala sete filhos16; mas quando Samuel foi ungir a Davi, assinala oito filhos, e Davi era o oitavo; e já depois na história, quando escrevem essa parte onde assinala somente sete, pois morreu um, e restam sete; porque não pode haver contradição na Bíblia.
E agora, o sete tem que aparecer no tempo final, depois da sétima etapa da Igreja do Senhor Jesus Cristo, assim como apareceu o oitavo; depois do sete, pois vem o oito. Depois que apareceu o sétimo mensageiro da sétima Era, dois mil anos atrás (da sétima Era judaica ou hebraica da igreja hebraica sob a Lei), depois apareceu o oitavo, e era João Batista; e era da família, veio como parte da família, porque Maria e Isabel eram parentas ou parentes.
E agora, na casa de Davi, a descendência de Davi, da qual vem Cristo, agora, por meio de Cristo, todos os crentes em Cristo nascidos de novo pertencem à casa de Davi. Tão simples assim. A casa de Davi, a descendência de Davi, por meio de Cristo, e essa é a semente de Davi, a semente de Cristo, que são todos os que formam a Igreja do Senhor.
Agora vejam, de todos os filhos de Davi, nem todos iam ser reis; de todos os que Davi tinha, Salomão foi o eleito para ser rei.
Agora, vai ocorrer no tempo final o que ocorreu na Primeira Vinda de Cristo: Cristo venceu (o oitavo sempre vai obter a vitória), pertence à Era eterna, à Era perfeita: a Era de Ouro da Igreja hebraica e a Era de Ouro da Igreja do Senhor Jesus Cristo; e obrigatoriamente vai se sentar no Trono, e vejam em que forma.
Quando Cristo esteve na Terra pregando, Ele sabia que Ele era o herdeiro ao Trono de Davi, e Ele sabia que Ele ia se sentar no Trono celestial com o Pai; por isso no capítulo 26, versículo 63 ao 65, de São Mateus, quando o estão julgando, Ele diz: “E vereis o Filho do Homem sentado à destra do poder de Deus.” Ele sabia. E em Marcos também fala o mesmo17.
E agora, quando morre e ressuscita glorificado, depois sobe ao Céu e se senta no Trono celestial e, consequentemente, recebe autoridade, poder sobre os Céus e a Terra. E a Escritura diz em Primeira de Pedro, capítulo 3, versículos 21 em diante, que a Jesus, estão sujeitos anjos, autoridades e poderes; todas as hostes celestiais, todos os arcanjos com suas hostes celestiais, tudo está sujeito a Ele; todos os reinos do mundo celestial ou do mundo espiritual ou mundo invisível estão sujeitos a Ele; tudo está sob o governo do Trono celestial.
Mas agora, o que será do Trono de Davi, ao qual Cristo é herdeiro? Cristo diz: “Ao que vencer…” Diz: “Eu estou à porta e bato; se alguém abrir a porta…” vamos tocar nisso para ter um quadro claro. Diz capítulo 3, versículo 20 ao 21 [Apocalipse]:
“Eis que eu estou à porta, e bato…”
É a porta de uma Dispensação.
A da Dispensação da Graça Pedro a abriu no Dia do Pentecoste; e Cristo é a Porta.
Ao abrir o mistério da Primeira Vinda de Cristo como Cordeiro de Deus e como o Bode Expiatório efetuando com Sua morte o Sacrifício de Expiação por nossos pecados, e revelando, assim agora toda pessoa tem a oportunidade de crer em Cristo e obter a salvação e vida eterna; nessa mensagem que Pedro pregou, que cobre tudo isso, encontramos que abriu a Porta: abriu a Cristo com a revelação que tinha, que foi dada do Céu; abriu a Porta do Reino dos Céus, que é Cristo.
E por meio dessa Porta, por meio de Cristo, entramos no Reino dos Céus, que está na esfera espiritual, mas que algum dia vai estar na esfera física neste planeta Terra.
E essa Porta da Dispensação da Graça foi aberta; mas vai ser fechada, conforme a São Lucas, capítulo 13, versículos 25 ao 27, quando o Pai de Família tiver se levantado e tiver fechado a porta.
Mas também na parábola das dez virgens, de São Mateus, capítulo 25, versículos 1 ao 13, nos diz que à meia-noite se ouviu um clamor: “Eis aqui o Esposo vem; saiam a recebe-lo!”
E as virgens, as dez virgens, se levantaram, prepararam suas lâmpadas. E as insensatas dizem às prudentes: “Dai-nos do vosso azeite porque nossas lâmpadas se apagam.” Já estavam se apagando porque não tinham azeite; e as prudentes sim tinham azeite e necessitavam ter suas lâmpadas acesas.
Quando está de noite, e não se tem uma luz e está escuro, pode aparecer qualquer pessoa e você não saber quem apareceu. Consequentemente, as virgens insensatas, ao não terem Azeite em suas lâmpadas, estarão em trevas, estarão às escuras, e não poderão ver a Vinda do Senhor. Tão simples assim, como aconteceu dois mil anos atrás. Não puderam ver que aquele era o Messias. Não tinham o Azeite: o Espírito, para ter Luz de Deus com relação à Vinda do Senhor.
Mas as prudentes, verão a Vinda do Senhor, o receberão e entrarão com Ele às Bodas; e se fechará a Porta da Dispensação da Graça.
Mas há outra Porta. Cada Dispensação tem a porta para entrar nela. E para isso se requer uma chave.
Em Apocalipse, capítulo 3, versículo 7, diz:
“⁷ E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:”
Agora, para o tempo final vai se requerer a chave de Davi para abrir a Porta da Dispensação do Reino; e o Reino de Deus na Terra é o Reino de Davi.
Para abrir essa Dispensação do Reino, para entrar na Dispensação do Reino, para obter a bênção da transformação física, se requererá que seja aberta a Porta, e que esteja se pregando, anunciando, o mistério da Segunda Vinda de Cristo; porque Ele vem para reinar, Ele vem para reclamar Seu Trono terreno e Reino terreno, que é o Reino de Davi e Trono de Davi.
E na leitura que tivemos, vejam, diz (anterior)… diz:
[Apocalipse 3:20] “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo (alguém tem que abrir a Porta).
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Quem vai vencer é quem terá a chave de Davi e abrirá essa porta: a Porta do Reino de Davi, a Porta da Dispensação do Reino, para que entrem nessa Dispensação; e entrem fisicamente no Reino de Deus obtendo a transformação dos seus corpos, e os mortos em Cristo recebendo a ressurreição em corpos eternos.
Também nos diz que será na mesma forma em que aconteceu com Ele, pois diz:
“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono (o Trono de Davi; esse é o Trono de Cristo), assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.”
Ou seja, que na mesma forma em que o Pai fez com Jesus, Jesus Cristo vai fazer com o Vencedor.
E não vamos explicar muito aí porque se abriria muito esse mistério do Sétimo Selo; recordem que aí está o mistério do Sétimo Selo.
Recordamos que os judeus estão esperando um homem. Eles verão o Vencedor, quem abrirá a Porta da Dispensação do Reino, quem abrirá a Porta do Reino de Davi; e o reconhecerão; mas as virgens prudentes também o reconhecerão.
Assim que, assim como depois Cristo dizia: “Todo poder me é dado no Céu e na Terra.” Também vai poder dizer o Vencedor, pois diz:
[Apocalipse 2:26] “E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,
E com vara de ferro as regerá;…”
Vai receber essa autoridade e poder sobre o planeta Terra, assim como Cristo obteve sobre o universo completo. Diz:
“… e serão como vasos de oleiro…”
Assim que tudo isso, vejam, o mesmo que Cristo recebeu a nível universal, a nível de todo o universo, de todo o Reino de Deus celestial, que inclui o da Terra também, Cristo o dará local; como o deu a Adão no Jardim do Éden, que o colocou como rei no Jardim do Éden para governar sobre todo o planeta Terra. E foi dado o Título de Propriedade, mas foi tirado depois; como a Saul, que foi dado o trono e depois foi tirado.
Mas esse Título de Propriedade em Apocalipse 10, Cristo já o traz à Terra, pois toma em Apocalipse 5, o abre no Céu em Apocalipse 6, 7 e 8, tudo isso por aí, está abrindo… São coisas contidas nesses Selos; e depois o traz para a Terra para entregar a um homem.
O Título de Propriedade dos Céus e da Terra, o Título de Propriedade da vida eterna, o Título de Propriedade do reino terreno, que perdeu Adão, e do Reino de Davi, tudo isso está incluído nesse Título de Propriedade; e o dá a um homem para que o coma.
Cristo, vejam, o tem em Sua Primeira Vinda, faz a Obra para obter esse Título de Propriedade, o obtém no Céu depois de terminar Seu trabalho de Intercessor, e depois o traz para a Terra para entregar a um homem; esse será quem se sentará com Cristo em Seu Reino. Tão simples assim.
E nele estará Cristo, o Anjo do Pacto, o Espírito Santo, o Selo do Deus vivo, se manifestando no tempo final, e obtendo a vitória em todas as coisas que estão prometidas que Deus realizará.
Para este tempo final, lemos entre as promessas divinas que há uma visão de Deus, isso é uma visão celestial; e o Vencedor, quem vai vencer, vai crer nessa visão celestial, não vai ser rebelde a essa visão celestial, e vai trabalhar para que se torne uma realidade; vai obter a vitória junto com todos os ministros e todos os crentes em Cristo do tempo final.
Assim que não seremos desobedientes, mas obedientes à visão celestial.
Se chegam a perguntar: “Por que estão construindo uma Grande Carpa Catedral?” Porque não somos rebeldes à visão celestial que já foi dada.
E se perguntamos: “E vocês que tiveram tantos anos, tanto tempo para fazê-la, por que não a fizeram?” A resposta é: foram rebeldes [desobedientes] à visão celestial, não creram na visão celestial, não creram que é literal; mesmo que tenha também parte no campo espiritual, aí se cumpre, pode se cumprir nas duas formas; mas uma das formas obrigatória é a literal.
E agora, podemos dizer que o grupo do Último Dia na Era da Pedra Angular, que corresponde ao número oito, e que corresponde a quem Davi estará representando no Último Dia, obterá a vitória, esse grupo de escolhidos de Deus e conquistará todas as promessas divinas, incluindo a materialização dessa Grande Carpa Catedral.
Assim que não temos nenhuma isca, nem um pouquinho de dúvidas quanto a isso: assim foi profetizado, assim foi dito, e assim será; e tudo está se preparando para a materialização dessa visão celestial.
E ninguém mais a poderá tornar uma realidade, a não ser Deus por meio de todos os escolhidos na etapa da Era da Pedra Angular, sob o ministério do Último Dia, sob o ministério (vamos dizer) oitavo.
E agora, estaremos vendo o respaldo de Deus, como estivemos vendo sempre, por 30 ou 40 anos; eu estive vendo por quase 50 anos; e Miguel também esteve vendo a mão de Deus atuando em toda sua vida, no ministério que Deus colocou nele. Eu também estive vendo a poderosa mão de Deus atuando no ministério que Ele colocou em mim, e estive vendo as bênçãos que Deus esteve derramando sobre Sua Igreja.
De todos os tempos da Igreja do Senhor Jesus Cristo, este é o melhor: é a Era de Ouro da Igreja do Senhor Jesus Cristo, é a Era, a etapa onde vai ocorrer a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nós os que vivemos.
Nenhuma das etapas passadas existiu no Último Dia, somente a etapa na qual nós estamos. E reconhecemos nosso lugar no Corpo Místico de Cristo, que não é a quinta Era: Era luterana, não é a sexta Era wesleyana, nem é a sétima Era pentecostal; é a Era da Pedra Angular.
Reconhecemos nossa posição e, consequentemente, o que disse o reverendo William Branham: “Quando a Noiva, a Igreja-Noiva, reconhecer sua posição, então virá o rapto.18”
Assim que estamos nessa parte tranquilos, seguros, e agradecidos a Cristo pelo que Ele está fazendo em nosso tempo. Agradecemos a Cristo todas as bênçãos que Ele está nos dando, e esperamos mais bênçãos da parte de Cristo.
No cumprimento da Visão da Carpa vai estar o Nome de Deus, o Nome da Cidade do nosso Deus e o Nome Novo do Senhor; foi Ele quem o disse, portanto, tem que cumprir, porque é uma promessa; e Ele disse que vai escrever sobre o Vencedor19. Portanto, assim será.
Como será isso? Pois deixemos que tudo isso seja aberto completamente para que entendamos; e se não entendemos estando nestes corpos, quando tivermos o novo vamos entender.
Assim que, para se sentar no Trono de Deus celestial, Jesus teve que ter o Nome de Deus n’Ele. “Eu vim em Nome de Meu Pai.” Disse Cristo20.
Para se sentar no Trono de Davi com o Senhor, o que vai se sentar com Ele no Trono terá o Nome de Jesus Cristo, o Nome Novo de Jesus Cristo, Nome Eterno de Deus e da Cidade do nosso Deus; e terá que estar na Era que segue à sétima Era, tem que estar na Era que segue à Era do precursor. O precursor disse: “A ele convém crescer, e a mim minguar.” Assim disse João Batista21 e disse o reverendo William Branham22.
Assim que será paralelo ao que aconteceu no passado. O que aconteceu com Jesus e João Batista se repetiria em uma nova Dispensação e em um entrelace dispensacional, onde se entrelaça a Dispensação do Reino com a Dispensação da Graça, como lá estava se entrelaçando a Dispensação da Graça com a Dispensação da Lei; e estava se entrelaçando a Mensagem de Jesus com a Mensagem de João. Assim… E Jesus deu testemunho de João identificando-o como o Elias que tinha que vir naquele tempo.
Quem virá depois do reverendo William Branham vai dar testemunho de que o reverendo William Branham era realmente o precursor da Segunda Vinda de Cristo, era o Elias que tinha que vir na quarta manifestação do ministério de Elias pela quarta ocasião.
Recorde, na página 119 do livro Citações, por aí você encontrará que ele diz [parág. 1058]: “Será paralelo em tudo.” Finalizando já esse parágrafo (está ao lado direito), do livro Citações, já no final, por aí, diz em algum local: “Será paralelo em tudo”, quando fala da Terceira Etapa, e quando fala: “Eu não morrerei de velhice sem que Ele esteja aqui.” Já teria quantos anos? 100 anos.
Também ele diz em outros lugares que o sétimo Anjo estará na Terra no tempo da Vinda do Anjo Forte de Apocalipse 10, que desce do Céu com o Livrinho aberto. Pode ser o sétimo anjo da sétima Era ou sétimo anjo dos anjos das Sete Trombetas, para não pôr a coisa difícil para o grupo do sétimo mensageiro, ao qual amamos, tanto o seu grupo como o sétimo mensageiro; mesmo que já se foi, mas o continuamos amando de todo coração; e o veremos em seu regresso jovenzinho, e vai nos visitar. Assim como os Santos do Antigo Testamento, quando ressuscitaram com Cristo, visitaram muitos dos seus familiares. Isso está em São Mateus, capítulo 27, versículo 51 em diante.
Bom, São Paulo disse: “Não fui rebelde à visão celestial.” E eu também digo que não fui rebelde a essa Visão celestial da Carpa, mas obediente à Visão celestial. E quem mais? Cada um de vocês também, pois estamos braço a braço crendo e atuando.
Porque muitas pessoas dizem: “Eu creio”, mas não fazem nada; esses são os que creem de palavra, ou seja, que dizem de palavra, da boca para fora, mas aqui dentro não creram.
Se ouvires hoje Sua Voz, não endureça teu coração. Ele disse e vai cumprir; portanto, o cremos de todo coração.
Eu creio de todo coração, não este ano, mas faz anos, que estive dizendo a vocês e lhes estive mostrando que essa Visão — que é celestial, e que não há dúvida que veio do Céu — se cumprirá; e aí é onde a glória de Deus vai ser manifestada em toda Sua plenitude, e onde muitas bênçãos grandes virão. Está ligada à fé para o rapto, está ligada ao mistério do Sétimo Selo, se cumpre a Terceira Etapa aí.
A Terceira Etapa é a Palavra criadora sendo falada. ao redor da Palavra criadora sendo falada será que se cumprirá essa Terceira Etapa e que operará tudo no cumprimento da Visão da Carpa.
“OBEDIENTE À VISÃO CELESTIAL.” E no plural: “OBEDIENTES À VISÃO CELESTIAL.”
Por isso estamos trabalhando juntos, porque somos obedientes à visão celestial.
Foi uma bênção e privilégio grande estar com vocês nesta ocasião, dando testemunho da visão celestial, a Visão da Carpa, e todas as demais visões que tenham sido dadas aos diferentes profetas: a Jesus também, aos apóstolos e aos sete anjos mensageiros do Senhor.
Não somos rebeldes à visão celestial que Deus tenha mostrado, e trabalhamos na visão ou visões celestiais correspondentes ao nosso tempo, como trabalharam outros na visão ou visões celestiais correspondentes ao tempo em que eles viveram, profetas e mensageiros de Deus.
Bom, que Deus os abençoe e os guarde.
Orem muito para amanhã, que estaremos aqui novamente para receber as bênçãos de Cristo nosso Salvador. Orem muito por essa atividade de amanhã e por todas as que estarão se realizando em diferentes lugares da República Mexicana, onde o missionário, doutor Miguel Bermúdez Marín estará viajando, e eu também estarei viajando, para cumprir compromissos de atividades.
Bom, por aqui Miguel; está esperando a sobremesa, mas já faz um momento, Miguel, já faz um momento, nós comemos. Pode passar por aqui.
Recordem que no campo espiritual se come, e se come mais que no campo físico.
Bom, também vejam, Ezequiel comeu um rolo23, um livro (nesse tempo eram em rolos os escritos sagrados); e vejam, em Apocalipse o Livro é trazido para que uma pessoa tome e o coma. E disso é que tem que falar à Igreja e ao mundo inteiro: do conteúdo escrito nesse Título de Propriedade que come; por isso depois diz: “Importa que profetizes outra vez.” Veem? Tem que ser um profeta para poder profetizar.
“Que profetizes outra vez sobre muitos povos, nações e línguas.24” Portanto, tem que estar na Terra para profetizar sobre povos, nações e línguas.
É o mesmo que em Apocalipse, capítulo 14, versículo 6 ao 7, aparece com o Evangelho Eterno, para pregá-lo aos moradores da Terra; aparece com o Evangelho do Reino, do qual Cristo disse em São Mateus 24, versículo 14: “E será pregado a todas as nações este Evangelho do Reino, para testemunho…” Vamos lê-lo corretamente, aqui citei assim sem lê-lo direto; vamos lê-lo direto para que fique gravado. Capítulo 24, versículo 13 ao 14, de São Mateus, diz:
“Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
E o Evangelho do Reino se prega por testemunho e para testemunho a todas as nações pelo Espírito Santo no mensageiro da Dispensação do Reino com o Evangelho do Reino.
E o que estará falando quando estiver pregando o Evangelho do Reino? Pois estará falando do Reino, do Reino de Deus, que vai ser estabelecido na Terra; do qual Cristo disse que quando orarmos, digamos: “Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja Teu Nome. Venha Teu Reino. Faça-se a Tua vontade, como no Céu, também na Terra (ou aqui na Terra).25” E isso será no Reino do Messias que se fará a vontade do Pai celestial aqui na Terra.
Porque atualmente, por milhares de anos, está se sendo feita a vontade de pessoas, está sendo feita a vontade humana; mas no Reino do Messias será feita a vontade de Deus, porque será um homem conforme o coração de Deus, e os pensamentos de Deus serão transmitidos a ele para governar sobre o povo hebreu e sobre todas as nações.
Assim que vêm tempos gloriosos para os crentes em Cristo neste tempo final. Mesmo que venham problemas para o planeta Terra, mas iremos antes dos juízos, antes que caiam os juízos divinos sobre o planeta Terra; e essa temporada, que serão três anos e meio, vamos passa-la muito bem na festa da Ceia das Bodas do Cordeiro.
Bom, que Deus os abençoe e os guarde.
Já tivemos a segunda sobremesa, Miguel. Vamos passar por aqui, Miguel.
E que Deus os abençoe e guarde a todos.
“OBEDIENTES À VISÃO CELESTIAL.”
[Revisão setembro 2023]
1 Gênesis 6:13-22
2 Gênesis 12:1
3 Gênesis 13:14-17
4 Gênesis 28:15
5 Êxodo 3:1-12
6 Josué 5:13-15
7 Josué 10:12-13
8 1 Samuel 8:4-9
9 Deuteronômio 17:14-15
10 1 Samuel 16:1-5
11 Mt. 17:5, Mc. 9:7, Lc. 9:35
12 Mt. 3:16-17, Mc. 1:9-11, Lc. 3:21-22
13 1 Samuel 16:10-13
14 1 Samuel 17:1-58
15 1 Samuel 18:6-9
16 1 Crônicas 2:13-15
17 São Marcos 14:62
18 Citações, pág. 107, par. 931: 63-0728 “Cristo é o mistério de Deus revelado”, par. 240
19 Apocalipse 3:12
20 São João 5:43
21 São João 3:30
22 Os Selos, pág. 474, par. 174
23 Ezequiel 3:1-2
24 Apocalipse 10:10-11
25 São Mateus 6:9-10, São Lucas 11:2